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Emergências climáticas e as respostas que o agro pode dar

Assessoria
*Cristiano Pinchetti – CEO Latam da Indigo AG
Cada vez mais frequentes e mais devastadoras, as catástrofes naturais são um lembrete cruel da responsabilidade humana sobre as mudanças climáticas e o aquecimento global. O que antes era uma projeção futura tornou-se uma realidade gritante. Das enchentes avassaladoras às secas prolongadas, o mundo está testemunhando os efeitos nocivos do desequilíbrio ambiental.
A agropecuária, setor vital que alimenta o planeta, não está imune a essas consequências. De secas à enchentes, a crise climática também já está cobrando seu preço nos campos e pastagens, provocando desafios significativos para a produção de alimentos. Ao mesmo tempo, o setor (que é também um dos maiores consumidores de recursos naturais) traz consigo a responsabilidade – e cada vez mais condições – de se posicionar como grande protagonista em uma urgente revolução sustentável.
A população mundial cresce exponencialmente, e será fundamental conciliar o aumento da produção de alimentos com a preservação dos recursos naturais, garantindo a segurança alimentar das próximas gerações e a saúde do planeta. Isso só será possível com a priorização de novas práticas e tecnologias inovadoras que promovam a conservação dos recursos naturais, como água, solo e a biodiversidade.
Um caminho que passará, dentre outros avanços, pela substituição de insumos tradicionais por biológicos de alta eficiência, como biofertilizantes, biodefensivos e organismos benéficos do solo. Tecnologias que não apenas reduzem a dependência de produtos químicos tradicionais, mas também promovem a saúde do solo e a biodiversidade, contribuindo para a resiliência dos sistemas agrícolas.
A agricultura regenerativa será outra peça-chave para maior produtividade com redução de impactos negativos, investindo na regeneração de ecossistemas degradados, na promoção a saúde do solo e na redução da pegada de carbono sobre a produção de alimentos. Práticas como os sistemas agroflorestas, rotação de culturas e recuperação de pastagens não apenas mitigam as emissões de carbono, mas também aumentam a capacidade de armazenamento de carbono no solo, ajudando a combater as mudanças climáticas.
Somam-se a este processo os avanços brasileiros em pesquisa e desenvolvimento de inovação, além da adoção de tecnologias digitais e de inteligência artificial capazes de promover cada vez mais eficiência e sustentabilidade no campo. Ferramentas como sensores remotos, drones agrícolas e análise de big data já nos permitem uma gestão mais eficiente dos recursos, otimizando o uso de água, energia e insumos agrícolas.
Além disso, a inteligência artificial pode revolucionar a agricultura ao prever padrões climáticos, otimizar o planejamento de culturas e até mesmo ajudar na seleção genética de plantas mais resistentes às mudanças climáticas. Ou ainda, como temos já em campo com grande sucesso, o mapeamento e seleção genética de microrganismos benéficos parceiros, cada vez mais assertivos à saúde e vigor dos cultivos.
A transição para uma agropecuária sustentável é um processo desafiador, mas necessário para garantir a segurança alimentar e a preservação do meio ambiente. E o Brasil tem plenas condições de se tornar exemplo mundial nesta corrida. Através da adoção de tecnologias biológicas, práticas agrícolas inovadoras e políticas públicas adequadas, podemos construir um futuro onde a produção de alimentos esteja em harmonia com a natureza, com as cidades e com as vidas humanas. Das decisões que tomarmos hoje, dependerá o futuro da nossa alimentação e do nosso planeta. O tempo para agir é agora!
*Cristiano Pinchetti é administrador formado na FAAP, com pós-graduação na FEA-USP. Sua carreira inclui passagens por Citibank e Monsanto. Com vivência profissional no Brasil, Europa e EUA, Pinchetti desenvolveu robustez em gestão financeira em cenários de crise, como na Nextel. Na companhia alemã Helm, adquiriu perspectiva única sobre empresas familiares de capital fechado. Chegou à Indigo como CFO Latam e hoje atua como CEO Brasil e Latam.
Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias Midia Rural
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Agronegócio – Kynetec nomeia brasileiro André Dias diretor comercial global para agricultura

Assessoria
O engenheiro agrônomo André Dias assumiu o cargo de CCO – chief commercial officer (diretor comercial global) da Kynetec para a área agrícola. A Kynetec é a empresa líder em análises e insights de dados agrícolas, especializada em proteção de cultivos, máquinas agrícolas, sementes-biotecnologia, fertilizantes, saúde animal e nutrição animal. O executivo ingressou na Kynetec em 2022, com a aquisição da Spark Inteligência Estratégica, da qual ele foi um dos sócios fundadores.
Além de agrônomo formado pela Esalq – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP, em Piracicaba (SP) – Dias é também especialista em governança corporativa, tem MBA em administração de empresas e conta com mais de 25 anos de experiência no setor agrícola, incluindo cargos de liderança exercidos dentro e fora do Brasil em companhias como Shell Brasil S.A., Syngenta Crop Protection AG e BASF S.A.
Conforme o CEO global da Kynetec, Peter Berweger, a nomeação de André Dias para CCO global agrega valor significativo aos clientes da empresa e também ao setor do agronegócio, graças à ampla experiência do executivo, principalmente nas áreas de proteção de cultivos e painéis de pesquisas de mercado.
“André Dias é comprovadamente um líder com profundo conhecimento da cadeia de valor agrícola global. Ele liderará esforços tendo em vista o crescimento para novos mercados e aprimorará o engajamento junto a nossos clientes atuais a potenciais”, resumiu Berweger em comunicado oficial. “A capacidade de André de construir e manter relacionamentos de alto impacto com os clientes nos permitirá seguir desenvolvendo negócios promissores na agricultura”, ele acrescentou.
“Estou satisfeito por começar na nova e desafiadora função de CCO global. Nos últimos três anos na Kynetec, tenho observado a paixão e o potencial de nossas equipes, além do valor que agregamos aos nossos clientes”, ressaltou André Dias. “Sinto-me agora entusiasmado em liderar a próxima fase de nosso crescimento. Meu foco será fortalecer competências comerciais, aprofundar parcerias com clientes e atingir metas estratégicas na área de pesquisas de mercado agrícolas, negócio em que a Kynetec se tornou uma potência mundial”, complementou.
Segundo informou a Kynetec, André Dias acumulará a nova função com o cargo que já vinha ocupando na empresa, o de diretor executivo para a América Latina.
Sobre a Kynetec
A Kynetec é líder global em análises e insights de dados agrícolas, especializada em saúde animal, nutrição animal, proteção de cultivos, máquinas agrícolas, sementes-biotecnologia e fertilizantes. Possui equipes localizadas em 30 países e fornece dados provenientes de 80 países. Recentemente, a Kynetec Brasil adquiriu o controle das consultorias Spark Inteligência Estratégica e MQ Solutions. https://www.linkedin.com/showcase/kynetec-brasil/
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Zoetis alerta: cuidados com parasitas devem ser redobrados em cavalos durante o período seco

Reprodução/ Portal do Agronegócio
Crescimento da equicultura no Brasil reforça importância da saúde animal
O Brasil possui atualmente cerca de 5,5 milhões de cavalos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), colocando o país entre os quatro maiores rebanhos equinos do mundo, ao lado de China, Estados Unidos e México. O setor movimenta aproximadamente R$ 30 bilhões ao ano, com geração de milhões de empregos diretos e indiretos. Com esses números, fica evidente a relevância de ações que garantam o bem-estar e o desempenho dos animais, principalmente em períodos mais desafiadores, como o clima seco.
