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Agronegócio

Evento em Santa Catarina vai debater mercado e exportação para a noz-pecã

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Evento em Santa Catarina vai debater mercado e exportação para a noz-pecã – Foto: Divulgação

A pecanicultura estará em pauta no próximo dia 21 de junho em evento a ser realizado no Estado de Santa Catarina. Trata-se do Segundo Encontro Estadual de Noz-Pecã que ocorrerá na comunidade de Santa Lúcia no município de Palmitos. A programação, que vai iniciar às 9h e se estenderá até às 14h30min, contará com vários painéis que trarão temas como mercado, exportação, produção de qualidade e tecnologia.

O Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan) é um dos realizadores do evento e o seu presidente, Eduardo Basso, também proprietário da Monte Belo Agrocomercial, será um dos palestrantes. Ele vai falar sobre a “Experiência com a Exportação e Mercado na Noz IBPecan e Pró Pecã RS. Conforme Basso, a ideia é atualizar as últimas informações sobre preços internacionais e fazer uma análise do mercado mundial, especialmente Estados Unidos, México e África do Sul, assim como as consequências que podem trazer para o Brasil. “Também serão avaliados preços, custos e produtividade”, informa.

Basso destaca o “belo e potencial crescimento” que está acontecendo na área da pecanilcultura em Santa Catarina. “Os cerca de 200 produtores da região, em breve, estarão produzindo em torno de 400 toneladas de pecan. Eles já estão organizados em cooperativas e, com isso, poderão participar de uma maneira forte, seja no mercado nacional ou internacional”, observa. O presidente do IBPecan reforça que o instituto vai procurar apoiar em todos os sentidos o que esses produtores necessitarem.

Ao todo, o evento contará com cinco painéis. Também serão palestrantes o secretário da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina, Valdir Colatto, que falará sobre “A força do Agro em Santa Catarina”; o engenheiro agrônomo e mestre em ciências Júlio Farias de Medeiros, da Medeiros e Dacroce Ltda e Viveiros Pitol, que abordará o tema “Parâmetro de qualidade para mercado e exportação de Noz-Pecã; o engenheiro agrônomo Doutor Carlos Roberto Martins, da Embrapa Clima Temperado, que vai falar sobre “Tecnologia para a produção de Noz-Pecã com qualidade”; e o engenheiro agrônomo Alvaro Roberto Poletto, da Epagri, cujo tema será “Pragas e doenças da nogueira Pecan”.

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A realização do Segundo Encontro Estadual de Noz-Pecã é da Epagri, Governo de Santa Catarina/Secretaria da Agricultura e Pecuária, Prefeitura Municipal de Palmitos, IBPecan, Embrapa Clima Temperado e Produtos Pitol. O evento conta com o patrocínio do Crea-SC.

Texto: Rejane Costa/AgroEffective

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Exportações de carne bovina sobem 12% no 1º trimestre de 2025

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Foto: Pixabay

As exportações brasileiras de carne bovina registraram aumento de 12% no primeiro trimestre de 2025, em comparação ao mesmo período do ano passado. O resultado gerou uma receita de US$ 3,2 bilhões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (17) no Boletim de Conjuntura Agropecuária, elaborado pelos analistas do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), do Paraná.

De acordo com o relatório, o preço médio do quilo exportado chegou a US$ 4,78, frente aos US$ 4,40 praticados no primeiro trimestre de 2024. A valorização da carne no mercado externo tem contribuído para impulsionar a receita do setor.

No mercado atacadista paranaense, o cenário também é de alta. As peças do dianteiro e do traseiro bovino seguem com preços em elevação. O quilo do traseiro está sendo comercializado, em média, a R$ 25,01, enquanto o dianteiro chega a R$ 18,54.

“Ambos os cortes acumulam elevações expressivas nos últimos 12 meses”, informa o boletim. O corte traseiro teve valorização de 35% e o dianteiro, de 24%, no período, refletindo a pressão da demanda e o comportamento do mercado interno.

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AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Com demanda firme e oferta controlada, preço do suíno vivo sobe em várias regiões

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Divulgação

 

As cotações do suíno vivo reagiram positivamente nos últimos dias em quase todas as regiões monitoradas pelo Cepea. De acordo com o Centro de Pesquisas, o movimento de alta é impulsionado pela combinação de uma demanda mais firme com a oferta controlada de animais prontos para o abate.

