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Justiça de Rondônia condena servidor de Guajará Mirim a 17 anos de prisão por transporte de drogas e munições em carro da secretaria de saúde

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Divulgação

O juízo da 1ª Vara Criminal da comarca de Guajará-Mirim condenou um servidor temporário da Secretaria Municipal de Saúde preso em maio deste ano por associação para tráfico de drogas e porte de munições. A sentença ficou a condenação em 17 anos e 5 dias de reclusão e o pagamento de pena pecuniária de mais de R$ 85 mil.

O servidor foi preso em flagrante pela Polícia Rodoviária Federal no dia 6 de maio, quando dirigia o veículo da secretaria na BR-425 transportando 21 kg de maconha, 7,3 kg de pasta base e 8,4 kg de cloridrato de cocaína, totalizando 36,7 kg de substância entorpecente e 200 (duzentas) munições de calibre 7.62.

A viagem do servidor à Porto Velho, segundo consta nos autos, teria como objetivo transportar cilindros de oxigênio para o município de Guajará-Mirim, que vinha registrando desabastecimento. Testemunhas ouvidas no processo alegaram que o servidor, que não estava escalado para este transporte, insistiu em fazê-lo, alegando que já havia realizado antes.

Em sua defesa, o servidor apresentou outras versões: ele chegou a confessar os crimes à Polícia, dizendo que aceitou a oferta de um homem para transportar duas malas para Porto Velho pela quantia de R$ 4 mil, por necessidade, e depois se retratou em juízo. Outra versão foi de que não sabia da existência das malas com drogas e armas.

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Na sentença, o juízo destacou que, embora o acusado tenha se retratado em sede judicial, o conjunto probatório reúne elementos externos de corroboração, produzidos sob o crivo do contraditório, que conferem credibilidade à prova produzida. A droga apreendida na operação foi incinerada e a munição entregue ao Exército Brasileiro.

A Justiça de Rondônia proferiu sentença em menos de cinco meses após o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público,

com TJRO

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Transporte

Polícia Civil conclui inquérito e indicia PM e comparsa por homicídio qualificado

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em

PJC

A Polícia Civil indiciou o policial militar, bem como seu amigo e comparsa, pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil, de forma premeditada e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, Rozeli da Costa Sousa Nunes, de 33 anos.

O indiciamento tem como base o artigo 121, §2º, incisos II e IV, do Código Penal, combinado com o artigo 29 do mesmo diploma legal. O relatório policial, produzido pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com a manifestação pelo indiciamento foi remetido ao Ministério Público na sexta-feira (10.10). Caso seja oferecida a denúncia e a Justiça os condene, ambos podem cumprir a pena de 12 a 30 anos de reclusão.

A conclusão do inquérito foi realizado na última quinta-feira (9.10). Conforme o relatório, ficou evidente a ação do policial militar, bem como de seu amigo, na cena do crime, ocorrido em 11 de setembro de 2025, em Várzea Grande.

“Diante do conjunto probatório reunido, composto pela confissão dos envolvidos, dos objetos apreendidos, do cruzamento de horários, dos dados técnicos levantados, bem como das imagens obtida, ficou comprovada a autoria e materialidade de ambos na morte da personal trainer”, pontuou o delegado responsável pela condução da investigação, Bruno Abreu.

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De acordo com o relatório policial, o militar foi responsável pelos disparos que vitimou Rozeli, sendo indiciado como autor do crime. Já seu amigo, foi indiciado como coautor, por ter dado apoio, conduzindo a motocicleta utilizada na empreitada criminosa.

Investigação descarta envolvimento de familiares

Com a conclusão do inquérito policial que apurava a morte de Rozeli da Costa Sousa Nunes, ficou afastado o envolvimento da esposa do policial militar, bem como dos pais dele.

De acordo com o delegado Bruno Abreu, as evidências probatórias reunidas, compostas pelo cruzamento de horários, dos dados técnicos levantados, bem como das imagens obtidas, reforçaram a ausência de ciência ou envolvimento da esposa do militar na ação criminosa.

A investigação também verificou que o pai e a mãe do policial militar não participaram de nenhuma conduta ilícita.

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Diante disso, os três foram formalmente excluídos do rol de investigados.

O crime

O homicídio que vitimou Rozeli da Costa Sousa Nunes, 33 anos, ocorreu em 11 de setembro de 2025. A vítima foi alvejada por diversos disparos de arma de fogo, logo que saiu de sua residência, em Várzea Grande.

Logo em seguida, foi surpreendida por dois indivíduos em uma motocicleta que se aproximaram de forma premeditada e efetuaram os tiros fatais, fugindo logo em seguida.

