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Pecuária

Primeira Exposição de Hereford e Braford de Lavras do Sul revela campeões

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Foto: Katega Vaz/Divulgação

 

O Parque de Exposições do Sindicato Rural de Lavras do Sul (RS) foi o cenário da 1ª Exposição de Hereford e Braford de Lavras do Sul. O evento, organizado pelo Núcleo de Lavras do Sul e apoio da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), apresentou em pista exemplares de alta qualidade das raças Hereford e Braford, vindos de várias cidades da região.

O Núcleo, que teve seu lançamento durante a Exposição Nacional Hereford e Braford deste ano, deu um importante passo no fomento dessas raças. “A realização da 1ª Exposição das raças, conduzida pelo Núcleo, foi uma belíssima apresentação e um início significativo no mundo das exposições. Embora não tenha sido válida para o Ranking, contou com animais excepcionais nas modalidades de argola e rústicos, mostrando o engajamento dos membros. Os animais inscritos pertenciam a criatórios de toda a região, e todos eles possuíam registro genealógico, um prestígio muito importante para este novo braço da Associação, isso abre a possibilidade de uma futura exposição ranqueada”, destacou Felipe Medeiros, superintendente Adjunto de Registro Genealógico.

O evento foi avaliado pelo trio de jurados composto por Eduardo Valério Teixeira de Souza, Carlos Suñé de Blanco e Rudimar Costa Silva. Na raça Hereford, modalidade argola a Cabanha Três Marias, de Lavras do Sul (RS), conquistou as premiações de Grande Campeã com a fêmea de tatuagem 1702, Reservada Grande Campeã com a vaca 1624 e, Grande Campeão com o macho de tatuagem 1687. A propriedade também levou para casa a Grande Campeã Polled Hereford com a exemplar 1684 e, Grande Campeão Polled Hereford com o animal 01.

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Na raça Braford, a Grande Campeã foi da Braford Marcanaipe, de Bagé (RS), com a exemplar FIV2044, a Reservada Grande Campeão foi da parceria entre Fazenda Esperança e Fazenda São Roque, de Alegrete (RS), com a terneira FIV114. A Terceira Melhor ficou com a parceria entre Fazenda Esperança e Fazenda Grajaú, com a fêmea FIV120. Entre os machos a Braford Marcanaipe conquistou o Grande Campeonato com o macho de tatuagem FIV2050. O Reservado Grande Campeão ficou com a Fazenda Esperança, com o animal FIV016, a propriedade também conquistou o Terceiro Melhor Macho com o animal FIV111, em uma parceria com a Fazenda da Amarra e Fazenda Tabuleiro, de Alegrete (RS).

Na modalidade rústicos Polled Hereford PO o destaque ficou para a Cabanha Três Marias que conquistou o Lote Grande Campeão Fêmeas, tatuagens 1694, 1691 e 07 e Melhor Rústica com a exemplar 1691. Entre os machos o Lote Grande Campeão foi dos animais 12, 1698, 1697 e Melhor Rústico com o animal 1697. Na raça Braford o prêmio de Melhor Rústica ficou com a fêmea D24, Estância Taquarembo, de Dom Pedrito (RS). Entre os machos o Lote Grande Campeão ficou com os animais Y228, Y306 e Y336, da Estância São Bento, de Lavras do Sul (RS). A Cabanha São Vicente, de Caçapava do Sul (RS), ficou com o Lote Reservado Grande Campeão, com os animais D154, D137 e D107. O Melhor Rústico foi o animal B012, da Fazenda Tabuleiro.

Os resultados completos podem ser conferidos no site da ABHB em www.abhb.com.br.

Texto: Lauren Brasil/ABHB

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Boi gordo continua em alta, mas enfrenta desafios no consumo interno

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Divulgação

O mercado físico do boi gordo segue registrando negócios acima das referências médias em algumas regiões do país, mas a movimentação ainda é considerada lenta. Segundo análise do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a recuperação dos preços da arroba reflete principalmente o bom desempenho das exportações brasileiras, que vêm batendo recordes mês após mês.

Apesar disso, especialistas alertam para limitações no mercado interno, em função do baixo poder de compra da população, o que pode restringir novas altas nos preços da carne bovina. “Os preços aparentam estar próximos do limite, com alguns cortes já enfrentando dificuldades de repasse. Isso sinaliza que a migração para outras proteínas está se intensificando”, avaliam analistas do setor.

Os preços da arroba do boi gordo variam nas principais praças do país: em São Paulo, o valor médio é de R$ 354,42; em Goiás, R$ 353,75; em Minas Gerais, R$ 333,82; em Mato Grosso do Sul, R$ 341,48; e em Mato Grosso, R$ 331,01.

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No mercado atacadista, o quarto dianteiro registrou aumento, sendo cotado a R$ 20,50 por quilo, alta de R$ 0,50. O quarto traseiro manteve-se em R$ 26,50 por quilo, enquanto a ponta de agulha permaneceu estável em R$ 19,50 por quilo. Apesar de uma leve recuperação, especialistas apontam que os preços estão próximos do limite para o mercado interno, devido à crescente migração do consumo para proteínas mais baratas.

