Conecte-se Conosco

Economia

IPPA avança 1,3% em março e 20,4% no trimestre

Publicado

em

Produtos hortifrutícolas subiram 3,8% contribuindo para o crescimento do índice do IPPA – Foto por: Lucas Diego/Seaf-MT

Levantamentos do Cepea mostram que, em março, o Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) avançou 1,3%, em termos nominais, frente ao mês anterior. Segundo o Centro de Pesquisas, esse crescimento foi impulsionado, principalmente, pelos desempenhos positivos do IPPA-Grãos e do IPPA-Hortifrutícolas, que subiram 3,6% e 3,8%, respectivamente.

Em sentido oposto, o IPPA-Pecuária e o IPPA-Cana-Café recuaram 0,3% e 1,6%. O IPA-OG-DI Produtos Industriais, calculado pela FGV, apontou queda de 1,6% no período, sinalizando que, de fevereiro para março, os preços agropecuários ganharam força em relação aos valores industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, os preços dos alimentos convertidos em Reais caíram 3,4%, refletindo tanto a desvalorização do dólar (-0,3%) quanto a retração nas cotações internacionais dos alimentos (-3%).

Comparando-se o primeiro trimestre deste ano com igual intervalo de 2024, levantamentos do Cepea apontam que o IPPA subiu expressivos 20,4%, refletindo as fortes altas nos grupos IPPA-Cana-Café (36,7%), IPPA-Pecuária (26,7%) e IPPA-Grãos (12,4%). Em contrapartida, o IPPA-Hortifrutícolas recuou 10% no período.

Publicidade

Ainda nessa base de comparação, o IPA-OG-DI avançou 7,1%, enquanto os preços internacionais dos alimentos convertidos em Reais dispararam 22,8%, resultante da combinação do aumento de 4% nas cotações internacionais dos alimentos com uma significativa valorização de 18% do dólar.

Fonte: Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo
Publicidade
Clique Para Comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Indicador do etanol hidratado fecha semana estável

Publicado

em

Divulgação

Levantamentos do Cepea mostram que os preços do etanol hidratado encerraram a última semana praticamente estáveis. Entre 22 e 25 de abril, o Indicador CEPEA/ESALQ deste combustível fechou em R$ 2,7080/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), pequena queda de 0,22% em relação ao período anterior.

Segundo o Centro de Pesquisas, a proximidade do feriado do Dia do Trabalho pouco aqueceu os negócios envolvendo etanol hidratado no estado de São Paulo na semana passada. Pesquisadores do Cepea explicam que a postura retraída de compradores está atrelada às possibilidades de intensificação da entrada de produto da safra 2025/26 no curto prazo e de reajuste negativo no preço da gasolina. Além disso, a mudança do valor do PIS/Cofins a partir do dia 1º de maio reforça a cautela de distribuidoras.

Do lado da oferta, a quantidade disponibilizada no spot paulista pouco se alterou na última semana, mesmo diante do crescimento gradativo por conta do início da moagem de cana. As chuvas em importantes regiões produtoras também limitaram a colheita e, consequentemente, evitaram um aumento na oferta, ainda conforme o Centro de Pesquisas.

Fonte: Assessoria

Publicidade

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Economia

Conab estima produção de 663,4 milhões de toneladas de cana

Publicado

em

Elza Fiúza/Agência Brasil

As condições climáticas desfavoráveis na Região Sudeste influenciaram negativamente as previsões para a produção de cana-de-açúcar no país no ciclo 2025/26, reduzindo em 2% o volume na comparação com o resultado obtido no ciclo anterior.

A expectativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de que sejam colhidas 663,4 milhões de toneladas, segundo o 1º Levantamento da Safra de Cana-de-Açúcar 2025/26 divulgado nesta terça-feira (29), em Brasília.

Segundo o estudo, a área destinada para a cultura deve se manter “relativamente estável” em relação a 2024/25, com um “ligeiro aumento” de 0,3%, totalizando 8,79 milhões de hectares.

