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Polícia Civil cumpre 155 ordens judiciais contra grupo criminoso especializado em fraude eletrônica e lavagem de capitais

PJC
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá, deflagrou na manhã desta terça-feira (18.8), a Operação Tertius para cumprir 155 ordens judiciais contra uma organização criminosa, altamente estruturada, envolvida um esquema de fraude eletrônica e lavagem de capitais, com prejuízo de mais de R$2 milhões às vítimas.
As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Justiça 4.0 do Juiz das Garantias, sendo19 mandados de prisão preventiva, 55 de busca e apreensão domiciliar, 31 medidas cautelares diversas de prisão, dentre elas a instalação de tornozeleira eletrônica, além de 50 bloqueios de contas bancários contra os investigados.
A investigação conduzida na Delegacia de Estelionato de Cuiabá iniciou em julho de 2022, a partir de uma denúncia anônima sobre a uma residência, na região do bairro CPA 3 em Cuiabá, que era utilizada como escritório para a prática de crimes de estelionato.
No local, os criminosos atuavam especialmente na modalidade do “golpe do falso intermediário”, predominantemente executado por meio de plataformas de compra e venda na internet. Por meio dos elementos apurados foi identificado o esquema criminoso altamente estruturado, caracterizado por uma clara divisão de tarefas entre os envolvidos, sendo consolidada autoria e materialidade dos crimes de fraude eletrônica, lavagem de capitais e organização criminosa, além de indícios da existência de conexões com uma facção criminosa.
Modo de ação
Para aplicação do golpe foi montado um esquema com estrutura e metodologia bem definidas. Inicialmente, os criminosos realizavam a captação de anúncios legítimos de veículos automotores em plataformas digitais amplamente utilizadas, como OLX e Facebook Marketplace. A partir desses anúncios verídicos, eles apropriavam-se das fotografias originais e de todas as especificações técnicas detalhadas, para então elaborar e publicar novos anúncios, fraudulentos.
Os levantamento apontam que o grupo criminoso publicou mais de 370 anúncios fraudulentos que atingiram mais de 3.445 contas de usuários e um prejuízo superior a R2 milhões às vítimas.
Para atrair um maior número de potenciais vítimas, a tática era a fixação de preços ligeiramente abaixo dos valores de mercado, o que criava uma aparente oportunidade vantajosa. Após as vítimas, se interessarem, o primeiro contato era estabelecido por meio do aplicativo WhatsApp, onde os investigados operavam sob identidades fictícias, desenvolvendo narrativas elaboradas e convincentes com as vítimas.
Após estabelecerem um vínculo de confiança com as vítimas, os criminosos se apresentavam falsamente como intermediários na negociação entre o comprador iludido e o vendedor real do veículo, aplicando técnicas psicológicas para induzir um senso de urgência na transação.
A consumação do golpe ocorria quando as vítimas, persuadidas por essa engenharia social, realizavam transferências financeiras via PIX. Essas transferências, de forma estratégica, eram direcionadas para contas bancárias de terceiros, conhecidos como “laranjas”, visando dificultar o rastreamento dos valores. Uma vez que o dinheiro era recebido, a comunicação por parte dos fraudadores cessava abruptamente, caracterizando o desfecho do golpe.
Desarticulação do esquema
Em julho de 2022, policiais da Delegacia de Estelionato cumpriram mandado de busca e apreensão no endereço denunciado como escritório do crime, ocasião em que oito pessoas foram presas em flagrante em plena atividade de aplicação de golpes virtuais.
Com avanço das investigações, por meio da análise aprofundada de dispositivos eletrônicos e dados financeiros, foi revelada uma complexa organização criminosa, com mais 50 pessoas envolvidas, especializada em fraudes eletrônicas, lavagem de capitais e, em alguns casos, com vínculos com uma facção criminosa atuante no estado.
Nas investigações foi comprovado que mesmo após a prisão dos integrantes em 2022, o grupo deu continuidade às atividades criminosas, com postagens fraudulentas no decorrer inclusive deste ano de 2025, demonstrando a persistência da organização na prática do crime.
Os trabalhos investigativos revelaram uma extensa rede de movimentações financeiras atípicas entre os investigados, que se mostravam incompatíveis com a capacidade econômico-financeira declarada dos envolvidos, com o uso de contas de terceiros e empresas, e intensa movimentação em espécie, o que corrobora a prática de lavagem de capitais e a continuidade das atividades criminosas.
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Operação Guardiões 2 cumpre mandados judiciais em Canarana

