Agronegócio
Soja: Lucro de 10,1% Ameaçado por Acordo EUA-China, Diz Análise

foto: assessoria/arquivo
Em 27 de outubro de 2025, a análise da TF Agroeconômica revela que os preços atuais da soja no interior do Brasil, com média de R$ 122,00 por saca, ainda geram lucro para os produtores, embora em patamar reduzido.
Baseado nos custos médios reportados pelo DERAL-PR de R$ 110,81 por saca, a rentabilidade atual atinge cerca de 10,1%, uma queda significativa em comparação aos 32% observados quando os preços estavam mais elevados.
A consultoria TF Agroeconômica emite alerta para um cenário de risco iminente, especialmente se China e Estados Unidos assinarem um novo acordo comercial. Nesse caso, as cotações em Chicago podem subir, mas os prêmios para a soja brasileira cairiam de 150 para aproximadamente 35 cents por bushel, o que equivale a uma redução de R$ 14 por saca. Consequentemente, o preço interno poderia cair para R$ 108,00 por saca ou menos, resultando em prejuízo em relação aos custos atuais.
Diante disso, a TF Agroeconômica recomenda que os produtores garantam o lucro atual vendendo parte da produção nos níveis vigentes. Entre os fatores que sustentam os preços atuais, destacam-se a expectativa de fim do embargo chinês à soja americana, a fluidez nos embarques dos EUA, o volume incerto de colheita no país norte-americano e a postura calma dos vendedores brasileiros aguardando melhores cotações. No Brasil, a demanda chinesa continua como principal suporte às cotações.
Por outro lado, os fatores de baixa incluem a possibilidade de um acordo EUA-China reduzir a demanda pela soja brasileira, o avanço rápido do plantio nacional que pode levar a uma safra recorde e a diferença de preços internacionais que torna o produto brasileiro mais caro em relação aos concorrentes. Se o Brasil não ampliar as exportações para escoar o aumento de produção, os preços podem despencar para próximo de R$ 100,00 por saca, o que seria desastroso para a lucratividade dos produtores.
Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Queda em Nova York impacta algodão de Mato Grosso

Foto: Canva
Segundo a análise semanal do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada na segunda-feira (27), as paridades de exportação do algodão em Mato Grosso mantêm tendência de baixa nos últimos meses. O instituto informou que a queda nas cotações da pluma na bolsa de Nova York, somada à desvalorização do dólar, tem pressionado os preços das paridades.
Entre os dias 20 e 24 de outubro, a média semanal da paridade para julho de 2026 foi de R$ 122,82 por arroba, enquanto a de dezembro de 2025 ficou em R$ 110,05 por arroba. Segundo o Imea, esses valores representam quedas de 10,97% e 11,72%, respectivamente, em comparação ao mesmo período de julho de 2025.
De acordo com o instituto, a manutenção das paridades em níveis mais baixos indica um cenário de menor competitividade para o algodão produzido no estado, o que pode impactar a margem do produtor e o ritmo de comercialização. O Imea destacou ainda que “esse cenário reacende o ponto de atenção para as estratégias que estão sendo traçadas, visando mitigar riscos para a rentabilidade.”
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Paraná retoma exportação de frango para a Malásia

Foto: Pixabay
De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), o anúncio da retomada do comércio da carne de frango brasileira com a Malásia pode ter efeitos positivos na economia paranaense. A importação estava suspensa desde o registro de gripe aviária em uma granja comercial em Montenegro, no Rio Grande do Sul. As granjas do Paraná não registraram casos.
Em 2024, as exportações de carne de frango do Paraná para a Malásia geraram, em média, US$ 564,55 mil por mês, totalizando US$ 6,77 milhões no ano. O Estado exportou 4,35 mil toneladas, equivalente a 0,2% do total de 2,17 milhões de toneladas exportadas no período.
Segundo dados do Agrostat/Mapa, a Malásia foi o 46º destino das exportações paranaenses de frango em 2024, em um total de 138 países.
O Paraná é líder nacional na produção de carne de frango, com 558,6 milhões de unidades abatidas no segundo trimestre de 2025, o que representa 34,1% da produção nacional. Santa Catarina e Rio Grande do Sul responderam por 13,7% e 11,4%, respectivamente, reforçando o peso da região Sul no setor.
O Estado exportou US$ 4 bilhões em carne de frango congelada em 2024 e US$ 2,6 bilhões até setembro deste ano.
Desde o início das restrições causadas pela gripe aviária, diversos países já liberaram a importação, incluindo África do Sul, Albânia, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Chile, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Hong Kong, Índia, Japão, México, Paraguai, Peru, Reino Unido, Singapura, Uruguai e Vietnã.
Ainda mantêm restrições países como Canadá, China, Paquistão, Timor-Leste e União Europeia. O retorno do comércio com a China é considerado o mais aguardado.
Em 2024, a China comprou 561,1 toneladas de carne de frango do Brasil, representando 10,9% das exportações totais, com receita de US$ 1,29 bilhão, segundo dados do Agrostat/Mapa.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Farelo de soja sobe e óleo recua no Mato Grosso

Foto: USDA
Segundo a análise semanal do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada na segunda-feira (27), as cotações do óleo de soja na CME Group registraram alta de 0,31% em relação à semana anterior, encerrando o período com média de US$ 50,71 por libra-peso. De acordo com o instituto, o aumento foi influenciado pela valorização do petróleo Brent, que sustentou os preços do derivado ao longo da semana.
Em relação ao farelo de soja, o Imea destacou que o produto apresentou valorização de 4,11%, sendo negociado a US$ 287,81 por tonelada. “O avanço foi sustentado pela elevação nos preços da soja em grão, impulsionada pela expectativa de um possível acordo comercial entre os Estados Unidos e a China”, informou o instituto.
No mercado de Mato Grosso, o comportamento foi diferente. O óleo de soja registrou queda de 0,64% em comparação à semana anterior, com preço médio de R$ 6.658,72 por tonelada. Segundo o boletim, esse recuo está relacionado à demanda enfraquecida, já que os compradores se encontravam bem abastecidos no período.
Por outro lado, as cotações do farelo de soja no estado apresentaram incremento semanal de 1,52%, encerrando a média em R$ 1.512,91 por tonelada. O Imea observou que o movimento acompanhou a tendência de alta observada no mercado internacional.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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