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Mato Grosso

Mulheres lideram mais de 80% dos projetos do Fundo de Apoio à Agricultura Familiar

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Assessoria

 

Mato Grosso tem um retrato de protagonismo feminino no campo: 4.986 dos 5.992 projetos inscritos no Fundo de Apoio à Agricultura Familiar (Fundaaf), modalidade Inclusão Rural, foram elaborados por mulheres agricultoras de pequena escala. Os dados são da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf-MT). Entre os demais beneficiários estão 852 projetos de indígenas e 110 de quilombolas.

A modalidade Inclusão Rural prioriza mulheres, indígenas, quilombolas, assentados, jovens e idosos nos critérios de pontuação do edital, que estipula renda de até meio salário mínimo e cadastro no CadÚnico Rural para recebimento de R$ 6 mil destinados à compra de insumos, equipamentos, serviços, infraestrutura e tecnologias.

A secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andréia Fujioka, destaca que o governo estadual tem colocado as mulheres, indígenas e quilombolas no centro das políticas públicas da agricultura de pequena escala.

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“Temos linhas de fomento que priorizam agricultores e agricultoras de comunidades tradicionais, com atenção especial às mulheres e aos povos indígenas e quilombolas. É motivo de orgulho integrar um governo que reconhece e valoriza a diversidade no campo. Nosso planejamento anual é estruturado para garantir políticas públicas que ampliem as oportunidades para esses segmentos essenciais da agricultura familiar”, afirma.

O presidente da Empaer, Suelme Fernandes, destaca que o programa vai além do repasse financeiro, por também oferecer apoio técnico para transformar os projetos em resultados.

“A Empaer está ao lado das agricultoras e agricultores familiares, oferecendo apoio técnico para transformar projetos em realidade. Com o Fundaaf, conseguimos garantir recursos que melhoram a produção, aumentam a renda e fortalecem a permanência das famílias no campo.”

Mulher rural

Entre as inscritas, Vanice da Silva Rosário, da Associação de Moradores da Mineira, no distrito do Aguaçu, em Cuiabá, busca recursos para ampliar a irrigação da lavoura de quiabo, abóbora, banana e mandioca durante a seca. Ela solicitou motor, canos e caixa de água de 1,5 mil litros.

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“Temos água perto, mas falta bomba e encanamento para molhar a plantação. Esse dinheiro é necessário para aumentarmos a produção. Se Deus quiser vou conseguir”, relata.

Na comunidade Carioca, próxima à Mineira, Pedrina Ribeiro de Souza Silva planta mandioca e produz farinha. Seu projeto prevê a compra de um triturador forrageiro, uma balança e uma seladora.

“A maioria dos clientes quer comprar por quilo e ainda vendo por litro. Uma seladora vai melhorar a qualidade das embalagens e a balança vai atender à demanda dos consumidores”, informa.

Sucessão familiar

A coordenadora de Acesso ao Crédito da Seaf, Jorcelina Escame, explica que fortalecer a produção feminina contribui para manter as famílias nas áreas rurais e garantir a sucessão familiar.

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“A mulher rural tem protagonismo na luta por melhorias e na fixação da família no campo. O processo de sucessão, muitas vezes, passa por ela. Sem políticas adequadas, há risco de migração para a cidade”, avalia.

Ela ressalta que indígenas e quilombolas enfrentam obstáculos adicionais para acessar crédito, como falta de documentos e impossibilidade de apresentar matrícula individualizada. “Focamos numa política de Estado desburocratizada, que enxergue esse perfil à margem do processo produtivo rural”.

Inclusão rural

Lançado em 8 de julho, o edital do Fundaaf, modalidade Inclusão Rural, prevê R$ 21,4 milhões em investimentos e pode alcançar até 3.566 famílias em todo o estado, com recursos em parcela única de R$ 6 mil. Os valores poderão ser utilizados na compra de insumos, equipamentos, serviços, infraestrutura, tecnologias ou ações que agreguem valor à produção familiar. As inscrições do edital encerram em 7 de agosto deste ano.

A Seaf e Empaer receberam 5.292 propostas em conformidade com os requisitos iniciais do edital. Elas estão em análise no Comitê Técnico e, em seguida, seguem para o Conselho de Administração do Fundaaf, presidido pela secretária da Seaf, Andreia Fujioka, responsável por deliberar e supervisionar a execução do programa.

