Mato Grosso
HomeBotelho ironiza e diz que R$ 15 milhões tapam buraco de um dente; VEJA VÍDEO

Assessoria
O presidente da Assembleia Legislativa e pré-candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho (UB), ironizou o valor do recurso a ser usado pelo chefe do executivo cuiabano, Emanuel Pinheiro (MDB), de R$ 15 milhões para a realização do serviço de tapa-buraco pelo período de 90 dias.
O anúncio foi feito por Pinheiro na última sexta-feira (24).
Botelho comentou que esse valor serve para tapar o buraco de um “dente”.

Mato Grosso
FecoAgro/RS alerta para gravidade do endividamento rural e cobra política pública

Foto: Agência FPA/Divulgação
A crise enfrentada pelos produtores rurais do Rio Grande do Sul foi tema de reunião realizada nesta semana no Ministério da Fazenda, em Brasília (DF). A audiência, que estava prevista para contar com a presença do ministro Fernando Haddad — ausente de última hora — foi liderada pelo secretário executivo da pasta, Guilherme Mello, e teve como objetivo discutir alternativas para o endividamento do setor agropecuário gaúcho.
A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) esteve representada pelo presidente Paulo Pires, que classificou a situação como uma crise generalizada na economia do Estado. “Essa audiência tinha o objetivo de trazer uma solução para o endividamento dos produtores do Rio Grande do Sul, já que estamos com três anos de frustração de safra: 2022, 2023, e 2025, com as estiagens, e em 2024 com o excesso de chuva. Então, são quatro eventos extremos, entre estiagens e enchentes, muito fortes nos últimos anos, o que provocou um endividamento por parte do produtor. E hoje já não é mais uma crise do produtor. É uma crise gaúcha, da nossa economia, e nós precisamos de um encaminhamento para isso, de uma política pública específica para o Rio Grande do Sul”, ressaltou Pires.
Durante o encontro, convocado pelo senador Luiz Carlos Heinze, representantes políticos e de entidades ligadas ao setor produtivo demonstraram preocupação com os rumos da crise e cobraram providências do Governo Federal. A área técnica do Ministério da Fazenda apresentou diagnóstico parcial da situação, o que, para Pires, já está suficientemente claro. “São 312 municípios com estado de emergência decretado. E o estado de emergência, justamente, é uma necessidade quando se faz uma política pública — o primeiro pedido de um governo, seja ele estadual ou federal, é o reconhecimento de emergência ou de calamidade pública”, enfatizou.
Segundo o dirigente, a sinalização por parte da equipe técnica do governo ainda é incerta, com dificuldades legais apontadas no Manual de Crédito Rural. “Chegou-se a um ponto em que esse produtor não sobrevive, ele não continua com capacidade de plantio, de produção, sem uma política específica que recupere sua renda — até para mudar sua atividade”, declarou. Para Pires, o momento exige uma política de securitização da dívida, a exemplo do que foi feito há 25 anos e que permitiu o salto da produção nacional de grãos de 80 para 320 milhões de toneladas.
O dirigente também citou o impacto direto das mudanças climáticas sobre o campo gaúcho. “Existe, sim, essa ‘espada na cabeça’ do Rio Grande do Sul. Estamos sofrendo devido às mudanças climáticas que ocorrem no mundo, e isso pode estar ocorrendo de forma muito forte aqui no Estado. Vejam essa chuva de granizo que aconteceu Vacaria: uma coisa totalmente anormal”, observou, acrescentando que os técnicos das entidades estão buscando soluções juntamente com os técnicos dos ministérios da Agricultura, Fazenda e Desenvolvimento Agrário.
O presidente da FecoAgro/RS relatou ainda a frustração com a falta de medidas efetivas por parte do Governo Federal. “Confessamos que existe uma certa decepção, principalmente devido à necessidade de uma securitização. A última securitização que existiu na agricultura brasileira — principalmente devido à situação dos bancos — na época mudou totalmente a agricultura brasileira. Foi daquela securitização, que agora completa 25 anos, que o Brasil saiu de uma produção de 80 milhões de toneladas para os 320 milhões atuais”, afirmou. Ele defendeu a criação de programas de crédito e incentivo à mudança de atividade produtiva em regiões mais vulneráveis. “Sem o produtor ter crédito, sem ter programas que incentivem essa mudança, que o habilitem no sentido econômico para essas mudanças, isso não vai acontecer.”
Por fim, Paulo Pires reforçou o apelo por uma resposta urgente. “Nos parece que não há, digamos assim, a percepção da gravidade da situação do setor produtivo no Estado. A crise não é mais só do agricultor. Hoje é uma crise instalada na economia do Rio Grande do Sul, e com certeza muitas empresas, muitas cooperativas, muitos bancos podem ter dificuldades — podem ter problemas como consequência dessa falta de capacidade de pagamento por parte dos nossos produtores, independentemente do tamanho do produtor”, concluiu.
Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Projeto viabilizado pela Secel oferta oficinas para pessoas em vulnerabilidade social

