Economia
Pesquisadores estudam a eficácia de planta amazônica com potencial para novos anticoagulantes

Pequeno arbusto de apenas 30 cm de altura, com grandes folhas ovaladas de cor verde escuro brilhantes e opostas – Foto por: Arquivo/Pesquisadora
Pesquisadores buscam nas propriedades farmacológicas da Psychotria ipecacuanha, conhecida popularmente como poaia, ipeca ou ipecacuanha, novas possibilidades terapêuticas para o tratamento de doenças cardiovasculares. O estudo avaliou a atividade anticoagulante e antiplaquetária in vitro do extrato de P.ipecacianha, tradicionalmente utilizada na medicina popular por suas propriedades eméticas e antiparasitárias.
O equilíbrio da coagulação sanguínea, conhecido como hemostasia, é essencial para a manutenção da circulação e prevenção de hemorragias. Alterações nesse sistema podem resultar em tromboses e outras doenças cardiovasculares, que estão entre as principais causas de mortalidade no mundo. Embora existam medicamentos eficazes para controlar essas condições, o alto custo e os efeitos colaterais ainda limitam o uso prolongado em muitas populações.
Nesse contexto, o projeto coordenado pela professora doutora Celice Alexandre Silva, da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em colaboração com os professores doutores Douglas Siqueira Chaves e Flavia Fratani, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), investigou o potencial da poaia (Psychotria ipecacuanha) como fonte de compostos naturais com ação anticoagulante, em busca de alternativas mais acessíveis e de origem vegetal.
Widson Ovando | Fapemat
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Cotações Agropecuárias: Vendedor firme e safra perto do fim sustentam preços do etanol

FOTO: Mairinco de Pauda
Levantamentos do Cepea mostram que os preços dos etanóis no mercado paulista encerraram a semana passada em alta. Segundo o Centro de Pesquisas, a sustentação veio sobretudo da postura firme de vendedores.
Além disso, a proximidade do encerramento da safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul reforça o suporte às cotações.
Do lado comprador, muitos continuaram afastados das aquisições, preferindo acompanhar os movimentos do mercado, após a redução do preço da gasolina A por parte da Petrobras, anunciada no último dia 20.
Entre 20 e 24 de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado para o estado de São Paulo fechou em R$ 2,7527/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), alta de 0,59% em relação ao período anterior.
Para o anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ subiu 1,07%, a R$ 3,1411/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins). Pesquisadores ressaltam que, apesar da desvalorização do petróleo, o etanol ainda deve seguir competitivo em SP.
Os preços médios do açúcar cristal no mercado spot do estado de São Paulo seguiram em queda ao longo da última semana, apontam levantamentos do Cepea.
No dia 22 de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ (cor Icumsa 130 a 180) fechou a R$ 112,02/saca de 50 kg, o menor patamar nominal das últimas quatro safras (mais precisamente, desde o encerramento de abril de 2021).
Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão vem da maior flexibilidade das usinas em reduzir os valores de suas ofertas, especialmente quando a negociação envolve o tipo cristal Icumsa 180. Pesquisadores ressaltam que projeções indicando excedente global têm resultado em queda nas cotações internacionais do açúcar demerara.
(Com Cepea)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
SSP em Queda Livre no Brasil: Produtores Antecipam Compras para 2026/27

Divulgação
O mercado de fertilizantes está passando por uma forte correção, com o superfosfato simples (SSP) em uma verdadeira “queda livre” nos últimos três meses e meio, registrando uma queda expressiva nos preços no Brasil. Essa movimentação tem incentivado os produtores a anteciparem suas compras para a safra 2026/27, aproveitando condições mais vantajosas em comparação ao ano anterior.
Embora a relação de troca não seja a melhor da história, o cenário atual é considerado mais confortável. A queda no preço do SSP abriu espaço para negociações estratégicas, com produtores buscando garantir seus volumes antes de uma possível retomada das cotações. O analista Jeferson Souza destaca, contudo, que o comportamento futuro do preço ainda é incerto e está sendo acompanhado de perto pelo mercado.
Souza explica que há uma preocupação adicional relacionada ao enxofre, cuja recente alta significativa gerou confusão entre agentes do setor. Segundo ele, muitas análises têm superestimado o impacto do insumo sobre os custos de produção dos fosfatados, criando falsas premissas.
Por isso, reforça a importância de separar a influência real do enxofre dos fatores pontuais que têm pressionado os preços no curto prazo. A combinação de preços baixos do SSP e incertezas sobre o comportamento do enxofre deve manter o mercado em alerta.
Para Souza, o momento é oportuno para planejamento, mas exige cautela e atenção constante às variações diárias que moldam o custo final dos fertilizantes.
Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Corte orçamentário ameaça seguro da soja e produção agrícola no Brasil.

Ilustração
Um bloqueio de R$ 354,6 milhões no orçamento do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), correspondendo a quase um terço da verba total de R$ 1,06 bilhão prevista para o ano, coloca em risco a proteção da próxima safra de soja brasileira.
Sem recursos para subsidiar a principal cultura agrícola do país, a expectativa é que a área total de outras culturas com auxílio federal fique abaixo de 3 milhões de hectares.
Este número representa menos da metade dos 7,1 milhões de hectares segurados em 2024 e configura um dos menores índices registrados desde o início da série histórica do programa em 2006. A redução drástica na cobertura de seguro rural pode deixar grande parte da produção agrícola brasileira desprotegida contra perdas.
A matéria, publicada em 27 de outubro de 2025, por Rafael Walendorff, destaca a gravidade da situação para o agronegócio, que é um pilar da economia brasileira. A falta de subvenção pode levar agricultores a não segurarem suas lavouras, aumentando a vulnerabilidade do setor a intempéries climáticas e outros riscos.
A redução orçamentária afeta diretamente a capacidade do governo de oferecer suporte financeiro para a aquisição de apólices de seguro rural, tornando o custo para os produtores mais elevado e, consequentemente, menos acessível. Isso pode ter um impacto significativo na produção de alimentos e nas exportações do país.
Assessoia
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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