Transporte
Em uma semana, forças de segurança de MT apreendem R$ 14 milhões em drogas e fazem prisões em três estados

O trabalho de repressão das forças de segurança de Mato Grosso ao crime organizado resultou na apreensão de R$ 14 milhões em drogas na última semana do mês de junho. As operações também envolveram prisões em outros três estados.
“Esse resultado do trabalho dos policiais mato-grossenses vem comprovar, mais uma vez, que o enfrentamento é forte não somente nas ruas, na presença ostensiva como forma de intimidar as práticas criminosas, mas na produção de provas com investigações que garantem mandados de prisões e condenações”, destaca o secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, coronel PM César Roveri.
Exemplo do trabalho de repressão contínua é a Operação Maximus, realizada no dia 25 de junho para cumprimento de 39 ordens judiciais contra uma associação criminosa de tráfico de drogas. Além de Mato Grosso, o enfrentamento gerou prisões em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.
“Somente nessa operação, atuaram policiais civis de cinco delegacias, em cinco cidades mato-grossenses, e nossa parceria com outras forças policiais possibilitou prisões de integrantes de facções”, observa o secretário.
Roveri lembra que Mato Grosso também atua em apoio a outros estados, como foi o caso da Operação Escudo Virtual, da Polícia Civil do Ceará. No dia 26 de junho, equipes da PJC mato-grossense cumpriram sete ordens judiciais contra um grupo criminoso voltado para realização de golpes e fraudes financeiras. Essa ação foi deflagrada pela polícia cearense na cidade de Jucás, a 400km da capital Fortaleza.
Drogas
O prejuízo estimado ao crime organizado, de R$ 14 milhões, com a retirada de drogas de circulação, tem como base apreensões decorrentes de operações das Polícias Militar, Civil e do Grupo Especial de Fronteira (Gefron).
Na quinta-feira (27), a PJC apreendeu 122 quilos de cloridrato de cocaína, avaliados em mais de R$ 10 milhões, durante os trabalhos da Operação Carga Pesada, deflagrada em Barra do Garças para cumprimento de mandados para apreensão de veículos.
No mesmo dia, a Polícia Civil também desmontou um laboratório do tráfico de drogas instalado em uma residência no bairro Jardim Imperial, em Cuiabá, em mais uma fase da Operação Zona Quente, da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE).
Além da apreensão de grande quantidade de entorpecente, entre maconha, skunk (supermaconha) e haxixe, a ação resultou na prisão em flagrante de dois homens, pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
No município de Sapezal (480 km de Cuiabá), no dia 24, a Polícia Militar, em ação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal, também já havia apreendido 129 tabletes de pasta base e cocaína, avaliados em R$ 2,8 milhões. As apreensões também foram realizadas em outros municípios do Estado, como Cuiabá e Rosário Oeste.
Já no dia 25, o Gefron apreendeu 91,8 kg de drogas, avaliados em R$ 600 mil, em Cáceres (220 km de Cuiabá).
“As forças de segurança de Mato Grosso já demonstraram que o Estado tem tolerância zero ao crime organizado e seguem empenhadas na repressão aos crimes”, ressalta o secretário de Segurança.
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Bombeiros orientam motoristas sobre como agir em incêndios veiculares

Com o aumento significativo no número de incêndios em veículos nos últimos meses, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) tem intensificado as orientações à população sobre como agir diante desse tipo de ocorrência. O principal objetivo é garantir a segurança de motoristas e passageiros.
De janeiro até a primeira quinzena de abril de 2025, a corporação atendeu a 137 ocorrências de incêndios em veículos de passeio e de carga, tanto em vias urbanas quanto nas rodovias do Estado. Isso significa que, em média, os bombeiros atendem pelo menos uma ocorrência de incêndio em veículo por dia.
As principais causas estão relacionadas à falta de manutenção preventiva, falhas nos sistemas elétricos e superaquecimento do motor. No caso de veículos de carga, o material transportado pode atuar como fator agravante, contribuindo para o início ou a propagação das chamas.
O major BM Rivaldo Miranda de Andrade, da Diretoria Operacional (DOP) do CBMMT, reforça que a primeira atitude ao perceber o início de um incêndio é sair imediatamente do veículo e se afastar para uma distância segura. Em seguida, deve-se acionar o Corpo de Bombeiros Militar pelo telefone 193.
“Temos registrado um número expressivo de incêndios em veículos, tanto na área urbana quanto nas rodovias. Em 2024, foram aproximadamente 560 casos. E, apenas nos primeiros meses de 2025, já ultrapassamos a marca de 100 ocorrências. Recomendamos que, ao se deparar com uma situação dessas, seja no próprio veículo ou em algum nas proximidades, a população acione imediatamente os bombeiros”, afirmou o major.
Ele também alerta que o uso de extintores deve ser restrito ao início de um incêndio, ou seja, enquanto o fogo ainda está controlável. Tentar combater um incêndio sem a experiência adequada pode ser extremamente perigoso, pois há o risco de o fogo se espalhar rapidamente, o que pode colocar em risco a segurança das pessoas no local.
“Desde 2015, o Código de Trânsito Brasileiro deixou de exigir o extintor de incêndio como item obrigatório em veículos. No entanto, seguimos recomendando seu uso. O extintor é um recurso importante para prevenção e resposta inicial, desde que utilizado corretamente, apenas em casos de princípio de incêndio, quando ainda é possível controlar as chamas com segurança”, explicou.
Se o incêndio já estiver em estágio avançado, especialmente em veículos de passeio, a orientação é não abrir o capô durante o incêndio, pois a entrada de oxigênio pode intensificar as chamas. Além disso, em veículos elétricos ou híbridos, nunca se deve utilizar água para combater o fogo, pois isso pode causar curtos-circuitos e agravar os riscos.
Em casos de incêndio em veículos de carga, quando as chamas estão concentradas no material transportado, recomenda-se que o condutor só tente desacoplar o cavalo mecânico do semirreboque caso esteja a uma distância segura, tenha treinamento adequado e consiga avaliar que a manobra não colocará sua vida em risco.
Se essas condições não forem atendidas, a orientação é estacionar o veículo a uma distância segura de outros automóveis, afastar-se imediatamente do local e acionar o Corpo de Bombeiros Militar o mais rápido possível.
Por fim, o major ressalta que a prevenção continua sendo a melhor forma de garantir a segurança de todos. “O Corpo de Bombeiros Militar reforça a importância da manutenção preventiva dos veículos e de manter a calma para agir corretamente em situações de emergência para evitar tragédias”, concluiu o major Rivaldo.
Transporte
Duas operações Lei Seca terminam com 11 presos por embriaguez ao volante em Cuiabá

