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Equipamento de contenção auxilia pecuaristas na otimização do manejo bovino

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Além de promover o bem-estar animal e humano dentro das propriedades, o Beck Total Flex evita lesões, baixa qualidade da carne e, por fim, o descarte das carcaças – Beckhauser

 

Em franco desenvolvimento, a pecuária brasileira é referência global em produtividade e qualidade. O setor, ao representar um dos principais elos da economia nacional, conta com um rebanho estimado em mais de 234 milhões de animais, como aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), exigindo assistência e equipamentos técnicos eficientes e alinhados à realidade do pecuarista.

Por mais robustez e versatilidade nos manejos dos animais, a Beckhauser, empresa referência na produção e equipamentos de contenção, atualizou uma de suas principais linhas, a Total Flex, lançada em 2016, resultando em um novo becksafe: o Beck Total Flex. O equipamento, como detalha o gerente Comercial da companhia, Gustavo Lazarin, mantém como grande diferencial o oferecimento de elementos opcionais para serem adicionados à estrutura em monobloco, assim como é feito pela indústria automobilística.

“A inovação, trazida de forma pioneira pela empresa ao segmento, possibilita que os pecuaristas montem seus produtos de acordo com as características e demandas da propriedade e, consequentemente, otimizem os investimentos dentro da porteira”, explica Lazarin.

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Segundo o profissional, a nova versão, além de seguir com essa função que mudou o mercado, ainda leva em consideração a troca direta com os clientes da empresa, colocando em prática o conhecimento da evolução na atividade pecuária ao longo dos anos, como por exemplo, as características físicas dos animais, que, no caso dos cruzamentos de raças, sofreram alterações em seus perfis: menores em estatura e maiores em largura.

“O contato direto com o produtor rural nos possibilitou entender as principais necessidades do setor. Assim, reunimos ao decorrer de uma robusta pesquisa em campo informações e expertise para preparar um equipamento ainda mais eficiente, não só complementando nosso portfólio, mas levando-o para um outro patamar”, frisa o gerente.

Com a análise do gado brasileiro e de países vizinhos, algumas características do produto foram otimizadas para atender uma maior variedade de perfis de produção. A começar pelo aumento na largura do corredor por onde os animais passam, ampliando o leque de atendimento sobretudo para fazendas com gado de raças taurinas.

O protetor de coices, com a mesma finalidade, também passou por ajustes, trazendo uma opção de regulagem em duas alturas. Assim como a janela de vacinação também apresenta uma nova abertura horizontal, promovendo ganhos em resistência, praticidade de manuseio e mais segurança ao aplicador da vacina na tábua do pescoço do animal.

Já a versão Parede Móvel do becksafe, contempla ainda uma nova abertura do portão de acesso aos membros inferiores do bovino, dividida em duas seções. A alteração evita que o animal coloque a pata para fora do equipamento e aumenta a segurança para o operador e para o animal. E conta, ainda, com uma abertura salva-vidas para um eventual acidente em que o animal caia dentro do equipamento, além de revestimento emborrachado no piso.

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“Todos esses elementos conferem atributos como conforto, ergonomia e bem-estar aos animais, contribuindo, como consequência, para impulsionar os resultados dos pecuaristas nas atividades diárias em suas fazendas”, reforça Gustavo.

O equipamento no campo

Na prática, como conta o diretor de Pecuária do Grupo Safras, Maurício Zotti Sponchiad – um dos primeiros representantes do setor a utilizarem o novo equipamento – o Beck Total Flex facilita a rotina do pecuarista do curral às ações estratégicas.

“Além de promover o bem-estar animal e humano dentro das propriedades, evitando lesões, baixa qualidade da carne e, por fim, o descarte das carcaças, o equipamento permite uma gestão mais objetiva, possibilitando até mesmo uma redução no número de funcionários atrelados ao manejo, com recolocação para outras funções dentro da fazenda”, detalha.

Atualmente, o pecuarista desenvolve um projeto que tem como objetivo contabilizar o montante de 3.600 animais de forma estática, com abate médio de 12 mil cabeças ao ano. “Para essa ação, trabalharemos com uma equipe bem enxuta, principalmente de vaqueiros, e pensando em agilidade, rastreabilidade e segurança produtiva para o manejo, contar com um equipamento automatizado e de qualidade ímpar faz toda a diferença”, frisa.

