Café
Produtividade de café em Mato Grosso cresce 185% em 10 anos
Assesoria
A produtividade média das lavouras de café em Mato Grosso apresenta um incremento de 185% em 10 anos, saindo de 8,2 sacas por hectare em 2014 para 23,3 sacas por hectare neste ano.
Com o atual desempenho estimado, a expectativa é que a produção mato-grossense neste ano cresça 4% em relação ao volume obtido em 2023 e chegue a 270,8 mil sacas beneficiadas de conilon, influenciado também pela maior área cultivada da cultura.
Os dados estão no 2º Levantamento da Safra 2024 de Café, publicado nesta quinta-feira (23) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A mudança no pacote tecnológico empregado, principalmente com o uso de materiais clonais mais produtivos, a adoção de práticas de manejo mais sustentáveis e o uso eficiente dos recursos, são alguns dos fatores que contribuem para essa evolução, que, até mesmo, se reflete na destinação de área para a cultura.
De acordo com o levantamento da Companhia, neste ciclo, a expectativa é de incremento tanto na área em produção quanto na área em formação de café no Estado, se comparado à safra passada. Isso se deve, entre outras coisas, à adesão de áreas novas que agora entrarão em produção.
O boletim ainda revela que as condições climáticas registraram um bom índice pluviométrico médio entre dezembro de 2023 e março de 2024, assim como temperaturas médias dentro de uma faixa adequada ao desenvolvimento reprodutivo da cultura, já que nesse período, as lavouras estiveram entre a fase de formação dos grãos e a sua maturação.
No entanto, apesar da quantidade satisfatória de chuvas, algumas áreas pontuais enfrentaram condições irregulares no início da temporada chuvosa, que se estenderam até meados de dezembro.
Essa irregularidade limitou parte do potencial produtivo, que poderia ser ainda maior.
Os analistas da Conab também destacam que os melhores desempenhos verificados nas lavouras cafeeiras refletem não apenas o clima favorável durante o ciclo de cultivo, mas também o empenho contínuo dos agricultores na adoção de práticas que impulsionam a produtividade.
Por Diário de Cuiabá
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Café
Café mineiro se consagra novamente como o melhor do mundo
Assessoria
A qualidade do café produzido em Minas Gerais voltou a ganhar destaque mundial. Pelo segundo ano consecutivo, a Fazenda Serra do Boné, localizada em Araponga, na Zona da Mata mineira, foi reconhecida com o prêmio Best of the Best, no Prêmio Internacional de Café Ernesto Illy. Este reconhecimento reafirma a excelência do café mineiro, resultado de práticas de cultivo cuidadosas e sustentáveis que refletem o compromisso dos produtores da região em entregar uma bebida de alta qualidade.
O prêmio foi concedido por um júri internacional composto por chefs, provadores e jornalistas, que descreveram o café da Serra do Boné como cremoso e encorpado, com notas de caramelo, açúcar mascavo e um final que remete ao chocolate e ao jasmim. A fazenda mineira destacou-se pelo cuidado com a saúde do solo e a biodiversidade, utilizando técnicas como fertilização orgânica, controle biológico de pragas e reaproveitamento de resíduos do café. Segundo Andrea Illy, presidente da illycaffè, a vitória brasileira reforça a importância da agricultura regenerativa na busca por uma produção que alie qualidade e sustentabilidade.
O reconhecimento da Serra do Boné reflete uma tradição cafeeira que coloca Minas Gerais como referência mundial, com condições climáticas e geográficas ideais para a produção de grãos excepcionais. Além do título principal, o evento promove discussões sobre o papel de técnicas sustentáveis na preservação do meio ambiente, temas de grande importância para o setor cafeeiro mineiro, que se destaca cada vez mais pela inovação e pelo compromisso com a qualidade.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Café
Preços do café arábica sobem em novembro e retornam a patamares de 2022
Foto: Embrapa
Os preços do café arábica voltaram a registrar forte valorização neste início de novembro, atingindo níveis semelhantes aos observados nos primeiros meses de 2022. De acordo com levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o Indicador CEPEA/ESALQ para o tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, está operando próximo a R$ 1.600 por saca de 60 kg.
Esse aumento é sustentado por diversos fatores que vêm direcionados ao mercado. Entre os principais, está a recente valorização do dólar frente ao Real, que torna o café brasileiro mais competitivo no mercado internacional, elevando os preços domésticos. Além disso, os estoques de arábica estão em níveis justos, o que limita a oferta disponível para atender à demanda, especialmente em um contexto de exportações aquecidas.
Outro ponto que tem influenciado as cotações é a incerteza sobre o potencial produtivo para a temporada 2025/26. Embora o Brasil tenha registrado uma boa florada nas principais regiões produtoras, as condições climáticas instáveis e a expectativa de um ciclo bianual de menor produtividade trazem preocupações ao setor. Esse cenário faz com que os compradores se antecipem nas aquisições, elevando ainda mais os preços.
