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Agronegócio

Estado compra um milhão de litros de leite por mês de agricultores familiares

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Foto: Ascom Seduc/ Divulgação Seagri

O governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagri), realiza a compra de aproximadamente um milhão de litros de leite por mês de 2,5 mil agricultores familiares, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), em convênio firmado com o Ministério do Desenvolvimento, Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Em Alagoas, o programa roda com o Leite do Coração, que fortalece as cadeias produtivas por meio da geração de renda para o produtor familiar, auxiliando o escoamento da produção.

No povoado Baixas, em Jacaré dos Homens, Gilson Silva de Melo acredita que o programa valoriza seu trabalho no campo. “Somos aqui primos e sobrinhos trabalhando todos os dias. Tiramos uma média de 500 litros de leite daqui. Depois do trabalho da minha família na nossa terra, o leite vai para as cooperativas e, no final, chega às escolas e na casa de outras famílias”, afirma.

Preço

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O valor de compra do leite junto aos agricultores familiares é acima da média do mercado, de acordo com o governo de Alagoas. O leite de vaca, por exemplo, é comprado a R$ 2,41/litro. Segundo o Sindicato das Indústrias de Laticínio de Alagoas (Sileal), o valor médio de compra do leite em 2023 foi de R$ 2,21 e em 2024 ele está ainda menor, custando R$ 2,18.

Além da aquisição do leite, também são aportados mais R$ 1,14 por litro para o beneficiamento do produto nas indústrias de laticínio. Atualmente, o programa paga (pela aquisição e beneficiamento), R$ 3,55 para o leite de vaca e R$ 4,34 para o leite de cabra, por litro.

A secretária de Agricultura e Pecuária de Alagoas, Aline Rodrigues, ressalta que em 2023 foram investidos quase R$ 60 milhões, entre recursos dos governo federal e estadual, para o funcionamento do programa.

“O Programa Leite do Coração roda o ano inteiro porque investimos recursos para que produtores de leite e beneficiários continuem recebendo. Em 2023, o estado aplicou mais de R$ 30 milhões em recursos para a manutenção desse programa, que é tão importante para manter os produtores produzindo e as famílias tendo acesso a um alimento de qualidade e rico em nutrientes”, afirma Aline Rodrigues.

Vitória Rosendo

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Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Importações de fertilizantes sobem 8,59% em 2025 e atingem recorde em agosto

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Foto: Cláudio Neves

 

As importações brasileiras de adubos e fertilizantes continuam em crescimento, mesmo diante de um cenário internacional marcado por tensões geopolíticas e guerras tarifárias. De acordo com o Boletim Logístico de setembro, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta segunda-feira (29), agosto registrou o maior volume mensal já acompanhado pela série histórica.

Recorde de importações em agosto

Em agosto, o Brasil importou 5,2 milhões de toneladas de fertilizantes, contra 4,7 milhões em julho, configurando o maior volume mensal já registrado. As negociações contemplaram principalmente a segunda safra de milho de 2026 e a safra de soja 2026/27.

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Mesmo com os custos de produção pressionando a rentabilidade, a Conab destacou que as sucessivas safras recordes reforçam entre os produtores a confiança na continuidade do crescimento do agronegócio.

Acumulado de janeiro a agosto mostra alta expressiva

No acumulado de janeiro a agosto de 2025, o Brasil importou 29,45 milhões de toneladas de adubos, um crescimento de 8,59% em comparação com o mesmo período de 2024.

Portos e principais pontos de entrada de fertilizantes

O porto de Paranaguá se consolidou como o principal ponto de entrada de fertilizantes, recebendo 7,56 milhões de toneladas, contra 6,77 milhões no ano anterior.

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Já os portos do Arco Norte registraram 5,42 milhões de toneladas, superando as 4,91 milhões de 2024. O porto de Santos, por sua vez, movimentou 4,85 milhões de toneladas, ligeiramente abaixo das 5,12 milhões do mesmo intervalo do ano anterior.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Epagri incentiva cultivo de mirtilo na Serra Catarinense e fortalece renda de pequenos produtores

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Foto: Epagri

 

A Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina) reforça ações para diversificação da produção agrícola na Serra Catarinense, estimulando pequenos produtores a investirem no cultivo de mirtilo, fruta saborosa, saudável e economicamente promissora.

