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Viradinha Sustentável nos Parques Mãe Bonifácia, Massairo Okamura e Zé Bolo Flô começa nesta quarta-feira (05)

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Crédito – Sema-MT

Começa nesta quarta-feira (05.06) a programação da celebração da Semana Nacional do Meio Ambiente nos parques Mãe Bonifácia, Massairo Okamura e Zé Bolo Flô.  A iniciativa denominada de Viradinha Sustentável é organizada pelo Instituto Virada Sustentável em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) e segue até domingo (09.06).

A secretária Mauren Lazzaretti destaca a importância da participação popular e reforça o convite. “São diversas atividades pensadas na interação de todas as idades. A ideia é chamar a atenção do cidadão de como podemos melhorar a nossa vida e do meio ambiente onde vivemos. A surpresa que irá encantar a todos será o grande chamariz deste ano que trará reflexões profundas a todos nós”, reforça ela.

Na programação dos cincos dias, o público poderá conferir duas importantes intervenções reflexivas. A primeira, a escultura inflável gigante da onça-pintada, no Parque Mãe Bonifácia. A segunda, o grafite que será exposto no Parque Massairo Okamura com a obra ‘A Realeza das Nossas Terras’.

No domingo, a programação é pulverizada nos três parques com uma diversidade de atividades, entre elas: oficina de aquarela, tricô de dedo, perna de pau, desenho e pintura em papelão e aprender a utilizar outros materiais, vivência de arte e ecologia, grafite com tintas a base de água, colagem botânica, entre outras atividades. Detalhe ainda para a primeira edição da Mostra de Cinema Ambiental, com todos os filmes realizados por diretores de Mato Grosso.

Foto: Sema

Atrações

Com quatro metros de altura, 10 metros de comprimento e dois de largura, a onça pintada é a intervenção do artista plástico Eduardo Srur que explica ser uma excelente forma de expressão e de como se comunicar com um público diversificado.

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“Tento usar todas as linguagens em um espaço que é de todos. A Viradinha Sustentável chama atenção para questões estratégicas, mas assuntos difíceis de lidar. Dessa forma, ele fica mais leve para o público”.

Segundo Eduardo, com a onça inflada as crianças vão querer saber o que é. “Dessa forma, é uma boa oportunidade de ensinar, gerar reflexão e fazer o público pensar de uma maneira diferente, coisas que às vezes a gente nem lembra mais. A ideia é provocar por meio da arte e propor novas formas de reflexões, de entendimento da realidade, de pensar as questões que são realmente importantes”, frisa ele.

Foto: Sema

 

O painel de grafite que será exposto no Parque Massairo Okamura com a obra ‘A Realeza das Nossas Terras’, é do artista Rogério Mendes, que reforça a necessidade de olhar com mais carinho para a fauna e flora mato-grossense. “A realeza que me refiro através dos pássaros, o Príncipe (popular Barão de Melgaço) e a Garça Real é para cultuar e vangloriar a beleza da nossa natureza no Cerrado, no Pantanal e na Floresta Amazônica”.
Segundo Rogério, a obra foi pensada para Viradinha Sustentável e dialoga com questões climáticas que evidenciam a devastação dos ecossistemas. “A mensagem é para novas gerações que podem não conhecer esses pássaros que hoje são vistos na região do Parque Massairo Okamura”, conclui.
Programação de domingo (09)

No Parque Mãe Bonifácia terá pela manhã aula de yoga, oficina de tricô de dedo, que é uma técnica de tecimento sem agulha, contação de história com o grupo Furiosas Macchinas Historiadoras e o espetáculo ‘Era uma vez um abacateiro’.

À tarde o grupo Furiosas Macchinas Historiadoras volta para contar histórias e terá oficina de aquarela com Kadinne Strobel, teatro performance cênica ‘Capivaras Voadoras’ com o grupo Tibanaré e apresentação do Grupo Flor Ribeirinha.
O parque Zé Bolo Flô terá uma programação voltada principalmente para o público infantil. Pela manhã as atrações são contação de histórias ‘Palavrinha Rua Antiga’, sebo Rua Antiga com mini-biblioteca itinerante para roda de leitura coletiva, performance cênica artista cientista e oficina de perna de pau com o coletivo Seriemas.
A tarde, o Palavrinha Rua Antiga  volta com contação de história, oficina pintura e desenho em papelão com Paty Wolff, performance cênica Seriemas do MT, apresentação musical Anjos da Lata e do Siriri Elétrico.
O Parque Massairo Okamura terá uma Mostra de Cinema Ambiental, das 14h30 às 17h30.