Período seco favorece infestação por parasitas
Com a aproximação do outono e inverno, a queda no volume de chuvas em grande parte do território brasileiro aumenta o risco de infestações parasitárias em cavalos. A redução da oferta de pastagens e o clima mais seco criam condições ideais para que vermes gastrointestinais e ectoparasitas, como carrapatos, se alojem nos animais. Por isso, o manejo sanitário deve ser intensificado nesse período.
Sinais de alerta para infecções parasitárias
Mesmo que, em muitos casos, os parasitas sejam silenciosos, eles comprometem significativamente o bem-estar e o rendimento dos equinos. Os sintomas mais comuns incluem:
- Perda de apetite
- Cólicas frequentes
- Diarreia com sangue
- Distensão abdominal
- Pelos opacos
Redução no desempenho atlético
Em situações mais graves, os parasitas podem afetar a reprodução, comprometendo a qualidade do sêmen, os ciclos reprodutivos e até a gestação das fêmeas.
A importância do acompanhamento veterinário
De acordo com Chester Batista, médico-veterinário e gerente técnico de Bovinos de Leite e Equinos da Zoetis, o diagnóstico precoce é fundamental.
“Muitas vezes, a doença não apresenta sinais visíveis. Por isso, é essencial manter uma rotina de acompanhamento com médicos-veterinários para identificar rapidamente a presença de parasitas e iniciar o tratamento adequado”, destaca Batista.
Protocolos preventivos evitam resistência parasitária
O especialista também alerta que o uso inadequado de vermífugos pode favorecer o desenvolvimento de resistência parasitária, dificultando o controle futuro. Por isso, os tratamentos devem ser baseados em protocolos científicos, adaptados à realidade de cada propriedade e sempre com orientação técnica especializada.
Equest: controle eficaz com ação prolongada
A Zoetis oferece entre suas soluções o Equest, vermífugo de longo espectro e ação duradoura. À base de moxidectina, o produto combate diversos tipos de vermes redondos (ascarídeos, ancilostomídeos, estrongilídeos), além de carrapatos e outros ectoparasitas. Sua formulação garante proteção prolongada, o que reduz o número de aplicações e o estresse nos animais durante o manejo.
Investimento em saúde animal é proteção para toda a cadeia produtiva
Garantir cavalos saudáveis vai muito além da observação diária. É preciso estratégia, conhecimento técnico e uso de tecnologias eficazes. O controle parasitário planejado protege o desempenho dos animais, preserva os investimentos dos criadores e sustenta toda a cadeia produtiva.
“Cuidar da saúde dos cavalos é preservar não apenas o animal, mas toda a cadeia produtiva que depende deles”, conclui Chester Batista, da Zoetis.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Mato Grosso registra foco de gripe aviária em aves de subsistência

foto: assessoria
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou, neste fim de semana, a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma criação de aves domésticas de subsistência no município de Campinápolis (513 km de Cuiabá).
O Serviço Veterinário Oficial interditou a propriedade e coletou amostras para análise laboratorial, as quais resultaram positivas para gripe aviária. Esse é o quarto foco da doença em aves de subsistência detectado no Brasil.
Segundo o ministério, as medidas de erradicação e as ações de vigilância no raio de 10 km ao redor do foco foram iniciadas neste domingo (8). O Mapa esclarece que, no raio detectado, não há estabelecimentos avícolas comerciais. “A ocorrência do foco confirmado de IAAP em aves de subsistência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O consumo e a exportação de produtos avícolas permanecem seguros”, acescentou.
O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) confirmou que está adotando as medidas sanitárias necessárias. Agentes do Indea já se deslocaram para o município para inspecionar todas as propriedades, em um raio de 10 quilômetros, do local afetado.
Também estão sendo determinadas as seguintes medidas: estabelecimento de barreira sanitária na propriedade afetada para impedir o trânsito de animais, materiais e equipamentos potencialmente contaminados; abate sanitário de todas as aves existentes no local e desinfecção completa da área contaminada.
O Indea reforça que não há risco à saúde humana pelo consumo de carne de frango ou ovos, e os alimentos podem ser consumidos com segurança.
Redação Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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