Agricultura
Demanda de milho é reajustada para 48,15 milhões de toneladas

Foto: Agrolink
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) reajustou, em agosto de 2024, as projeções para a demanda de milho na temporada 2023/24. De acordo com o Imea, a expectativa para o ciclo é de 48,15 milhões de toneladas, um aumento de 0,09% em relação ao mês anterior. No entanto, quando comparada à safra 2022/23, a demanda permanece 6,18% menor.
Segundo o Instituto, o consumo interno de milho em Mato Grosso apresentou crescimento de 6,06% em comparação à temporada passada, impulsionado principalmente pelo aumento do consumo nas usinas de etanol de milho, que representam 73,74% do consumo interno. O restante, 26,26%, é destinado à produção de ração animal.
Em relação às exportações, apesar de uma redução de 9,63% na expectativa para a temporada 2023/24 em comparação à safra anterior, as exportações continuam a ser a maior parte da demanda, com 56,72% e uma estimativa de 27,31 milhões de toneladas exportadas, conforme a análise do Imea.
De acordo como análise, o consumo interestadual, estimado em 4,99 milhões de toneladas, representa 10,36% da demanda de Mato Grosso, uma queda de 14,26% em relação à safra passada.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Produtores celebram produtividade e menor custo com adubo orgânico no Paraná

Foto: Willimar de Souza Dias
O Programa de Destinação de Lodo de Esgoto para agricultura, da Sanepar, comemora nesta segunda-feira (28), Dia do Agricultor, mais de duas décadas proporcionando aumento de produtividade e beneficiando pequenos produtores das mais diversas culturas agrícolas do Estado. Só no ano passado, 132 agricultores participaram do programa que disponibiliza gratuitamente o produto, também chamado de biossólido, um excelente adubo para a agricultura.
Fotos: Willimar de Souza Dias
O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, ressalta que, como empresa pública, a companhia está presente na vida dos paranaenses. “Somos uma empresa comprometida com a qualidade de vida e por meio do incentivo à economia circular e aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, mantemos programas que atendem às diversas necessidades das pessoas. Desde a promoção da saúde, com água tratada e coleta e tratamento de esgoto até desenvolvimento socioeconômico, com impulso na geração de renda e produtividade agrícola”.
Em mais de duas décadas, o programa já destinou cerca de 500 mil toneladas de fertilizantes para a agricultura, beneficiando mais de mil agricultores. Somente em 2024, foram atendidos 59 municípios do Paraná, totalizando 3.350 hectares.
Rico em matéria orgânica e nutrientes (principalmente nitrogênio, fósforo e enxofre), o lodo auxilia na correção do pH do solo e fornece cálcio e magnésio por receber aplicação de cal no processo de higienização.
A Sanepar mantém 60 Unidades de Gerenciamento de Lodo (UGLs) espalhadas pelo Estado. No local, o material é devidamente higienizado para atender a legislação. Até a aplicação no solo, todo o processo é acompanhado e monitorado para o uso seguro.
Responsável técnico pelo Programa da Sanepar no Noroeste, a agrônoma Sandra Regina da Silveira diz que é possível conhecer mais sobre
Fotos: Divulgação/Sanepar
a iniciativa no site da Sanepar. “Na aba Sustentabilidade existem questionários com perguntas e respostas, o processo completo, folder de divulgação, além do pré-cadastro para quem deseja saber mais e participar do Programa”, afirma.
Ela lembra que a Sanepar fornece o lodo de forma gratuita para agricultores cadastrados, com áreas agrícolas aptas e culturas permitidas. Isto, conforme a disponibilidade do lodo em cada região do Paraná. “O agricultor não paga nada pelo material, nem pelo transporte, e ainda recebe acompanhamento técnico para a aplicação”, ressalta.
Benefícios
O biossólido pode ser aplicado em culturas frutíferas, de cobertura, como aveia, café, cana-de açúcar, milho, soja e trigo. Não é recomendado o uso em pastagens, áreas de integração lavoura-pecuária-floresta, hortas, tubérculos, raízes, culturas inundadas e cuja parte comestível entre em contato com o solo.