Viradinha Sustentável

A Virada Sustentável é o maior evento de sustentabilidade do Brasil. Envolve articulação e participação direta de organizações da sociedade civil, órgãos públicos, artistas, grupos e coletivos de cultura, redes e movimentos sociais, equipamentos culturais, instituições, empresas, escolas e universidades.
Embora menor proporção da, a Viradinha é rica em conteúdo e significado, projetada como uma plataforma para provocar reflexão e fomentar mudanças positivas. Uma grande instalação, apresentações artísticas e atividades diversas serão realizadas para incentivar o público a pensar e agir de forma mais sustentável.
O festival, realizado em parceria com a ONU Brasil e alinhado aos 17 objetivos de Desenvolvimento (ODS), tem como objetivo de criar um espaço de diálogo e engajamento que promova uma visão integrada e multifacetada da sustentabilidade, encorajando ações positivas para um futuro mais equilibrado e sustentável para a Amazônia e para o mundo.
Acesse o site e redes sociais Virada Sustentável para conhecer mais:

Site:  www.viradasustentavel.org.br
Instagram:  @viradasustentavel
Facebook:  facebook.com/viradasustentavel
Youtube:  https://www.youtube.com/user/ViradaSustentavel

Foto: Sema

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Operações Lei Seca prendem 51 condutores por retirar placa ou adulterar chassi

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Fiscalização realizada na Avenida Dr. Paraná, no bairro Alameda em Várzea Grande, em Abril – Foto por: GGI/SESP-MT

 

 

As operações Lei Seca levaram à prisão de 51 condutores por suprimir ou adulterar sinais identificadores de veículos, durante fiscalizações realizadas entre janeiro e outubro deste ano em Mato Grosso.

Dos 51 condutores presos, 34 detenções ocorreram em Cuiabá e 11 em Várzea Grande, sendo o restante no interior do estado como: Sinop, Cáceres, Nova Mutum, Alta Floresta e Barra do Garças.

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Entre os presos estão suspeitos de adulterar ou remover o número do chassi, além de motoristas flagrados circulando sem placa, prática que passou a ser crime após a alteração do art. 311 do Código Penal, em 2023.

A coordenadora do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), Monalisa Furlan, destacou que a remoção da placa, principalmente em motocicletas, se tornou uma conduta comum e as pessoas desconhecem a nova redação do artigo 311, que antes trazia diferentes interpretações.

“Observamos que a circulação de veículos sem placa é uma situação recorrente, seja por falta de conhecimento ou com o intuito de praticar crimes ou infrações de trânsito sem ser identificado, isso é importante conscientizar a população que com a recente mudança na lei, o fato de circular com veículo sem placa pode ser considerado como crime e a pessoa é conduzida à delegacia”, pontuou a coordenadora.

Pena

O artigo n° 311 da Lei 2.848 prevê pena de três a seis anos de prisão e multa por adulteração de sinais identificadores de veículos automotores, motor, bloco, monobloco, reboque e semirreboque. A pena aumenta para seis a oito quando, quando a adulteração possuir fim comercial.

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Reunião

A alteração da lei foi tema de uma reunião da Câmara Temática de Trânsito realizada nesta terça-feira (12.11), pelo Gabinete de Gestão Integrada (GGI), vinculado à Secretaria de Segurança Pública, analisou o impacto na comunidade das condutas das pessoas que transitam sem placa, alinhou o papel de cada instituição durante a operação Lei Seca na identificação de crime e os encaminhamentos dos suspeitos.

Participaram da reunião, representantes do Batalhão de Trânsito da PM, Departamento de Trânsito (Detran), Corpo de Bombeiros, Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Polícia Penal, Guarda Municipal de Várzea Grande e Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Cuiabá (Semob).

Willian Silva | Sesp-MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Tilápia entra na Lista de Espécies Exóticas Invasoras e afeta mercado de R$ 7,7 bilhões

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Foto: divulgação/PeixeBR

 

A Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio), órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, incluiu a Tilápia‑do‑Nilo (Oreochromis niloticus) em sua Lista Nacional Oficial de Espécies Exóticas Invasoras — medida de caráter técnico e preventivo que impacta um setor que já responde por mais de dois terços da produção de peixes cultivados no Brasil: em 2024 o país produziu aproximadamente 662 mil toneladas de tilápia, o que representa cerca de 68% da piscicultura nacional. A aquicultura brasileira alcançou em 2024 uma produção total estimada de 724,9 mil toneladas de peixes de cultivo, com valor da produção em torno de R$ 7,7 bilhões.

O que muda para o produtor rural

A inclusão da tilápia nessa lista não significa, por ora, proibição ao cultivo, segundo nota oficial do MMA, “não há proposta ou planejamento para interromper a atividade”. Porém, a medida gera incerteza: os empreendimentos de cultivo temem que o licenciamento ambiental seja impactado, com exigências adicionais ou restrições no acesso a mercados internos e externos.

