Transporte
Polícia Civil deflagra operação contra cooperativas envolvidas com extração ilegal de minérios em MT

PC-MT
A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, nesta segunda-feira (20.10), a Operação Rastro de Érebo, para cumprimento de mandados judiciais em cooperativas que realizavam a extração ilegal de minérios em áreas de preservação permanente nos municípios de Peixoto de Azevedo e Matupá.
A investigação, conduzida pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), busca apurar e coibir crimes de danos ambientais em áreas estaduais, provocados por balseiros que realizavam a extração ilegal de minérios nos rios Peixoto e Peixotinho, entre as duas cidades.
Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nas cooperativas, localizadas em Peixoto de Azevedo, que exploravam a atividade minerária sem licença ambiental emitida pelo órgão estadual competente, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

O trabalho operacional, realizado pelas vias fluvial, aérea e terrestre, contou com a atuação integrada das forças de segurança pública e órgãos fiscalizadores ambientais, com o objetivo de conter o avanço dos danos contra o meio ambiente causados pela extração ilegal.

Ao todo, 41 profissionais foram empregados na Operação Rastro de Érebo, entre policiais civis, militares, agentes de fiscalização estadual e federal e peritos oficiais, com apoio de 13 viaturas, um helicóptero e cinco embarcações.
Investigação
A Dema iniciou a investigação em junho deste ano, após receber denúncias acerca de um cenário preocupante de degradação ambiental provocado por atividades de mineração ilegal nas proximidades dos rios Peixoto e Peixotinho.
Conforme apurado pela Polícia Civil, a extração clandestina vem causando uma série de impactos ambientais que comprometem não apenas o equilíbrio ecológico local, mas também a qualidade da água que abastece a população de Peixoto de Azevedo e Matupá.
As investigações apontaram que as áreas de preservação permanente foram invadidas e degradadas por maquinários utilizados em garimpo, resultando em processos erosivos e no assoreamento dos cursos d’água.
Os suspeitos são investigados pelos crimes de poluição, causar danos a florestas de preservação permanente e impedir ou dificultar a regeneração natural de florestas, previstos na Lei Ambiental nº 9.605/98.
Dano Contra a Natureza
O delegado Guilherme Pompeo, responsável pela investigação, explica que a principal consequência desse tipo de crime é a crescente poluição dos rios, cujas águas têm apresentado níveis elevados de sedimentos, produtos químicos e metais pesados.
Essa contaminação coloca em risco o sistema de captação e tratamento de água municipal, podendo gerar sérios prejuízos à saúde pública, além de destruir e comprometer a fauna e a flora aquáticas.
Além da poluição das águas, a extração ilegal também devastou extensas áreas de vegetação nativa, comprometendo habitats de espécies aquáticas e terrestres.
“O uso de maquinário pesado agravou a erosão das margens, alterou o curso natural dos rios e intensificou o assoreamento. O resultado é um ambiente em desequilíbrio, no qual a fauna e a flora lutam para sobreviver diante da pressão crescente das atividades criminosas”, disse o delegado.
De acordo com a delegada titular da Dema, Liliane Murata, essa investigação exige alto grau de especialização das equipes envolvidas, bem como demanda integração entre inteligência e ação operacional, desde o início das diligências até a sua execução final, pois envolve risco elevado e grande complexidade.
“O principal objetivo é reduzir os danos ambientais, restabelecer a sensação de segurança e proteger a saúde da população e do meio ambiente, que, quando utilizado de forma sustentável, gera conforto e benefícios econômicos à sociedade. No entanto, quando explorado ilegalmente, causa prejuízos sociais, ambientais e econômicos a todos”, destacou a delegada Liliane Murata.
Érebo, na mitologia grega, é a personificação das trevas e da escuridão profunda, sendo um dos deuses que nasceu do Caos, associado às regiões escuras e ocultas da Terra, onde há ausência total de luz — simbolizando mistério, perigo e ocultação.
O nome “Rastro de Érebo” significa uma investigação profunda em um ambiente hostil, misterioso e prejudicial, pois evoca a ideia de um rastro deixado pela escuridão e pelas sombras que permeiam o subsolo e lugares ocultos onde ocorre a lavra ilegal de forma clandestina.
Assessoria | Polícia Civil-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
FedEx supera em lucro e na receita no 1º trimestre fiscal de 2026; ação sobe 5%

