Agronegócio
Inscrições com direito de indicação de nomes para a escolha dos jurados para a 53ª Expoinel vão até 18 de setembro
Reprodução
As inscrições dos animais Nelore, Nelore Mocho e Nelore Pelagens para a 53ª edição da Expoinel, que acontece de 13 a 20 de outubro, em Uberaba (MG), seguem abertas até a véspera da data base da exposição, mas os expositores que desejarem fazer indicações de nomes para participarem do processo de escolha dos jurados que atuarão na Expoinel 2024, devem enviar suas fichas de inscrição, fichas de votação e comprovantes de pagamento até o dia 18 de setembro (quarta-feira) às 18 horas (horário de Brasília). “A Expoinel é a exposição que finaliza os Rankings Nacionais e Regionais Nelore, Nelore Mocho e Nelore Pelagens, portanto é o momento de definição de muitos campeonatos, gerando grandes expectativas entre os competidores e demais criadores da raça”, declara André Locateli, gerente executivo da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), promotora da exposição.
Os expositores que desejam participar deste processo de escolha devem estar atentos às regras. Para participar do processo de escolha dos jurados, o expositor deve ser sócio em dia com a ACNB, ter inscrito animais em exposições oficiais do ano calendário corrente ou no anterior, e ter pelo menos um animal de sua própria criação entre os inscritos na exposição. É necessário também que a ficha de inscrição dos animais, a ficha de votação e o comprovante de pagamento sejam enviados para o e-mail da ACNB ([email protected]) até as 18h do dia 18 de setembro. Cada expositor poderá votar em até três jurados. Os jurados que atuaram nas últimas edições da Expoinel e da Expozebu (nas respectivas variedades Nelore, Nelore Mocho e Nelore Pelagens) não serão elegíveis para conduzir os julgamentos na Expoinel 2024. Os julgamentos serão conduzidos por um jurado único para todas as variedades: Nelore, Nelore Mocho e Nelore Pelagens. As regras completas para a votação e outras condições que devem ser seguidas na exposição em decorrência da votação, foram divulgadas previamente pela Associação.
Os nomes dos jurados escolhidos pela diretoria, entre os mais votados pelos expositores, serão divulgados no dia 20 de setembro nas redes sociais da ACNB, e terão a responsabilidade de conduzir as avaliações dos animais em um dos eventos mais esperados do calendário pecuário. Mais informações e o calendário de leilões da Expoinel 2024 podem ser obtidas no site: http://www.nelore.org.br/Expoinel.
A Expoinel 2024 conta com o apoio da Matsuda Sementes e Nutrição Animal, e da ABCZ. Para ler o documento com todas as regras de votação, clique aqui!
SOBRE A ACNB
A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) é a entidade de âmbito nacional que representa criadores da raça de todo o país. Fundada há 70 anos, a ACNB se dedica ao fomento, defesa e valorização do Nelore, contribuindo para a seleção zootécnica e a produção de carne bovina de qualidade. Para isso, valoriza a genética superior, o manejo sustentável e o bem-estar animal. Entre outras iniciativas, a ACNB promove o Circuito Nelore de Qualidade, os Rankings Nacionais (Nelore, Nelore Mocho e Nelore Pelagens) e a oficialização de leilões da raça. O Nelore é a raça mais importante da pecuária brasileira, representando cerca de 80% do rebanho de corte nacional. Para mais informações, acesse www.nelore.org.br e acompanhe a associação no Instagram e no Facebook.
Gabriela Carvalho – Texto Comunicação Corporativa
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Brasil quer vender R$ 10 bilhões de dólares em sorgo para a China
Divulgação
O Brasil está próximo de inaugurar uma nova fronteira de exportação no agronegócio: o mercado chinês de sorgo. Com potencial estimado em R$ 10 bilhões, o gigante asiático é o maior importador mundial do cereal, consumindo anualmente cerca de 7 milhões de toneladas. O acordo entre os dois países prevê o início das exportações em 2025, após a conclusão de exigências fitossanitárias e organizacionais, como a certificação de empresas e a inspeção de lavouras.
Os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Bahia lideram a produção de sorgo no Brasil, que atualmente soma cerca de 5 milhões de toneladas por safra. Cultivado como uma cultura de rotação na segunda safra, o sorgo é usado para alimentação animal, produção de etanol e biomassa.
“O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de sorgo, mas sua exportação ainda é pequena. A abertura do mercado chinês representa uma oportunidade única de expansão. Podemos nos tornar o maior exportador global, competindo diretamente com os Estados Unidos”, afirma Daniel Rosa, assessor técnico da Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (Abramilho).
Para acessar o mercado chinês, o Brasil precisará atender a rigorosos padrões fitossanitários. Entre os requisitos, destaca-se a eliminação de 11 pragas específicas, como a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) e o vírus do mosaico do milho. Além disso, o cereal só poderá ser exportado para processamento, com rígidos controles de limpeza e armazenamento.
Uma vistoria das autoridades chinesas está programada para abril ou maio de 2025, quando as lavouras brasileiras estarão em desenvolvimento vegetativo. O Ministério da Agricultura será responsável pela inspeção de cada remessa, emitindo certificados fitossanitários para garantir a conformidade com as normas chinesas.
A China já importa cerca de 50% de seu sorgo dos Estados Unidos, mas a busca por diversificação de fornecedores abre espaço para o Brasil. “Em meio às tensões comerciais entre EUA e China, o sorgo brasileiro pode se tornar uma alternativa viável e estratégica para o mercado asiático”, avalia Rosa.