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Andrea Haddad | Seaf

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Caminhão de lagartas – Projeto percorrerá mais de 50 cidades com eventos centrados no controle de lagartas na agricultura

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Divulgação

 

Campinas (SP) – Principal empresa do mercado de bioinseticidas para controle de lagartas, a AgBiTech deu a partida no programa AgBiTech Experience. Trata-se de uma iniciativa ancorada em um caminhão adaptado para funcionar como laboratório e levar treinamentos a propriedades de grãos, com objetivo de difundir a relevância do manejo de lepidópteros. Segundo a companhia, até o mês de dezembro seu ‘caminhão de lagartas’ percorrerá mais de 20 mil quilômetros, por 50 cidades.

Conforme o gerente de portfólio e novos negócios da AgBiTech, Victor Hugo Costa, o programa AgBiTech Experience resulta da vocação da empresa na área de pesquisa & desenvolvimento. “O laboratório móvel conecta o produtor à essência da companhia, uma especialista em lagartas que busca através da pesquisa e da inovação prover o melhor manejo dessas pragas”, ele resume.

O caminhão-laboratório da AgBiTech chega às propriedades agrícolas dotado de recursos que abrangem desde lupas até equipamentos mais sofisticados, além de apresentações audiovisuais. “Permite mostrar a produtores, na prática, sobre a ação dos baculovírus nas lagartas de alta complexidade como a Spodoptera frugiperda”, acrescenta Costa.

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Conforme o executivo, além da equipe especialista da companhia, eventos do programa AgBiTech Experience contam com envolvimento de consultores independentes, especialistas em manejo de lagartas. “Eles orientam produtores e profissionais para dominar a identificação de espécies de lagartas encontradas no Brasil, bem como controlá-las, estrategicamente, por meio da integração dos baculovírus aos sistemas de manejo.”

“Os encontros possibilitam a troca de experiências e conhecimentos com diversos agricultores e consultores do Brasil, e visa o compartilhamento das melhores práticas de controle de lagartas, pragas que cada vez mais preocupam no campo”, continua Victor Costa.

Ainda de acordo com o gerente da AgBiTech, também mestre em produção vegetal e doutor em biotecnologia, o investimento no laboratório móvel abre caminho com vistas a uma experiência favorável de clientes em relação a insumos de matriz biológica. Para Costa, os eventos impulsionam ainda a reputação de credibilidade do portfólio da AgBiTech, composto por baculovírus líderes de mercado, como o de marca Cartugen MAX® e por outras ferramentas que avançam safra após safra, entre estas o atrativo alimentar Chamariz®.

O roteiro do programa AgBiTech Experience começou pela cidade goiana de Rio Verde. Nas próximas semanas, estão na agenda da iniciativa itinerante os municípios mato-grossenses de Campo Novo dos Parecis, Campo Verde, Campos de Júlio, Itiquira, Primavera do Leste, Rondonópolis e Sapezal.

A expectativa da companhia é a de realizar em torno de 70 eventos para cerca de 2 mil pessoas até o final deste ano, nos estados da Bahia, de Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará e Tocantins.

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Desde 2002, a AgBiTech fornece produtos consistentes, de alta tecnologia, que ajudam a tornar a agricultura mais rentável e sustentável. A empresa combina experiência a campo com inovação científica. Trabalha com agricultores, consultores e pesquisadores e desenvolve soluções altamente eficazes para manejo de pragas agrícolas. Controlada pelo fundo de Private Equity Paine Schwartz Partners (PSP), a AgBiTech fabrica toda a sua linha de produtos na mais moderna unidade produtora de baculovírus do mundo, em Dallas (Texas, EUA). www.agbitech.com.br

Fernanda Campos

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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Mato Grosso

Mutirão de cirurgias eletivas em Monte Negro vai atender 170 pacientes com apoio de emenda do deputado Thiago Flores

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Assessoria

O deputado federal Thiago Flores (Republicanos-RO) esteve, hoje (30), no Hospital Municipal Irmã Dulce, em Monte Negro, acompanhando o mutirão de cirurgias eletivas que está sendo realizado graças a uma emenda parlamentar de R$ 800 mil destinada pelo seu mandato.

A ação beneficiará não apenas os moradores de Monte Negro, mas toda a população do Vale do Jamari. No total, estão previstas 170 cirurgias eletivas, e a lista de espera já conta com 50 pacientes cadastrados.

Somente em setembro, nos primeiros quatro dias de atendimento (27 a 30/09), mais de 30 procedimentos foram realizados com sucesso, devolvendo saúde e qualidade de vida aos pacientes.

