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Indea vistoria mais de 16 milhões de aves em trabalho de monitoramento contra gripe aviária

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Indea vistoria mais de 16 milhões de aves em trabalho de monitoramento contra gripe aviária – INDEA/MT

O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) vistoriou, desde janeiro deste ano, mais de 16 milhões de aves pelo Programa Estadual de Sanidade Avícola (Pesa), que é responsável pelo monitoramento contra a gripe aviária no Estad

O vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1), gripe aviária, não foi detectado em Mato Grosso e, mesmo sem caso registrado, as ações preventivas e de detecção precoce permanecem sendo realizadas.

Os fiscais da autarquia percorreram mais de 60 municípios, e neles realizaram a vistoria em 16.638.549 aves comerciais (de granjas) e 8.708 aves de subsistência de seis diferentes espécies (galinhas, galinhas d’angola, patos, marrecos, gansos e perus).

A região de fronteira com Bolívia, país que em 2023 teve caso confirmado de gripe aviária, permanece sob monitoramento. No total 4.418 propriedades em áreas de risco receberam as visitas com orientações aos produtores rurais e vistorias das aves pelos médicos veterinários do Indea.

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“Nas visitas para inquérito soroepidemiológico, as aves são vistoriadas e examinadas para verificar se apresentam sinais clínicos que apontem a presença de influenza aviária ou doença de Newcastle – doenças virais altamente contagiosas que afetam várias espécies de aves, e até mesmo o homem”, afirmou o coordenador de Defesa Sanitária Animal do Indea, João Marcelo Néspoli.

Além disso, amostras são colhidas para realização de exames laboratoriais no laboratório de referência do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

As aves silvestres migratórias também foram acompanhadas, no Pantanal, em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Ministério da Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Organização Não Governamental (ONG) ambientalista Ecotrópica.

O trabalho percorreu as cidades de Barão de Melgaço, Cáceres, Nossa Senhora do Livramento, Poconé e Santo Antônio do Leverger. Nessas cidades foram observadas aves migratórias e residentes, em ninhais da região pantaneira, para identificar o estado das aves e se havia mortalidade fora do normal nos ninhais.

A fiscalização do trânsito de aves e a entrega de materiais informativos de educação sanitária contra a gripe aviária são também outras vertentes utilizadas para acompanhar a sanidade avícola mato-grossense. Nesse período de cinco meses foram realizadas 1.056 barreiras volantes com 132.105 aves vistoriadas e 50 ações de educação sanitária, entre entrevistas, palestras e reuniões.

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Desde que a gripe aviária foi confirmada pela primeira vez no Brasil, em maio de 2023, em aves silvestres do Espírito Santo (ES), Mato Grosso realizou a investigação em 73 casos suspeitos, e todos eles foram descartados por exames de laboratório que descartaram a presença do vírus de alta patogenicidade

H5N1

IndeaMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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Ovinocultura avança com incentivo fiscal e mira protagonismo em Mato Grosso

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A ovinocultura mato-grossense acaba de conquistar um marco histórico com a aprovação de um incentivo fiscal para operações internas e interestaduais com produtos de origem ovina. A medida foi validada pelo Conselho Deliberativo dos Programas de Desenvolvimento de Mato Grosso (Condeprodemat) durante a 26ª reunião do colegiado e oficializada por meio da Resolução nº 239/2025, publicada no Diário Oficial do Estado em 5 de abril. O avanço abre caminho para a consolidação da atividade como uma nova frente econômica do agronegócio estadual.

A conquista é fruto de uma articulação liderada pela Ovinomat (Associação Mato-grossense dos Criadores de Ovinos e Caprinos), com apoio estratégico da Famato (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso). A mobilização contou com a força-tarefa técnica integrada por profissionais da Famato, do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) e do Senar-MT, que analisaram gargalos da cadeia e propuseram soluções fiscais, sanitárias e estruturais para destravar o setor.

Segundo o presidente do Sistema Famato, Vilmondes Tomain, a medida é um divisor de águas para pequenos ruminantes em Mato Grosso. “Acreditamos no potencial da ovinocultura como nova fonte de renda no campo e seguiremos apoiando os produtores na profissionalização da atividade”, afirmou.