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ara o produtor rural especializado em tilápia, isso significa:valer atenção às obrigações de licença ambiental e fiscalização, sobretudo para tanques-rede, viveiros escavados ou sistemas de recirculação;

  • acompanhar de perto eventuais normativas novas que venham do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ou de órgãos estaduais;
  • manter rastreabilidade e boas práticas produtivas que diferenciem unidades licenciadas do cultivo informal ou escape de peixes para ambiente natural.

O tamanho da tilapicultura no Brasil mostra que o campo tem uma oportunidade robusta: produção elevada, mercado interno consolidado e exportações em crescimento. Mesmo assim, o baixo nível de exportação (menos de 3% da produção nacional) indica que há margem para expansão internacional.

Por outro lado, o risco de que a tilápia seja tratada como problema ambiental pode resultar em medidas que encareçam o licenciamento ou limitem áreas de cultivo, o que afeta custos, investimentos e planejamento de médio prazo.

Caminhos de ação recomendados

Para reduzir riscos e aproveitar as oportunidades, os produtores rurais podem adotar algumas frentes práticas:

  • investir em infraestrutura que minimize o escape de peixes (barreiras físicas, manutenção de tanques, sistemas fechados);
  • reforçar o registro e licenciamento da atividade, para evitar surpresas regulatórias e garantir tranquilidade na operação;
  • buscar mercados externos, agregando valor ao produto (filés, cortes especiais, marca própria) e não depender exclusivamente do mercado interno;
  • participar de associações do setor, que podem dialogar com governo e contribuir para políticas públicas que equilibrem produção e ambiental.

A decisão da Conabio de incluir a tilápia na lista nacional de espécies exóticas invasoras representa um marco regulatório que exige atenção do setor. Para os produtores rurais, trata-se tanto de desafio quanto de oportunidade: desafio porque gera incerteza regulatória; oportunidade porque o Brasil já detém escala, mercado e uma cadeia consolidada para tilápia. Atuando com transparência, boas práticas e visão de médio prazo, o produtor pode garantir competitividade e resiliência.

(Com Feagro)

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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Reforma tributária aumenta obrigações de produtores e pode elevar custo dos alimentos

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Foto: Imagem Ilustrativa

 

A segunda etapa da regulamentação da reforma tributária será votada nesta quarta-feira (24), a partir das 16h, no Plenário do Senado. O Projeto de Lei Complementar (PLP 108/2024) deve alterar a forma como produtores rurais declaram impostos, trazendo mais obrigações fiscais e exigindo revisão de contratos e atualização do patrimônio declarado.

Segundo o advogado tributarista Fernando Melo de Carvalho, os produtores que não se adequarem às novas regras podem enfrentar aumento da carga tributária, com custos que podem ser repassados ao preço dos alimentos.

Arrendamentos passam a ter tributação adicional

Atualmente, os contratos de arrendamento rural estão sujeitos apenas ao Imposto de Renda. Com a reforma, a mesma receita poderá ser tributada também pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que substituem PIS, Cofins, ICMS e ISS. Esses tributos compõem o chamado “IVA dual”, que incide sobre operações de bens e serviços.

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“O arrendamento, que hoje paga apenas Imposto de Renda, também vai recolher CBS e IBS em alguns casos. Isso significa que o produtor terá mais declarações fiscais para preencher e entregar”, explica Carvalho.

Mais burocracia e “custo de conformidade”

Além de mais impostos a declarar, o produtor precisará formalizar contratos, organizar notas fiscais e documentos de forma mais rigorosa. Erros podem levar à perda de benefícios fiscais e a autuações, aumentando o chamado custo de conformidade, mesmo sem mudança direta na alíquota.

Contratos informais, comuns no campo, não garantem proteção jurídica frente às novas regras. Para se manter na tributação atual de 3,65%, é necessário que os contratos de arrendamento sejam formalizados com cláusulas básicas e reconhecimento de firma até 31 de dezembro de 2025. Caso contrário, o produtor será obrigado a migrar para a nova tributação.

Imóveis rurais também precisam ser atualizados

A reforma exige que imóveis rurais sejam declarados a valor de mercado. Carvalho explica:

“Se um imóvel está registrado por R$ 100 mil, mas hoje vale R$ 2 milhões, é preciso atualizar. Isso impacta a base de cálculo de tributos e pode gerar efeitos em casos de falecimento ou transferência para herdeiros”.

Medidas preventivas recomendadas

Para reduzir riscos e custos futuros, especialistas orientam os produtores a:

  • Formalizar contratos de arrendamento com cláusulas claras e reconhecimento de firma até o final do ano;
  • Atualizar o valor patrimonial declarado dos imóveis;
  • Organizar notas fiscais, recibos, declarações de imposto de renda, escrituras e demais documentos que comprovem operações rurais.

“Quem se antecipa e ajusta contratos e planejamento tributário consegue reduzir risco de autuações e manter benefícios importantes. A falta de adequação pode sair mais cara e refletir no preço final dos alimentos”, alerta Carvalho.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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