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Mato Grosso

SES treina equipes para a captação de órgãos na região de Sinop

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A Central já realizou neste ano a captação de múltiplos órgãos de sete doadores: foram coletados 20 órgãos, sendo cinco fígados, 14 rins e um coração – Crédito – Central Estadual de Transplantes | SES-MT

 

 

A Central Estadual de Transplantes (CET), administrada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), promove um curso de formação e atualização da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) em Sinop, de terça a quinta-feira (26 a 28.8), em período integral.

O curso está sendo realizado no auditório da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) e reúne cerca de 50 profissionais de unidades hospitalares da rede pública e privada: médicos, enfermeiros, assistentes sociais, fisioterapeutas, psicólogos, entre outros trabalhadores de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop.

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De acordo com a coordenadora da CET, Anita Ricarda da Silva, o processo de formação e classificação da CIHDOTT foram feitos em ação conjunta com a Escola de Saúde Pública (ESP-MT), também da Secretaria.

“A capacitação está subdividida em três módulos, sendo eles introdutório, básico e intermediário. Estas três modalidades estão sendo ofertadas no município de Sinop para que os profissionais obtenham a certificação pela ESP-MT, um pré-requisito para que possam realizar a captação de órgãos em seus municípios”, explicou.

Segundo Jean Carlos Alencar, diretor do Hospital Regional de Sinop, que também está à frente da organização do evento por meio do Núcleo de Educação Permanente em Saúde (Neps), esse treinamento ocorre todo os anos com o objetivo de manter atualizadas as equipes responsáveis pela captação de órgãos e tecidos da região.

“O Hospital Regional de Sinop é um dos hospitais que são referência em captação de órgãos em Mato Grosso. A comunicação com a família do potencial doador é realizada de forma humanizada, demonstrando a importância e a grandiosidade deste ato, no qual outra pessoa terá a oportunidade de viver mais”, afirmou.

A unidade conta com 18 profissionais capacitados para atuar na captação de órgãos e tecidos.

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“A retirada de órgãos e tecidos de um doador envolve uma equipe multidisciplinar altamente especializada, que realiza a cirurgia, preservando os órgãos para transporte e transplante aos receptores compatíveis que precisam. No ano passado, quase 50% das captações de órgãos realizadas no Estado foram na unidade: foram captados 17 órgãos, sendo coletados fígado, rins e coração, além de córneas”, complementou o diretor.

Durante o ano de 2024, a Secretaria realizou 13 captações de múltiplos órgãos em Mato Grosso, sendo retirados 22 rins, 10 fígados e 4 corações. Também foram captadas 552 córneas e realizados 417 transplantes de córneas no Estado no mesmo período.

Neste ano, a Central já realizou a captação de múltiplos órgãos de sete doadores. “Com isso, conseguimos captar 20 órgãos, sendo cinco fígados, 14 rins e um coração. Além disso, de janeiro a 25 de agosto, foram feitos 232 transplantes de córneas em Mato Grosso. Tudo isso graças à generosidade das famílias enlutadas”, contou Anita.

Curso tem certificação pela ESP-MT

O projeto para a criação da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes começou em setembro do ano passado com o objetivo de sensibilizar as unidades hospitalares para realizarem ações que permitam a instituição da cultura da doação.

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A SES atua para identificar profissionais com o perfil adequado para comporem a Comissão e ensinar os funcionários das unidades hospitalares sobre os principais aspectos para reconhecerem potenciais doadores.

A superintendente da ESP-MT, Sílvia Tomaz, considera fundamental capacitar os profissionais envolvidos na captação de órgãos para melhorar os serviços prestados no Estado.

“Os alunos aprendem sobre todas as etapas do processo de doação de órgãos e tecidos, a legislação existente na área, entendendo o papel de cada unidade, e se preparam para a implementação da notificação compulsória dos casos suspeitos de morte encefálica e o adequado acolhimento das famílias de potenciais doadores”, esclareceu.

A superintendente acrescentou que a equipe do projeto define conjuntamente com os gestores as metas e indicadores de qualidade das unidades.

“A ESP-MT é gestora da Educação Permanente em Saúde no Estado e concede uma certificação que é um pré-requisito para a operacionalização da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes nos municípios”, concluiu Sílvia.