Dia de Campo em Palmeira mostra potencial do mirtilo

Na última quarta-feira (24), a Epagri promoveu um Dia de Campo em Palmeira, município com cerca de 2,7 mil habitantes, localizado a 40 km de Lages. Agricultores de diversas cidades participaram do evento, visitando a propriedade Palm Berries, onde Celso Claudino e o genro João Carneiro cultivam aproximadamente três mil pés de mirtilo em uma área de dois hectares.

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Cada planta produz entre cinco e dez quilos de frutas, comercializadas em todo o Brasil. O quilo do mirtilo chega a R$ 60 no varejo e R$ 30 no atacado, sem embalagem. Durante o evento, os produtores compartilharam experiências, esclareceram dúvidas e deram dicas práticas sobre manejo e cultivo.

Cultura rápida e rentável para pequenos produtores

Segundo João Carneiro, o mirtilo oferece retorno financeiro mais rápido em comparação a culturas de longo prazo, como o pinus. “Se o produtor plantar agora uma muda de qualidade, já poderá colher no ano que vem. Nosso projeto inicial prevê dez toneladas por hectare, o que representa cerca de R$ 250 mil por safra”, afirma.

Ele destaca ainda que a produção é prazerosa e de fácil manejo, especialmente em sistemas orgânicos, exigindo cuidados manuais como roçada, mas sem grande complexidade operacional.

Adaptação do mirtilo à Serra Catarinense

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A extensionista rural Maêve Silveira Castelo Branco, da Epagri em São Joaquim, ressalta que o mirtilo se adapta bem ao clima da Serra Catarinense e à convivência com florestas de pinus. “Originalmente, o mirtilo vem da América do Norte, de regiões de sub-bosque, e se desenvolve bem em áreas com ou sem pinus. É uma cultura simples, desde que haja atenção ao solo e à disponibilidade de água. É uma alternativa viável para diversificar a produção, gerar empregos e aumentar a renda local”, explica.

Sucesso da Palm Berries inspira outros produtores

O modelo de sucesso da Palm Berries tem despertado interesse de agricultores em toda a região. Pedro Donizete de Souza, secretário de Agricultura de Lages, destaca que o mirtilo é ideal para pequenos produtores e famílias, com mercado crescente e possibilidade de renda significativa.

Produtores como Ana Claudia Wawrzyniak, de Cerro Negro, percorreram mais de 200 km para participar do Dia de Campo. Atualmente, ela possui 130 pés de mirtilo e pretende expandir sua produção após aplicar os aprendizados adquiridos no evento.

Epagri reforça papel de incentivo à diversificação

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O Dia de Campo em Palmeira evidencia o papel da Epagri em levar conhecimento técnico aos produtores e mostrar alternativas de culturas adaptadas ao clima local. José Márcio Lehmann, gerente regional da Epagri em Lages, ressalta: “O mirtilo é uma cultura nova, mas com resultados concretos. Nosso objetivo é oportunizar aos produtores a diversificação da produção, baseada no clima da região, promovendo renda e qualidade de vida”.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Exportação de Açúcar do Brasil Totaliza 2,9 Milhões de Toneladas em Setembro

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As exportações brasileiras de açúcar e outros melaços registraram receita diária média de US$ 58,069 milhões em setembro de 2025, considerando 20 dias úteis, segundo dados parciais da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

O valor representa uma queda de 31,6% na receita diária em comparação com setembro de 2024, quando o país havia registrado US$ 84,931 milhões por dia.

Volume exportado atinge quase 3 milhões de toneladas

No período, o Brasil exportou 2.915.946 toneladas de açúcar, com receita total de US$ 1,161 bilhão. O preço médio por tonelada ficou em US$ 398,30, indicando uma redução de 13,4% em relação aos US$ 459,70 praticados em agosto de 2024.

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O volume médio diário de exportações em setembro de 2025 chegou a 145,797 mil toneladas, 21,1% menor que as 184,738 mil toneladas embarcadas diariamente no mesmo mês do ano anterior.

Tendência de queda no setor açucareiro

Os dados refletem um cenário de retração nas exportações de açúcar, com impacto tanto no volume embarcado quanto nos preços médios. Analistas apontam que fatores como variações na demanda internacional e flutuações cambiais podem ter influenciado a queda observada em setembro.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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