Agricultura
Balança comercial do agro paulista tem queda de 15,3%

De janeiro a abril deste ano, as exportações do agro paulista diminuíram e as importações aumentaram em comparação com o mesmo período de 2024.
Assim, os embarques tiveram queda de 11,6%, totalizando US$ 8,70 bilhões, enquanto as compras de produtos cresceram 6,5%, somando US$ 1,98 bilhão.
Como consequência, o saldo da balança comercial do setor foi de US$ 6,72 bilhões, valor 15,3% inferior ao registrado nos quatro primeiros meses do ano anterior.
Mesmo diante da queda, o secretário de Agricultura e Abastecimento do estado, Guilherme Piai, comemorou o que chama de superávit expressivo que mostra a “força e resiliência do setor, que encontrou na alta das exportações de café, carnes e suco de laranja um equilíbrio importante.”
As exportações do agronegócio paulista representaram 40,7% do total exportado pelo estado de São Paulo no período analisado, enquanto as importações do setor corresponderam a 6,9% do total estadual.
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Em comparação com o mesmo período de 2024, observou-se uma retração de 3,4 pontos percentuais na participação das exportações e de 0,9 ponto percentual nas importações.
De acordo com análise conduzida pelo coordenador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), Carlos Nabil Ghobril, e pesquisadores vinculados à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, vale observar o movimento de ampliação de compras do agro paulista pela China e Estados Unidos.
A China registrou aumento de 7% no volume do grupo soja e 1% do grupo de carnes, enquanto os Estados Unidos elevaram as aquisições do grupo carnes em 93%, do grupo produtos florestais em 59% e do grupo cafés em 9%.
Exportações do agronegócio paulista
Os cinco principais grupos de produtos exportados foram:
- Complexo sucroalcooleiro: 24,6% do total exportado pelo agro paulista, US$ 2,136 bilhões, sendo que o açúcar representou 88,7% e o etanol, 11,3%.
- Setor de carnes: equivalente a 14% das vendas externas do setor, totalizando US$ 1,213 bilhão, com a carne bovina respondendo por 82,5%.
- Grupo de sucos: responde por 12,1% de participação, somando US$ 1,054 bilhão, dos quais 98,2% correspondem ao suco de laranja.
- Produtos florestais: representam 11,1% do volume exportado, com US$ 962,48 milhões, com celulose representando 52,3% e papel 37,9%.
- Complexo soja: participa com 10,9% do total exportado, registrando US$ 947,36 milhões, sendo 83,7% soja em grãos.
De acordo com a Secretaria, esses cinco grupos representaram, em conjunto, 72,7% das exportações do agronegócio paulista. O café aparece na sexta posição, com 7,5% de participação, com US$ 653,58 milhões, sendo 73,8% café verde e 22,9% de café solúvel.
Segundo a pasta, no período observado, as variações de valores apontaram aumentos das vendas para os grupos de café (+63,7%), sucos (+35,0%) e carnes (+23,1%), e queda acentuada nos grupos de complexo sucroalcooleiro (-46,2%), complexo soja (-4,5%) e produtos florestais (-3,6%).
Principais destinos
A China representa 20,3% de participação entre os principais destinos dos produtos agropecuários brasileiros, adquirindo, principalmente, produtos do complexo soja (37%), carnes (26%) e florestais (19%). Em seguida, aparecem:
- União Europeia: 15,6% de participação, sendo os principais itens sucos (34%), café (19%) e demais produtos de origem vegetal (11,8%);
- Estados Unidos: somam 15,3% de participação, comprando sucos (37%), carnes (15%) e café (10,4%).
No cenário nacional, as exportações do agronegócio paulista lideraram o ranking entre os estados, correspondendo a 16,5% do total exportado pelo setor no Brasil no primeiro quadrimestre de 2025, seguidas por Mato Grosso (16,3%) e Minas Gerais (12,2%).
Desempenho do agro brasileiro
O agronegócio brasileiro obteve exportações de US$ 52,74 bilhões entre janeiro e abril deste ano, o que representa um crescimento de 1,4% em relação ao ano anterior. As importações totalizaram US$ 6,87 bilhões, com aumento de 8,0%. O saldo da balança comercial do setor fechou em superávit de US$ 45,87 bilhões, variação positiva de 0,5%.
Com esses resultados, o saldo da balança comercial do setor alcançou superávit de US$ 45,87 bilhões, em relação ao primeiro quadrimestre de 2024.
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Agricultura
AgriZone define o apoio do agro na luta contra as mudanças climáticas, diz ex ministro

O ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues definiu a Agrizone, espaço temático coordenado pela Embrapa na COP30, como a iniciativa do evento que melhor define a contribuição do agro no enfrentamento das mudanças climáticas.
Entre os destaques do local estão as vitrines demonstrativas a campo em que os visitantes podem conhecer, de perto, sobre intensificação sustentável e diversificação de sistemas produtivos, além de entender as iniciativas da Embrapa para desenvolvimento dos protocolos de agropecuária de baixo carbono e ainda as vitrines tecnológicas para agricultura familiar.
A AgriZone fica localizada na Embrapa Amazônia Oriental, na Travessa Dr. Enéas Pinheiro, no bairro Marco, em Belém, a aproximadamente 1,8 km da Blue Zone. O espaço estará aberto ao público de 10 a 21 de novembro, das 10h às 18h. A entrada é gratuita, com inscrição prévia ou realizada no local.
Com uma programação dinâmica, composta por exposições imersivas, painéis interativos, pavilhões com vitrines vivas, cinco auditórios para 400 atividades (palestras, workshops e painéis), espaços para alimentação, apresentações culturais, experiências gastronômicas, lançamentos de tecnologias e publicações, a AgriZone convida o público da COP30 a conhecer de perto as soluções desenvolvidas pela Embrapa em parceria com governos, empresas e produtores.
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A programação foi montada a partir de uma chamada pública feita pela Embrapa em que organizações relacionadas, direta ou indiretamente, à agricultura, à segurança alimentar e à mudança do clima, submeteram propostas para a organização de eventos e iniciativas dentro da AgriZone.
As 450 propostas recebidas passaram por análise de grupo de trabalho específico composto por pesquisadores e técnicos de diferentes áreas, resultando em uma programação plural e inclusiva, abrigando diversos setores, desde organizações não governamentais e entidades da agricultura familiar até instituições financeiras, ministérios, representações do agronegócio e organismos internacionais.
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Agricultura
Governo anuncia publicação de 10 portarias de demarcação indígena

A ministra dos Povos Indígenas Sônia Guajajara, anunciou nesta segunda-feira (17) a assinatura de dez novas portarias declaratórias de demarcação de terras indígenas pelo Ministério da Justiça nos próximos dias.
Os documentos envolvem os seguintes territórios:
- TI Vista Alegre (AM – Mura)
- TI Tupinambá de Olivença (BA – Tupinambá)
- TI Comexatibá (BA – Pataxó)
- TI Ypoí Triunfo (MS – Guarani)
- TI Sawré Ba’pim (PA – Munduruku)
- TI Pankará da Serra do Arapuá (PE – Pankara)
- TI Sambaqui (PR – Guarani)
- TI Ka’aguy Hovy (SP – Guarani)
- TI Pakurity (SP – Guarani)
- TI Ka’aguy Mirim (SP – Guarani)
“Como parte do nosso compromisso, o Brasil anuncia a regularização e proteção de 63 milhões de hectares de terras indígenas e quilombolas até 2030”, declarou a ministra durante anúncio de iniciativa global dedicada a garantir os direitos territoriais de povos indígenas, afrodescendentes e comunidades tradicionais, com a meta coletiva de proteger 160 milhões de hectares. Ao todo, 15 países apoiaram a iniciativa.
Segundo a ministra, desse total, 4 milhões de hectares são em territórios quilombolas e os outros 59 milhões são territórios distribuídos em dez territórios indígenas com processos na câmaras de destinação de áreas pública que serão incorporados pelo Plano Integrado de Implementação da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI).
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Agricultura
Brasil conquista 50 medalhas em concurso mundial de queijos

O Brasil voltou a se destacar no World Cheese Awards 2025 (WCA), realizado na Suíça, trazendo para casa 50 medalhas em meio a mais de 5 mil queijos inscritos de mais de 50 países. Entre os premiados, três produtos desenvolvidos em Toledo, no Oeste do Paraná.
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O World Cheese Awards é reconhecido como a maior competição dedicada exclusivamente aos queijos, reunindo desde grandes indústrias até pequenos produtores artesanais.
Nesta edição, 265 especialistas compuseram o júri, as avaliações foram realizadas às cegas, considerando critérios como sabor, aparência, aroma, corpo e textura. O evento reúne queijeiros, varejistas, compradores e alimentos de diversos países para julgar mais de 5 mil queijos provenientes de mais de 40 nações.
Medalhas brasileiras
O Brasil marcou presença entre os premiados do World Cheese Awards, com cinco queijos classificados como ouro, 19 como prata e 26 como bronze. As distinções contemplam produtores de diferentes regiões, incluindo São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Paraná
Entre os queijos do Paraná, os destaques foram Abaporu, Saint Marcellin e Garoa Tropical. O Abaporu, de massa mole e casca lavada, recebeu medalha de prata ao impressionar os jurados com notas de baunilha, amêndoas e especiarias como canela e cravo. O queijo já havia conquistado ouro no Mondial du Fromage, na França.
O Saint Marcellin, também prata, é um produto comercial da queijaria Flor da Terra e já acumula diversos reconhecimentos, entre eles, estar entre os dez melhores queijos do Brasil em 2023 e garantir prata no Mondial du Fromage 2025.
Fechando a lista, o Garoa Tropical recebeu bronze. Inspirado nas antigas técnicas que utilizavam frutas cítricas para coagulação do leite, o queijo se destaca pelo sabor diferenciado e pela textura singular resultante de enzimas naturais dessas frutas.
Vencedor
O grande vencedor do World Cheese Awards 2025 foi o Gruyère AOP Vorderfultigen Spezial, produzido pela queijaria suíça Bergkäserei Vorderfultigen. Reconhecido pelo equilíbrio entre textura, maturação e um sabor marcante típico dos queijos alpinos, o rótulo superou mais de 5 mil concorrentes de mais de 40 países.
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