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Rações naturais e sem antimicrobianos trazem ganhos à criação de aves e suínos
07Uso de soluções nutricionais inovadoras em sistemas caipiras e caseiros favorece melhor aproveitamento dos nutrientes, equilíbrio da microbiota e reforço da imunidade dos animais – Divulgação
Criadores de aves de corte e de postura, suínos e outros animais de menor porte, como coelhos, ovinos e caprinos, alcançam uma série de benefícios com o uso de soluções nutricionais inovadoras com aditivos funcionais e livres de antimicrobianos sintéticos. Entre os principais ganhos estão: melhor aproveitamento dos nutrientes, equilíbrio da microbiota e reforço da imunidade dos animais. Segundo a médica-veterinária Luciana Ferreira Campos, gerente de produtos de varejo da Guabi Nutrição e Saúde Animal, as rações mais naturais e com alta tecnologia incorporada atendem às normas ABNT para criações em sistemas caipiras de produção de ovos e frangos e às exigências das demais criações, como em quintais ou sítios.
Com 50 anos de atuação no Brasil, a Guabi investe constantemente em pesquisa e inovação com o uso de tecnologias que aliam produtividade e sustentabilidade. “Oferecemos uma linha completa com produtos multiespécies, para todas as fases de criações, tanto para criadores que utilizam rações prontas para uso quanto para clientes que preferem formular sua ração”, destaca a gerente. Em suas cinco fábricas, a empresa possui rígido controle de qualidade das matérias-primas utilizadas e seus produtos, com rigorosa seleção de ingredientes de procedência, rastreáveis e fornecedores de qualidade.
Sempre atenta e se antecipando às tendências de mercado, em janeiro de 2020, a Guabi lançou a linha Sabor e Tradição, voltada para aves, suínos e outras criações. “A reformulação dos produtos, com componentes mais naturais e livres de antimicrobianos, começou a ser desenhada em 2016 devido à maior necessidade e apelo do consumidor por produtos mais alinhados com o desejo de criações mais saudáveis e com melhor desempenho”, explica Luciana.
A linha Sabor e Tradição inclui tecnologias com melhor eficiência e absorção de nutrientes pelo animal, que permitem menor inclusão na dieta, como microminerais orgânicos, além de aditivos funcionais que incluem: probióticos, prebióticos, ácidos orgânicos, óleos essenciais, enzimas e até adsorventes. Estas tecnologias variam entre os produtos e de acordo com a fase de crescimento do animal. Mais detalhes podem ser consultados com a equipe técnica da Guabi. Outro destaque da linha de produtos são os pigmentantes naturais, que conferem uma coloração de gema mais amarelada, característica das criações caipiras, e ainda maior tempo de prateleira ao ovo e à carne de frango.
Nutrição e manejo
De acordo com a veterinária, os resultados de performance são observados quando se alia o uso de rações de qualidade com algumas práticas. “Além dos cuidados com a nutrição, para que o animal possa expressar seu melhor potencial genético, precisamos estar atentos ao manejo e à saúde, além de promover um ambiente limpo e arejado, com temperatura adequada a cada fase da criação”, destaca. Desta forma, busca-se o bem-estar dos animais com um ambiente confortável, sem disputa por espaço físico nem estresse. “Quando as instalações, cochos e bebedouros têm o dimensionamento e limpeza adequados, não teremos disputa entre os animais e eles podem expressar um comportamento mais próximo do natural”, diz.
A especialista ressalta ainda que os produtores precisam acompanhar o comportamento do mercado para saberem como agir frente aos desafios do negócio e conquistarem novos clientes. “É preciso estar por dentro das informações de mercado externo, como restrições internacionais que podem nos afetar, caso das informações relativas à gripe aviária; às oscilações do mercado de matérias-primas e aos preços de insumos”, observa. A equipe técnica da Guabi está à disposição para auxiliar os produtores com a melhor estratégia de nutrição e os manejos necessários para buscarem o melhor resultado. Para mais informações, acesse https://guabisaboretradicao.com.br.
