Agricultura
Pesquisa aponta a Fugini como a marca mais consumida no Brasil na categoria molho de tomate e conserva vegetal

A Fugini, empresa brasileira, líder no mercado de molhos de tomate e milho, acaba de receber uma nova premiação nessas categorias. Segundo a pesquisa Meu Fornecedor, realizada pela NielsenIQ em parceria com a ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados), a companhia ficou em primeiro lugar de vendas com suas linhas de molho de tomate e conserva vegetal, que inclui produtos como milho, ervilha, seleta de legumes e grão de bico em conserva. O levantamento avaliou o consumo de 8.240 lares brasileiros e representa o perfil de compra de 154,5 milhões de pessoas.
De acordo com Giulia Ninelli, diretora da Fugini, o reconhecimento por meio do novo ranking vem ao encontro das iniciativas de inovação da marca, bem como seus principais pilares de atuação, que prezam pela segurança, qualidade, saudabilidade e acessibilidade, aplicados em todas as etapas de seu processo fabril.
“Encontrar novos caminhos que nos permitam mapear e atender as demandas de consumo crescentes é um dos nossos desafios diários. Observando as tendências, passamos a priorizar ainda mais o conceito saudável aplicado aos nossos alimentos e atualmente oferecemos a maioria dos produtos sob o conceito clean label. Nos orgulhamos em dizer que nosso molho de tomate e conservas vegetais possuem pouca ou nenhuma adição de sal, açúcar, gorduras e aditivos artificiais. Tais iniciativas alinhadas à premissa da acessibilidade, têm nos permitido ocupar essa liderança nacional na preferência dos brasileiros”, enfatiza a executiva.
Metodologia da pesquisa
Realizada pela NielsenIQ em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados, a pesquisa Meu Fornecedor mostrou as marcas mais presentes nos lares brasileiros nos primeiros quatro meses de 2024, na comparação com o mesmo período de 2023. Dividida em 80 categorias de alimentos, a análise avaliou o comportamento e padrão de consumo das famílias brasileiras por meio de uma amostra com 8.240 lares, incluindo respostas de 27.680 indivíduos distribuídos entre todos os estados do Sul e Sudeste, além da maior parte da região Nordeste e estados do Centro-Oeste, como Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
O estudo utilizou uma metodologia balanceada demograficamente e geograficamente para poder representar o perfil de 154,5 milhões de pessoas e 90% do consumo no país em todas as classes sociais. Esta metodologia é consolidada na NielsenIQ e mostra aos varejistas e fabricantes dados relevantes para análise de decisões estratégicas.
Empresa brasileira de alimentos, líder no mercado de molhos de tomate, a Fugini iniciou sua trajetória há mais de 20 anos, na cidade de Monte Alto, interior de São Paulo. Com atuação focada totalmente em território nacional, os produtos da marca estão presentes em todo o país. Atualmente, a companhia conta com duas plantas fabris com modernos sistemas de automação, em Monte Alto (SP) e Cristalina (GO), esta última inaugurada em 2010, com 25 mil metros quadrados de área produtiva.
Sempre pautada pelos pilares de inovação, sustentabilidade e qualidade, a companhia foi pioneira no lançamento das embalagens em formato de sachê na linha de atomatados, considerada uma das mais eficientes e seguras em termos de conservação da qualidade dos alimentos. Sob a premissa de oferecer alimentos saudáveis e clean label, a Fugini não utiliza conservantes artificiais em muitos de seus produtos, assim como reduziu as adições de sal, açúcar e gordura. Em seu portfólio de produtos estão os tradicionais molhos de tomate, vegetais em latas e sachês, molhos diversos, condimentos, entre outros alimentos produzidos sob os mais altos padrões de segurança.

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Ana Paula Giorgetti
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Agricultura
Tarifas de Trump colocam mercado da soja em alerta; preços recuam no Brasil

O mercado global de soja foi abalado nesta semana pelo acirramento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. A crise começou após o presidente norte-americano Donald Trump anunciar um pacote de tarifas abrangente, atingindo diferentes parceiros comerciais e sendo especialmente duro com os chineses.
Segundo informações fornecidas pela consultoria Safras & Mercado, em resposta, a China anunciou nesta sexta-feira (4) a imposição de uma tarifa adicional de 34% sobre todos os produtos importados dos EUA, incluindo a soja.
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A medida impacta diretamente o comércio global do grão e já trouxe consequências para os preços tanto no mercado brasileiro quanto na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), nos Estados Unidos.
De acordo com Fernando Iglesias, analista da consultoria Safras & Mercado, o Brasil pode se beneficiar dessa nova configuração comercial. “Se essas tarifas se mantiverem por mais tempo, o Brasil tende a ganhar espaço no mercado chinês, que hoje é o maior comprador mundial de soja”, afirma.
Rafael Silveira, também analista da Safras & Mercado, avalia que os embarques dos EUA devem sofrer forte queda no segundo semestre. “A China deverá intensificar suas compras no Brasil, principalmente com o avanço da colheita por aqui”, projeta.
Apesar dessa perspectiva positiva para os produtores brasileiros no médio prazo, o impacto imediato das medidas foi negativo. “A política externa de Trump é baixista para todo o complexo soja”, observa o analista Gabriel Viana. “Essas tarifas atingem quase todos os países, e isso pressiona os preços das commodities negociadas nas bolsas norte-americanas”, completa.
Ritmo da colheita de soja no Brasil
A colheita no Brasil já está praticamente encerrada, e a Argentina dá início à sua safra. Segundo os analistas, a demanda global deve, portanto, se deslocar para a América do Sul nos próximos meses.
Enquanto isso, os preços recuaram nos principais mercados do país. O contrato futuro de soja com vencimento em maio caiu 2,44% na semana, cotado a US$ 9,98 por bushel em Chicago, abaixo da marca simbólica de US$ 10.
No mercado físico brasileiro, a desvalorização também foi sentida. Confira os preços da saca de 60 quilos:
- Porto de Paranaguá (PR): de R$ 133,00 para R$ 131,00
- Passo Fundo (RS): de R$ 130,00 para R$ 128,00
- Cascavel (PR): de R$ 126,00 para R$ 124,00
- Rondonópolis (MT): de R$ 115,00 para R$ 112,00
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Agricultura
Projeto libera o FGTS para compra de máquinas agrícolas

