Agronegócio
Cultivo de cenouras híbridas cresce no Brasil

Foto: Pixabay
O cultivo de cenouras híbridas no Brasil tem se expandido nos últimos anos, impulsionado por avanços em pesquisa e pelo desenvolvimento de materiais que unem produtividade, qualidade e resistência. Para os produtores, especialmente os que enfrentam o calor e as chuvas do verão, esses híbridos adaptados têm proporcionado maior estabilidade no campo e melhor rentabilidade.
O especialista em Bulbos e Raízes, Samuel Sant’Anna, explica que o diferencial da cenoura Vitória F1, da Topseed Premium, está no conjunto de características que atendem tanto às necessidades agronômicas quanto às exigências do mercado consumidor. “Estamos falando de uma cenoura que alia alta qualidade de raízes a um pacote robusto de resistência a doenças, o que garante maior segurança ao produtor durante o cultivo”, afirma.
Segundo Sant’Anna, o desempenho do híbrido tem sido expressivo em diversas regiões do país, do Sul ao Nordeste, com destaque para o alto verão, quando as temperaturas elevadas e as chuvas intensas favorecem o aparecimento de doenças. “O material apresenta resistência ao complexo de queima-das-folhas, formado por patógenos como Alternarias, Cercosporas e Xanthomonas. Além disso, sua elevada tolerância ao ataque de nematoides contribui diretamente para o aumento da produtividade”, pontua.
De acordo com o especialista, a combinação dessas características tem se refletido em resultados concretos para o mercado. Outro destaque é a qualidade visual das raízes, com pele lisa e brilhante, coloração dentro do padrão de mercado e bom rendimento de lavador. O fechamento de ombro e de ponta assegura uniformidade, enquanto o alto percentual de classificação “3A” torna o material mais valorizado na comercialização.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Erva-mate avança com apoio das condições climáticas

Foto: Divulgação
De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (9) pela Emater/RS-Ascar, a cultura da erva-mate apresenta avanços nas regiões produtoras do Estado, com impacto direto nas práticas de manejo e na comercialização.
Na região administrativa de Frederico Westphalen, os ervais têm se beneficiado das chuvas bem distribuídas nos últimos meses. Para garantir a produção de folhas adequada ao período, os produtores utilizam plantas de cobertura, como aveia-preta e nabo forrageiro, além do plantio de mudas de amendoim forrageiro nas entrelinhas. O preço pago na região variou entre R$ 16,00 e R$ 20,00 por arroba, considerando erva-mate folha chimarrão, exportação e tererê entregues à indústria.
Em Lajeado, as temperaturas elevadas e a umidade do solo favoreceram a brotação primaveril. Os produtores estão finalizando o replantio de mudas e realizando adubação, controle de plantas invasoras e colheita. No entanto, muitos reduziram os investimentos devido aos preços baixos e à elevada oferta. No último mês, os valores permaneceram estáveis: erva-mate convencional entre R$ 15,00 e R$ 18,00 por arroba, nativa a R$ 19,00, nativa sombreada a R$ 21,00 e orgânica a R$ 22,00 por arroba.
Na região de Soledade, a colheita foi mantida mesmo com preços abaixo do esperado, como forma de permitir a recuperação das plantas. A comercialização segue lenta, com valores entre R$ 14,00 e R$ 18,00 por arroba nas ervateiras.
Em Passo Fundo, o Concurso Árvores Gigantes 2025, promovido pela Universidade de Passo Fundo (UPF) com apoio de diversas instituições, premiou a maior árvore do Estado, localizada no município de Caseiros. A vice-campeã pertence ao Polo Ervateiro do Alto Uruguai, em Barão de Cotegipe. O preço da erva-mate comum destinada à indústria foi de R$ 17,50 por arroba, enquanto a cultivar Cambona 4 foi comercializada a R$ 18,00 e a matéria-prima para o sistema barbaquá atingiu R$ 20,00 por arroba.
“O cenário reflete tanto os efeitos climáticos sobre a cultura quanto os ajustes dos produtores frente às oscilações de mercado”, destaca o informativo.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Paraná se destaca na produção nacional de amora