Sobre a Guabi Nutrição e Saúde Animal
A Guabi Nutrição e Saúde Animal é uma empresa que está completando 50 anos de desenvolvimento e fabricação de produtos de alta qualidade, voltados para o bem-estar de todo o ciclo: animais, produtores, criadores e consumidor final. Investe na qualidade dos insumos e tecnologias de ponta que garantam o melhor resultado e hoje é uma das maiores empresas de nutrição e saúde animal do país. Tem forte atuação em todos os estados brasileiros, possuindo unidades fabris distribuídas pelo Brasil, Centros de Distribuição em diversos estados e o Escritório Nacional em Campinas/SP.
Para saber mais, acesse: www.guabi.com.br
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Veja onde a chuva deve beneficiar o plantio de soja
A previsão de chuvas para o Rio Grande do Sul nos próximos dias é uma boa notícia para os produtores da soja do estado, que enfrentavam a falta de precipitações. A chegada das precipitações deverá ajudar a melhorar a umidade do solo, que estava abaixo do ideal, o que favorecerá o crescimento das lavouras.
Além do Rio Grande do Sul, estados como Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul também devem receber bons volumes de chuva, com possibilidade de superar 100 mm em cinco dias. No entanto, apesar dos benefícios para a umidade do solo, as chuvas intensas podem dificultar o trabalho no campo.
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Plantio da soja avança em Santa Maria
Segundo a Safras & Mercado, na região de Santa Maria (RS), o plantio da soja está em fase inicial, com mais de 60% da área já semeada, conforme dados da Emater/RS. A área total destinada ao cultivo de soja na região é de 1,063 milhão de hectares, com o restante da semeadura programada para as próximas semanas. Até o momento, não há registro de infestação de pragas ou doenças nas plantações de soja. No entanto, alguns municípios, como Capão do Cipó e Tupanciretã, ainda enfrentam dificuldades devido a uma leve estiagem, o que tem retardado o andamento das atividades agrícolas nessas regiões.
Desafios após as enchentes
As enchentes que afetaram o estado em maio deste ano deixaram marcas nas áreas agrícolas, principalmente nas regiões de coxilha e várzea. Nos campos de coxilha, o impacto mais visível foi a erosão do solo, com a formação de valetas e voçorocas, que exigiram o uso de maquinário para restaurar as condições adequadas para o plantio.
Nas lavouras de várzea, os danos foram mais severos. Áreas afetadas por inundação receberam uma camada de lodo e matéria orgânica, que pode ser corrigida com uma ou duas gradagens. Já em outras áreas, os rios e arroios formaram depressões no terreno, dificultando a recuperação, especialmente nas regiões mais próximas aos corpos d’água. Embora algumas dessas áreas não sejam recuperáveis, muitas foram restauradas, permitindo o retorno do cultivo, principalmente o arroz.
Além disso, áreas aterradas pelo transporte de materiais, como areia, pedras e galhos, exigiram grandes esforços dos agricultores para restabelecer as condições produtivas. A recuperação dessas áreas aumentou o custo de produção, uma vez que a fertilidade do solo foi reduzida.
Serão necessários investimentos elevados em correção de acidez e aplicação de adubos para restaurar a produtividade das lavouras. Esse processo de recuperação pode levar mais de uma ou duas safras, até que as áreas atingidas pelas enchentes retomem um nível de produção similar ao período anterior às cheias.
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Cuidado com o calor: manejo avícola na primavera
Durante o alojamento, é crucial controlar as temperaturas da cama e do ambiente – Foto: Divulgação
A primavera traz temperaturas mais altas, um desafio para avicultores. O calor intenso, aliado à baixa umidade, afeta a produtividade das aves, alerta Guilherme Pimenta, analista técnico da MCassab Nutrição e Saúde Animal. Para minimizar os impactos, ajustes no manejo e foco na saúde e eficiência da granja são indispensáveis.
O manejo pré-alojamento é essencial. Limpeza, desinfecção e manutenção preventiva dos aviários, além de um pinteiro bem dimensionado, garantem conforto às aves e reduzem a competição por recursos. O transporte também exige atenção: caminhões equipados e equipes ágeis minimizam o estresse térmico no alojamento.