Dirceu Vitorino é um dos agricultores que destaca os benefícios do Programa. Ele tem cultura de abacate na região Norte do Paraná, e há quatro anos é um dos parceiros da Sanepar. Dono de uma pequena propriedade, ele lembra que de início ficou um pouco desconfiado, mas com as explicações dos técnicos da Sanepar resolveu aderir. “Depois que passei a usar, a lavoura ficou mais uniforme, os frutos mais lisos, sem manchas e aumentou a produtividade. Na primeira vez, depois de seis meses, já vi diferença na lavoura. Outro benefício que percebi foi em relação à compactação da terra. Depois que usei o biossólido, a terra ficou naturalmente mais fofa, o que é muito bom pra lavoura”, afirma Dirceu, que também diz que já ajudou a divulgar o programa e convenceu agricultores vizinhos a fazerem a inscrição para receber o produto.
Para o engenheiro agrônomo Julio Augusto, que trabalha com 236 famílias de um assentamento rural em Mariluz, no Noroeste do Estado, além dos benefícios para a terra, com melhora do solo, o lodo distribuído pela Sanepar também contribui para o aumento da produtividade e, consequentemente, para o aumento de renda. “Tem o caso de uma das famílias que plantam milho para silagem. Eles estavam com baixa produtividade e não tinham recursos financeiros para comprar fertilizantes. Com o Programa da Sanepar, eles conseguiram aplicar e já têm resultados positivos. O aumento na produtividade na primeira aplicação foi de 10%. E, provavelmente, no próximo ano também haverá maior produtividade, aumentando a renda da família”, diz.
O agrônomo também ressalta que os pequenos agricultores muitas vezes não têm como investir em fertilizantes industriais. “Muitas vezes, eles não conseguem ter recursos para investir e com o lodo podem, além melhorar o solo, economizar até em aplicação de calcário, por exemplo, reduzindo o custo de produção”, comenta.
História
O programa de uso do lodo de esgoto existe na Sanepar desde 2000. Os primeiros agricultores a utilizarem o biossólido foram os da Região Metropolitana de Curitiba. No Interior, a primeira cidade a participar do Programa foi Foz do Iguaçu, no Oeste, onde a distribuição para os agricultores começou em 2002.
O Programa de Lodo Agrícola da Sanepar já foi premiado e reconhecido nacional e internacionalmente. Uma das premiações foi pelo Instituto Trata Brasil na categoria Inovação e Tecnologia. Além disso, a Sanepar também foi reconhecida pelo Pacto Global da ONU na COP28 por seu programa, que inclui o uso do lodo em áreas agrícolas.
Os agricultores que tenham interesse em participar do programa podem fazer seu cadastramento/inscrição no site da Companhia, na aba Sustentabilidade.
Fonte: AEN-PR
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Mãos que trabalham a terra também constroem o futuro de Mato Grosso

Divulgação
Agricultor é quem cultiva a terra, está disposto a acordar antes do amanhecer e entende que o valor da vida está naquilo que se constrói com as próprias mãos. É aquele que enxerga além dos campos vazios as oportunidades que podem ser construídas com trabalho duro e observa a beleza da criação divina em cada semente plantada. Neste Dia do Agricultor, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) homenageia todos os produtores rurais que além de fornecer alimentos, contribuem para o desenvolvimento das cidades e são a base do dinamismo econômico.
O estado de Mato Grosso é um exemplo claro da bravura de agricultores que, há algumas décadas, não enxergaram apenas terra, mas possibilidades, como o delegado do núcleo de Lucas do Rio Verde, Gilberto Eberhardt, que, junto com a família, chegou ao município em 1990, quando a cidade tinha apenas sete mil habitantes. Hoje, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Lucas do Rio Verde se aproxima dos 100 mil habitantes e é uma cidade modelo com economia pujante. A evolução do município acompanha o crescimento do agro na região, que atrai cooperativas, empresas especializadas, indústrias e pessoas de outros estados.
Conforme o produtor, no início a única saída era a ajuda mútua e o que foi construído na região é reflexo do envolvimento conjunto de todos os produtores. “Tudo o que você vai fazer dentro da sua propriedade, da sua casa, tem o agro envolvido, tem o que nós produzimos. A gente fala muito que o agro move o Brasil, não só por questão de alimentação, mas também por ter tanta geração de emprego e renda, e isso circula muito na nossa economia. O que nós produzimos gera receita para o município e também, as melhorias da cidade que a gente vem contribuindo, participando também do desenvolvimento e se doando nos trabalhos voluntários”, salienta.