Em duas operações Lei Seca realizadas na madrugada deste domingo (20.4) em Cuiabá, 11 condutores foram presos em flagrante por embriaguez ao volante. As ações ocorreram nas avenidas Beira Rio, no bairro Grande Terceiro, e na Tenente Coronel Duarte, no bairro Dom Aquino.
Além dos presos por embriaguez, uma pessoa foi detida por entregar veículo a pessoa não habilitada, e outro por trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas vias, combinado aos crimes de desobediência e lesão corporal.
Nas duas operações, foram emitidos 84 autos de infrações por diversos delitos e irregularidades. Desses, 24 foram por condução de veículo sem registro ou não licenciado, 21 por direção sob efeito de álcool, 12 por recusa do teste de alcoolemia, nove por condução sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), e 18 por outras infrações.
As operações da 30ª edição ocorreram simultaneamente entre as 3h e 5h da manhã. De acordo com o relatório de fiscalização, 126 veículos, entre carros e motocicletas, foram vistoriados, e 130 testes de alcoolemia aplicados. As ações também levaram à remoção de 45 veículos, sendo 31 carros e 14 motos.
A Operação Lei Seca é realizada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), sob a coordenadoria do Gabinete de Gestão Integrada (GGI). Nas ações foram empregadas equipes da Polícia Militar, Delegacia de Trânsito (Deletran) da Polícia Judiciária Civil, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Politec, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros (CBM-MT), Polícia Penal e Sistema Socioeducativo.
Fabiana Mendes | Sesp-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Você sabe quando e como acionar os Bombeiros Militares? Veja o que fazer em caso de emergência

Em situações de emergência, cada segundo conta e uma reação rápida pode salvar vidas. Por isso, é fundamental que a população saiba como solicitar ajuda da forma correta. Para garantir um atendimento ágil e eficiente, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) orienta sobre os procedimentos adequados para acionar a corporação e colaborar com o trabalho das equipes de socorro.
Somente neste ano, os centros integrados de operações de segurança pública receberam, em média, 213 ligações por dia solicitando o atendimento do Corpo de Bombeiros Militar em todo o Estado. A ligação para o número de emergência 193 é gratuita e funciona 24 horas por dia, no entanto, é importante que o cidadão saiba quando usar esse serviço e quais informações devem ser repassadas no momento do chamado.
Em quais situações devo chamar os Bombeiros?
As equipes do CBMMT atuam diariamente em diversas ocorrências que envolvem riscos à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio. É fundamental que a população saiba em quais situações o acionamento da corporação é necessário. Veja a seguir as situações em que os bombeiros militares devem ser acionados:
- Acidentes de trânsito com vítima (s);
- Afogamentos;
- Árvores que ofereçam risco de queda;
- Resgate de animais em situação de risco;
- Choque elétrico;
- Desabamento e desmoronamento;
- Hemorragias;
- Incêndios;
- Ferimentos por arma branca ou arma de fogo;
- Inundações;
- Paradas cardíacas e respiratórias;
- Pessoas em situação de risco iminente;
- Resgate de pessoas em locais profundos ou elevados;
- Quedas;
- Queimaduras;
- Tentativas de suicídio;
- Trabalho de parto;
- Acidentes com produtos perigosos.
É importante ressaltar que os trotes atrapalham na ação dos bombeiros militares, sobrecarregam o sistema e colocam vidas em risco. Além disso, acionar sem necessidade os serviços de emergência pode configurar crime de falsa comunicação, conforme previsto no Código Penal.
O que informar durante a ligação?
Os maiores desafios enfrentados nos atendimentos de emergência envolvem o fator tempo, as condições de cada ocorrência e a imprevisibilidade de cada cenário. Muitas vezes, a equipe se depara com situações mais graves ou diferentes do que foi relatado, o que exige ainda mais preparo técnico e emocional.
Por isso, ao acionar o Corpo de Bombeiros através do número de emergência 193, é fundamental manter a calma e fornecer as informações a seguir de forma clara e direta:
- Endereço completo da ocorrência, incluindo ponto de referência;
- Tipo de emergência;
- Se houver, o número de vítimas;
- Condições do local (há risco de explosão, incêndio ativo, fiação exposta?);
- Nome e, se possível, telefone para contato.
Esses dados são essenciais para que a equipe a possa dimensionar corretamente a resposta e enviar a viatura mais próxima, equipada com os recursos adequados. As viaturas são preparadas para diferentes tipos de ocorrência, e os bombeiros militares seguem protocolos técnicos de atuação. O tempo de resposta pode variar conforme o trânsito, distância e complexidade da situação.
Em momentos de pânico, a comunicação pode se tornar difícil, o que pode atrasar o socorro. Por isso, é importante respirar fundo, manter a calma e seguir as orientações do atendente.
Waleska Tibaldi | CBM-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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