Economia
Trégua no Oriente Médio Pressiona Preços da Ureia e Foco se Volta para Licitação Indiana

Reprodução/Portal do Agronegócio
O recente cessar-fogo entre Israel e Irã, aliado à retomada da produção de fertilizantes nitrogenados no Egito e no Irã, trouxe um alívio para os preços da ureia no mercado brasileiro. Segundo o relatório semanal da StoneX, empresa global de serviços financeiros, essa melhora refletiu em uma queda aproximada de US$ 30 por tonelada nos preços CFR da ureia, equivalente a uma redução de pouco mais de 5%.
Queda de Preços Reflete Redução das Tensões Geopolíticas
A diminuição dos conflitos no Oriente Médio ajudou a fortalecer o sentimento baixista no mercado internacional de ureia, influenciando diretamente a formação dos preços e trazendo maior estabilidade ao setor.
Mercado Agora Foca na Licitação Indiana para Definir Rumos
Com a estabilização recente, a atenção dos investidores se volta para a Índia, onde importadores estão buscando fertilizantes para suprir a demanda doméstica, que permanece aquecida. O país anunciou uma nova licitação para aquisição de ureia, apontada como uma referência importante para a formação dos preços globais.
Contexto da Licitação Indiana e Desafios do Mercado Global
Na licitação anterior, realizada durante o pico das tensões no Oriente Médio, a Índia não conseguiu comprar o volume esperado devido à volatilidade dos preços e à cautela dos fornecedores. Agora, embora a Índia retome as compras para abastecer seu mercado, o cenário global continua complexo, com oferta apertada de nitrogenados, exportações chinesas limitadas e incertezas sobre a política comercial dos Estados Unidos.
Impacto no Mercado Brasileiro e Expectativas para o Segundo Semestre
Para o Brasil, a redução nos preços da ureia é uma boa notícia para os importadores. Tradicionalmente, as importações de fertilizantes nitrogenados aumentam no segundo semestre, acompanhando a intensificação das aquisições para a safrinha de milho 2025/26. Assim, a tendência de queda nos preços deve favorecer a cadeia produtiva nacional.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Tarifação dos EUA expõe vulnerabilidades do setor

Imagem: Pensar Agro
O anúncio de tarifas adicionais de 50% sobre produtos brasileiros por parte dos Estados Unidos trouxe instabilidade imediata ao mercado agropecuário nacional, com efeitos visíveis sobretudo no setor da carne bovina. A reação do mercado físico do boi gordo foi rápida: frigoríficos se retiraram das negociações, refletindo o receio generalizado quanto ao impacto das medidas no fluxo de exportações.
Cinco Estados brasileiros concentram mais de 70% das exportações para o mercado americano e, por isso, são os mais suscetíveis aos efeitos das tarifas: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. A depender da profundidade do impacto, empresas instaladas nessas regiões poderão ver suas vendas minguarem e precisarão buscar novos destinos para seus produtos. Caso não consigam, pode haver retração na produção e até cortes de postos de trabalho.
Os efeitos da “trumpalhada” não se restringem ao agronegócio. A presença econômica entre os dois países é ampla: existem hoje mais de 3.600 empresas dos EUA atuando no Brasil e quase 3 mil empresas brasileiras com operações no mercado americano. Estima-se que cada R$ 1 bilhão exportado aos EUA gere mais de 24 mil empregos e uma massa salarial superior a R$ 500 milhões no Brasil. A imposição de tarifas afeta, portanto, uma cadeia complexa de produção e renda.
Produtos de alto valor agregado, como aeronaves, combustíveis, químicos e alimentos processados também podem ser atingidos. Isso reforça o peso das decisões políticas internacionais sobre a estabilidade da indústria brasileira, em especial em um cenário em que os EUA permanecem como o principal destino de bens industriais do país desde 2015.
(Com Pensar Agro)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Produtor rural tem até dia 21 de julho para se inscrever na Feira Sabores do Paraná

