Agronegócio
Mato Grosso tem novo recorde na exportação de carne bovina

foto: arquivo/assessoria
Mato Grosso exportou 112,81 mil toneladas em equivalente carcaça (TEC) de carne in natura no mês passado. Esse foi o maior volume já exportado pelos frigoríficos mato-grossense, representando alta de 4,52% em relação a outubro. O IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) informou que a demanda global aquecida levou Mato Grosso a novo recorde de exportações de carne.
No acumulado de janeiro a novembro, as exportações de carne bovina somaram 867,72 mil toneladas, acréscimo de 23,87% em relação ao mesmo período de 2024, que havia sido um ano recorde para as exportações estaduais.
Esse desempenho reflete o aumento expressivo dos embarques para China, Rússia e Chile ao longo de 2025, mercados que ampliaram significativamente sua participação no total exportado. Por fim, esse avanço no volume enviado a outros países se deve tanto à abertura de novos mercados quanto ao ganho de competitividade da carne mato-grossense, fatores que permitiram ao estado atender uma demanda internacional aquecida.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Cotações Agropecuárias: Abates programados para início de 2026 devem ter retorno positivo

Foto: Pensar Agro
A viabilidade econômica do confinamento de engorda de bovinos deve seguir positiva no primeiro trimestre de 2026, apontam cálculos realizados pelo Cepea.
Segundo pesquisadores, o cenário ainda favorável de custo de produção, principalmente referente ao gasto com dieta, assim como a expectativa de preços firmes para o boi gordo sustentam a previsão da viabilidade.
Volta dos EUA às compras anima exportações de carne
Na “média Brasil”, 7,54% dos abates estão programados para janeiro, fevereiro e março, conforme levantamento do Centro de Pesquisas. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br) Mais informações em: https://www.cepea.org.br/br/informativo-confinamento.aspx
TRIGO: Ampla oferta global mantém pressão sobre cotações externas
Relatório divulgado neste mês pelo USDA e analisado pelo Cepea reforça o cenário de ampla disponibilidade global do trigo na temporada 2025/26 e mantém a pressão sobre as cotações externas do cereal.
Segundo pesquisadores do Cepea, o reajuste positivo na oferta, acompanhado por um crescimento mais moderado do consumo, elevou os estoques globais e limitou a recuperação dos preços, apesar das tensões geopolíticas na região do Mar Negro.
A produção mundial de trigo para a temporada 2025/26 deve alcançar 837,8 milhões de toneladas, de acordo com o USDA, volume 1,1% superior ao projetado em novembro e 4,6% acima do registrado em 2024/25. A demanda é estimada em 822,97 milhões de toneladas, alta de 0,5% em relação a novembro e de 1,5% na comparação anual.
Com Cepea
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Preço do leite cai 6,46% no Mato Grosso

Foto: Divulgação
Segundo a análise semanal do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada na segunda-feira (8), o produtor de leite em Mato Grosso recebeu, em média, R$ 2,06 por litro em novembro de 2025, queda de 6,46% no comparativo mensal. O instituto afirma que a baixa “esteve relacionada ao aumento da disponibilidade de leite no estado”, favorecida pelo retorno das chuvas, que ofereceu suporte às pastagens.
O levantamento aponta que, no atacado e no varejo, foram registradas quedas nos preços, situação que indica “uma demanda mais fria”. No atacado, a cesta de derivados — calculada em índice de base 100 de janeiro de 2020 e composta por manteiga, leite pasteurizado, bebida láctea, doce de leite e queijos muçarela, prato, provolone e minas frescal — apresentou retração de 3,63 pontos percentuais, encerrando o mês em 118,33 pontos.
No varejo, o recuo foi de 0,62 ponto percentual, atingindo 150,72 pontos. De acordo com o Imea, “com o aumento da oferta nacional, impulsionada tanto pela maior produção nas bacias leiteiras quanto pelo avanço das importações, os laticínios operaram com margens apertadas ao longo do ano”, o que limitou o repasse ao produtor e comprometeu a cadeia produtiva.
Seane Lennon / Agrolink
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Preços do milho caem após compras antecipadas e oferta elevada

Foto: Divulgação
Os preços do milho passaram por uma queda ao longo da última semana, após iniciarem o período em patamares mais elevados, conforme aponta levantamento do Cepea. Segundo dados divulgados pelo Centro de Pesquisas, o enfraquecimento da demanda interna foi o principal fator responsável pelos recuos nos preços, já que parte dos consumidores optou por compras antecipadas. Com isso, muitos se afastaram das negociações no mercado spot, o que gerou um alívio temporário nos valores.
Além disso, as estimativas para a safra brasileira de milho 2025/26 seguem indicando uma oferta nacional elevada, o que também colaborou para reforçar a pressão sobre os preços domésticos. A expectativa de uma safra grande para o próximo ciclo deixou os vendedores em uma posição mais retraída nas negociações, aguardando uma possível recuperação nos preços em 2026. A perspectiva é de que, após o recesso de fim de ano, o retorno dos compradores traga novos estímulos para o mercado.
No campo, o cenário se mostra mais favorável para os agricultores. A volta das chuvas em importantes regiões produtoras foi recebida com alívio pelos produtores, que estavam apreensivos quanto aos impactos das condições climáticas sobre o desenvolvimento das lavouras de verão e sobre a semeadura da segunda safra. Com a chegada das precipitações, as expectativas de uma boa colheita aumentaram, o que pode refletir positivamente no fornecimento de milho nos próximos meses.
Em relação à safra 2025/26, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou recentemente um relatório no qual estima uma produção de 138,87 milhões de toneladas de milho no Brasil. Embora essa projeção represente uma leve queda de 1,5% em comparação à temporada anterior, ela ainda representa a segunda maior produção de milho da história da Companhia, que iniciou suas medições em 1976.
Com o aumento da oferta esperada e a retração dos consumidores no mercado interno, o cenário para o milho no curto prazo tende a ser de preços mais baixos. O movimento de espera por uma reação nos preços no começo de 2026, conforme especulado por muitos vendedores, está diretamente ligado à expectativa de recuperação na demanda. A volta do consumo de milho, principalmente no setor industrial e para a ração animal, pode ser um ponto de virada para o mercado.
AGROLINK – Aline Merladete
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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