A motivação, segundo levantado pela investigação da DHPP, foi uma disputa judicial que a vítima movia contra o policial militar e sua esposa, em que Rozeli pedia a quantia de aproximadamente R$ 25 mil por danos materiais e morais.

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Dana Campos | Polícia Civil-MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Transporte

Polícia Militar apreende armas e prende homem embriagado que atropelou e matou motociclista

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PMMT

 

Policiais militares de Tangará da Serra prenderam um homem e uma mulher pelos crimes de homicídio, porte ilegal de arma e conduzir veículo sob embriaguez, neste domingo (12.10). Os suspeitos foram presos em flagrante após causarem um acidente que matou o motociclista Paulo Henrique da Silva, de 41 anos. Com eles, duas pistolas e munições foram apreendidas.

A equipe do 19º Batalhão foi acionada para atender um acidente de trânsito, nas proximidades de um bar, na rodovia MT-358. No local, os militares identificaram uma colisão entre uma motocicleta e uma caminhonete, onde o condutor da moto já se encontrava sem vida.

Uma segunda vítima, que também era o garupa da motocicleta, denunciou aos policiais que estava junto com Paulo Henrique em um bar e que foram ameaçados pelo suspeito, condutor da caminhonete, que estava armado.

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A testemunha afirmou que ele e a vítima em óbito deixaram o bar e seguiram pela rodovia, quando sentiram um impacto no veículo causado pelo suspeito, que resultou na queda da motocicleta e atropelamento.

Durante o atendimento da ocorrência, chegou ao local mais um homem em uma outra motocicleta. Ele também relatou que se envolveu em um acidente com o mesmo condutor da caminhonete, alguns momentos antes.

A vítima também disse que o suspeito o chamou para conversar sobre os danos materiais causados nos veículos, no mesmo bar, e que durante a conversa notou que o homem estava bastante embriagado, além de ver que ele teria pedido para sua companheira guardar uma arma de fogo em sua mochila.

Após os relatos das vítimas, os militares fizeram abordagem ao casal e notaram que o suspeito apresentava sinais de embriaguez, se recusando a fazer o teste de alcoolemia.

Os policiais também fizeram abordagem na mulher e conferiram a mochila que ela carregava, onde foram encontradas duas pistolas e munições de calibres .357 e .9mm. Os suspeitos não possuem documentação para porte de arma.

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Diante da situação, o casal recebeu voz de prisão e foi conduzido para a delegacia da cidade para registro da ocorrência e demais providências. O local do acidente foi isolado para trabalho de investigação da Polícia Judiciária Civil e Politec.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190 ou 0800.065.3939.

Hallef Oliveira | PMMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Polícia Civil realiza operação em combate à pesca predatória em Canarana

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Polícia Civil – MT

A Polícia Civil deflagrou, na tarde deste domingo (13.10), a Operação Rede Rompida para combater a pesca predatória em Canarana. A ação foi conduzida pela Delegacia do município e contou com a instalação de barreiras policiais ao longo da MT-110.

A ação teve como objetivo intensificar a fiscalização ambiental, com foco no combate à pesca e ao transporte ilegal de pescados durante o período proibitivo de pesca, a Piracema, que ocorre de 1º de outubro de 2025 a 31 de janeiro de 2026.

Durante as abordagens realizadas no trecho rural da rodovia, as equipes policiais constataram que um dos condutores fiscalizados transportava pescado em desacordo com a legislação vigente.

Os peixes, 13 da espécie tucunaré e um traíra, todos fora da medida, foram apreendidos e o suspeito recebeu voz de prisão, sendo conduzido à delegacia para os procedimentos cabíveis.

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De acordo com o delegado de Canarana, Digo Jobane Neto, a Operação Rede Rompida integra um conjunto de ações estratégicas voltadas à preservação dos recursos naturais e ao enfrentamento da pesca predatória na região.

“Além do caráter repressivo, as barreiras também têm cunho preventivo e educativo, orientando a população sobre as restrições da Piracema e a importância da preservação ambiental”, afirmou o delegado.

Jobane frisou, ainda, que as equipes policiais continuarão realizando ações fiscalizatórias durante todo o período de defeso da piracema e alertou que a pesca irregular configura crime ambiental, sujeito a sanções penais e administrativas.

O nome da operação, Rede Rompida, foi escolhido devido ao objetivo de interromper a pesca ilegal em Canarana, preservando assim os rios, a vida e o meio ambiente.

Denúncias anônimas podem ser feitas por meio do telefone 197.

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Karina Cabral | Polícia Civil – MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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