Agronegócio
Comercialização de pluma em MT avança com alta do dólar

Divulgação
A comercialização da pluma 2023/24 atingiu 63,92% da produção prevista. Na variação mensal, isso representa um avanço de 3,07 pontos percentuais motivado pela valorização do dólar, que impulsionou as cotações da fibra.
A pluma negociada em junho pelos cotonicultores mato-grossenses foi comercializada a um preço médio de R$ 132,36 a arroba, elevação de 0,86% no comparativo mensal, conforme o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Apesar do avanço mensal, quando comparado com as vendas da safra 2022/23 em junho do ano passado, estas se encontravam em 70,15%. Já a média histórica é de 76,16%.
Em relação à safra 2024/25 as negociações alçaram 18,75% da produção estimada. Na variação mensal houve um avanço de 4,74 pontos percentuais, com preço médio de R$ 135,85 a arroba. Uma valorização mensal de 7,70%.
Apesar de tal avanço mensal, as vendas da safra futura seguem atrasadas ante os 21,69% da 2023/24 no período analisado e da média histórica de 33,69%.
Segundo o Imea, as negociações tanto da safra 2023/24 quanto da 2024/25 seguem atrasadas, “uma vez que, apesar do aumento nas cotações do algodão, os preços continuam em baixos patamares. Por fim, com a maior oferta de pluma no estado, devido à colheita da safra 2023/24, os preços tendem a exibir tendência baixista, o que pode limitar novas vendas neste período”.
canalrural
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Agronegócio
Panificação brasileira atinge faturamento recorde de R$ 153,36 bilhões em 2024

Faturamento recorde e adaptação às novas demandas do mercado – Divulgação
O setor de panificação brasileiro experimentou um crescimento significativo em 2024, com faturamento de R$ 153,36 bilhões, o que representa um aumento de 10,92% em relação ao ano anterior. Este desempenho reflete não apenas a recuperação do fluxo de clientes, mas também a capacidade das panificadoras de se adaptarem às novas tendências de consumo, como o aumento da demanda por produtos artesanais. O estudo do Instituto de Desenvolvimento das Empresas de Alimentação (Ideal) aponta que o aumento no número de clientes nas padarias foi de cerca de 4,57%, um indicativo da retomada desses estabelecimentos como pontos de encontro e opções práticas para o dia a dia.
Emerson Amaral, especialista em gestão empresarial e membro do conselho técnico da ABIP (Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria), destaca a versatilidade das padarias. “A padaria voltou a ser o local para refeições rápidas, encontros e até reuniões de trabalho. O crescimento deste ano foi quase quatro vezes maior que o do ano passado, o que reforça seu papel como um espaço multifuncional de serviços”, afirma.
Tendências de saudabilidade e inovação no mercado
As tendências de consumo apontadas no relatório incluem uma crescente demanda por produtos saudáveis e práticos. Um exemplo disso é o uso crescente de massa madre, ingrediente que tem se tornado cada vez mais relevante. A multinacional francesa Lesaffre, pioneira na produção de massa madre viva em grande escala no Brasil, tem contribuído significativamente para essa mudança, oferecendo pães com melhor sabor, textura e benefícios nutricionais, além de um tempo de prateleira prolongado. André Tesini, diretor Comercial e Marketing da Lesaffre Brasil, afirma que “a inovação, como a introdução da massa madre viva, está impulsionando o setor, atendendo ao consumidor moderno que busca alimentos saudáveis e de alta qualidade”.
Variações regionais e o perfil do setor
A análise regional revela que o Norte do Brasil lidera o crescimento do faturamento, com um aumento de 16,36%, enquanto o Sudeste, que concentra o maior número de empresas, registrou uma elevação de 8,87%. São Paulo é a cidade com o maior número de padarias (21.358), seguida pelo Rio de Janeiro (12.191), Belo Horizonte (4.809), Brasília (4.723) e Salvador (4.005).
O setor de panificação brasileiro é marcado pela presença significativa de Microempreendedores Individuais (MEIs), que representam 62,98% das empresas, mas as Microempresas (MEs) e Empresas de Pequeno Porte (EPPs) têm grande participação no faturamento total. Em 2024, o setor gerou cerca de 1,08 milhão de empregos diretos e 1,93 milhão de empregos indiretos, embora enfrente o desafio da escassez de mão de obra qualificada.
Indicadores de produtividade e o papel da inteligência artificial
O aumento da produtividade também é um fator relevante para o setor. Em 2024, a produtividade por funcionário cresceu 12,45%, atingindo R$ 14.080,23. Em relação aos produtos, o pão francês continua a ser uma das estrelas do setor, com um crescimento de 5,17% no volume de vendas. As padarias têm a oportunidade de se diferenciar no mercado investindo em qualidade superior e novas formulações de pães que atendam às demandas de saudabilidade e praticidade.
A inteligência artificial (IA) também tem se mostrado uma aliada importante para o setor, com aplicações que vão desde a criação de mensagens personalizadas para clientes até a automação de processos de vendas e gestão. A IA surge como uma ferramenta promissora para otimizar processos e impulsionar as vendas, contribuindo para a modernização do setor de panificação.
Esses dados demonstram como o setor de panificação no Brasil se mostra resiliente, inovador e adaptável, o que contribui para seu crescimento contínuo e sustentado.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Agronegócio
Exportações brasileiras de carne suína in natura podem crescer mais de 19% em abril

