Conecte-se Conosco

Agronegócio

Exportação de carne bovina brasileira deve bater recorde

Publicado

em

Apesar do aumento no volume de embarques, a receita cambial continua a ser um desafio significativo para o setor de carne – Foto: Agência Brasil/arquivo

A exportação de carne bovina do Brasil está prestes a atingir um recorde histórico no período de janeiro a maio de 2024, conforme detalhado pelo diretor do Canal Rural Sul, Giovani Ferreira.

Apesar do aumento no volume de embarques, a receita cambial continua a ser um desafio significativo para o setor.

Ferreira explicou que, embora os volumes de exportação estejam em alta, a receita obtida por tonelada exportada caiu. “Tivemos um recorde em 2022 com 775 mil toneladas exportadas e uma receita cambial de US$ 4,56 bilhões de dólares. Em 2023, esses números caíram devido a um caso atípico de mal da vaca louca que suspendeu as exportações para a China por 30 dias”, afirmou.

Publicidade

Os dados preliminares de 2024 indicam que o Brasil já exportou 735 mil toneladas de carne bovina, e os embarques previstos para o final de maio sugerem que o recorde de 2022 será superado, ultrapassando 800 mil toneladas. No entanto, a receita cambial alcançada até agora é de US$ 3,32 bilhões de dólares, com o preço médio por tonelada em US$ 4,5 mil dólares, marcando uma queda em comparação aos anos anteriores.

Ferreira destacou a necessidade de melhorar a eficiência para competir no mercado internacional, pois a redução no preço médio por tonelada afeta negativamente toda a cadeia produtiva da pecuária bovina, desde a indústria até os produtores.

Gabriel Azevedo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Publicidade
Continue Lendo
Publicidade
Clique Para Comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Agronegócio

Produção de morango é afetada pelo frio, mas segue em andamento

Publicado

em

Foto: Seane Lennon

 

As condições climáticas adversas têm impactado o desenvolvimento e a colheita do morango em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, conforme apontado pelo Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (10). As baixas temperaturas e as geadas prejudicaram principalmente a maturação dos frutos e causaram danos às plantas em algumas localidades.

Na região de Caxias do Sul, embora as plantas jovens apresentem boa sanidade, o frio intenso e as geadas causaram queimaduras em parte das lavouras adultas. A maturação dos frutos está lenta, e a produção permanece limitada. A comercialização continua pressionada pela entrada de morangos de Minas Gerais. Segundo relatos de produtores, o produto mineiro tem sido oferecido a R$ 28,00/kg, com revenda por aproximadamente R$ 35,00/kg. Já os preços recebidos diretamente do consumidor variaram entre R$ 35,00 e R$ 45,00/kg, enquanto os praticados em Ceasas, por intermediários ou mercados, ficaram entre R$ 30,00 e R$ 40,00/kg.

Em Pelotas, as lavouras de segundo ano produzem em pequenas quantidades. As mudas precoces estão em desenvolvimento vegetativo e com floração reduzida. Mudas transplantadas recentemente, em razão de atrasos na entrega, estão em fase de pegamento. As baixas temperaturas e o tempo nublado favoreceram a incidência de oídio.

Publicidade

Na região de Lajeado, em Feliz, a cultura está em entressafra. Os sistemas de plantio em bancadas ainda não iniciaram a produção. As mudas importadas da Espanha foram implantadas no solo e em slabs, mas a elevada umidade causada pelas chuvas tem favorecido o surgimento de fungos. O morango foi comercializado entre R$ 30,00 e R$ 40,00/kg.

Em Santa Rosa, a colheita ocorre em ritmo lento. A produção está abaixo da média para o período, em decorrência de geadas que provocaram abortamento floral. Os produtores seguem com o plantio de novas mudas, adubação e controle fitossanitário. O preço médio recebido foi de R$ 30,00/kg.

Na região de Soledade, o tempo seco e ensolarado, apesar das geadas, contribuiu para a emissão floral e para a qualidade da produção. A cultura está em estágio de desenvolvimento e colheita.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Publicidade
Continue Lendo

Agronegócio

Feijão tem queda na produtividade no Paraná

Publicado

em

Foto: Canva

 

A colheita do feijão-comum no Paraná alcançou cerca de 90% da área total até o final de junho, apesar da queda nas temperaturas e das frentes frias que trouxeram chuvas a algumas regiões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no Boletim da Safra de Grãos.

As lavouras mais tardias já estão em fase de maturação, mas preocupações persistem em relação à qualidade e ao rendimento devido a geadas registradas no último mês. Essas condições climáticas adversas motivaram uma revisão para baixo da estimativa média de produtividade no estado.

A área plantada com feijão também sofreu redução em comparação à safra anterior e em relação ao levantamento anterior. Essa queda está relacionada, principalmente, à substituição por culturas como o milho, que apresenta maior estabilidade comercial e demanda.

Publicidade

Embora a comercialização do feijão tenha apresentado bons resultados recentemente, a volatilidade do mercado da leguminosa ainda persiste, diferentemente do milho, que mantém uma procura mais constante em diversos setores

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Agronegócio

Milho sobe interrompendo sequência de semanas em queda em Mato Grosso

Publicado

em

geada-queimou-o-milho?-saiba-como-transforma-lo-em-silagem-de-qualidade

Reprodução/Só Notícias

 

O preço do milho disponível em Mato Grosso teve aumento de 0,48% na última semana, sendo cotado na média de R$ 39,64/saca no fechamento dos negócios na última sexta-feira, após várias semanas seguidas de queda na cotação do milho disponível no Estado ( em 16 de junho o indicador do IMEA estava em R$ 41,89). A informação foi divulgada, há pouco, pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).

Em São Paulo, houve forte queda, de 6,2%, no milho disponível e a cotação do indicador do CEPEA caiu para R$ 63,29.

A cotação na bolsa de Chicago (EUA) teve retração de 2,15% em relação a última semana, fechando na média de US$ 4,08/bu.

Publicidade

O IMEA também informou que a colheita do milho em Mato Grosso atingiu 57,56% da área esperada para esta temporada, até a última sexta-feria, alta de 17,36 pontos percentuais ante a última semana.

Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Tendência