Durante o alojamento, é crucial controlar as temperaturas da cama e do ambiente, oferecer ar de qualidade e garantir acesso fácil à água e ração balanceada. Essas ações preservam o desempenho produtivo das aves.
A nutrição adequada é outra estratégia para mitigar o estresse térmico. Ajustes na dieta, com fontes energéticas mais leves, suplementação de vitaminas, probióticos e o uso de óleos essenciais, ajudam a manter o conforto térmico e a saúde das aves, promovendo frescor e melhor função respiratória. Essas práticas tornam a produção mais eficiente, mesmo sob altas temperaturas.
“A adequação das fontes energéticas e ácidos graxos nas dietas ajuda a compensar a baixa ingestão de outros nutrientes, decorrentes da alteração da fisiologia do apetite. Além disso, a menor produção de calor durante a digestão de gorduras, quando comparado às proteínas, contribui para o conforto térmico das aves. A suplementação de vitaminas, minerais, aminoácidos e probióticos em água ou via ração também são boas alternativas para minimizar os impactos do estresse térmico. Outra medida utilizada com sucesso é a administração de produtos à base de óleos essenciais, opção que promove sensação de frescor nas altas temperaturas e ainda melhora a função respiratória das aves”, conclui.
AGROLINK – Leonardo Gottems
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Restrições à pesca durante a piracema visam proteger espécies nativas
Reprodução
A piracema, fenômeno natural que marca a temporada de reprodução de várias espécies de peixes, exige atenção especial de pescadores e autoridades ambientais. A piracema ocorre em todo o território nacional, com variações no período de defeso dependendo das características climáticas e das bacias hidrográficas.
Em estados como Goiás e Tocantins, a restrição vai de novembro a fevereiro, enquanto no Rio Grande do Sul e Santa Catarina começa em outubro e se encerra em janeiro. Em Roraima, devido às peculiaridades da região amazônica, o defeso ocorre de março a junho.
Em Minas Gerais, o período de defeso começou agora em novembro e segue até fevereiro de 2025. Durante esses meses, a pesca de espécies nativas está proibida, com o objetivo de preservar a biodiversidade e garantir a sustentabilidade das bacias hidrográficas.
A proibição protege espécies como dourado, curimba, mandi e piapara, que dependem de condições específicas para a reprodução. Nesse período, pescadores comerciais e estabelecimentos que comercializam pescado devem declarar seus estoques por meio do site do Instituto Estadual de Florestas (IEF), um procedimento obrigatório para evitar irregularidades.
Leia Também: Exportação de carne bovina deve atingir 35% da produção até o fim do ano
Embora a pesca de espécies nativas seja restrita, é permitida a captura de espécies exóticas e alóctones, como tilápias, tucunarés e carpas, desde que respeitadas as regras de quantidade e equipamentos. Pescadores podem utilizar até cinco varas ou caniços e capturar até três quilos de peixe, além de um exemplar adicional. A licença de pesca, emitida pelas autoridades estaduais ou federais, é obrigatória.
Áreas sensíveis, como lagoas marginais e confluências de rios, têm a pesca totalmente proibida. Em Minas Gerais, locais específicos como trechos do rio Grande e do rio Tijuco, além de reservatórios como o de Nova Ponte, estão entre os protegidos. A legislação prevê multas que variam de R$ 1 mil a R$ 100 mil e até pena de detenção para quem descumprir as normas.
O termo piracema, de origem tupi, significa “subida do peixe” e descreve o esforço dos cardumes em nadar contra a correnteza em busca de locais adequados para desova. Algumas espécies percorrem milhares de quilômetros, enfrentando desafios como cachoeiras e barragens. Essa jornada é crucial para a reprodução e o equilíbrio ecológico das espécies.
Com as mudanças nos habitats e a pressão da pesca predatória, o período de defeso é essencial para a recuperação das populações de peixes e a manutenção dos ecossistemas aquáticos. O respeito às regras da piracema, além de ser uma exigência legal, é um compromisso com a preservação ambiental e o futuro da pesca no Brasil.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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