Agronegócio
Café Especial: Parceria da ApexBrasil Agrega Valor na Exportação

Divulgação
O café especial não é apenas uma bebida, é uma experiência que atravessa fronteiras e culturas. No mais recente episódio do ApexPod, o podcast da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), mergulhamos na jornada de Carmem Lucia Chaves de Brito, mais conhecida como Ucha, uma das figuras mais proeminentes da cafeicultura nacional.
Desde sua infância em Três Pontas (MG), Ucha esteve imersa no universo do café. Em sua fazenda familiar, aprendeu os segredos e os desafios da produção cafeeira, o que a levou a se tornar uma das principais vozes do setor. Hoje, como presidente da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Ucha compartilha sua história de sucesso e a parceria vital com a ApexBrasil na promoção dos cafés especiais brasileiros no mercado global.
Café de Excelência: Uma Tradição Brasileira
Os cafés especiais são mais do que simples grãos; são produtos de qualidade excepcional, que oferecem uma experiência sensorial única. Esses grãos, isentos de defeitos, apresentam atributos distintos, como doçura, acidez equilibrada e pontuações sensoriais superiores a 80 pontos.
Em parceria com a BSCA, a ApexBrasil conduz o projeto “Brazil. The Coffee Nation”, uma iniciativa dedicada a promover os cafés especiais brasileiros em todo o mundo. Através de feiras internacionais, rodadas de negócios e concursos de qualidade, a ApexBrasil busca reforçar os pilares de qualidade e sustentabilidade que tornam os cafés brasileiros únicos.
Segundo Luciana Furtado, analista da gerência de Agronegócio da ApexBrasil, o Brasil é líder mundial na produção de cafés especiais sustentáveis, o que tem sido um diferencial importante nos mercados internacionais. Essa abordagem, baseada no respeito ao meio ambiente e às comunidades locais, tem sido fundamental para conquistar a confiança dos consumidores globais.
O Valor dos Cafés Especiais
A produção de cafés especiais não apenas agrega valor à indústria cafeeira brasileira, mas também transforma a vida dos produtores. O reconhecimento internacional desses grãos de alta qualidade tem impulsionado os lucros dos produtores, proporcionando retornos financeiros substanciais.
O sucesso desses cafés no mercado internacional é evidenciado pelos preços elevados que alcançam. Grãos premiados em competições como o “Cup of Excellence Brazil” podem valer dezenas de vezes mais do que os cafés tradicionais. Essa valorização não apenas enriquece os produtores, mas também fortalece a reputação do café brasileiro nos mercados globais.
Liderança Global na Exportação de Café
O Brasil continua a ser o maior exportador mundial de café, representando uma parte significativa do comércio global de café. Seu compromisso com a qualidade e a sustentabilidade tem sido fundamental para manter essa posição de liderança no mercado global de café.
Com a expectativa de uma safra recorde em 2023/2024, o Brasil está pronto para continuar a fornecer cafés de alta qualidade para consumidores em todo o mundo. Essa trajetória de sucesso é uma prova do compromisso do Brasil em oferecer produtos de excelência e promover práticas agrícolas sustentáveis em escala global.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Agropecuária catarinense encerra 2024 com R$ 63,7 bilhões e exportações recordes

Imagem Ilustrativa
O setor agropecuário de Santa Catarina confirmou, em 2024, seu protagonismo no cenário nacional ao atingir um Valor da Produção Agropecuária (VPA) de R$ 63,7 bilhões e registrar exportações recordes de US$ 7,57 bilhões. Os dados fazem parte da 45ª edição da Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina, elaborada pela Epagri/Cepa, que oferece uma análise detalhada do desempenho do agro estadual e orienta políticas públicas e investimentos para o setor.
Exportações representaram 65% das vendas externas do estado
Em 2024, o agronegócio foi responsável por 65% das exportações totais de Santa Catarina, totalizando US$ 7,57 bilhões. A China manteve-se como principal destino dos produtos catarinenses. Mesmo diante de uma leve retração de 0,5% no VPA, o resultado evidencia a resiliência do setor. Essa queda é atribuída à frustração de safra em algumas culturas, como maçã e soja, e à desvalorização nos preços do milho e da soja.
Pecuária lidera e impulsiona os resultados do agro
A pecuária continua sendo o carro-chefe da agropecuária catarinense, respondendo por 55,7% do VPA. O estado lidera nacionalmente na produção de suínos, com exportações que somaram US$ 1,7 bilhão — o maior valor já registrado. Na avicultura, Santa Catarina ocupa a segunda posição nacional na produção de frangos e também alcançou um recorde histórico, com US$ 2,3 bilhões exportados.
Outros destaques da pecuária em 2024 incluem:
- Crescimento de 8,7% nos abates da bovinocultura de corte;
- Produção de 3,3 bilhões de litros de leite, alta de 2,9% em relação a 2023 e de 41% na comparação com os últimos dez anos.
Produção vegetal representa mais de 24% do VPA estadual
A produção vegetal respondeu por 24,2% do VPA de Santa Catarina. A soja lidera o segmento, com movimentação de R$ 5,46 bilhões, seguida pelo arroz, que representa 11% da produção nacional. A diversidade produtiva inclui ainda culturas como milho, feijão e trigo.
Mel e setor florestal ganham destaque nas exportações
Dois segmentos que se destacaram nas exportações catarinenses em 2024 foram o mel e o setor florestal:
- O mel teve aumento de 51% nas exportações, consolidando Santa Catarina como o terceiro maior exportador do Brasil.
- As exportações do setor florestal cresceram 10,3%, alcançando US$ 1,74 bilhão, o que corresponde a 16,5% das vendas externas do estado.
Apesar dos bons resultados, algumas cadeias produtivas enfrentaram desafios. A bananicultura foi afetada por problemas climáticos, a maçã teve safra frustrada apesar de bons preços, e o tabaco sofreu impactos negativos devido ao excesso de chuvas.
Crédito rural movimenta mais de R$ 7 bilhões no estado
O crédito rural teve papel estratégico no fortalecimento do agronegócio em Santa Catarina. Em 2024, o setor movimentou R$ 7,08 bilhões em financiamentos, com destaque para o crescimento das cooperativas de crédito, que superaram os bancos públicos na concessão de recursos.
Esses recursos foram fundamentais para:
- Investimentos em tecnologia e modernização das propriedades;
- Ampliação da capacidade produtiva;
- Fortalecimento da agricultura familiar por meio de programas como Pronaf e Pronamp.
De acordo com a Epagri/Cepa, a pecuária lidera em número de contratos, enquanto a agricultura concentra os maiores volumes de recursos aplicados.
Síntese Anual da Agricultura: ferramenta estratégica para o agro
A Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina tornou-se uma referência essencial para gestores públicos, cooperativas, instituições financeiras, técnicos, pesquisadores e produtores rurais. Segundo Edilene Steinwandter, gerente da Epagri/Cepa, a publicação oferece uma visão abrangente e atualizada do desempenho do setor, destacando não apenas os números, mas também a força do trabalho de milhares de produtores catarinenses.
“Com informação de qualidade, Santa Catarina consegue planejar, evoluir e manter seu protagonismo no agronegócio brasileiro e mundial”, afirma Edilene.
A apresentação dos dados está disponível no canal do YouTube do Observatório Agro Catarinense e a publicação completa pode ser acessada no site da instituição.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Brasil conquista acesso ao mercado australiano para exportação de pescados