Foto: Polícia Civil-MT/Reprodução
Foram cumpridos oito mandados judiciais de busca e apreensão domiciliares em endereços residenciais na cidade de Canarana, em ranchos ribeirinhos, embarcações e estruturas ligadas a região do rio Sete de Setembro, próximo ao rio Xingu.
A Operação Guardiões 2 também visou retirar de circulação armas de fogo e munições que poderiam ser utilizadas em ataques, apreender materiais para pesca ilegal, bem como caça e pescados ilegais.
Investigação
Os suspeitos respondem inquéritos por envolvimentos em crimes ambientais, comércio ilegal de armas, tráfico de drogas, ameaças contra pescadores e lideranças indígenas com a conivência de colaboradores locais.
Entre as condutas criminosas identificadas estão o lançamento de fios de aço no leito do rio para impedir a navegação, disparos de arma de fogo para intimidar pescadores, pesca predatória em período de defeso, além da utilização de estruturas já interditadas para a continuidade das atividades ilícitas.
Conforme o delegado de Canarana, Diogo Jobane, os indícios revelaram que as armas ostentadas pelos suspeitos não possuem registro no Sistema Nacional de Armas, configurando porte e posse ilegal.
“Há ainda registros de ameaças de morte explícitas contra moradores e lideranças indígenas locais, gerando clima de insegurança e medo”, completou o delegado.
A Delegacia de Canarana trabalha para cumprir a ordem pública, proteger a vida das comunidades e assegurar a confiança da sociedade no império da lei, diante da reiteração criminosa e do grave risco contra as comunidades tradicionais e ao meio ambiente.
A Polícia Civil reforça que continuará atuando de forma incisiva na região, em cooperação com demais órgãos ambientais e de segurança, para garantir o respeito às normas, a preservação do meio ambiente e a segurança da população.
Assessoria | Polícia Civil-MT/com redação AguaBoaNews
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Caso EXPOVALE Água Boa – Polícia Civil indicia quatro pessoas por lesão corporal grave

PJC
A Polícia Civil enviou ao Ministério Público, nesta sexta-feira (12.9), o pedido de indiciamento de quatro homens por lesão corporal grave. O crime aconteceu em julho deste ano, durante uma briga generalizada em um show musical no Parque de Exposição de Água Boa (Expovale). Dentre os indiciados está um político.
Conforme o delegado Bruno Gomes, responsável pela condução da investigação, após todos os levantamentos e análises de videomonitoramento, entrevistas de testemunhas, requisições de exames periciais, juntada dos laudos médicos acerca das lesões sofridas na vítima, foi possível concluir o inquérito e manifestar pelo indiciamento dos quatro suspeitos envolvidos no fato.
“Foram verificados indícios suficientes de materialidade e autoria do crime apurado. Além disso, de acordo com os autos, a materialidade delitiva foi amplamente comprovada por meio dos laudos periciais anexos aos autos, confirmando a existência das lesões corporais, as quais são compatíveis com o relato da vítima, evidenciando a existência das lesões corporais por ela sofrida”, apontou.
De acordo com o delegado, a vítima deverá passar por procedimento cirúrgico no maxilar e no ombro, decorrentes das agressões.
Os indicados devem responder pelo crime de lesão corporal grave, conforme previsto no art. 129, §1º, I e III do Código Penal, podendo ser condenados à reclusão de dois a oito anos de reclusão.
O crime
No último dia da Expovale, em 4 de julho de 2025, houve uma briga generalizada envolvendo os quatro indiciados, durante um show artístico, no camarote do evento.
Na ação, um homem de 33 anos foi vítima de agressões que resultaram em lesão corporal grave.
Diante dos fato, a Polícia Civil iniciou diligências com intuito de identificar, prender e responsabilizar os envolvidos.
Dana Campos | Polícia Civil-MT/AguaBoaNews
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Investigado é preso em flagrante por tráfico de drogas pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos

PJC/RO
A Polícia Civil de Rondônia prendeu em flagrante, na manhã desta quarta-feira (10), Adriano P.M., conhecido como “Bebê”, acusado de envolvimento com o tráfico de drogas. A ação foi conduzida por policiais da Delegacia Especializada em Repressão a Furtos e Roubos de Veículos, sob comando do delegado Alessandro Morey.
De acordo com as investigações, Adriano já vinha sendo monitorado por suspeita de participação em roubos e receptação de veículos. Durante o trabalho investigativo, os agentes observaram intensa movimentação de pessoas na área de sua residência, fato que reforçou as suspeitas de comércio ilícito de entorpecentes.
Após uma campana noturna, os policiais confirmaram a movimentação típica do tráfico e, por volta das 7 horas, entraram em apartamento do Condomínio Porto Belo IV, localizado na zona leste da capital. No local, o investigado confessou possuir drogas e indicou onde o material estava guardado.
Dentro de uma bolsa rosa encontrada no guarda-roupa do casal, os agentes apreenderam várias porções de maconha, além de uma balança de precisão e filme plástico, itens usados para embalar entorpecentes.
Adriano recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Central de Flagrantes, onde ficou à disposição da autoridade policial. Segundo o registro da ocorrência, ele não portava pertences pessoais no momento da prisão.
Rondoniagora
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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