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Agricultura

CMN autoriza financiamento de capital de giro para cooperativas agro do RS

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Foto: Mapa

O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou nesta quinta-feira (29) o financiamento de capital de giro para cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul, atingidas pelos fenômenos climáticos adversos registrados no ano passado.

A medida foi aprovada em reunião extraordinária do colegiado realizada nesta quinta-feira e publicada na resolução 5.219/2025. Conforme a resolução, as cooperativas agropecuárias poderão financiar capital de giro na Linha de Crédito de Investimento para Agregação de Renda (Pronaf Agroindústria) e no Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) até 30 de junho de 2026.

O prazo de pagamento é de até dez anos, incluindo dois anos de carência, com limite de crédito de até R$ 120 mil por cooperativa considerando as operações contratadas em uma ou mais instituições financeiras. As cooperativas devem observar o limite de R$ 90 mil por associado.

Os financiamentos terão taxas de juros de 8% ao ano para as cooperativas enquadradas no Pronaf (Pronaf Agroindústria) e de 10% ao ano para as demais cooperativas. As operações somente poderão ser realizadas com recursos equalizados e os volumes por linha e instituição financeira serão definidos em portaria de equalização a ser publicada pelo Ministério da Fazenda nos próximos dias, informou a pasta em nota.

Os projetos de reestruturação das cooperativas agropecuárias devem ser validados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS), prevê a resolução.

A Fazenda afirmou, na nota, que a resolução do CMN tem o objetivo de minimizar os prejuízos causados às cooperativas agropecuárias atingidas pelos fenômenos climáticos adversos que provocaram perdas da produção e prejudicaram a sua capacidade financeira.

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Também é propósito da medida direcionar o crédito com equalização pelo Tesouro Nacional para aquelas cooperativas que efetivamente estão ajustando sua estrutura financeira e de governança.

Na nota, o Ministério da Fazenda lembrou que, ainda em 2024, o CMN aprovou diversas medidas para apoiar a recuperação da capacidade de pagamento de produtores rurais de operações de crédito rural do Rio Grande do Sul, que foi afetado por eventos climáticos severos. Essas intempéries climáticas reduziram a renda dos produtores e das suas cooperativas de produção, dificultando sua capacidade de pagamento de compromissos financeiros, destacou o ministério.

“No entanto, algumas cooperativas de produção agropecuária não foram beneficiadas com a linha especial de crédito de capital de giro ou, mesmo quando a acessaram, foram beneficiadas em volume insuficiente para a retomada do ciclo normal da sua atividade, dificultando a capacidade de pagamento de parte de seus compromissos financeiros com vencimento em 2025 e 2026”, justificou a Fazenda.

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Agricultura

AgriZone define o apoio do agro na luta contra as mudanças climáticas, diz ex ministro

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Foto: Embrapa Amazônia Oriental

O ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues definiu a Agrizone, espaço temático coordenado pela Embrapa na COP30, como a iniciativa do evento que melhor define a contribuição do agro no enfrentamento das mudanças climáticas.

Entre os destaques do local estão as vitrines demonstrativas a campo em que os visitantes podem conhecer, de perto, sobre intensificação sustentável e diversificação de sistemas produtivos, além de entender as iniciativas da Embrapa para desenvolvimento dos protocolos de agropecuária de baixo carbono e ainda as vitrines tecnológicas para agricultura familiar.

A AgriZone fica localizada na Embrapa Amazônia Oriental, na Travessa Dr. Enéas Pinheiro, no bairro Marco, em Belém, a aproximadamente 1,8 km da Blue Zone. O espaço estará aberto ao público de 10 a 21 de novembro, das 10h às 18h. A entrada é gratuita, com inscrição prévia ou realizada no local.

Com uma programação dinâmica, composta por exposições imersivas, painéis interativos, pavilhões com vitrines vivas, cinco auditórios para 400 atividades (palestras, workshops e painéis), espaços para alimentação, apresentações culturais, experiências gastronômicas, lançamentos de tecnologias e publicações, a AgriZone convida o público da COP30 a conhecer de perto as soluções desenvolvidas pela Embrapa em parceria com governos, empresas e produtores.

A programação foi montada a partir de uma chamada pública feita pela Embrapa em que organizações relacionadas, direta ou indiretamente, à agricultura, à segurança alimentar e à mudança do clima, submeteram propostas para a organização de eventos e iniciativas dentro da AgriZone.

