Agricultura
Com oferta em ajuste, arroba do boi se mantém firme e exportações aceleram

O Indicador do Boi Datagro fechou esta terça-feira a uma média de R$ 320,57 a arroba na praça-base São Paulo, aumento de R$ 0,30 em comparação a ontem.
De acordo com a analista de mercado da consultoria Datagro Beatriz Bianchi, a oferta interna segue em ajuste, com alguns estados dando sinais de desaceleração na entrega de animais em função do retorno de chuva mais consistente, maior retenção de gado no pasto e, também, pela estação de monta.
“Além disso, vale ressaltar que a oferta segue abundante, com bons incentivos para a atividade de engorda. Em relação às escalas de abate, após uma redução gradual nas últimas semanas, as programações têm apresentado um ritmo mais confortável, operando na faixa dos dez dias corridos”, detalha.
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Beatriz ressalta que o mercado interno segue relativamente firme e a demanda externa se mantém aquecida. “O destaque vai para a ordem assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que reduz as tarifas recíprocas sobre as importações de carne bovina brasileira.”
Segundo a analista, com a medida, os preços da proteína bovina nacional voltam a ficar mais baixos do que os praticados no mercado interno. “Assim, temos um alívio para o setor, viabilizando maior fluxo comercial para os Estados Unidos”, completa.
De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o país embarcou 100,8 mil toneladas de carne bovina na primeira semana de novembro, com média diária de, aproximadamente, 20,1 mil toneladas, avanço de 67,5% frente ao registrado no mesmo período de 2024.
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Agricultura
Fiagro para atrair capital estrangeiro será apresentado no Oriente Médio em janeiro

Aumentar o uso do dólar no crédito rural brasileiro foi um dos enfoques do Diário da COP30, apresentado pelo ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues no estúdio do Canal Rural em Belém, capital paraense, nesta terça-feira (18).
O assessor especial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) Carlos Augustin focou no Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre a Embrapa e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), que anunciou nesta terça a disponibilização de US$ 1 bilhão para financiar projetos de recuperação de pastagens degradadas no Cerrado brasileiro.
Segundo o assessor, para manter recursos pelos próximos dez anos, o Mapa já consolida a ideia de inserir capital estrangeiro como sócio minoritário da compra de terra a ser recuperada de degradação no Brasil.
“A gente tem pedido dinheiro emprestado para os árabes, mas eles não gostam de emprestar dinheiro, gostam de ser sócio. […] Mas como vai ser sócio de um agricultor? Quebramos a cabeça, chamamos o Banco do Brasil e inventamos uma ideia que é a seguinte: a gente cria um Fiagro [Fundo de Investimento em Cadeias Agroindustriais] que vai ser dono da terra e qualquer capital estrangeiro pode participar”, detalha.
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Desta forma, conforme Augustin, o capital estrangeiro, por meio do Fiagro, seria dono de 48% ou 49% da terra a ser recuperada, mas não do empreendimento. “O empreendimento continua do agricultor, mas com este dinheiro ou os dois juntos, depois vão comprar mais terras, terras baratas, aonde vai produzir e vai melhorar o preço dessa terra [recuperando-a].”
Agustin conta que uma equipe do Mapa irá, em janeiro, ao Oriente Médio para apresentar essa proposta, atendendo a um pedido de investidores árabes.
Popularizar o dólar
O assessor especial do Mapa também destacou no bate-papo que a pasta tem a convicção de que é necessário popularizar o dólar no agronegócio brasileiro, algo que já é feito de forma exitosa na compra de máquinas agrícolas.
“O BNDES hoje tem qualquer linha de crédito em dólar, [seja] custeio, investimento. Pessoa física também [pode solicitar]. Se você quiser fazer um custeio em dólar, quiser fazer um carregamento de estoque em dólar, um armazém, uma recuperação de pastagem, [tudo] em torno de 8,5% [de juros], o que não é muito”, conta.
Segundo Augustin, se a cotação do dólar subir é ainda melhor para o produtor, visto que o preço da soja, do algodão e de outras commodities também se eleva. “Porém, se caiu o dólar, aí é problema. Se você tem contrato em real e o dólar caiu, o teu produto cai, você vai ter que pagar em real”, pondera.
Somando-se às preocupações, o assessor especial do Mapa acredita que a safra 2025/26 não terá uma colheita satisfatória, haja visto o atraso no plantio no Centro-Oeste, em especial em Mato Grosso.
“Nós vamos ter uma safrinha de milho menor e quando se atrasa a janela da soja, todos nós sabemos que a produtividade baixa. Isso com juros de 20% [15% da Selic + juros dos bancos], preço ruim e colheta fraca, problemas pela frente”, enumera Augustin.
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Agricultura
Presidência da COP30 publica primeiro rascunho de compromisso entre países