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Em Mato Grosso, maior produtor nacional de carne bovina, o preço da carcaça casada atingiu em novembro o maior valor da série histórica, cotada a R$ 22,64 por quilo, após uma valorização de 32,41%. O movimento foi impulsionado pelo aumento de 39,67% na arroba do boi gordo desde setembro, quando o indicador começou a se recuperar.

Esse desempenho reflete tanto a demanda aquecida no mercado interno e externo quanto a menor oferta de animais prontos para o abate. As indústrias conseguiram repassar os custos elevados ao atacado, estreitando a relação entre os preços da carcaça e da arroba, com uma diferença de apenas 9,99% no período.

A proximidade das festas de fim de ano e o aumento sazonal do poder aquisitivo da população podem sustentar os preços elevados da carne bovina. O consumo típico do período, aliado à continuidade das exportações em ritmo acelerado, traz perspectivas de manutenção ou até novas altas nos preços da proteína vermelha.

No entanto, o setor segue atento aos desafios do mercado doméstico e às possíveis oscilações na oferta de animais terminados, fatores que podem influenciar os preços nas próximas semanas.

Fonte: Pensar Agro

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Novo caso de raiva bovina é detectado em propriedade rural de Rondonópolis

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Assessoria Indea

Um novo caso de raiva bovina foi detectado em uma propriedade rural de Rondonópolis (212 km de Cuiabá), nesta terça-feira (26). A presença da doença, transmitida pela mordida do morcego hematófago, foi atestada após exames feitos no laboratório do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT).

Com a confirmação da presença da doença, os médicos veterinários do Indea notificaram a Secretaria de Saúde de Rondonópolis e todas as propriedades existentes em um raio de 10 quilômetros onde o foco foi detectado. O protocolo pra esse tipo de caso é notificar os produtores onde está o foco e o perifoco a vacinar os bezerros e revacinar o gado, se houver sido feito a vacinação em prazo superior a 60 dias.

A propriedade onde ocorreu a confirmação da raiva bovina terá de vacinar obrigatoriamente os animais novamente. Todas as propriedades do foco e perifoco não sofrerão bloqueio e nem estarão impedidos de realizar o trânsito de animais.

A técnica laboratorial usada pelo Indea para detectar a presença da raiva foi a metodologia de Imunofluorescência direta na qual são coletadas amostras do cérebro e o cerebelo do animal doente. Esse material é colocado em uma lâmina onde se acrescenta o reagente de Imunofluorescência diretamente sobre material, que após reação química é possível confirmar se há a presença da raiva. O resultado leva até 48 horas, porém nesse caso ocorreu no mesmo dia que o material foi recebido

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Com o caso de Rondonópolis chega a 22 o número de casos confirmados de raiva bovina em Mato Grosso em 2024.

HNT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Vacas milionárias consolidam status de superestrelas no Brasil

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Assessoria

No universo da pecuária brasileira, dois nomes vêm chamando atenção por cifras que rivalizam com transações empresariais de alto escalão. Carina FIV do Kado e Viatina-19 FIV Mara Móveis, duas matrizes da raça Nelore, não são apenas animais de produção, mas ícones de excelência genética e investimentos milionários.

Carina, tricampeã da raça Nelore e destaque em exposições como Expoinel e Expozebu, alcançou um valor impressionante de R$ 24,06 milhões, na última sexta-feira (22.11) . Durante o Leilão Cataratas Collection, em Foz do Iguaçu, Paraná, 25% de sua posse foram vendidos por R$ 6,015 milhões, consolidando seu lugar na história como a vaca mais valiosa do mundo. O animal, que possui 36 meses, pertence às empresas Casa Branca Agropastoril, RS Agropecuária, Nelore RFA e Syagri Agropecuária, cada uma detendo 25% de sua propriedade.

Já Viatina-19, recordista anterior e referência no Guinness Book, teve seu valor projetado em R$ 21 milhões após sucessivas negociações. Reconhecida por sua genética impecável e prêmios internacionais, como o título “Miss América do Sul” na competição bovina Champion of the World, Viatina também é símbolo de ousadia no mercado pecuário. Um dos momentos marcantes de sua história foi o leilão de 2022, quando a Agropecuária Napemo adquiriu 50% do animal por quase R$ 4 milhões.

Mais do que números astronômicos, essas vacas representam o ápice do trabalho de seleção genética no Brasil. A comercialização de partes desses animais, como óvulos ou participações societárias, alimenta um mercado dinâmico que visa perpetuar as qualidades excepcionais em novas gerações. A combinação de excelência produtiva, prêmios e estratégias de marketing — incluindo outdoors e eventos de gala — reforça a posição do Brasil como líder global na criação de bovinos de elite.

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Esses animais, além de símbolos de status no setor, traduzem um modelo de negócios em que genética de ponta, ciência e tradição se encontram para moldar o futuro da pecuária de alto valor.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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