A FedEx registrou aumento no lucro e na receita no primeiro trimestre fiscal de 2026, impulsionado pelo maior volume de envios, tarifas mais altas e medidas de redução de custos em meio a um ambiente de negócios incerto. A empresa de transporte com sede em Memphis, Tennessee, também emitiu o guidance para seu ano fiscal atual, após ter se recusado a fazê-lo em junho, quando enfrentava vários cenários tarifários e uma incerteza econômica mais ampla.
Na quinta-feira, 18, a FedEx registrou um lucro de US$ 824 milhões, ou US$ 3,46 por ação, no trimestre encerrado em 31 de agosto, em comparação com US$ 794 milhões, ou US$ 3,21 por ação, um ano antes. Excluindo certos itens únicos, os ganhos ajustados por ação foram de US$ 3,83, acima dos US$ 3,61 antecipados pelos analistas, de acordo com a FactSet.
A receita aumentou 3%, para US$ 22,2 bilhões. Analistas consultados pela FactSet previam uma receita de US$ 21,6 bilhões.
Para o ano fiscal de 2026, a FedEx está prevendo um crescimento de receita de 4% a 6% em relação ao ano anterior, acima da previsão dos analistas de 1,1%.
A empresa crê que os ganhos por ação sejam de US$ 17,20 a US$ 19, após excluir custos relacionados a esforços de otimização de negócios, o desmembramento planejado da FedEx Freight e uma mudança planejada no final do ano fiscal. Os analistas estão esperando US$ 18,36 por ação em ganhos ajustados. Às 18h36 (de Brasília), as ações da FedEx subiam 5,76% no after hours de Nova York.
Com informação do Estadão de Conteúdo (Dow Jones Newswires).
Imagem: Shutterstock
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Transporte
Polícia Militar prende homem por porte ilegal de arma de fogo

PMMT
Policiais militares do 6º Batalhão apreenderam, na madrugada de quarta-feira (22.10), um revólver, onze munições e um carregador e prenderam um homem, de 38 anos, suspeito por porte ilegal de arma de fogo, no bairro Santa Cruz, em Cáceres (220 km de Cuiabá). Equipes localizaram o indivíduo em estado de um surto psicótico.
De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares receberam informações de que disparos de arma de fogo haviam sido efetuados e de que uma pessoa gritava por socorro na Rua Euclides da Cunha. No local, os policiais militares se depararam com o suspeito segurando uma arma, tipo pistola, um carregador e dez munições.
O homem estava bastante ofegante, ao ponto de não conseguir se mover e falava palavras desconexas. Às equipes, ele relatou que teria sido abordado por dois indivíduos, que tentaram contra a sua vida. Os envolvidos entraram em luta corporal, o suspeito conseguiu desarmá-los, no momento em que a dupla fugiu.
Em seguida, os policiais militares conseguiram chegar até a casa do suspeito. As equipes foram recebidas pela esposa e filhas do suspeito, que relataram que a arma de fogo seria de sua propriedade. A mulher ressaltou que o marido teria feito uso de medicamento psicoativo e que, possivelmente, poderia ter misturado com bebidas alcoólicas, causando um surto psicótico e gerando esse transtorno.
Ainda exaltado, o homem afirmou sentir dores pelo corpo e foi encaminhado a uma unidade de saúde. Após receber atendimento médico, ele foi liberado e conduzido à delegacia para o registro do boletim de ocorrência.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190 ou 0800.065.3939.
Wellyngton Souza | PMMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Ação integrada fiscaliza clínicas médicas e coíbe venda irregular de remédios em Barra do Garças

Polícia Civil – MT
A Polícia Civil de Mato Grosso, em ação integrada com o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) e a Vigilância Sanitária Municipal de Barra do Garças, deflagrou, na manhã desta quinta-feira (23.10), a “Operação Jaleco”, com foco na verificação do exercício ilegal da medicina e na repressão à venda irregular de medicamentos no município.
A ação foi motivada por um ofício expedido pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, que solicitou investigação preliminar sobre a possível comercialização de medicamentos para emagrecimento sem observância das normas da Vigilância Sanitária e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em clínicas médicas e consultórios de profissionais de saúde no município.
Paralelamente, o CRM encaminhou ofício solicitando apoio da Polícia Civil para verificar a regularidade do exercício da medicina por profissionais atuantes na cidade, incluindo a conferência dos registros ativos junto ao Conselho e o cumprimento das normas técnicas e éticas da profissão.
Na operação, equipes estão realizando fiscalizações simultâneas em diferentes pontos do município, com o objetivo de identificar possíveis práticas irregulares, impedir a venda de medicamentos sem prescrição médica e assegurar o cumprimento das normas sanitárias. Os agentes também estão verificando a estrutura física de estabelecimentos e a documentação exigida para o funcionamento. As fiscalizações ainda estão em andamento.
“A Operação Jaleco representa um esforço conjunto entre os órgãos de saúde pública, fiscalização profissional e segurança pública para zelar pela legalidade no exercício da medicina e pela proteção da saúde coletiva”, afirmou o delegado Pablo Borges Rigo, responsável pela operação.
Denúncias sobre comercialização irregular de medicamentos ou exercício ilegal da medicina podem ser feitas de forma anônima pelos canais oficiais da Polícia Civil e da Vigilância Sanitária Municipal.
Karina Cabral | Polícia Civil – MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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