Há quatro dias do final da COP30, a presidência brasileira da Cúpula publicou um primeiro rascunho de compromisso entre os países. As nações seguem divididas sobre vários temas, como ambição climática, finanças e comércio.
O documento de nove páginas inicia reafirmando o compromisso com o Acordo de Paris, de 2015, em reduzir as emissões de gases de efeito estufa e a adesão ao multilateralismo.
Assim, o primeiro rascunho aborda quatro pontos sensíveis que seguem travando as negociações:
- Financiamento climático;
- Transparência;
- Comércio; e
- Revisão das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs).
A iniciativa brasileira de acelerar o processo é inédita na história recente das conferências do clima e tem como objetivo garantir um acordo ambicioso, evitando impasses na reta final, uma mobilização para manter viva a meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C.
Os negociadores trabalham noite adentro em mutirão para publicar um texto final sobre a primeira parte do pacote de Belém nesta quarta (19), data em que o presidente Lula deve comparecer à capital paraense. Uma outra parte, com pontos menos controversos, deve ser publicada na sexta-feira (21), último dia da COP30.
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Esta terça-feira (18), oitavo dia da cúpula, reforçou o papel da agenda de ação na concretização dos compromissos. O financiamento climático foi definido como o principal desafio para a adaptação e mitigação, com impacto prático que se revela no campo, como na recuperação de pastagens degradadas em áreas que absorvem carbono.
A diretora da Agenda de Ação da COP30, Bruna Cerqueira, diz que solicitar mais financiamento climático não é a saída para o problema, mas sim pensar quais os instrumentos financeiros específicos para o produtor recuperar a sua área, o que engloba desde os instrumentos internacionais, dos bancos multilaterais, até ações mais específicas que os países podem inserir em suas políticas fiscais e no trabalho com os bancos privados, por exemplo.
“Então é nisso que a gente está trabalhando, nesses instrumentos específicos que vão nos ajudar a pegar esse dinheiro que está sendo negociado para fazê-lo chegar no chão”, conta.
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Agricultura
AgriZone define o apoio do agro na luta contra as mudanças climáticas, diz ex ministro

O ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues definiu a Agrizone, espaço temático coordenado pela Embrapa na COP30, como a iniciativa do evento que melhor define a contribuição do agro no enfrentamento das mudanças climáticas.
Entre os destaques do local estão as vitrines demonstrativas a campo em que os visitantes podem conhecer, de perto, sobre intensificação sustentável e diversificação de sistemas produtivos, além de entender as iniciativas da Embrapa para desenvolvimento dos protocolos de agropecuária de baixo carbono e ainda as vitrines tecnológicas para agricultura familiar.
A AgriZone fica localizada na Embrapa Amazônia Oriental, na Travessa Dr. Enéas Pinheiro, no bairro Marco, em Belém, a aproximadamente 1,8 km da Blue Zone. O espaço estará aberto ao público de 10 a 21 de novembro, das 10h às 18h. A entrada é gratuita, com inscrição prévia ou realizada no local.
Com uma programação dinâmica, composta por exposições imersivas, painéis interativos, pavilhões com vitrines vivas, cinco auditórios para 400 atividades (palestras, workshops e painéis), espaços para alimentação, apresentações culturais, experiências gastronômicas, lançamentos de tecnologias e publicações, a AgriZone convida o público da COP30 a conhecer de perto as soluções desenvolvidas pela Embrapa em parceria com governos, empresas e produtores.
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A programação foi montada a partir de uma chamada pública feita pela Embrapa em que organizações relacionadas, direta ou indiretamente, à agricultura, à segurança alimentar e à mudança do clima, submeteram propostas para a organização de eventos e iniciativas dentro da AgriZone.
As 450 propostas recebidas passaram por análise de grupo de trabalho específico composto por pesquisadores e técnicos de diferentes áreas, resultando em uma programação plural e inclusiva, abrigando diversos setores, desde organizações não governamentais e entidades da agricultura familiar até instituições financeiras, ministérios, representações do agronegócio e organismos internacionais.
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