Foto: Pixabay
Segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária desta quinta-feira (9), elaborado pelos analistas do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), a produção de amoras no Brasil é registrada oficialmente no Censo Agropecuário 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. À época, foram contabilizados 1,3 mil hectares de área cultivada, com produção de 2,8 mil toneladas e Valor Bruto da Produção (VBP) de R$ 10,1 milhões, distribuídos entre 799 estabelecimentos. “O levantamento mostrou concentração significativa em poucos estados, com destaque para o Rio Grande do Sul, responsável por 53,2% dos volumes”, informa o boletim.
Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Santa Catarina completaram 97,1% da colheita nacional.
O município de Campestre da Serra, no Rio Grande do Sul, foi responsável por 21,4% das quantidades extraídas dos pomares em 2017. No Paraná, a produção atingiu 914 toneladas em uma área colhida de 117 hectares em 2024, com VBP de R$ 10,4 milhões. “Nos últimos dez anos, a cultura teve crescimento de 64,9% na área e 264,1% na colheita”, apontam os analistas.
A Região Metropolitana de Curitiba concentrou 38 hectares, 319 toneladas e VBP de R$ 3,6 milhões, representando 34,9% da produção estadual. O município de Prudentópolis, na regional de Guarapuava, respondeu por 28,9% dos volumes estaduais e se destacou como maior produtor individual, com 12 hectares, colheitas de 108 toneladas e VBP de R$ 1,2 milhão. “Esse desempenho reforça a relevância dos polos regionais para a cadeia produtiva da fruta”, destaca o relatório.
Volumes expressivos também foram obtidos no Núcleo Regional de União da Vitória, com destaque para Paulo Frontin, segundo maior produtor paranaense. A produção de 100 toneladas em 10 hectares gerou VBP de R$ 1,1 milhão, equivalente a 10,8% do total estadual. O Núcleo de Guarapuava participou com 16,5% dos volumes e valores. “Atualmente, a amora está presente em 60 municípios do estado, com três núcleos respondendo por mais de 80% das safras”, aponta o documento.
As estações floradas abundantes indicam uma produção elevada, estimulada pelas condições de frio adequadas à cultura. “Apesar da boa perspectiva, a atenção deve ser redobrada para a possibilidade de atrasos tardios, considerando a instabilidade climática”, alerta oboletim.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Consumo de ovos no Brasil deve chegar a 306 por habitante em 2026

Foto: Divulgação
O Brasil deve alcançar novo recorde na produção e no consumo de ovos em 2025, segundo projeções da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A estimativa é de 62 bilhões de unidades e média de 288 ovos por habitante, colocando o país pela primeira vez entre os 10 maiores consumidores per capita do mundo.
Produção em alta
A cadeia de postura comercial brasileira vive um momento de expansão. A produção nacional de ovos deve atingir 62 bilhões de unidades em 2025, crescimento de 7,5% em relação a 2024, que registrou 57,683 bilhões de unidades. Segundo a ABPA, trata-se do maior volume já registrado pela avicultura de postura no país.
Esse avanço é sustentado, sobretudo, pelo aumento do consumo interno. A expectativa é que cada brasileiro consuma, em média, 288 ovos no ano de 2025 — um salto de 7,1% frente às 269 unidades per capita de 2024.
Alimento acessível, nutritivo e cada vez mais presente na mesa
A consolidação do ovo como fonte de proteína acessível, versátil e de alto valor nutricional tem impulsionado sua presença em diferentes perfis de consumo. A ABPA projeta que, em 2026, a produção brasileira de ovos poderá atingir 65 bilhões de unidades, com consumo médio de 306 ovos por habitante. Com isso, o Brasil deve conquistar o 7º lugar entre os maiores consumidores per capita da proteína no mundo, reforçando o papel do ovo na segurança alimentar da população e como alternativa viável frente a outras fontes proteicas mais onerosas.
O Dia Mundial do Ovo, celebrado em 10 de outubro, é reconhecido por dezenas de países e tem como objetivo destacar a importância nutricional e socioeconômica da proteína. No Brasil, a data é promovida pelo Instituto Ovos Brasil, com ações educativas e de valorização da cadeia produtiva.
AGROLINK – Aline Merladete
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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