Mato Grosso
Botelho defende união para garantir a reconstrução do Shopping Popular

Fotos: Vanderson Ferraz
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), defendeu que o momento agora é de união para garantir a reconstrução do Shopping Popular. Para ele, é preciso deixar as diferenças de lado, inclusive, com relação à disputa eleitoral e juntar os esforços em busca de solução para ajudar as 600 famílias afetadas pela destruição do maior centro comercial popular do Centro-Oeste.
“Estamos pensando em algumas coisas como linha de crédito e, claro, um aporte do governo. Vamos discutir o que podemos fazer, mas o mais importante é unir todos pela reconstrução do Shopping Popular para trabalhar o mais rápido possível. Vamos esquecer as eleições, que tem Botelho, Abilio, candidato do PT, vamos trabalhar todos unidos”, afirmou o parlamentar que esteve presente no local da tragédia.
Botelho sugeriu, inclusive, que seja encontrado um local para montar uma estrutura provisória, e uma linha de crédito, sem juros, com prazo de carência, para que os comerciantes possam fazer a compra e repor os estoques.
Um incêndio de grande proporção tomou conta do Shopping Popular na madrugada desta segunda-feira (12) destruindo toda a estrutura do local, que por sinal já faz parte da história de Cuiabá. Botelho lamentou mais uma vez a destruição do local, lembrando que estará reunido, às 10h, com o governador em exercício, Otaviano Pivetta, e o secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia, para buscar soluções para as famílias afetadas.
“Vamos ver o que é possível fazer com as emendas, com os recursos do Estado, e vamos buscar solução para reconstruir o Shopping Popular. Esta destruição abala todas as famílias que vivem aqui, mas toda a sociedade porque o shopping faz parte da história de Cuiabá”, declarou o parlamentar.
Botelho adiantou também que o governo deve aportar recursos para a reconstrução e a Assembleia Legislativa também deverá buscar formas de auxiliar financeiramente.
Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Mato Grosso
Famato participa da 3ª reunião do Comitê Estadual de Gestão do Fogo em Mato Grosso

Assessoria
A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) participou, no dia 29 de abril (terça-feira), da 3ª reunião ordinária de 2025 do Comitê Estadual de Gestão do Fogo (CEGF-MT). O encontro foi realizado no Plenário Cleverson Cabral, na sede dos Conselhos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), em Cuiabá. A Famato integra o comitê e esteve representada pelo analista de Assuntos Fundiários e Indígenas, Dione Castro.
A reunião contou com a presença de representantes de diversas instituições com atuação direta na prevenção e no combate aos incêndios florestais no estado. Entre os participantes estavam a promotora de Justiça Luiza Ávila Paterlini, do Ministério Público Estadual (MPE), e o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel BM Rafael Ribeiro Marcondes.
“O comitê tem um papel relevante no combate aos incêndios florestais no estado. Estar presente nessas discussões permite que a Famato leve a visão de quem está no campo e, ao mesmo tempo, contribua para orientar os produtores sobre prevenção, legislação ambiental e boas práticas. Nosso objetivo é levar informação correta e ajudar a evitar situações que prejudiquem o produtor e o meio ambiente”, pontuou Dione Castro.
Durante o encontro, foi realizada a apresentação do Núcleo de Pesquisa e Estudos sobre Desastres (NPED), vinculado à Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), reforçando a importância da atuação científica no monitoramento e enfrentamento de desastres ambientais.
A pauta da reunião incluiu ainda a aprovação da ata da segunda reunião ordinária do ano, a apresentação dos resultados iniciais das Câmaras Técnicas Permanentes – criadas pela Resolução nº 002/2025/CEGF –, além de discussões e deliberações sobre os trabalhos em andamento. Também houve uma capacitação sobre o uso da Plataforma Painel do Fogo, desenvolvida pelo CENSIPAM (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia).
O comitê estrutura sua atuação com base em quatro pilares no enfrentamento aos incêndios florestais: prevenção, preparação, resposta e responsabilização. A articulação entre os diferentes órgãos busca conferir maior agilidade e eficiência na redução de danos ambientais, materiais e humanos, além de mitigar prejuízos econômicos e sociais.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Mato Grosso
Ministério Público determina investigação de contrato de R$ 3,2 milhões com a Três Navegação para aluguel de balsa no Jacu da Vale