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Luiza Goulart | SES-MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Caminhão de lagartas – Projeto percorrerá mais de 50 cidades com eventos centrados no controle de lagartas na agricultura

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Divulgação

 

Campinas (SP) – Principal empresa do mercado de bioinseticidas para controle de lagartas, a AgBiTech deu a partida no programa AgBiTech Experience. Trata-se de uma iniciativa ancorada em um caminhão adaptado para funcionar como laboratório e levar treinamentos a propriedades de grãos, com objetivo de difundir a relevância do manejo de lepidópteros. Segundo a companhia, até o mês de dezembro seu ‘caminhão de lagartas’ percorrerá mais de 20 mil quilômetros, por 50 cidades.

Conforme o gerente de portfólio e novos negócios da AgBiTech, Victor Hugo Costa, o programa AgBiTech Experience resulta da vocação da empresa na área de pesquisa & desenvolvimento. “O laboratório móvel conecta o produtor à essência da companhia, uma especialista em lagartas que busca através da pesquisa e da inovação prover o melhor manejo dessas pragas”, ele resume.

O caminhão-laboratório da AgBiTech chega às propriedades agrícolas dotado de recursos que abrangem desde lupas até equipamentos mais sofisticados, além de apresentações audiovisuais. “Permite mostrar a produtores, na prática, sobre a ação dos baculovírus nas lagartas de alta complexidade como a Spodoptera frugiperda”, acrescenta Costa.

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Conforme o executivo, além da equipe especialista da companhia, eventos do programa AgBiTech Experience contam com envolvimento de consultores independentes, especialistas em manejo de lagartas. “Eles orientam produtores e profissionais para dominar a identificação de espécies de lagartas encontradas no Brasil, bem como controlá-las, estrategicamente, por meio da integração dos baculovírus aos sistemas de manejo.”

“Os encontros possibilitam a troca de experiências e conhecimentos com diversos agricultores e consultores do Brasil, e visa o compartilhamento das melhores práticas de controle de lagartas, pragas que cada vez mais preocupam no campo”, continua Victor Costa.

Ainda de acordo com o gerente da AgBiTech, também mestre em produção vegetal e doutor em biotecnologia, o investimento no laboratório móvel abre caminho com vistas a uma experiência favorável de clientes em relação a insumos de matriz biológica. Para Costa, os eventos impulsionam ainda a reputação de credibilidade do portfólio da AgBiTech, composto por baculovírus líderes de mercado, como o de marca Cartugen MAX® e por outras ferramentas que avançam safra após safra, entre estas o atrativo alimentar Chamariz®.

O roteiro do programa AgBiTech Experience começou pela cidade goiana de Rio Verde. Nas próximas semanas, estão na agenda da iniciativa itinerante os municípios mato-grossenses de Campo Novo dos Parecis, Campo Verde, Campos de Júlio, Itiquira, Primavera do Leste, Rondonópolis e Sapezal.

A expectativa da companhia é a de realizar em torno de 70 eventos para cerca de 2 mil pessoas até o final deste ano, nos estados da Bahia, de Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará e Tocantins.

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Desde 2002, a AgBiTech fornece produtos consistentes, de alta tecnologia, que ajudam a tornar a agricultura mais rentável e sustentável. A empresa combina experiência a campo com inovação científica. Trabalha com agricultores, consultores e pesquisadores e desenvolve soluções altamente eficazes para manejo de pragas agrícolas. Controlada pelo fundo de Private Equity Paine Schwartz Partners (PSP), a AgBiTech fabrica toda a sua linha de produtos na mais moderna unidade produtora de baculovírus do mundo, em Dallas (Texas, EUA). www.agbitech.com.br

Fernanda Campos

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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Mato Grosso

Mutirão de cirurgias eletivas em Monte Negro vai atender 170 pacientes com apoio de emenda do deputado Thiago Flores

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Assessoria

O deputado federal Thiago Flores (Republicanos-RO) esteve, hoje (30), no Hospital Municipal Irmã Dulce, em Monte Negro, acompanhando o mutirão de cirurgias eletivas que está sendo realizado graças a uma emenda parlamentar de R$ 800 mil destinada pelo seu mandato.

A ação beneficiará não apenas os moradores de Monte Negro, mas toda a população do Vale do Jamari. No total, estão previstas 170 cirurgias eletivas, e a lista de espera já conta com 50 pacientes cadastrados.

Somente em setembro, nos primeiros quatro dias de atendimento (27 a 30/09), mais de 30 procedimentos foram realizados com sucesso, devolvendo saúde e qualidade de vida aos pacientes.

