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Pecuária

Clima e demanda mantêm preços do boi gordo em queda no início de junho, relata Cepea

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Silvio Ávila/Mapa

Desde o início do ano, os preços do boi gordo têm seguido uma tendência de queda, que se intensificou com a chegada de junho. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), essa desvalorização está ligada a diversos fatores, incluindo as condições climáticas desfavoráveis e a dinâmica de oferta e demanda no mercado.

A chegada do frio e a falta de chuvas, especialmente nas principais regiões pecuárias do país, contribuíram para um aumento da oferta de gado pronto para abate. Esses fatores coincidem com o período de final de safra do boi, onde a pressão para a comercialização dos animais é mais acentuada. Muitos pecuaristas, insatisfeitos com os preços praticados, têm optado por liquidar seus lotes para evitar perdas ainda maiores com a deterioração das pastagens e a escassez de recursos alimentares para o gado.

Em maio, o Indicador do Boi Gordo CEPEA/B3 registrou uma queda acumulada de 3,6%. Na abertura de junho, o indicador já apresentava uma nova retração de 2%. Essa queda contínua reflete a necessidade dos pecuaristas de vender seus animais em um mercado onde os frigoríficos estão bem abastecidos e as escalas de abate estão alongadas. A situação cria um desequilíbrio entre a oferta excessiva e a demanda limitada, pressionando os preços ainda mais para baixo.

Com a abundância de oferta e a demanda enfraquecida, a liquidez do mercado de boi gordo também recuou. Frigoríficos, com suas escalas de abate já preenchidas, demonstram menor interesse em adquirir novos lotes, resultando em uma negociação mais difícil para os pecuaristas. Segundo pesquisadores do Cepea, essa condição contribui para um ponto de equilíbrio do mercado a preços cada vez mais baixos.

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Para os próximos meses, as perspectivas indicam continuidade das dificuldades, com condições climáticas ainda adversas e uma oferta que pode seguir elevada, pressionando os preços. Pecuaristas que ainda possuem gado a pasto devem considerar a estratégia de comercialização com cautela, dada a baixa liquidez e os preços desfavoráveis.

O mercado do boi gordo enfrenta uma fase desafiadora, com uma queda contínua nos preços, influenciada por fatores climáticos e um desequilíbrio entre oferta e demanda. A recomendação para os pecuaristas é monitorar de perto as condições de mercado e climáticas, ajustando suas estratégias de venda para minimizar perdas e buscar melhores oportunidades de negociação.

Fonte: CenárioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Cotação do boi cai 1% em Mato Grosso, aponta IMEA

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foto: Só Notícias/arquivo

 

O preço do boi magro de 12@ em Mato Grosso recuou 2,89% entre as semanas, sendo cotado em média a R$ 342,60/@, no fechamento dos negócios, na última sexta-feira, devido à menor procura pela categoria. Devido ao alongamento das escalas pelos frigoríficos, o preço da arroba do boi gordo a prazo caiu 1,09% na semana passada, sendo cotado em média a R$ 295,00/@.

O IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) informou também que, com a grande oferta de bovinos em Mato Grosso, as indústrias seguem com suas escalas de abate confortáveis, em média a 13,50 dias úteis, alta de 0,19% no comparativo semanal.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Município de Mato Grosso é o quarto com maior rebanho bovino do país

Publicado

em

foto: Rodolfo Vieira/arquivo

 

A cidade de Cáceres (217 km de Cuiabá) consolidou-se como o 4º município com o maior rebanho bovino do Brasil no ano passado, de acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ontem. Com um rebanho de 1,4 milhão de cabeças, Cáceres ficou atrás apenas de São Félix do Xingu (PA), Corumbá (MS) e Porto Velho (RO). O top 5 do ranking é completado por Marabá (PA).

Em nível estadual, Mato Grosso manteve a liderança nacional, encerrando o ano passado com um rebanho de 32,8 milhões de cabeças de bovinos, o que corresponde a 13,77% do total do país. O Pará aparece como o segundo Estado com o maior rebanho, responsável por 10,7% do efetivo nacional. Na sequência, completam a lista dos cinco maiores produtores Goiás (9,7%), Minas Gerais (9,3%) e Mato Grosso do Sul (7,9%). Juntos, esses estados concentram mais de 50% do rebanho bovino brasileiro.

Além de Cáceres, outro município mato-grossense se destacou na pecuária nacional: Primavera do Leste. A cidade integra o ranking da criação de galinhas, posicionando-se como a quarta maior produtora do país, com um total de 4.675.152 aves. A liderança desse ranking é de Santa Maria de Jetibá (ES), seguida por Bastos (SP) e São Bento do Una (PE). Beberibe (CE) fecha a lista dos cinco maiores municípios produtores.

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Redação Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Arroba do boi gordo em Mato Grosso tem queda de 1,3%

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foto: arquivo/assessoria

A arroba do boi gordo à prazo foi cotada em média a R$ 298,26/@, na semana passada, e teve recuo de 1,30% em relação a anterior, ocasionado pelo alongamento das escalas de abate. A informação foi divulgada, há pouco, pelo IMEA, no boletim da pecuária.

No atacado, o preço da carcaça casada do boi caiu 0,95% na semana passada, resultado da menor demanda interna no mercado, sendo cotada a R$ 20,88/kg.

O preço de bezerro de 7@ em Mato Grosso recuou 1,49% no comparativo semanal, sendo cotado em média a R$ 13,25/kg, seguindo a tendência do boi gordo.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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