Estudo do Imea revela o tamanho do desafio e da oportunidade: menos de duas mil cabeças de ovinos são abatidas anualmente com selo sanitário no Estado, número irrisório diante do potencial de produção e mercado. A pesquisa também indica que a carne ovina pode alcançar preços até três vezes superiores aos da carne bovina no mercado internacional, tornando-se uma opção estratégica para diversificação da renda rural.

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Outro ponto positivo é a possibilidade de adaptação de frigoríficos já existentes, muitos com certificações estaduais e federais, para o abate de ovinos, favorecendo uma rápida integração da indústria à cadeia produtiva. A análise consta em um relatório final construído com a participação da Famato, Ovinomat, Fórum Agro e Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), que confirma a viabilidade técnica e econômica da ovinocultura em Mato Grosso.

Com base agropecuária consolidada, estrutura logística robusta e abundância de alimentos e insumos, o Estado reúne as condições ideais para o crescimento sustentável da atividade. “O Sistema Famato atua estrategicamente: o Imea gera inteligência de mercado, o Senar capacita os produtores, e a Famato articula o setor politicamente”, destacou o superintendente Cleiton Gauer.

O Governo do Estado, por meio da Sedec, também tem dado suporte na formulação de políticas públicas voltadas ao fortalecimento do setor. A Ovinomat, por sua vez, se consolida como representante ativa dos produtores e peça fundamental na mobilização dos esforços para o avanço da cadeia.

Com a união entre produtores, indústria, entidades do agro e governo, a expectativa é de que Mato Grosso assuma papel de destaque nacional na criação e comercialização de ovinos, impulsionando uma nova fronteira de desenvolvimento rural e agroindustrial.

Fonte: CenarioMT

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Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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Invasão de porcos selvagens ameaçam o milho em Mato Grosso

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Produtores em Mato Grosso sofrem mais uma vez com a invasão de porcos selvagens nas lavouras de milho. Em algumas propriedades a área destinada ao cereal chegou a ser reduzida em 70%, no comparativo com o ciclo 2023/24, em decorrência da praga.

Localizada no município de Brasnorte, a Fazenda Flecha de Ouro cultivou cinco mil hectares de milho nesta safra 2024/25. A estimativa é de que cerca de três mil hectares tenham sofrido ataques de porcos selvagens, causando inúmeros prejuízos.

“Ano a ano ele vem sendo um problema maior. Onde as áreas são mais acessíveis à ele ou divisa com matas, ele entra e acaba com tudo. Conforme ele vai andando, vai derrubando, as espigas ficam pelo chão e infelizmente é tido como perda”, relata o gerente técnico da propriedade Cláudio Roberto Loma ao Patrulheiro Agro.

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Conforme o gerente técnico, na safra passada, os porcos causaram prejuízos significativos na propriedade em Brasnorte. Em uma área, onde o potencial era de quase cinco mil sacas, a média ficou em torno de 900 sacas. Para a atual temporada, a expectativa de perdas no milho devido a invasão dos porcos selvagens é de 10%.

“Ele começa lá no início do ciclo. Cava no chão, tira a semente e conforme a cultura vai crescendo ele vai invadindo e quebrando, comendo”.

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Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso
Porcos selvagens já causam redução de área

A crescente presença dos porcos selvagens em meio aos milharais de Mato Grosso em algumas regiões está causando redução da área destinada para o cereal, visto não haver um meio de controlar a praga.

Produtor em Brasnorte, Douglas Pelisser cultivou 70% a menos da área de milho nesta safra 2024/25 por causa dos porcos selvagens.

Na propriedade diversas manchas podem ser observadas. Em um talhão de 200 hectares, Douglas relata ao Canal Rural Mato Grosso crer que em torno de 25 hectares tenham sofrido ataques.

“Estamos no começo de maio. Vamos colher lá por junho, julho. Eu acredito que vamos ter mais danos de 15 a 20 hectares. O milho já vai sair fora no ano que vem. Ano que vem a gente não planta mais milho, não. Não fecha a conta. O prejuízo é muito grande e nós ainda arrendamos a área. Vamos perder o lucro e ainda ter que arrumar dinheiro para pagar o arrendamento. Então, é melhor parar com a cultura”, diz Douglas à reportagem.

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Divergências em contratos de soja viram caso de polícia em MT

Ainda segundo o produtor, prejuízos causados pelos porcos selvagens também foram registrados na soja e também na cultura do feijão, que está em reta final de ciclo.