As cirurgias contemplam procedimentos como colecistectomia, correção de hérnias (inguinal, umbilical, epigástrica), hemorroidas, laqueadura e vasectomia. Os atendimentos seguem mensalmente, com cerca de 30 cirurgias por mês.

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De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os interessados devem procurar o Setor de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde, no Centro de Especialidades – R. Justino Luís Ronconi, nº 2337, ou obter informações pelo telefone (69) 9927-9593.

“Esse mutirão é uma resposta concreta à população que aguardava há muito tempo por esses procedimentos. Nosso compromisso é trabalhar para garantir saúde de qualidade e dignidade para cada rondoniense”, destacou o deputado Thiago Flores.

Em sua postagem nas redes sociais, o parlamentar destacou o bom atendimento que vem sendo prestado a população pelos profissionais da saúde. Segundo Thiago, quando ele chegou no hospital encontrou com pacientes que relataram o apoio, acolhimento e cuidado que estão recebendo pela equipe. “Ver a esperança e a saúde das pessoas reestabelecida é um combustível para continuarmos o nosso trabalho sabendo que estamos no caminho certo”, finalizou o deputado federal Thiago Flores.

Ao todo já foram destinados mais de R$ 3,5 milhões para o município de Monte Negro sendo R$ 1,7 milhão para a saúde, R$ 650 mil para infraestrutura com aquisição de tubos de aço corrugado, R$ 100 mil para cursos de capacitação dos servidores, R$ 700 mil para aquisição de equipamentos e duas caminhonetes para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) Vila Massangana, Linha C-35 e Santa Lucia e R$ 200 mil para aquisição de equipamentos para o Hospital Municipal.

da Assessoria

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Deputado Luís do Hospital acompanha projetos inéditos da Fiocruz para RO

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Assessoria

O deputado estadual Dr. Luís do Hospital, presidente da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa, esteve em Brasília na última semana e participou de uma reunião a convite do presidente da Fiocruz, Mario Moreira. O encontro apresentou projetos estratégicos da instituição para Rondônia, entre eles a instalação do Centro de Clima e Saúde em Rondônia (CCSRO) e a consolidação da nova sede da Fiocruz em Porto Velho.

Como parte desse movimento de expansão, em dezembro de 2024 a Fiocruz adquiriu o campus da extinta Faculdade de Rondônia (FARO), que passará a abrigar a nova estrutura da instituição no estado. A mudança representa um marco estratégico: enquanto a atual sede, localizada na Rua da Beira, bairro Lagoa, dispõe de 1.382,57 m² de área construída, o novo prédio tem 12.065,24 m², possibilitando a ampliação das atividades de pesquisa, ensino, serviços e gestão, além de abrir espaço para novas frentes de atuação em saúde pública.

O Centro de Clima e Saúde será uma iniciativa inédita na Amazônia, voltada a enfrentar os desafios ambientais e seus impactos diretos na saúde da população. Rondônia foi escolhida por ser um estado marcado por fenômenos extremos recentes, como a cheia histórica do Rio Madeira em 2014, a seca e crise hídrica de 2024, as queimadas que devastaram 1,4 milhão de hectares no mesmo ano e a enchente de 2025, quando o rio atingiu 16,67 metros. Situações que geraram graves consequências para a agricultura, pecuária e saúde pública.

Segundo Dr. Luís do Hospital, a iniciativa fortalece não apenas a ciência, mas também a saúde pública no estado. “Estamos diante de uma oportunidade única de transformar nosso estado em referência no enfrentamento dos efeitos das mudanças climáticas sobre a saúde. É ciência e política caminhando juntas para melhorar a vida das pessoas”, ressaltou.

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A implantação do CCSRO e a nova sede da Fiocruz em Porto Velho devem gerar avanços científicos, fortalecer o SUS, apoiar o setor produtivo, monitorar desastres naturais e zoonoses, além de qualificar pesquisadores. O projeto também amplia a presença internacional de Rondônia na agenda de clima e saúde, consolidando o estado como polo de referência na Amazônia.

Para o parlamentar, os impactos vão muito além da esfera acadêmica. “Além do avanço científico, a Fiocruz vai contribuir para melhorar a vida do povo rondoniense com soluções práticas. Do monitoramento das cheias à prevenção de doenças, esse centro vai dialogar diretamente com as nossas realidades e trazer respostas efetivas para problemas que afetam o dia a dia das famílias”, destacou Dr. Luís do Hospital.

da Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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