A produtividade média dos canaviais está estimada em 75.451 quilos por hectare, resultado que representa queda de 2,3% na comparação com a última safra. “Essa redução se deve às condições climáticas desfavoráveis durante as fases de desenvolvimento das lavouras em 2024”, explica a Conab.

Publicidade

Sudeste

Se confirmada a queda esperada para a principal região produtora de cana, a colheita na Região Sudeste ficará 4,4% menor na comparação com o ciclo anterior, somando 420,2 milhões de toneladas.

“A região Sudeste registrou uma condição climática desfavorável durante o desenvolvimento das lavouras, sobretudo, em São Paulo, onde, além das baixas pluviosidades [chuvas] e altas temperaturas, foram registrados focos de incêndios afetando parte dos canaviais”, informou a Conab.

O cenário tende, portanto, a influenciar negativamente a produtividade média em 3,3%, o que deverá ter como resultado final uma colheita de 77.573 quilos por hectare (kg/ha). É também esperada redução de área colhida na região.

Sul e Centro-Oeste

Publicidade

Na região Sul, a expectativa é de que a produtividade se mantenha estável, em cerca de 69 mil quilos por hectare. É esperada elevação em termos de área destinada ao plantio – de 2,3% – totalizando 497,1 mil hectares; e uma produção de 34,4 milhões de toneladas.

Segunda maior região produtora de cana-de-açúcar no país, a Centro-Oeste deverá, segundo a Conab, produzir 148,4 milhões de toneladas nesta safra.

Este volume é 2,1% maior do que o obtido no ciclo 2024/25. O resultado se deve a um aumento de 3,4% da área cultivada, chegando a 1,91 milhão de hectares.

“Esse incremento compensa a perda esperada na produtividade média de 1,2%, projetada em 77.574 quilos por hectare, decorrente de condições climáticas menos favoráveis durante a fase evolutiva das lavouras”, justifica a Conab.

Norte e Nordeste

Publicidade

São esperados cenários semelhantes nas regiões Norte e Nordeste. No caso da Região Norte, a expectativa é de aumento em termos de área destinada ao setor sucroenergético; e de melhora na produtividade, estimada em 82.395 kg/ha. A produção deverá ser de 4,2 milhões de toneladas.

Com lavouras na fase de crescimento e previsão de colheita a partir de agosto, o Nordeste deverá ter crescimento em termos de área destinada à produção de cana. Espera-se aumento de 3,6% na produtividade, e uma colheita de 56,3 milhões de toneladas.

Subprodutos e mercado

“Mesmo com a redução na safra de cana no atual ciclo, a expectativa é de um incremento na produção de açúcar, podendo chegar a 45,9 milhões de toneladas. Caso o volume se confirme ao final do ciclo, esta será a maior fabricação do produto na série histórica”, projeta a Conab.

Para ela, a produção de etanol – somados os derivados da cana-de-açúcar e do milho – deve ter seu desempenho reduzido em 1% na mesma base de comparação. É esperada a produção de 36,82 bilhões de litros.

Publicidade

“Quando se analisa apenas o combustível oriundo do esmagamento da cana-de-açúcar, a diminuição chega a 4,2%, [resultado] influenciado pela menor estimativa de colheita da matéria-prima. Essa queda é compensada pelo aumento da fabricação do etanol a partir do milho, que deverá ser acrescida em 11%”, explicou a companhia.

Apesar da influência negativa do cenário climático, as expectativas para a safra 2025/26 são positivas, uma vez que a competitividade brasileira no mercado internacional se mantém elevada, com custos de produção relativamente baixos e possibilidade de menor oferta em outros grandes produtores. Neste panorama, a manutenção dos embarques em patamar robusto é esperada”, informou a Conab.

No caso da produção de etanol, nos últimos anos tem sido observado aumento do combustível obtido a partir do milho.