Um projeto em análise na Câmara dos Deputados prevê o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para compra de máquinas e implementos agrícolas. O texto altera a Lei do FGTS.
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Atualmente, a legislação já permite sacar o FGTS em algumas situações, como na demissão sem justa causa, na concessão da aposentadoria, para quitação de financiamento imobiliário ou em casos de câncer (trabalhador ou dependentes).
O Projeto de Lei 4515/24 tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Trabalho; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
“A mudança na lei contribuirá para a subsistência do trabalhador rural e de sua família”, disse o autor da proposta, deputado Defensor Stélio Dener (Republicanos-RR), ao lembrar que o agronegócio representa hoje quase 27% das ocupações no Brasil.
Para virar lei, a proposta que libera saque do FGTS para compra de máquinas agrícolas tem que ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
Sobre o FGTS
Segundo o governo, o FGTS foi criado para proteger o trabalhador que fosse demitido sem justa causa, criando para ele uma reserva financeira. Portanto, esse é um benefício social em prol do trabalhador celetista. O benefício foi instituído pela Lei nº 5.107 de 1966 e conta com mais de 50 anos de história.
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Agricultura
Avocado brasileiro ganha novos mercados internacionais

Maior produtor nacional de avocado – o abacate da variedade Hass -, sendo responsável por mais de 40% da produção brasileira, São Paulo está iniciando a exportação da fruta para Chile e Japão após missões desses países visitarem o estado e validarem os requisitos fitossanitários para a importação.
O Chile é o 2º maior consumidor per capita de avocado no mundo, representando uma ótima oportunidade de negócio para o avocado paulista. “O consumo chileno é altíssimo, com cerca de 8kg por pessoa/ano, e vem subindo. É um país que nos gera altas expectativas. Esse ano será experimental, mas no futuro esperamos importantes ganhos”, destaca Lígia Carvalho, produtora e pioneira no desenvolvimento do abacate Hass no Brasil.
Outra vantagem é que o Brasil está na contra-safra do avocado chileno, que produz até agosto, enquanto aqui se produz, aproximadamente, de fevereiro até junho e julho.
Apesar do Japão ser o maior importador de avocados da Ásia, o tamanho da exportação para o país é uma incógnita. “A distância, a grande exigência do mercado japonês e a necessidade de envio aéreo trazem incertezas. Por enquanto, vamos aprender a atender esse mercado”, afirma Lígia.
“A abertura de mercados internacionais para os produtos paulistas reforça a qualidade e a competitividade da fruticultura do Estado. São Paulo se destaca não apenas pelo volume, mas pela excelência em atender os mais rigorosos padrões fitossanitários internacionais. Esse avanço representa a atração de novos investimentos para a agricultura paulista em cenário global”, destaca o secretário de Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai.
Em 2024, o estado de São Paulo produziu mais de 223 mil toneladas de abacate, principalmente nas regiões de Ourinhos, Mogi Mirim e São João da Boa Vista, segundo dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP.
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Consumo do avocado no Brasil
No mercado nacional, a demanda pelo avocado tem crescido, mas o Brasil ainda está distante do consumo mundial. Em média, o brasileiro consome 1,3kg de abacate – tropical e avocado – por ano. Se tratando apenas de avocado, o consumo cai para 300 gramas anuais. “Há um caminho a trilhar que envolve muitos desafios: comunicação, marketing, ensinar sobre o avocado, quais as possibilidades de consumo, e principalmente, não ter ruptura do produto no supermercado, entrando na lista de compras, na rotina dos brasileiros”, finaliza a diretora da fazenda Jaguary.
Abacate ou avocado?
O Avocado é uma variedade surgida na Califórnia, nos Estados Unidos da América, e hoje é cultivado mundialmente por suas características, como a alta concentração de vitaminas, minerais, proteínas e fibras. Apresenta grande versatilidade, podendo ser utilizado para pratos salgados e doces, e popularizado pela culinária mexicana.
O avocado tem forma mais arredondada e é um pouco menor que o abacate, que costuma ter quase o dobro de tamanho. A casca do avocado é enrugada e, ao longo do amadurecimento, se torna roxa, enquanto a do abacate costuma ser verde.
Garantia das exportações
Com a abertura dos mercados do Japão e Chile, a Defesa Agropecuária iniciou, em 2025, os cadastros e acompanhamento do abacate variedade Hass nas propriedades e casas de embalagem que processam o fruto. Atualmente estão cadastradas 05 propriedades e 05 casas de embalagem.
“A exigência vai depender do país e da praga que é restritiva, contudo, jamais é esperado o envio de vegetais ou partes de vegetais com pragas de qualquer esfera, mesmo as que não constam em requisitos fitossanitários”, disse a engenheira agrônoma Cristina Abi Rached Iost, gerente do Programa Estadual de Certificação Fitossanitária e do Programa Estadual de Exportação de Produtos Vegetais.
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