Foto: Arquivo/Agência Brasil
As exportações brasileiras de carne suína in natura seguem em ritmo acelerado em abril de 2025. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), até a terceira semana do mês foram embarcadas 75,03 mil toneladas do produto, o que representa uma média diária de 5,77 mil toneladas.
Considerando os 20 dias úteis do mês, a expectativa é de que as exportações totalizem 115,43 mil toneladas, o que configuraria um aumento de 19,31% em relação ao mesmo período de 2024. O bom desempenho reforça a crescente demanda internacional pela proteína suína brasileira.
Além do volume exportado, o preço médio pago por tonelada também apresentou valorização. Em abril, o valor chegou a US$ 2.490,23, representando alta de 8,24% na comparação anual. O cenário é positivo para o setor, que se beneficia tanto pelo aumento nos embarques quanto pela valorização do produto no mercado externo.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Agronegócio
Frango vivo tem melhor preço em quase dois anos

Foto: Arquivo/Ari Dias/AEN/PR
O preço do frango vivo subiu nas principais regiões produtoras do país e atingiu o maior patamar em quase dois anos. Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), a valorização está ligada ao bom ritmo das vendas, tanto no Brasil quanto no exterior, e à queda nos custos de produção, como milho e farelo de soja.
No estado de São Paulo, o frango vivo está sendo vendido a R$ 6,15 o quilo, uma alta de 11% só em abril. No Paraná, outro importante polo da avicultura, o valor de referência segue estável em R$ 5,10/kg. Em Santa Catarina, segundo a Epagri, a cotação é de R$ 4,66/kg. Mesmo com essas diferenças, o cenário é positivo para o setor de corte em todo o Brasil.
Com o custo dos insumos em baixa, o poder de compra do avicultor melhorou pelo segundo mês seguido, segundo análise do Cepea. Esse equilíbrio entre preços de venda e despesas dá fôlego ao produtor, que vinha pressionado nos últimos meses.
Já no mercado atacadista, o frango abatido está com preços firmes. Em São Paulo, o valor gira em torno de R$ 8,20/kg. No entanto, os cortes congelados e resfriados tiveram leve recuo nesta semana, com o congelado sendo vendido a R$ 8,67 e o resfriado a R$ 8,68 por quilo. O movimento indica que os compradores estão mais cautelosos, avaliando o consumo e controlando estoques.
Por outro lado, quem trabalha com postura enfrenta cenário mais difícil. A queda na procura e a pressão nos custos reduziram a margem do produtor. Em Bastos (SP), maior centro de produção de ovos do país, os preços recuaram. A caixa de 30 dúzias do ovo branco caiu de R$ 203 para R$ 192, enquanto a do ovo vermelho foi para R$ 220.
Apesar das diferenças entre os segmentos, o momento geral da avicultura é de atenção aos movimentos do mercado. O frango de corte vive fase positiva, mas o setor de ovos precisa de reação nas vendas para equilibrar as contas. A expectativa para os próximos dias é de estabilidade com possíveis ajustes pontuais.
(Com Pensar Agro)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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