Pesquisadores do Cepea destacam que, mesmo com a colheita da safra de 2024 em andamento, as incertezas em relação à produção futura e a pressão do câmbio devem continuar dando suporte aos valores no curto prazo. Diante desse contexto, os produtores estão atentos à movimentação do mercado, buscando oportunidades de marketing que maximizem seus retornos em meio à volatilidade atual.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Café
Governo de SP Lança Programa de Incentivo ao Cultivo do Café Canephora
Arquivo
No dia 31 de outubro, às 14h, no Instituto Biológico, o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, dará início ao Programa Estadual de Incentivo ao Cultivo de Coffea Canephora. A ação tem como objetivo fortalecer o setor cafeeiro e impulsionar a economia rural, com foco na revitalização da cafeicultura nas regiões Centro-Oeste, Oeste e Noroeste do estado.
Este programa busca oferecer alternativas aos produtores rurais e aumentar a competitividade do setor, reafirmando o compromisso do governo estadual com o desenvolvimento agrícola sustentável, a geração de empregos e a criação de renda nas áreas produtoras.
Historicamente, São Paulo foi um dos principais estados produtores de café, especialmente do café arábica. A nova iniciativa pretende aumentar a produção no estado, promovendo o cultivo do café Canephora para atender à crescente demanda do mercado interno e internacional, além de fomentar a inovação e a sustentabilidade ambiental e econômica da cafeicultura. Para isso, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento atuará em parceria com a Câmara Setorial do Café, a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) e a Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (ITESP), além de contar com o apoio do setor privado, especialmente dos integrantes da Câmara Setorial do Café.
“O programa envolve a colaboração entre o setor público e a iniciativa privada, seguindo a prioridade do governo paulista. Com o suporte de pesquisadores e técnicos da SAA, e a cooperação do setor produtivo, espera-se uma cafeicultura mais resiliente, com produtores sustentáveis em termos ambientais e financeiros, adaptados às mudanças climáticas”, destaca o Secretário Guilherme Piai.
Conforme José Carlos de Faria Junior, Coordenador das Câmaras Setoriais, o programa Coffea Canephora SP visa estabelecer um modelo de gestão participativa em parceria com o setor privado, tornando-se uma referência nacional em políticas públicas para a produção sustentável de café. A iniciativa assegura uma governança eficiente e fortalece a integração entre os diversos elos da cadeia produtiva e as entidades do setor.
Diretrizes do Programa Estadual de Incentivo ao Cultivo de Coffea Canephora:
*Validar e disseminar tecnologias adaptadas ao cultivo do Coffea Canephora, considerando as condições edafoclimáticas do Oeste Paulista.
*Estimular a produção de mudas de alta qualidade genética e fitossanitária, garantindo a sustentabilidade dos cultivos.
*Implementar vitrines tecnológicas e áreas piloto em localidades estratégicas, visando demonstrar práticas recomendadas e resultados obtidos.
*Capacitar técnicos e produtores rurais por meio de palestras, treinamentos, dias de campo e outros eventos de transferência de conhecimento.
*Promover parcerias público-privadas, incentivando a participação de empresas dos setores de torrefação, solubilização, máquinas, implementos, irrigação e comercialização.
Sobre o Café Canephora
O café Canephora, que inclui as variedades conilon e robusta, é uma das duas principais espécies de café cultivadas comercialmente, ao lado do café arábica, representando cerca de 40% da produção mundial. Os principais produtores de Canephora são o Vietnã, Brasil, Indonésia, Índia e Uganda, sendo que o Vietnã lidera o mercado global de exportação de robusta, com uma parcela significativa destinada à produção de café instantâneo.
Embora o Brasil seja mais conhecido pelo café arábica, a produção de Canephora tem crescido, especialmente nos estados do Espírito Santo, Bahia e Rondônia, onde cerca de 30% da produção nacional é desta espécie. O Espírito Santo responde por aproximadamente 65% da produção de Canephora no Brasil. Com o novo programa, São Paulo pode, a médio prazo, integrar-se a essas estatísticas.
A demanda por café Canephora tem aumentado globalmente, especialmente no mercado de café solúvel e como base para blends, devido à sua característica de proporcionar uma bebida mais encorpada e com menor acidez. Atualmente, o preço pago ao produtor está próximo do valor do café arábica, e sua produtividade superior torna o Canephora uma boa oportunidade para os agricultores paulistas.
Benefícios do Café Canephora
O café Canephora é mais adaptado a climas quentes e úmidos, mostrando bom desempenho em regiões como o Oeste Paulista. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), sua produtividade média em 2023 foi 60% superior à do café arábica, o que representa uma vantagem significativa para os agricultores.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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