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Sema e PM apreendem 500 cabeças de gado, tratores e toras de árvore ameaçada de extinção

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Foto: Sema-MT

 

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), em parceria com a Polícia Militar, apreendeu 500 cabeças de gado, duas toras de castanheira – espécie nativa da Amazônia ameaçada de extinção -, tratores, pá-carregadeira e outros equipamentos, durante fiscalização da Operação Amazônia, nos municípios de Nova Monte Verde e Nova Bandeirantes.

A ação foi desencadeada, entre os dias 21 a 31 de maio, a partir do monitoramento dos alertas de alteração de vegetação, identificados pelos satélites Planet, e registrou flagrantes de extração ilegal de madeira, corte de espécie proibida, descumprimento de embargo e exercer atividade sem autorização do órgão ambiental.

Com os indícios, a equipe deslocou até uma área no município de Nova Monte Verde e confirmou o crime ambiental em uma área de floresta.

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No local, a equipe encontrou uma tora de castanheira, espécie protegida por lei, dois tratores, uma pá-carregadeira, duas motosserras e uma serraria móvel. Todos os instrumentos utilizados para a prática da infração ambiental foram apreendidos, sendo a serraria móvel inutilizada.

Em Nova Bandeirantes, a equipe encontrou outra serraria móvel que estava sendo utilizada no corte de uma castanheira. No local, foram apreendidos ainda um trator, uma motosserra e 15 metros cúbicos de madeira extraída ilegalmente. Na mesma propriedade, foi identificado o descumprimento de embargo imposto pela Sema, sendo que na área embargada estava sendo realizada atividade agropecuária sem autorização do órgão ambiental. Desta forma, foram apreendidos as 500 cabeças de gado.

A fiscalização de áreas embargadas faz parte da rotina da equipe da Sema e tem o objetivo de verificar o cumprimento das medidas administrativas impostas pelo órgão, e que visam a regeneração da área explorada ou desmatada ilegalmente.

Nesta fase da operação participaram fiscais da Superintendência de Fiscalização – Coordenadoria de Fiscalização de Flora e policiais militares da Força Tática de Cuiabá.

Operação Amazônia

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A Operação Amazônia foi colocada em prática por órgãos estaduais e federais, sob a coordenação da Sema. O Governo do Estado irá destinar R$ 74,5 milhões para o combate de crimes ambientais em todo o território mato-grossense ao longo de 2024. Desde 2019, foram investidos mais de R$ 314,5 milhões para combate aos incêndios florestais e desmatamento ilegal.

As equipes têm como auxílio equipamentos de monitoramento em tempo real por satélite de todo o território de Mato Grosso e mantêm fiscalização contínua no local onde é identificado o crime ambiental.

A ferramenta, contratada pelo REM, age de forma preventiva, minimiza os danos, aumenta a celeridade na resposta, facilita a responsabilização e permite o embargo da área de forma imediata por meio do monitoramento diário e alertas semanais de desmatamento.

Os agentes também apreendem e removem maquinários flagrados em uso para o crime, efetivando a responsabilização, já que apreensão de bens promove a descapitalização do infrator.

Denúncias

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Os crimes ambientais devem ser denunciados à Ouvidoria Setorial da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, pelo 0800 065 3838, pelo aplicativo MT Cidadão ou em uma das regionais da Sema.

Quem se deparar com um crime ambiental também pode denunciar à Polícia Militar, pelo 190.

Maricelle Lima Vieira | Sema-MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Transporte

Foragido por roubo é preso pela Polícia Civil em Rondonópolis

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PJC

 

A Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Rondonópolis (220 km de Cuiabá), cumpriu, nessa segunda-feira (9.6), um mandado de prisão definitiva contra um homem, de 32 anos, condenado pelo crime de roubo.

O mandado foi expedido pela Vara Única da Comarca de Araputanga (330 km de Cuiabá), onde o crime, um roubo a carro, foi praticado, em 2018.

A prisão ocorreu após a Delegacia de Polícia de Araputanga informar que o foragido da Justiça estaria residindo em Rondonópolis. A partir das informações recebidas, os investigadores da Derf iniciaram investigações e localizaram o suspeito, condenado a mais de 10 anos de reclusão, em frente à sua residência.

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O homem foi abordado, informado sobre a ordem judicial e detido no local. Em seguida, foi encaminhado à sede da Derf e apresentado à autoridade policial. Ele permanece agora à disposição da Justiça.

Assessoria | Polícia Civil – MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Transporte

Vigia Mais MT recupera 350 veículos em dois anos e devolve mais de R$ 17 milhões às vítimas

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Veículo identificado por câmeras do Vigia Mais MT – Foto por: Sesp/MT

O Vigia Mais MT auxiliou na recuperação de mais de 350 veículos com queixas de roubo e furto desde a sua implantação em março de 2023 até maio de 2025.

Segundo números da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), o programa de videomonitoramento do Governo de Mato Grosso proporcionou a devolução de R$ 17,6 milhões em patrimônio devolvido às vítimas e de prejuízo às facções criminosas.

A empresária Letícia Almeida de Moraes, proprietária de uma distribuidora de gás e água no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá, foi uma das beneficiadas pelo programa Vigia Mais MT. Ela teve sua motocicleta furtada em abril, mas foi recuperada em Nobres no mês seguinte.