As cirurgias contemplam procedimentos como colecistectomia, correção de hérnias (inguinal, umbilical, epigástrica), hemorroidas, laqueadura e vasectomia. Os atendimentos seguem mensalmente, com cerca de 30 cirurgias por mês.

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De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os interessados devem procurar o Setor de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde, no Centro de Especialidades – R. Justino Luís Ronconi, nº 2337, ou obter informações pelo telefone (69) 9927-9593.

“Esse mutirão é uma resposta concreta à população que aguardava há muito tempo por esses procedimentos. Nosso compromisso é trabalhar para garantir saúde de qualidade e dignidade para cada rondoniense”, destacou o deputado Thiago Flores.

Em sua postagem nas redes sociais, o parlamentar destacou o bom atendimento que vem sendo prestado a população pelos profissionais da saúde. Segundo Thiago, quando ele chegou no hospital encontrou com pacientes que relataram o apoio, acolhimento e cuidado que estão recebendo pela equipe. “Ver a esperança e a saúde das pessoas reestabelecida é um combustível para continuarmos o nosso trabalho sabendo que estamos no caminho certo”, finalizou o deputado federal Thiago Flores.

Ao todo já foram destinados mais de R$ 3,5 milhões para o município de Monte Negro sendo R$ 1,7 milhão para a saúde, R$ 650 mil para infraestrutura com aquisição de tubos de aço corrugado, R$ 100 mil para cursos de capacitação dos servidores, R$ 700 mil para aquisição de equipamentos e duas caminhonetes para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) Vila Massangana, Linha C-35 e Santa Lucia e R$ 200 mil para aquisição de equipamentos para o Hospital Municipal.

da Assessoria

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Deputado Luís do Hospital acompanha projetos inéditos da Fiocruz para RO

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O deputado estadual Dr. Luís do Hospital, presidente da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa, esteve em Brasília na última semana e participou de uma reunião a convite do presidente da Fiocruz, Mario Moreira. O encontro apresentou projetos estratégicos da instituição para Rondônia, entre eles a instalação do Centro de Clima e Saúde em Rondônia (CCSRO) e a consolidação da nova sede da Fiocruz em Porto Velho.

Como parte desse movimento de expansão, em dezembro de 2024 a Fiocruz adquiriu o campus da extinta Faculdade de Rondônia (FARO), que passará a abrigar a nova estrutura da instituição no estado. A mudança representa um marco estratégico: enquanto a atual sede, localizada na Rua da Beira, bairro Lagoa, dispõe de 1.382,57 m² de área construída, o novo prédio tem 12.065,24 m², possibilitando a ampliação das atividades de pesquisa, ensino, serviços e gestão, além de abrir espaço para novas frentes de atuação em saúde pública.

O Centro de Clima e Saúde será uma iniciativa inédita na Amazônia, voltada a enfrentar os desafios ambientais e seus impactos diretos na saúde da população. Rondônia foi escolhida por ser um estado marcado por fenômenos extremos recentes, como a cheia histórica do Rio Madeira em 2014, a seca e crise hídrica de 2024, as queimadas que devastaram 1,4 milhão de hectares no mesmo ano e a enchente de 2025, quando o rio atingiu 16,67 metros. Situações que geraram graves consequências para a agricultura, pecuária e saúde pública.

Segundo Dr. Luís do Hospital, a iniciativa fortalece não apenas a ciência, mas também a saúde pública no estado. “Estamos diante de uma oportunidade única de transformar nosso estado em referência no enfrentamento dos efeitos das mudanças climáticas sobre a saúde. É ciência e política caminhando juntas para melhorar a vida das pessoas”, ressaltou.

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A implantação do CCSRO e a nova sede da Fiocruz em Porto Velho devem gerar avanços científicos, fortalecer o SUS, apoiar o setor produtivo, monitorar desastres naturais e zoonoses, além de qualificar pesquisadores. O projeto também amplia a presença internacional de Rondônia na agenda de clima e saúde, consolidando o estado como polo de referência na Amazônia.

Para o parlamentar, os impactos vão muito além da esfera acadêmica. “Além do avanço científico, a Fiocruz vai contribuir para melhorar a vida do povo rondoniense com soluções práticas. Do monitoramento das cheias à prevenção de doenças, esse centro vai dialogar diretamente com as nossas realidades e trazer respostas efetivas para problemas que afetam o dia a dia das famílias”, destacou Dr. Luís do Hospital.

da Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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