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Agricultura

Produção rentável e preservação são alinhados no Rio dos Couros com auxílio da Prefeitura

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Créditos: Divulgação

 

A equipe técnica da Secretaria Municipal de Agricultura e Trabalho (Smat) visitou recentemente uma propriedade na comunidade Rio dos Couros, em Cuiabá, onde pôde verificar que o negócio no campo é viável. O sucesso do local é digno de inspiração para muitos que tocam a vida rural.

Trata-se do Sítio Talismã, de 36 hectares, pertencente ao senhor Francisco Cícero e à dona Rozália Pontes Teixeira, um casal que representa, com orgulho, a força da agricultura familiar. Com dedicação, cuidado e muito trabalho, eles têm desenvolvido a atividade de piscicultura de forma sustentável, buscando o licenciamento ambiental (que conseguiram) como forma de garantir que sua produção cresça de maneira responsável e legalizada.

Eles adotaram a captação de águas da chuva para ampliar o desenvolvimento das atividades e, assim, a própria evaporação mantém a umidade e a consequente manutenção de outras plantas. Também atuam com apicultura e o plantio de uma diversidade de culturas, entre elas, cítricas e mandioca.

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“É o perfil exato da agricultura familiar no município de Cuiabá. E são para essas pessoas, que demandam serviços públicos, que a assistência técnica e a orientação sobre questões de meio ambiente existem. Estamos aqui de portas abertas, esperando novas demandas para que possamos auxiliar. O poder público e a vontade do produtor de querer crescer, querer fortalecer sua atividade, encontram a Prefeitura de Cuiabá de portas abertas para essa missão”, disse o engenheiro agrônomo da Smat, Reginaldo Lemes.

“A propriedade é um exemplo de que é possível aliar tradição com inovação. O casal utiliza recursos locais, respeita o meio ambiente e está sempre aberto a aprender mais, mostrando que o conhecimento técnico pode caminhar lado a lado com a sabedoria da roça”, destacou o diretor de Agricultura da Smat, Renildo França.

Satisfeitos, os proprietários agradeceram a disponibilidade dos profissionais da Smat. “Se não fosse por vocês, não teríamos chegado até aqui. Há três anos estamos esperando”, disse seu Francisco.

A busca pelo licenciamento ambiental, segundo o secretário da Smat, Fellipe Corrêa, demonstra o compromisso com a regularização da atividade e a preocupação com o futuro da produção. “Essa atitude, como vimos, deve servir de exemplo e incentivo para outros agricultores familiares. Produzir com responsabilidade é possível e necessário”, explicou.

A história do senhor Francisco e da dona Rozália mostra que, com esforço e orientação, qualquer propriedade pode se tornar mais produtiva e sustentável. “Essa experiência é um chamado para todos que vivem da terra. É hora de acreditar no potencial da sua produção, buscar conhecimento e fazer da sua propriedade um modelo de desenvolvimento para a comunidade”, frisou Renildo.

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Também estiveram no local o engenheiro agrônomo da Smat, Reginaldo Lemes, e os técnicos da Secretaria de Meio Ambiente de Cuiabá: Luís Antônio, Rodrigo Leiva e Cícera Telma.

#PraCegoVer

A imagem exibe uma área do Sítio Talismã, com o casal de proprietários, seu Francisco e dona Rozália, ao lado de integrantes da equipe da Secretaria Municipal de Agricultura e Trabalho.

Eliana Bess

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

AgriZone define o apoio do agro na luta contra as mudanças climáticas, diz ex ministro

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Foto: Embrapa Amazônia Oriental

O ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues definiu a Agrizone, espaço temático coordenado pela Embrapa na COP30, como a iniciativa do evento que melhor define a contribuição do agro no enfrentamento das mudanças climáticas.

Entre os destaques do local estão as vitrines demonstrativas a campo em que os visitantes podem conhecer, de perto, sobre intensificação sustentável e diversificação de sistemas produtivos, além de entender as iniciativas da Embrapa para desenvolvimento dos protocolos de agropecuária de baixo carbono e ainda as vitrines tecnológicas para agricultura familiar.

A AgriZone fica localizada na Embrapa Amazônia Oriental, na Travessa Dr. Enéas Pinheiro, no bairro Marco, em Belém, a aproximadamente 1,8 km da Blue Zone. O espaço estará aberto ao público de 10 a 21 de novembro, das 10h às 18h. A entrada é gratuita, com inscrição prévia ou realizada no local.

Com uma programação dinâmica, composta por exposições imersivas, painéis interativos, pavilhões com vitrines vivas, cinco auditórios para 400 atividades (palestras, workshops e painéis), espaços para alimentação, apresentações culturais, experiências gastronômicas, lançamentos de tecnologias e publicações, a AgriZone convida o público da COP30 a conhecer de perto as soluções desenvolvidas pela Embrapa em parceria com governos, empresas e produtores.