Histórias como a de Gilberto se repetem em todo o estado. Do norte ao sul do estado, agricultores mostram que o campo é sinônimo de progresso, eles inovam, investem, geram empregos e acreditam em safras melhores, mesmo diante das adversidades. No nordeste mato-grossense, Querência também colhe os frutos da determinação de seus agricultores. Quando o delegado de núcleo da Aprosoja MT, Valdair Hauenstein Granja, veio do Paraná há 20 anos, a cidade mal contava com estrutura básica. Atualmente, é uma referência no agro e já ultrapassa os 29 mil habitantes.
“O maior desafio foi chegar aqui, não possuir centro de pesquisa para ter parâmetros para saber quais materiais usar. Não tinha asfalto dentro da cidade, lojas e hospitais. Agora temos asfalto aqui na porta da fazenda e cresceu muito o município. A economia de Querência está em cima dos produtos agropecuários que trouxeram outras atividades para a cidade, quando cheguei aqui havia em torno de oito mil habitantes, hoje tem quase 30 e ficando pronta a usina de etanol de milho, pode chegar a passar de 50 mil habitantes”, afirma Valdair, que se orgulha do papel que os produtores rurais tem nos frutos do progresso.
A nova geração de agricultores também destaca o papel essencial desempenhado pelo agronegócio, a partir da produção de grãos, como soja e milho. O delegado do núcleo de Nova Mutum, Marcos Vinícius Sfredo, de 24 anos, que começou a frequentar a fazenda ainda criança e hoje dá sequência ao legado da família, acredita no agro como uma força que transforma não só a terra, mas toda a comunidade. “É muito gratificante ser produtor e produzir alimento. Porque você não está simplesmente trabalhando para si mesmo, você tem um serviço que auxilia todo o resto do mundo. Se parar para observar, toda cidade onde chega o agronegócio, ela se torna uma cidade bem desenvolvida, com infraestrutura e tudo melhor. O município acaba arrecadando mais com o que os produtores geram e pode estar investindo em benefícios para toda a sociedade”, aponta.
Instituído em 1960 para marcar o centenário do Ministério da Agricultura, o Dia do Agricultor é mais do que uma data no calendário, é um reconhecimento àqueles que enfrentam desafios, como a sazonalidade, o aumento dos custos de produção, a variação dos preços e têm a necessidade de investir constantemente em tecnologia e infraestrutura, mas persistem na produção de alimentos. Neste Dia do Agricultor, a Aprosoja MT parabeniza cada produtor rural que, com coragem e amor pela terra, leva Mato Grosso a crescer e a se tornar um lugar melhor para se viver.
Vitória Kehl Araujo
Assessoria de Comunicação
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
“Cacau para Todos: Iniciativa em Mato Grosso Busca Melhorar Renda de Produtores Rurais”

Imagem Ilustrativa
“Cacau para Todos: Iniciativa em Mato Grosso Busca Melhorar Renda de Produtores Rurais”O “Projeto Cacau-MT Familiar” é uma iniciativa em Mato Grosso que visa levar mais renda e dignidade para quem vive no campo, através do incentivo ao cultivo do cacau. O projeto foca na agricultura familiar e busca capacitar produtores e implantar o cultivo em sistemas agroflorestais, onde o cacau é plantado em consórcio com outras culturas como banana, mandioca e mogno.
Foco na agricultura familiar:
O projeto visa beneficiar pequenos e médios produtores, oferecendo uma nova fonte de renda e melhorando suas condições de vida.
Sistemas agroflorestais:
A produção de cacau é integrada com outras culturas, permitindo que os produtores tenham renda escalonada ao longo do ano e de forma sustentável.
Capacitação:
O projeto oferece capacitação técnica para os produtores, com o objetivo de aprimorar as práticas de manejo e garantir a qualidade da produção.
Parcerias:
O projeto conta com parcerias importantes, como com prefeituras, a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), para garantir o sucesso da iniciativa.
Unidades demonstrativas:
O projeto também prevê a instalação de unidades demonstrativas, que servirão como exemplos de boas práticas de manejo do cacau.
Incentivo à produção:
O projeto inclui a entrega de mudas de cacau e recursos para contratação de técnicos que irão atuar nas propriedades participantes.
Disponibilização de crédito:
O projeto também visa facilitar o acesso dos produtores a linhas de crédito para investir no cultivo do cacau.
Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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