As 450 propostas recebidas passaram por análise de grupo de trabalho específico composto por pesquisadores e técnicos de diferentes áreas, resultando em uma programação plural e inclusiva, abrigando diversos setores, desde organizações não governamentais e entidades da agricultura familiar até instituições financeiras, ministérios, representações do agronegócio e organismos internacionais.

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Agricultura

Governo anuncia publicação de 10 portarias de demarcação indígena

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Foto: Bruno Peres/ Agência Brasil

A ministra dos Povos Indígenas Sônia Guajajara, anunciou nesta segunda-feira (17) a assinatura de dez novas portarias declaratórias de demarcação de terras indígenas pelo Ministério da Justiça nos próximos dias.

Os documentos envolvem os seguintes territórios:

  1. TI Vista Alegre (AM – Mura)
  2. TI Tupinambá de Olivença (BA – Tupinambá)
  3. TI Comexatibá (BA – Pataxó)
  4. TI Ypoí Triunfo (MS – Guarani)
  5. TI Sawré Ba’pim (PA – Munduruku)
  6. TI Pankará da Serra do Arapuá (PE – Pankara)
  7. TI Sambaqui (PR – Guarani)
  8. TI Ka’aguy Hovy (SP – Guarani)
  9. TI Pakurity (SP – Guarani)
  10. TI Ka’aguy Mirim (SP – Guarani)

“Como parte do nosso compromisso, o Brasil anuncia a regularização e proteção de 63 milhões de hectares de terras indígenas e quilombolas até 2030”, declarou a ministra durante anúncio de iniciativa global dedicada a garantir os direitos territoriais de povos indígenas, afrodescendentes e comunidades tradicionais, com a meta coletiva de proteger 160 milhões de hectares. Ao todo, 15 países apoiaram a iniciativa.

Segundo a ministra, desse total, 4 milhões de hectares são em territórios quilombolas e os outros 59 milhões são territórios distribuídos em dez territórios indígenas com processos na câmaras de destinação de áreas pública que serão incorporados pelo Plano Integrado de Implementação da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI).

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Agricultura

Brasil conquista 50 medalhas em concurso mundial de queijos

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Foto: divulgação/biopark

O Brasil voltou a se destacar no World Cheese Awards 2025 (WCA), realizado na Suíça, trazendo para casa 50 medalhas em meio a mais de 5 mil queijos inscritos de mais de 50 países. Entre os premiados, três produtos desenvolvidos em Toledo, no Oeste do Paraná.

O World Cheese Awards é reconhecido como a maior competição dedicada exclusivamente aos queijos, reunindo desde grandes indústrias até pequenos produtores artesanais.

Nesta edição, 265 especialistas compuseram o júri, as avaliações foram realizadas às cegas, considerando critérios como sabor, aparência, aroma, corpo e textura. O evento reúne queijeiros, varejistas, compradores e alimentos de diversos países para julgar mais de 5 mil queijos provenientes de mais de 40 nações.

Medalhas brasileiras

O Brasil marcou presença entre os premiados do World Cheese Awards, com cinco queijos classificados como ouro, 19 como prata e 26 como bronze. As distinções contemplam produtores de diferentes regiões, incluindo São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Paraná

Entre os queijos do Paraná, os destaques foram Abaporu, Saint Marcellin e Garoa Tropical. O Abaporu, de massa mole e casca lavada, recebeu medalha de prata ao impressionar os jurados com notas de baunilha, amêndoas e especiarias como canela e cravo. O queijo já havia conquistado ouro no Mondial du Fromage, na França.

O Saint Marcellin, também prata, é um produto comercial da queijaria Flor da Terra e já acumula diversos reconhecimentos, entre eles, estar entre os dez melhores queijos do Brasil em 2023 e garantir prata no Mondial du Fromage 2025.

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Fechando a lista, o Garoa Tropical recebeu bronze. Inspirado nas antigas técnicas que utilizavam frutas cítricas para coagulação do leite, o queijo se destaca pelo sabor diferenciado e pela textura singular resultante de enzimas naturais dessas frutas.

Vencedor

O grande vencedor do World Cheese Awards 2025 foi o Gruyère AOP Vorderfultigen Spezial, produzido pela queijaria suíça Bergkäserei Vorderfultigen. Reconhecido pelo equilíbrio entre textura, maturação e um sabor marcante típico dos queijos alpinos, o rótulo superou mais de 5 mil concorrentes de mais de 40 países.

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