“Esse veículo era nosso único meio de trabalho, ‘nosso ganha pão’. Tivemos que pegar uma moto emprestada com a família para poder continuar trabalhando e atender os clientes. Eu teria que comprar outra moto e não tínhamos condições”, destacou a comerciante.

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Além de ter a placa adulterada, o veículo estava sendo conduzido por um homem com mandado de prisão em aberto, que foi preso pela equipe da Polícia Militar e encaminhado para à Delegacia de Nobres.

O Vigia Mais MT prevê a instalação de câmeras com alta tecnologia, por meio da assinatura de termos de cooperação entre o Governo do Estado e prefeituras ou entidades privadas dos 142 municípios mato-grossenses, para videomonitoramento das vias públicas de interesse público.

O secretário de Estado de Segurança Pública, coronel PM César Roveri, destacou que, além de prevenir crimes e auxiliar na produção de provas, as câmeras se tornaram fundamentais na recuperação de veículos roubados ou furtados, independentemente da cidade onde ocorreu o crime.

“Nós temos altos índices de recuperação de veículos, o que proporciona a devolução do bem ao cidadão com a ajuda da tecnologia e da inteligência artificial. Esta foi uma iniciativa do governador Mauro Mendes, que criou esse programa com dedicação das forças de segurança que estão fazendo o programa funcionar”, destacou.

Para o coordenador do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), tenente-coronel PM Manoel Bugalho Neto, o Vigia Mais é uma ferramenta que otimiza e torna eficientes as ações de busca a veículos que são roubados e furtados em Mato Grosso ou outros Estados e que são levados para a faixa de fronteira.

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“O programa otimiza nossas atividades aqui na fronteira, uma vez que a análise de inteligência, por meio das imagens do Vigia Mais MT, possibilita uma ação mais assertiva das equipes na localização do veículo, então temos menos abordagens aleatórias e mais resultados, gerando economia e sobrando tempo para nos dedicarmos a outras ações de segurança”, considerou.

Vigia Mais MT

Até o momento, 128 municípios já aderiram ao programa, além de mais de 100 empresas e associações. São cerca de 13.800 câmeras integradas ao sistema de videomonitoramento. O montante inclui equipamentos entregues às prefeituras, empresas, associações e escolas estaduais.

A partir da instalação dos equipamentos, o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), os gestores e policiais têm acesso às imagens captadas e podem acompanhá-las em tempo real, cada um dentro do seu âmbito de atuação.

Os equipamentos são instalados para monitorar ruas, avenidas, praças e outros espaços públicos. Os critérios para definição do número de câmeras destinadas a cada município levam em conta a população, renda per capita e os índices criminais.

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Já os pontos de instalação são definidos a partir de estudo e análises de dados criminais e planos de ações estratégicas feitos pelos órgãos de segurança pública – Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil e Corpo de Bombeiros.

Willian Silva | Sesp-MT

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Transporte

Polícia Civil esclarece homicídio brutal de adolescente e autores são condenados a mais de 20 anos de prisão

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PJC

 

Dois homens, indiciados pela Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia de Barra do Bugres (165 km de Cuiabá), pela prática de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, cometidos contra o adolescente José Renato de Souza Santos, em 2021, e por corrupção de menor e integrar facção criminosa, foram condenados pelo Tribunal do Júri realizado nessa segunda-feira (9.6).

O corpo da vítima foi localizado enterrado em área de mata no bairro Jardim Alvorecer, após denúncia anônima que motivou buscas da equipe de investigação. Exames periciais confirmaram que o jovem foi morto com requintes de crueldade, por meio de agressões na região da cabeça, e, posteriormente, teve o corpo ocultado.

Durante as investigações, a equipe da Polícia Civil obteve um vídeo da execução, no qual a vítima aparece amarrada e sem possibilidade de defesa. No mesmo vídeo, um dos autores profere ameaças e faz alusão a uma facção criminosa atuante no Estado.

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A apuração técnica permitiu identificar que o crime foi praticado por integrantes do grupo criminoso, que agiam como um verdadeiro “tribunal do crime”, sob o pretexto de que a vítima integraria uma facção criminosa rival.

Com base em diligências de campo, elementos de inteligência e provas técnicas, incluindo o reconhecimento de voz e movimentação dos investigados, a equipe policial comprovou o envolvimento direto dos réus J.P.S. e B.F.C. nos fatos.

Ao final da sessão de julgamento, o Conselho de Sentença reconheceu a autoria e materialidade dos crimes, resultando nas seguintes penas: J.P.S., 23 anos e 23 dias de reclusão, com pagamento de 23 dias-multa; B.F.C., 20 anos e 20 dias de reclusão, com pagamento de 21 dias-multa.

A Polícia Civil destaca que a elucidação do delito representa o compromisso com a justiça e o enfrentamento das facções criminosas, assegurando que crimes bárbaros não fiquem impunes.

A ação está inserida no programa do Governo do Estado do Tolerância Zero Contra as Facções Criminosas, reafirmando o papel essencial da investigação policial na defesa da sociedade.

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Karina Cabral | Polícia Civil – MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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