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Sobre a Beckhauser

A Beckhauser inova, industrializa e difunde tecnologia para uma pecuária sustentável, buscando oferecer ao mercado soluções que aprimorem a produtividade no manejo e a qualidade dos resultados da produção, cuidando do bem-estar animal e humano. A empresa vem, há anos, ditando tendências de inovação no segmento e oferece hoje um amplo portfólio de equipamentos de contenção tradicionais e automatizados, da fazenda ao frigorífico, além de parcerias com equipamentos de controle e pesagem eletrônica. Mais informações: https://beckhauser.com.br/.

Wellington Torres

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Veja onde a chuva deve beneficiar o plantio de soja

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Foto: Freepik

A previsão de chuvas para o Rio Grande do Sul nos próximos dias é uma boa notícia para os produtores da soja do estado, que enfrentavam a falta de precipitações. A chegada das precipitações deverá ajudar a melhorar a umidade do solo, que estava abaixo do ideal, o que favorecerá o crescimento das lavouras.

Além do Rio Grande do Sul, estados como Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul também devem receber bons volumes de chuva, com possibilidade de superar 100 mm em cinco dias. No entanto, apesar dos benefícios para a umidade do solo, as chuvas intensas podem dificultar o trabalho no campo.

Plantio da soja avança em Santa Maria

Segundo a Safras & Mercado, na região de Santa Maria (RS), o plantio da soja está em fase inicial, com mais de 60% da área já semeada, conforme dados da Emater/RS. A área total destinada ao cultivo de soja na região é de 1,063 milhão de hectares, com o restante da semeadura programada para as próximas semanas. Até o momento, não há registro de infestação de pragas ou doenças nas plantações de soja. No entanto, alguns municípios, como Capão do Cipó e Tupanciretã, ainda enfrentam dificuldades devido a uma leve estiagem, o que tem retardado o andamento das atividades agrícolas nessas regiões.

Desafios após as enchentes

As enchentes que afetaram o estado em maio deste ano deixaram marcas nas áreas agrícolas, principalmente nas regiões de coxilha e várzea. Nos campos de coxilha, o impacto mais visível foi a erosão do solo, com a formação de valetas e voçorocas, que exigiram o uso de maquinário para restaurar as condições adequadas para o plantio.

Nas lavouras de várzea, os danos foram mais severos. Áreas afetadas por inundação receberam uma camada de lodo e matéria orgânica, que pode ser corrigida com uma ou duas gradagens. Já em outras áreas, os rios e arroios formaram depressões no terreno, dificultando a recuperação, especialmente nas regiões mais próximas aos corpos d’água. Embora algumas dessas áreas não sejam recuperáveis, muitas foram restauradas, permitindo o retorno do cultivo, principalmente o arroz.

Além disso, áreas aterradas pelo transporte de materiais, como areia, pedras e galhos, exigiram grandes esforços dos agricultores para restabelecer as condições produtivas. A recuperação dessas áreas aumentou o custo de produção, uma vez que a fertilidade do solo foi reduzida.

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Serão necessários investimentos elevados em correção de acidez e aplicação de adubos para restaurar a produtividade das lavouras. Esse processo de recuperação pode levar mais de uma ou duas safras, até que as áreas atingidas pelas enchentes retomem um nível de produção similar ao período anterior às cheias.

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Cuidado com o calor: manejo avícola na primavera

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Durante o alojamento, é crucial controlar as temperaturas da cama e do ambiente – Foto: Divulgação

 

A primavera traz temperaturas mais altas, um desafio para avicultores. O calor intenso, aliado à baixa umidade, afeta a produtividade das aves, alerta Guilherme Pimenta, analista técnico da MCassab Nutrição e Saúde Animal. Para minimizar os impactos, ajustes no manejo e foco na saúde e eficiência da granja são indispensáveis.

O manejo pré-alojamento é essencial. Limpeza, desinfecção e manutenção preventiva dos aviários, além de um pinteiro bem dimensionado, garantem conforto às aves e reduzem a competição por recursos. O transporte também exige atenção: caminhões equipados e equipes ágeis minimizam o estresse térmico no alojamento.