Estão abertas as inscrições para o projeto Oficinas de Artesanato, que oferecerá cursos em diversas modalidades para mulheres, jovens e idosos em situação de vulnerabilidade social no município de Campo Verde (a 131 Km de Cuiabá). A iniciativa é viabilizada com recursos da Lei Paulo Gustavo, por meio do Edital Viver Cultura – Expressões artísticas, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).
Serão ofertados doze cursos durante o mês de abril, como artes em cimento, crochê, artes com a palha de milho, biscuit, reciclagem e artes com fibra de bananeira.
A escolha de focar em mulheres e jovens em situação de vulnerabilidade partiu das próprias proponentes, que enxergam suas histórias refletidas na arte do artesanato. Maria Neide, atual coordenadora da Casa do Artesão de Campo Verde, relembra sua própria trajetória, que começou aos oito anos, trabalhando como colhedora de algodão. Hoje, aos 68 anos, ela expressa sua história de vida por meio do artesanato.
“Eu gosto de criar. Fiz uma peça representando um colhedor de algodão, mostrando como a colheita era feita, como o algodão era enfardado e transportado. Hoje, conto minha história através da arte”, compartilha Neide.
As oficinas também vão ensinar técnicas de produção artesanal utilizando materiais reaproveitados, como palha de milho e restos de algodão, doados por produtores locais. Essa abordagem busca promover a sustentabilidade ao transformar produtos que seriam descartados em peças artísticas de valor comercial.
“O milho que usamos vem de doações das fazendas. As meninas vão até lá, colhem e fazem a coleta das palhas e do cabelo do milho para a confecção das peças. Com o algodão, o processo é semelhante”, explica Neide.
As oficinas são gratuitas e as inscrições devem ser feitas aqui
Confira as oficinas:
Bailarina na Palha do Milho – Data: 21 de abril – Horário: 13h – Local: Assentamento 28 de outubro – 10 vagas – Público livre
Reciclagem – Data: 22 a 24 de abril – Horário: 13h – Local: Celeiro das Artes – 10 vagas – Público livre
Artes em Cimento – Data: 22 a 25 de abril – Horário: 13h – Local: CAPS – 6 vagas – Para mulheres a partir de 18 anos
Fibra de Bananeira – Data: 26 de abril – Horário: 8h – Local: Assentamento Santo Antônio da Fartura – 6 vagas – Para mulheres a partir de 18 anos
Artes na Palha do Milho – Data: 26 de abril- Horário: 8h – Local: Assentamento Santo Antônio da Fartura – 10 vagas – Publico livre
Crochê – Data: 28 a 30 de abril – Horário: 13h – Local: CRAS Santa Rosa – Não há mais vagas
DATA SUSPENSA – Artes na Palha do Milho e Biscuit
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Obras do Complexo Leblon vão desafogar o trânsito no entorno da Trincheira Jurumirim

Sinfra-MT
O Governo de Mato Grosso está executando as obras do Complexo Viário do Jardim Leblon, que envolvem uma série de intervenções no entorno da Trincheira Jurumirim, na Avenida Miguel Sutil. O objetivo é resolver os gargalos registrados nas duas extremidades da trincheira e melhorar o fluxo na região. O valor investido na obra é de R$ 78,1 milhões.
Confira as principais intervenções:
1) Duplicação da Rua Boa Vista
A Rua Boa Vista, que liga o bairro Jardim Leblon à Avenida Archimedes Pereira Lima (Estrada do Moinho), será duplicada. Com isso, motoristas que desejam acessar a Avenida Miguel Sutil a partir da Archimedes Pereira Lima deverão utilizar esse novo caminho, inclusive com possibilidade de entrada direta na Trincheira Jurumirim.
A duplicação deve aliviar o trânsito dentro do Jardim Leblon, especialmente na rua 8 de Janeiro e na Avenida dos Trabalhadores.
2) Nova trincheira na rotatória da Rua Boa Vista
Será construída uma nova trincheira na altura da Rua Boa Vista, no ponto onde hoje há uma rotatória. A trincheira será implantada apenas no sentido Coxipó – Rodoviária da Avenida Miguel Sutil.
Com isso, quem seguir pela Miguel Sutil poderá passar por baixo, sem necessidade de parar no semáforo. A pista superior será utilizada apenas por quem deseja acessar a Rua Boa Vista.
No sentido contrário (Rodoviária – Coxipó), não haverá alteração, mas quem quiser acessar a Archimedes Pereira Lima, a partir da Rua Boa Vista, utilizará o retorno na parte superior, eliminando o cruzamento que hoje causa congestionamentos.
3) Pequeno elevado no fim da Trincheira Jurumirim
Será construído um pequeno elevado próximo ao fim da Trincheira Jurumirim, no sentido Coxipó – Rodoviária. A estrutura permitirá que motoristas que vêm de dentro da trincheira acessem diretamente a Avenida do CPA.
Hoje, esse acesso exige passar pela parte superior e atravessar duas rotatórias. Com o novo elevado, os veículos seguirão por baixo da pista, evitando conflitos com o tráfego da superfície.
4) Alargamento do viaduto sobre a Avenida do CPA
O viaduto da Avenida Miguel Sutil sobre a Avenida do CPA está sendo alargado dos dois lados, com a implantação de uma terceira faixa. A ampliação permitirá a integração das duas pistas da trincheira com a do novo elevado, sem causar estrangulamentos no tráfego.
5) Túnel na Rua Desembargador Trigo Loureiro
Atualmente, motoristas que seguem pela Avenida do CPA, no sentido Bairro–Centro, precisam usar um retorno em frente ao Hotel Taiamã para acessar a Avenida Miguel Sutil no sentido Coxipó – ponto de frequente congestionamento.
Esse retorno será desativado. O acesso à Miguel Sutil passará a ser feito exclusivamente pela via ao lado da Academia Smart Fit, que levará ao novo túnel construído na altura da Rua Desembargador Trigo Loureiro.
Além disso, um pequeno elevado será implantado nesse ponto para separar os fluxos de veículos que saem do túnel e os que desejam acessar a Avenida do CPA, próximo à sede da Polícia Federal.
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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