A programação foi montada a partir de uma chamada pública feita pela Embrapa em que organizações relacionadas, direta ou indiretamente, à agricultura, à segurança alimentar e à mudança do clima, submeteram propostas para a organização de eventos e iniciativas dentro da AgriZone.

As 450 propostas recebidas passaram por análise de grupo de trabalho específico composto por pesquisadores e técnicos de diferentes áreas, resultando em uma programação plural e inclusiva, abrigando diversos setores, desde organizações não governamentais e entidades da agricultura familiar até instituições financeiras, ministérios, representações do agronegócio e organismos internacionais.

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Agricultura

Governo anuncia publicação de 10 portarias de demarcação indígena

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Foto: Bruno Peres/ Agência Brasil

A ministra dos Povos Indígenas Sônia Guajajara, anunciou nesta segunda-feira (17) a assinatura de dez novas portarias declaratórias de demarcação de terras indígenas pelo Ministério da Justiça nos próximos dias.

Os documentos envolvem os seguintes territórios:

  1. TI Vista Alegre (AM – Mura)
  2. TI Tupinambá de Olivença (BA – Tupinambá)
  3. TI Comexatibá (BA – Pataxó)
  4. TI Ypoí Triunfo (MS – Guarani)
  5. TI Sawré Ba’pim (PA – Munduruku)
  6. TI Pankará da Serra do Arapuá (PE – Pankara)
  7. TI Sambaqui (PR – Guarani)
  8. TI Ka’aguy Hovy (SP – Guarani)
  9. TI Pakurity (SP – Guarani)
  10. TI Ka’aguy Mirim (SP – Guarani)

“Como parte do nosso compromisso, o Brasil anuncia a regularização e proteção de 63 milhões de hectares de terras indígenas e quilombolas até 2030”, declarou a ministra durante anúncio de iniciativa global dedicada a garantir os direitos territoriais de povos indígenas, afrodescendentes e comunidades tradicionais, com a meta coletiva de proteger 160 milhões de hectares. Ao todo, 15 países apoiaram a iniciativa.

Segundo a ministra, desse total, 4 milhões de hectares são em territórios quilombolas e os outros 59 milhões são territórios distribuídos em dez territórios indígenas com processos na câmaras de destinação de áreas pública que serão incorporados pelo Plano Integrado de Implementação da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI).

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Agricultura

Brasil conquista 50 medalhas em concurso mundial de queijos

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Foto: divulgação/biopark

O Brasil voltou a se destacar no World Cheese Awards 2025 (WCA), realizado na Suíça, trazendo para casa 50 medalhas em meio a mais de 5 mil queijos inscritos de mais de 50 países. Entre os premiados, três produtos desenvolvidos em Toledo, no Oeste do Paraná.

O World Cheese Awards é reconhecido como a maior competição dedicada exclusivamente aos queijos, reunindo desde grandes indústrias até pequenos produtores artesanais.

Nesta edição, 265 especialistas compuseram o júri, as avaliações foram realizadas às cegas, considerando critérios como sabor, aparência, aroma, corpo e textura. O evento reúne queijeiros, varejistas, compradores e alimentos de diversos países para julgar mais de 5 mil queijos provenientes de mais de 40 nações.

Medalhas brasileiras

O Brasil marcou presença entre os premiados do World Cheese Awards, com cinco queijos classificados como ouro, 19 como prata e 26 como bronze. As distinções contemplam produtores de diferentes regiões, incluindo São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Paraná

Entre os queijos do Paraná, os destaques foram Abaporu, Saint Marcellin e Garoa Tropical. O Abaporu, de massa mole e casca lavada, recebeu medalha de prata ao impressionar os jurados com notas de baunilha, amêndoas e especiarias como canela e cravo. O queijo já havia conquistado ouro no Mondial du Fromage, na França.

O Saint Marcellin, também prata, é um produto comercial da queijaria Flor da Terra e já acumula diversos reconhecimentos, entre eles, estar entre os dez melhores queijos do Brasil em 2023 e garantir prata no Mondial du Fromage 2025.

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Fechando a lista, o Garoa Tropical recebeu bronze. Inspirado nas antigas técnicas que utilizavam frutas cítricas para coagulação do leite, o queijo se destaca pelo sabor diferenciado e pela textura singular resultante de enzimas naturais dessas frutas.

Vencedor

O grande vencedor do World Cheese Awards 2025 foi o Gruyère AOP Vorderfultigen Spezial, produzido pela queijaria suíça Bergkäserei Vorderfultigen. Reconhecido pelo equilíbrio entre textura, maturação e um sabor marcante típico dos queijos alpinos, o rótulo superou mais de 5 mil concorrentes de mais de 40 países.

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