Durante o alojamento, é crucial controlar as temperaturas da cama e do ambiente, oferecer ar de qualidade e garantir acesso fácil à água e ração balanceada. Essas ações preservam o desempenho produtivo das aves.

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A nutrição adequada é outra estratégia para mitigar o estresse térmico. Ajustes na dieta, com fontes energéticas mais leves, suplementação de vitaminas, probióticos e o uso de óleos essenciais, ajudam a manter o conforto térmico e a saúde das aves, promovendo frescor e melhor função respiratória. Essas práticas tornam a produção mais eficiente, mesmo sob altas temperaturas.

“A adequação das fontes energéticas e ácidos graxos nas dietas ajuda a compensar a baixa ingestão de outros nutrientes, decorrentes da alteração da fisiologia do apetite. Além disso, a menor produção de calor durante a digestão de gorduras, quando comparado às proteínas, contribui para o conforto térmico das aves. A suplementação de vitaminas, minerais, aminoácidos e probióticos em água ou via ração também são boas alternativas para minimizar os impactos do estresse térmico. Outra medida utilizada com sucesso é a administração de produtos à base de óleos essenciais, opção que promove sensação de frescor nas altas temperaturas e ainda melhora a função respiratória das aves”, conclui.

AGROLINK – Leonardo Gottems

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Restrições à pesca durante a piracema visam proteger espécies nativas

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Reprodução

 

A piracema, fenômeno natural que marca a temporada de reprodução de várias espécies de peixes, exige atenção especial de pescadores e autoridades ambientais. A piracema ocorre em todo o território nacional, com variações no período de defeso dependendo das características climáticas e das bacias hidrográficas.

Em estados como Goiás e Tocantins, a restrição vai de novembro a fevereiro, enquanto no Rio Grande do Sul e Santa Catarina começa em outubro e se encerra em janeiro. Em Roraima, devido às peculiaridades da região amazônica, o defeso ocorre de março a junho.

Em Minas Gerais, o período de defeso começou agora em novembro e segue até fevereiro de 2025. Durante esses meses, a pesca de espécies nativas está proibida, com o objetivo de preservar a biodiversidade e garantir a sustentabilidade das bacias hidrográficas.

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A proibição protege espécies como dourado, curimba, mandi e piapara, que dependem de condições específicas para a reprodução. Nesse período, pescadores comerciais e estabelecimentos que comercializam pescado devem declarar seus estoques por meio do site do Instituto Estadual de Florestas (IEF), um procedimento obrigatório para evitar irregularidades.

Leia Também: Exportação de carne bovina deve atingir 35% da produção até o fim do ano
Embora a pesca de espécies nativas seja restrita, é permitida a captura de espécies exóticas e alóctones, como tilápias, tucunarés e carpas, desde que respeitadas as regras de quantidade e equipamentos. Pescadores podem utilizar até cinco varas ou caniços e capturar até três quilos de peixe, além de um exemplar adicional. A licença de pesca, emitida pelas autoridades estaduais ou federais, é obrigatória.

Áreas sensíveis, como lagoas marginais e confluências de rios, têm a pesca totalmente proibida. Em Minas Gerais, locais específicos como trechos do rio Grande e do rio Tijuco, além de reservatórios como o de Nova Ponte, estão entre os protegidos. A legislação prevê multas que variam de R$ 1 mil a R$ 100 mil e até pena de detenção para quem descumprir as normas.

O termo piracema, de origem tupi, significa “subida do peixe” e descreve o esforço dos cardumes em nadar contra a correnteza em busca de locais adequados para desova. Algumas espécies percorrem milhares de quilômetros, enfrentando desafios como cachoeiras e barragens. Essa jornada é crucial para a reprodução e o equilíbrio ecológico das espécies.

Com as mudanças nos habitats e a pressão da pesca predatória, o período de defeso é essencial para a recuperação das populações de peixes e a manutenção dos ecossistemas aquáticos. O respeito às regras da piracema, além de ser uma exigência legal, é um compromisso com a preservação ambiental e o futuro da pesca no Brasil.

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Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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