Divulgação/Rondoniagora
O Tribunal de Contas de Rondônia detectou possíveis ilegalidades na contratação de empresa que aluga uma balsa no ramal Jacu da Vale na estrada Penal, que faz o transporte de cargas e passageiros para vilas Agrovila Rio Verde, Nova Aliança, Calderita e o distrito de São Carlos. O valor do contrato assinado com a empresa Três Navegação Ltda é de R$ 3,2 milhões, pagos pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER). A contratação emergencial foi justificada em razão da ponte de concreto construída sobre o córrego chamado Jacu da Vala ter sido interditada por apresentar problemas estruturais, colocando em risco a segurança das pessoas, segundos os engenheiros do Governo.
O contrato foi firmado em 2023, também de forma emergencial, mas com outra empresa, a M & M Serviços Especilaizados Eirelli, conforme o extrato de contrato nº 2/2023/PGE-DER publicado no dia 13 de fevereiro de 2023 no Diário Oficial do Estado (https://ppe.sistemas.ro.gov.br/Diof/Pdf/14060). Um rápido levantamento dos contratos do DER percebe-se que essa M & M Serviços Especializados Eirelli é especializada em ganhar contratos emergenciais para construção de pontes de madeira em todo Estado.
O valor não se alterou desde então, mas foi repassado para a Três Navegação Ltda. Por mês, a empresa recebe do DER a importância de R$ 270 mil. No período de cheia do rio Candeias, cujas águas são recebidas pelo córrego Jacu da Vala, a balsa é obrigada a operar com um rebocador, mas nos meses de seca de junho a dezembro, ela vira uma espécie de ponte ligando as duas margens, mas o valor pago permanece inalterado.
O valor de R$ 3,2 milhões pagos anualmente desde 2023 para iniciativa privada é praticamente o mesmo valor contratado para construção de uma ponte em concreto sobre o Jacu da Vala. A empresa MSL Construções Eireli assinou contrato para executar a obra (037/2018/DER) no ano de 2018 no valor de R$ 3,6 milhões, recebeu R$ 2,7 milhões e abandonou a obra, faltando o levantamento das cabeceiras. Revoltada em 2022, a população tocou fogo em uma ponte de madeira que fazia a ligação e um empresário local fez as cabeceiras para passar vários caminhões com toras de madeira. O DER foi acionado e condenou a ponte, contratando emergencialmente a M &M Serviços para alugar uma balsa por R$ 3,2 milhões anuais.
Processo no Tribunal de Contas
O processo se transformou em Tomada de Contas pelo Ministério Público no Tribunal de Contas de Rondônia. O MPC opinou ao conselheiro substituto Francisco Junior Ferreira a responsabilidade cível da empreiteira mineira MSL Construção para devolver o recurso público recebido e punição funcional aos servidores Francisco Kleber Pimenta Aguiar e Murylo Rodrigues Bezerra, eleitos fiscais da obra, por não exigir da contratada a execução da obra de acordo com as normas técnicas especificadas em projetos, inobservando a cláusula décima primeira do ajuste e respectivas alíneas, que culminaram em prejuízos aos cofres públicos, no montante de R$ 2.702.026,84.
Rondoniagora/Redação
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Mato Grosso
SES realiza capacitação sobre arboviroses para médicos e enfermeiros da Atenção Primária de Lucas do Rio Verde

A SES oferece ferramentas práticas para melhorar a vigilância, o diagnóstico e o tratamento dos pacientes em Lucas do Rio Verde – Crédito – SES-MT
Uma equipe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de Mato Grosso (Cievs-MT), da Secretaria de Estado de Saúde (SES), capacitou médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde de Lucas do Rio Verde, entre segunda (28.4) e quarta-feira (30.4), para o correto manejo clínico e análise de risco das arboviroses e de vírus respiratórios.
A ação foi solicitada pela Prefeitura de Lucas do Rio Verde ao Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública por Arboviroses e Vírus Respiratórios (COE-ArboVR), coordenado pela SES, devido ao alto número de casos e óbitos por dengue e chikungunya no Estado.
Foram treinados cerca de 80 profissionais que atendem nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e no Pronto Atendimento Municipal (PAM).
O responsável técnico pelo Cievs, Menandes Alves de Souza Neto; o médico responsável pela Preparação e Resposta às Emergências em Saúde Pública, Roney Dias Damaceno; e a analista de sistemas que atua na Avaliação em Saúde e Emergências em Saúde Pública, Tatiana Helena Belmonte, foram para Lucas do Rio Verde para aprimorar a atuação dos profissionais de saúde do município.
“Enquanto no COE os dados são estaduais, aqui a minha apresentação foi focada nos dados específicos de Lucas do Rio Verde, que tem tendência de aumento nos casos de chikungunya e vírus respiratórios, ao contrário do Estado”, destacou Souza Neto.
Segundo o técnico do Cievs, a SES oferece ferramentas práticas para melhorar a vigilância, o diagnóstico e o tratamento dos pacientes. “É importante a manutenção das ações e a capacitação dos médicos e enfermeiros para evitar o aumento dos casos e óbitos na cidade”, informou.
De acordo com o Painel de Arboviroses da SES, Mato Grosso registrou 28.411 casos e 47 óbitos confirmados por chikungunya em 2025, além de 17.270 casos e 13 óbitos para dengue. Em Lucas do Rio Verde, foram registrados 129 casos por chikungunya, além de 116 casos e um óbito confirmado por dengue neste ano.
Luiza Goulart | SES-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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