Curitiba, 29 de novembro de 2024 – Feira dos Sabores do Paraná no Museu Oscar Niermeyer (MON).
De um lado, pequenos produtores rurais e agroindústrias familiares com uma produção diversa. De outro, consumidores urbanos ávidos por experiências gastronômicas diferentes. Esses dois públicos têm encontro marcado entre os dias 21 e 24 de agosto na Feira Sabores do Paraná, que acontece no Centro de Exposições do Parque Barigui, em Curitiba.
Promovida pela Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), com execução do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e apoio do Sistema FAEP, o evento serve como uma vitrine para a produção rural paranaense, que reúne, em um mesmo espaço, uma produção diversificada que estimula o consumo consciente e valoriza o trabalho no campo. A expectativa é que 50 mil pessoas visitem a feira.
O Sistema FAEP estará presente com um estande apresentando os seus cursos. Além das formações na área profissional e social, que contemplam todos os segmentos da agropecuária, também será apresentado o programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) da entidade. Por meio dessa iniciativa, os produtores paranaenses podem receber atendimentos individuais focados na realidade de cada propriedade atendida.
Inscrições
Este ano estão previstos 140 expositores. Também serão contemplados turismo rural, gastronomia e artesanato rural. As inscrições estão abertas até dia 21 de julho, mediante o preenchimento do formulário.
Após o envio do formulário, o responsável pelo empreendimento receberá, no e-mail cadastrado, uma mensagem confirmando a inscrição, juntamente com o checklist dos documentos exigidos. Para validar a inscrição, será necessário enviar um e-mail para [email protected], anexando toda a documentação solicitada, até a data limite das inscrições. O não envio ou o envio incompleto da documentação resultará na desclassificação. A Comissão Organizadora será responsável pela triagem e validação das inscrições.
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Aprosoja MT marca presença no Acricorte e reforça conexão entre produção agrícola e pecuária

Assessoria
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) participa, nos dias 10 e 11 de julho, do Acricorte, considerado o maior encontro técnico da pecuária de corte do país. Representando a entidade na solenidade de abertura realizada nesta quinta-feira (10.07), o vice-presidente Luiz Pedro Bier destacou a importância de aproximar a produção agrícola e a pecuária, dois setores que caminham juntos e sustentam o desenvolvimento econômico do estado.
“É muito importante a Aprosoja MT estar neste evento, primeiro porque as cadeias são cada vez mais integradas. O produtor de soja cada vez mais é pecuarista e o pecuarista também está se tornando um produtor de soja. Na agricultura e na pecuária moderna, a integração entre as cadeias é fundamental para a boa rentabilidade do sistema, já é um sistema que comprovadamente é viável financeiramente e, além de tudo, nós somos os grandes fornecedores de insumos para a pecuária. Toda a soja vira carne, todo o milho vira carne, o DDG vira carne. Então, mais do que natural, a Aprosoja MT estar aqui expondo as suas atividades e expondo suas ações.”
Questionado se o evento também é uma oportunidade para mostrar a sustentabilidade da produção, o vice-presidente reforçou que essa prática já faz parte do cotidiano do produtor rural brasileiro.
“A sustentabilidade está intrínseca na produção brasileira. Hoje quem não é sustentável tem sérios problemas na hora da comercialização e também a boa e a eficiente e lucrativa pecuária e agricultura é sustentável por si só. Nós precisamos da matéria orgânica, nós precisamos do uso racional de insumos para ficar competitivos e isso automaticamente nos força ao caminho da sustentabilidade.”
Realizado no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, o Acricorte deve reunir mais de 4 mil participantes ao longo dos dois dias. Promovido pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), o evento conta com nove palestras sobre os principais temas da atualidade no setor, além de uma feira de negócios com mais de 75 empresas expositoras.
Thiago Fabris, produtor associado da entidade de Santiago do Norte e também criador de gado, comentou sobre a relevância do evento para quem atua no campo.
“Esse evento reúne produtores, expositores do setor, tanto da agricultura como da pecuária, palestrantes renomados que trazem o conhecimento para que possamos levar e aplicar a prática na fazenda. A importância é imensa, essa troca de ideia, esse feedback dos palestrantes, esse networking com o pessoal tanto da agricultura como da pecuária que hoje está entrelaçada. A importância é primordial estar presente no evento, fazer parte, buscar o conhecimento para ter aplicabilidade na prática”, afirmou.
O delegado do núcleo de Diamantino da Aprosoja MT, Altemar Kroling, que também é criador, reforçou a importância da integração entre as cadeias.
“É muito interessante a gente participando mais uma vez aqui do Acricorte e nós da agricultura podermos nos inteirar da pecuária de perto, porque nós estamos trabalhando com a pecuária também, sabendo da importância que a integração lavoura-pecuária tem e que a cada dia a gente vem integrando mais. Para nós, que viemos da agricultura, é um momento muito importante, poder estar aqui na cadeia dos grãos junto com a da pecuária”, disse.
Durante o evento, a Aprosoja MT conta com um estande aberto ao público, onde os visitantes podem conhecer mais sobre os projetos da entidade voltados à sustentabilidade, à inovação e ao fortalecimento da cadeia produtiva agrícola.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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