Levantamentos do Cepea apontam que os atacadistas estão mais ativos nas compras, diante da necessidade de reforçar os estoques para atender ao possível aumento da demanda provocado pelos feriados de abril, como a Sexta-feira Santa (dia 18) e o Dia de Tiradentes (21). Esse cenário favorece os produtores, que conseguem negociar o quilo do animal vivo com maior valorização.

O equilíbrio entre oferta ajustada e a intensificação das compras no atacado tem sustentado as cotações e pode seguir influenciando o mercado nas próximas semanas, especialmente se o consumo se mantiver aquecido com o avanço do mês.

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Fonte: CenarioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Programa Leitão Vida fortalece suinocultura

Publicado

em

Foto: Gilson Abreu

Com mais de 3,39 milhões de suínos abatidos em 2024 — o equivalente a 315 mil toneladas de carne — e movimentando uma cadeia produtiva com 32 mil empregos diretos e 129 empresas ativas, Mato Grosso do Sul consolida seu protagonismo na suinocultura nacional.

A mais recente medida nesse sentido é a modernização do Programa Leitão Vida, oficializada por meio de uma Resolução Conjunta entre a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e a Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda), assinada durante a Expogrande, em encontro promovido pela Asumas-MS.

Desde que foi informatizado, em 2020, o Programa Leitão Vida já destinou mais de R$ 252 milhões em incentivos financeiros, beneficiando diretamente o abate de 10,6 milhões de suínos e mais de 100 mil matrizes até 2024.

Em quatro anos, os valores pagos em incentivos praticamente dobraram — de R$ 31 milhões em 2020 para mais de R$ 64 milhões em 2024 — impulsionando o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva. Esse avanço já se reflete nos resultados.

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O estado ocupa hoje a 6ª posição no ranking nacional de exportações de carne suína e, segundo estimativas da Famasul, deve alcançar a 5ª colocação ainda este ano. O setor movimenta mais de R$ 32 bilhões em produção e exportações que ultrapassam US$ 37,9 milhões anuais.

Mudanças no Leitão Vida

A principal inovação trazida pela modernização é o lançamento do Protocolo Leitão Vida em Conformidade (PLVC), que estabelece 50 critérios relacionados à sustentabilidade ambiental, econômica e social, bem-estar animal, biosseguridade, uso de tecnologias e agregação de valor à produção. A adesão ao protocolo será determinante para o acesso aos incentivos e para a definição dos percentuais aplicáveis.

A classificação do produtor será feita conforme os seguintes níveis:

– Obrigatório: cumprimento de 15 itens do protocolo.

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– Básico: cumprimento dos itens obrigatórios e entre 60% a 78% dos itens aplicáveis.

– Intermediário: cumprimento dos itens obrigatórios e entre 79% a 89% dos itens aplicáveis.

– Avançado: cumprimento dos itens obrigatórios e pelo menos 90% dos itens aplicáveis.

A base de cálculo dos incentivos é definida como um percentual do Valor de Referência de Produto (VRP) do quilo do suíno, conforme o tipo de unidade produtora e o nível alcançado:

Mais fiscalização e qualificação técnica
Outra novidade importante é o credenciamento de organizações associativas para a verificação do cumprimento do protocolo nas propriedades, com certificação emitida pela Semadesc. A Secretaria também poderá realizar auditorias in loco, garantindo a integridade das informações e a credibilidade do programa.

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Além disso, será oferecido um curso online de capacitação para os responsáveis técnicos, reforçando o caráter técnico, ético e transparente da iniciativa. Os períodos fixos de cadastramento e recadastramento foram extintos — agora, as adesões poderão ser feitas a qualquer momento.

A responsabilidade técnica pelas informações será compartilhada entre produtores e profissionais de assistência técnica, que deverão estar cadastrados e com formação atualizada junto à Semadesc. Cada técnico poderá atender até 20 estabelecimentos, com possibilidade de ampliação mediante recomendação dos respectivos conselhos de classe.

Modernização e competitividade

Para o secretário Jaime Verruck, as mudanças posicionam Mato Grosso do Sul como referência em inovação e competitividade na suinocultura.

“Estamos oferecendo um modelo moderno, transparente e alinhado às exigências dos mercados mais rigorosos. É um passo fundamental para a valorização da nossa produção e para o desenvolvimento sustentável do setor”, destacou.

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Após a publicação oficial da nova resolução, produtores e profissionais devem realizar seus recadastramentos conforme os prazos definidos. Organizações interessadas em atuar na verificação do protocolo já podem iniciar o processo de credenciamento junto à Semadesc.

(Com Rosana Siqueira/Semadesc)

Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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