“O setor tem expandido a capacidade de processamento do cereal, diversificando a matriz de combustíveis renováveis e garantindo maior estabilidade de preços”, detalhou a Conab ao lembrar que – para a safra 2025/26 – espera-se que essa expansão persista, de forma a suprir a demanda interna.

Fonte: Agência Brasil

Publicidade

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Economia

Balança comercial tem superávit de US$ 2,5 bilhões em abril

Publicado

em

Foto: Pixabay

A balança comercial brasileira apresentou um superávit de US$ 2,5 bilhões na quarta semana de abril de 2025, com uma corrente de comércio de US$ 11,9 bilhões. O resultado é fruto de exportações que totalizaram US$ 7,2 bilhões e importações no valor de US$ 4,7 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (28/4) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).

No acumulado do mês de abril até a quarta semana, as exportações somam US$ 26 bilhões e as importações US$ 19 bilhões, resultando em um saldo positivo de US$ 7 bilhões e uma corrente de comércio de US$ 45 bilhões.

No ano, o Brasil acumula US$ 103,3 bilhões em exportações e US$ 86,3 bilhões em importações, com um superávit de US$ 17 bilhões e uma corrente de comércio de US$ 190 bilhões.

No mês de abril, até a quarta semana, o setor da Agropecuária registrou um crescimento de 10,7% nas exportações, totalizando US$ 6,88 bilhões. A Indústria Extrativa apresentou uma queda de -0,7%, com US$ 5,74 bilhões em exportações. Já a Indústria de Transformação impulsionou o resultado geral com um crescimento de 16,6%, alcançando US$ 13,23 bilhões em vendas externas.

Publicidade

A expansão das exportações foi puxada principalmente pelo aumento nas vendas de animais vivos (82,3%), café não torrado (52,4%) e soja (4,0%) na Agropecuária; pedra, areia e cascalho (71,6%), minérios de níquel (36,9%) e petróleo bruto (7,4%) na Indústria Extrativa; e carne bovina (46,1%), produtos semiacabados de Ferro ou aço (151,9%) e ouro não monetário (79,4%) na Indústria de Transformação.

Apesar do crescimento geral, alguns produtos registraram queda nas exportações, como trigo e centeio (-52,2%), látex e borracha natural (-89,7%) e algodão em bruto (-6,4%) na Agropecuária; outros minerais brutos (-27,0%), minério de Ferro (-11,7%) e minérios de Cobre (-24,4%) na Indústria Extrativa; e açúcares e melaços (-18,1%), óleos combustíveis (-6,9%) e bombas e compressores (-51,4%) na Indústria de Transformação.

Até a quarta semana de abril, as importações da Agropecuária cresceram 14,5%, somando US$ 0,49 bilhões. A Indústria Extrativa registrou uma queda de -19,5%, com US$ 1,00 bilhão em importações, enquanto a Indústria de Transformação apresentou um aumento de 14,7%, alcançando US$ 17,36 bilhões em compras do exterior.

O aumento das importações foi influenciado pela ampliação das compras de trigo e centeio (17,0%), café não torrado (14.946,6%) e cacau (230,8%) na Agropecuária; fertilizantes brutos (205,7%), carvão (39,9%) e gás natural (39,3%) na Indústria Extrativa; e medicamentos (43,8% e 52,0%) e adubos ou fertilizantes químicos (51,3%) na Indústria de Transformação.

Em contrapartida, alguns produtos registraram diminuição nas importações, como cevada (-37,5%), produtos hortícolas (-25,0%) e soja (-83,2%) na Agropecuária; outros minerais brutos (-21,4%), minério de Ferro (-99,8%) e petróleo bruto (-45,8%) na Indústria Extrativa; e óleos combustíveis (-7,8%), Cobre (-19,2%) e válvulas e tubos termiônicos (-17,7%) na Indústria de Transformação.

Publicidade

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Tendência