Reprodução/Portal do Agronegócio
As autoridades sanitárias da Austrália autorizaram a exportação de pescados de origem extrativa do Brasil, ampliando as possibilidades de negócios para o setor pesqueiro nacional em um mercado estratégico e altamente qualificado.
Nova abertura representa oportunidade para pescados de alto valor agregado
Com a liberação, os exportadores brasileiros ganham espaço para comercializar espécies valorizadas como atum, pescada, lagosta e corvina, entre outras. A Austrália é um mercado exigente e reconhecido por padrões sanitários rigorosos, o que reforça a confiança na qualidade dos produtos pesqueiros nacionais.
Crescimento das exportações brasileiras de pescado
Somente em 2024, o Brasil já exportou mais de US$ 400 milhões em pescados, refletindo a crescente relevância do setor no comércio exterior brasileiro. A nova abertura contribui para consolidar esse desempenho e diversificar os destinos da produção nacional.
Avanços no agronegócio: 357 mercados abertos desde 2023
A autorização da Austrália marca a 57ª abertura de mercado em 2025, elevando para 357 o total de novos mercados abertos desde o início de 2023. O número expressivo é resultado da intensificação das ações de promoção comercial do agronegócio brasileiro em diferentes regiões do mundo.
Esforço conjunto entre ministérios viabilizou a abertura
O acesso ao mercado australiano é fruto da atuação coordenada entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). A cooperação entre os órgãos tem sido fundamental para a inserção de produtos brasileiros em mercados estratégicos e para o fortalecimento da imagem do Brasil como fornecedor confiável de alimentos.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Exportações de Suco de Laranja Podem Enfrentar Alta Tributação nos EUA, Aponta Itaú BBA

Divulgação
Segundo análise do Itaú BBA, publicada no relatório Agro Mensal, a medida tende a elevar significativamente o custo do produto brasileiro no mercado norte-americano — principal destino do suco nacional — e pode forçar o setor citrícola a buscar novos mercados.
Novas Tarifas Ameaçam Competitividade do Produto Brasileiro
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma nova tarifa adicional de 10% sobre produtos importados do Brasil. Essa alíquota se somaria à já existente, de US$ 415 por tonelada de suco de laranja exportada. Na prática, o custo final do produto brasileiro no mercado norte-americano aumentaria consideravelmente, reduzindo sua competitividade frente a outros fornecedores.
Brasil Lidera Fornecimento de Suco de Laranja aos EUA
Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apontam que apenas 10% da oferta de suco de laranja no país é de produção local. O restante — mais de 90% — vem de países como Brasil e México. Em 2024, o Brasil respondeu por 71% das importações norte-americanas, enquanto o México foi responsável por 24%.
Impacto Financeiro Pode Dobrar com Nova Alíquota
Entre julho de 2024 e março de 2025, o Brasil exportou cerca de 249 mil toneladas de suco de laranja (equivalente FCOJ) para os EUA, a um preço médio de US$ 4.398,30 por tonelada. No período, o país pagou aproximadamente US$ 103,4 milhões em tarifas. Com a nova taxa de 10%, esse valor saltaria para cerca de US$ 213 milhões, o que representa aproximadamente R$ 1,3 bilhão, considerando a cotação de R$ 5,89.
EUA São o Principal Destino, Mas Novas Rotas Podem Ser Necessárias
Atualmente, os Estados Unidos representam 35% do destino do suco de laranja brasileiro, seguidos por Bélgica (28%) e Holanda (23%). Diante do possível aumento dos custos, o setor citrícola brasileiro pode ser obrigado a redirecionar suas exportações para outros mercados estratégicos, como União Europeia, China e Japão, em busca de alternativas que garantam a viabilidade econômica do setor.
Caso a nova tributação norte-americana entre em vigor, o Brasil poderá enfrentar desafios significativos na manutenção de sua liderança nas exportações de suco de laranja. O aumento expressivo nos custos pode acelerar o movimento de diversificação de mercados por parte da indústria citrícola, em um cenário que exigirá agilidade e estratégia para mitigar perdas e preservar competitividade.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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