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Agronegócio

Paraná sedia primeiro Simpósio Brasileiro de Ovinocultura

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Reprodução

 

 

Inovação e sustentabilidade estão no centro das atenções da produção pecuária brasileira, e esses temas serão amplamente debatidos no XX Simpósio Paranaense de Ovinocultura e no I Simpósio Brasileiro de Ovinocultura, que serão realizado entre 31 de julho e 2 de agosto, em Curitiba, no Paraná.

O evento, fruto de uma parceria entre a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), busca difundir e atualizar o conhecimento técnico-científico sobre a produção de ovinos sob a temática “Ovinocultura Inteligente: Inovação e Sustentabilidade”.

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A ovinocultura brasileira possui uma significativa relevância em algumas regiões, mas é pouco difundida nacionalmente. Segundo a Pesquisa da Pecuária Municipal de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rebanho de ovinos no Brasil somava 21.514.274 cabeças, distribuídas majoritariamente no Nordeste (69,9%), seguido pelo Sul (19,77%), Centro-Oeste (4,75%), Norte (2,8%) e Sudeste (2,78%). A Bahia liderava com o maior rebanho, contando com 4.660.494 cabeças, o que corresponde a 30,99% do rebanho nordestino e 21,66% do rebanho nacional.

O simpósio reunirá pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação, empresários, produtores e técnicos, promovendo um valioso intercâmbio de conhecimentos e experiências. A intenção é abordar práticas inovadoras e sustentáveis, fortalecendo a ovinocultura brasileira e explorando seu potencial econômico.

Apesar da carne de ovinos ainda ser pouco consumida no Brasil, com uma média de 400 gramas por habitante ao ano, segundo a Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO), há um crescimento constante no interesse por essa proteína. Comparativamente, o consumo de carne de frango atinge 44 kg por habitante ao ano, a carne bovina 35 kg e a suína 15 kg. Regiões como o Nordeste e o Sul do país apresentam um consumo mais expressivo de carne de ovinos, impulsionando o aumento da demanda.

O evento promete ser um marco para o setor, promovendo discussões fundamentais sobre a aplicação de tecnologias inovadoras e práticas sustentáveis que podem transformar a ovinocultura brasileira.

Fonte: Pensar Agro

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Governo do RS compra leite em pó para aliviar crise no setor lácteo

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Foto: Pixabay

Anunciada nesta quarta-feira (19/11), a compra de 2,2 mil toneladas de leite em pó pelo governo do Rio Grande do Sul marca uma tentativa concreta de amenizar a crise de excesso de oferta que atinge o setor lácteo. Segundo dados divulgados pelo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat), a medida era esperada desde o final de 2024, especialmente após os impactos causados pelas enchentes.

O valor destinado à aquisição é de R$ 86,5 milhões, conforme detalha a chamada pública nº 0004/2025, publicada no Diário Oficial do Estado. Os recursos são provenientes do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs) e limitam-se à compra de produtos de cooperativas com produção local. O leite será destinado a famílias em situação de vulnerabilidade social e nutricional entre dezembro de 2025 e maio de 2026.

A operação foi vista como um passo importante para o escoamento da produção excedente, pressionada pelas importações de leite em pó do Uruguai e da Argentina. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, destaca que a medida, embora restrita às cooperativas, beneficia todo o setor ao ajudar a reduzir os estoques no mercado interno.

O secretário de Desenvolvimento Rural do RS, Vilson Luiz Covatti, reforçou o compromisso do governo estadual: “Estamos tomando essa atitude, juntamente com o governador Eduardo Leite, para fazermos a nossa parte frente à crise”.

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A ação gaúcha reacende a expectativa por medidas em âmbito federal. Segundo o Sindilat, o setor reivindica a suspensão das licenças automáticas de importação e pleiteia compras públicas da União, além da criação de políticas de incentivo para indústrias alimentícias que adquiram leite em pó e queijo muçarela de produtores nacionais.

Mesmo com a iniciativa estadual, a pressão sobre os produtores permanece alta. A combinação de fatores como desastres climáticos e importações sem controle tem causado prejuízos e ameaçado a sustentabilidade econômica de milhares de produtores rurais no país.

AGROLINK – Aline Merladete

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Carne suína ganha força no mercado interno e externo

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Foto: Pixabay

A carne suína manteve competitividade no mercado interno em setembro, segundo a edição de novembro do informativo Agro em Dados, elaborado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). O documento aponta que o produto “tem se mostrado competitivo frente à bovina”, embora a disputa “permaneça acirrada com o frango”. A combinação entre maior demanda e oferta limitada deve pressionar os preços nos próximos meses, em um cenário em que as compras domésticas tradicionalmente aumentam no segundo semestre.

O custo de produção em Goiás registrou queda no terceiro trimestre. “O valor foi de R$ 6,25 por quilo, uma redução de 6,2% em comparação ao trimestre anterior”, informou a Embrapa. Já o Cepea destacou melhora no poder de compra dos produtores em relação ao farelo de soja, condição que “favorece o setor da suinocultura”.

No mercado externo, as exportações brasileiras de carne suína atingiram, em setembro de 2025, um marco histórico para o mês. Foram embarcadas 148 mil toneladas, alta de 25,9%, com faturamento de US$ 365,2 milhões, avanço de 30%, para 88 destinos. O desempenho reflete, segundo o informativo, “um mercado aquecido e o fortalecimento dos mercados já existentes, além do alcance de novos destinos”.

Goiás também obteve resultados expressivos, com recorde no número de compradores e o melhor desempenho para o período em sete anos. Entre janeiro e setembro de 2025, tanto a carne suína brasileira quanto a goiana registraram valorização no preço por tonelada em todos os meses, acompanhada de aumento no valor exportado. Para o estado, Singapura, Vietnã, Geórgia e Chile ampliaram as aquisições ao longo do período.

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AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Mercado do boi mantém estabilidade no país

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Foto: Divulgação

 

De acordo com a análise divulgada nesta quarta-feira (19) no informativo “Tem Boi na Linha”, da Scot Consultoria, o mercado do boi gordo em São Paulo manteve estabilidade nas cotações. A consultoria destacou que, “apesar das especulações e das incertezas momentâneas relacionadas à salvaguarda de importação chinesa, no mercado físico os preços se mantiveram estáveis”.

Segundo o levantamento, os frigoríficos continuaram as compras mesmo diante da oferta contida. As escalas de abate permaneceram, em média, em oito dias, com animais provenientes principalmente de confinamentos, o que resultou em cotações inalteradas na comparação diária.

No Pará, o informativo apontou que as ofertas seguiram enxutas, sem alteração no comportamento do mercado. Já no Tocantins, houve diminuição na oferta de bovinos, o que reduziu as escalas de abate para cerca de sete dias. Ainda assim, conforme a análise, “os preços permaneceram estáveis na comparação diária”.

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AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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