“E não tem um bando só na fazenda. Tem um bando espalhado por vários cantos dela. Se for somar passa de 600 animais dentro da fazenda. Tem mata, água, então eles invadem mesmo. Esses dias estavam no meio da sede. É um animal agressivo, precisa de um controle. Pega gente, cachorro. O que tiver ele pega. Não é à toa que as onças não estão conseguindo mais controlar ele”.

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Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso
Prejuízos bilionários no Brasil

De acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Lucas Costa Beber, os prejuízos causados no Brasil pelos porcos selvagens, também conhecidos como porcos do mato, são bilionários“Nós vivemos um período de inflação no nosso país de escassez de alimentos. Precisamos conter essa praga”.

O presidente da Associação pontua que além dos porcos selvagens, a pressão de javalis, os javaporcos, também estão causando prejuízos aos produtores mato-grossenses, principalmente na região sul do estado.

“Nós precisamos deixar de lado a ideologia e trabalhar com dados e fazer como países mais desenvolvidos. Estamos trabalhando e em contato com um dos maiores especialistas aqui no Brasil, que inclusive fez uma pesquisa encomendada pela Aprosoja Mato Grosso, no qual espalhou um número imenso de câmeras georreferenciadas, câmeras de armadilha, de capturas, que são especiais justamente para monitorar a fauna, seja nas propriedades rurais como, também, em ambiente nativo, para um levantamento aqui no estado”.

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Lucas Beber frisa que os dados da pesquisa já estão compilados e revelam que na região norte de Mato Grosso “está havendo uma superpopulação”. Além disso, a entidade se encontra em “tratativas com o Ibama, para que se faça algum tipo de controle que seja, claro, permitido por lei, de acordo com a nossa legislação”.

canalrural

Colaborou:  Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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Arco credencia novos inspetores técnicos durante a Fenovinos

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Foto: Divulgação

Durante a 37ª Fenovinos, realizada na semana passada, em Vacaria (RS), a Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), credenciou novos inspetores técnicos. Os profissionais, veterinários, zootecnistas e agrônomos, têm a missão de auxiliar os produtores rurais “da porteira para dentro”.

A seleção dos novos inspetores, iniciada em 2023, com 19 candidatos, foi rígida. A superintendente de Registros Genealógicos da Arco, Magali Moura, contou que além da entrega de currículos e entrevistas, houve outros processos. “Passaram por teste psicotécnico, dia de campo, acompanharam durante um ano outros inspetores, realizaram prova teórica e prova oral”, explicou, complementando que as exigências da seleção são importantes para a qualificação do corpo técnico.

O presidente da Arco, Edemundo Gressler, considerou de suma importância para a entidade o credenciamento dos sete novos inspetores técnicos. “Porque o nosso produtor rural precisa ser assistido pelo inspetor, já que o criador precisa de novos conhecimentos, que o técnico transmita as novas tecnologias, não só do criatório, do manejo, da alimentação, da nutrição, da sanidade, mas também de métodos produtivos”, detalhou, complementando que o ato realizado em Vacaria foi muito bonito pela simbologia que representa e pelo juramento que cada um fez de compromisso com a instituição.

Um dos novos credenciados, Leonardo Farion, informou que, durante a Fenovinos, realizou a sua primeira atividade como inspetor técnico da Arco. “Nosso objetivo como técnico é sempre enaltecer a instituição brindando os produtores com o que há de melhor para a seleção genética e orientação aos rebanhos de ovinos e seguindo, sempre, as orientações dos nossos mestres, ou seja, trabalhar com responsabilidade e respeito a todos. Essa é uma das maiores virtudes de um técnico, sempre buscar auxiliar no que for preciso e pela experiência que tem na assistência técnica e extensão rural, aproximando cada vez mais o criador dos padrões raciais e assim fazer com que ele agregue mais valor ao seu rebanho”, afirmou.

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Farion destacou, ainda, que na última etapa da seleção para inspetor técnico, acompanhou os experientes Sérgio Muñoz e Danilo da Rosa Farias. Além de Farion, também foram credenciados Daniel Rocha, Raul Telesca, Vlads Miranda, Rogério Nadal, Frederico Rott e Giovana Freitas.

Texto: Ieda Risco/AgroEffective

Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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