Apesar do otimismo, desafios permanecem. A infraestrutura logística brasileira precisa ser fortalecida para atender às demandas internacionais, enquanto produtores e exportadores terão que investir no cumprimento das exigências sanitárias. Além disso, o protocolo acordado com a China tem validade de cinco anos, e a renovação dependerá do desempenho inicial das exportações.
A entrada no mercado chinês pode alavancar não apenas as exportações brasileiras de sorgo, mas também abrir portas para outros países asiáticos, onde o cereal é visto como um substituto ao milho em diversas aplicações. O avanço também pode estimular o consumo interno, especialmente para a produção de etanol, agregando valor à cadeia produtiva.
Com planejamento e investimentos adequados, o Brasil tem potencial para se consolidar como um dos principais fornecedores globais de sorgo, reforçando sua posição de liderança no agronegócio mundial. O mercado asiático representa uma oportunidade promissora, mas também um teste para a capacidade brasileira de atender às exigências de um dos mercados mais competitivos e exigentes
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Brasil vai vender frango para um dos maiores consumidores do sudeste europeu
Divulgação
O Brasil deu mais um passo na expansão de suas exportações de carne de aves ao conquistar a autorização para vender o produto à Bósnia e Herzegovina, um dos maiores consumidores do sudeste europeu. O anúncio foi feito pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta quarta-feira (27.11).
A entrada nesse mercado reflete a crescente confiança internacional no sistema de controle sanitário brasileiro e fortalece a posição do país como um dos principais fornecedores de proteína animal do mundo.
Com uma população de 3,2 milhões de habitantes, majoritariamente rural, e uma renda per capita de cerca de US$ 8,5 mil, a Bósnia e Herzegovina apresenta uma demanda significativa por carnes avícolas de alta qualidade. “Esse mercado é altamente relevante para os exportadores brasileiros, principalmente devido à necessidade de complementar a produção local”, destacou Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Desde o início da gestão do ministro Carlos Fávaro, o Brasil tem intensificado sua presença internacional com mais de 70 missões realizadas em 44 países. Esse esforço resultou na abertura de 281 novos mercados para produtos agropecuários brasileiros em menos de dois anos.
O país já exporta carne de frango para 153 mercados e segue como o maior exportador e terceiro maior produtor global do produto. Recentemente, o Brasil ampliou seu alcance com habilitações no Reino Unido, Filipinas, Chile, e África do Sul, além de ajustes em mercados como México e Singapura.
A entrada na Bósnia e Herzegovina marca mais um ponto estratégico na diversificação dos destinos das exportações brasileiras. Embora a União Europeia represente apenas 4,1% das exportações de carne de frango do Brasil de janeiro a outubro de 2024, a inclusão de novos mercados no continente reflete a solidez e qualidade dos produtos brasileiros.
O ministro Fávaro destacou a relevância do agronegócio para a economia brasileira, reforçando que o setor é fundamental para o equilíbrio da balança comercial. “O agro é a mola propulsora da economia brasileira, garantindo segurança alimentar ao mundo e ampliando nosso portfólio de mercados com qualidade e constância”, afirmou.
Com essa conquista, o Brasil reafirma seu papel como protagonista no comércio global de alimentos e amplia sua presença em mercados estratégicos, garantindo um futuro promissor para o agronegócio nacional.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Indea capacita técnicos para impedir entrada em MT de fungo que afeta plantações de mandioca
A planta de mandioca atingida pelo fungo apresenta ramos secos e deformados, nanismo e proliferação de brotos fracos e finos nos caules – Foto por: Divulgação/Embrapa
O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea-MT) preparou o quadro técnico de servidores que atuam na defesa sanitária vegetal da autarquia para evitar a entrada do fungo Ceratobasidium theobromae (Rhizoctonia theobromae), conhecido popularmente como vassoura-de-bruxa da mandioca.
Esta doença fitossanitária foi detectada em agosto deste ano pela primeira vez no Brasil, e está atualmente presente no território do Amapá. Lá tem causado prejuízos, principalmente para a comunidade indígena e integrantes da agricultura familiar, nas plantações de mandioca, ao deixar os ramos das plantas secos e deformados.
Em Mato Grosso, o Indea, para proteger o território desse fungo e outras pragas que aqui ainda não adentraram, realizou nos meses de outubro e novembro reuniões regionalizadas com a participação de fiscais e agentes fiscais. Nesses encontros foram demonstradas as características do fungo que atinge a planta da mandioca, além de outras que também requerem igual atenção nos trabalhos de vigilância. As reuniões, que envolveram todo o quadro integrante da Coordenadoria de Defesa Sanitária Vegetal (CDSV), passaram pelas cidades de Cuiabá, Água Boa, Lucas do Rio Verde e Alta Floresta.
“Nesses encontros foram apresentadas as características da doença para que durante as atividades de inspeção, realizadas nas fiscalizações volantes e de campo, sejam identificadas de pronto e adotadas medidas para a contenção da proliferação do fungo”, explica o diretor técnico do Indea, Renan Tomazele.
Além disso, ele acrescenta que a Instituição vai avançar no cadastramento de todas as propriedades produtoras e reforçar as fiscalizações do trânsito de mudas (ramas) e tubérculos nas regiões de divisa do Estado.
Para evitar a entrada vassoura-de-bruxa da mandioca, a população pode colaborar, da seguinte forma:
– não trazer mandioca ou mudas (ramas) oriundas do Estado do Amapá para Mato Grosso; comunicar ao Indea caso encontre sintomas suspeitos da doença, como amarelecimento das folhas, superbrotamento, enegrecimento dos vasos e morte das plantas.
O Indea está presente em 139 dos 142 municípios de Mato Grosso.
Características
A planta de mandioca atingida pelo fungo apresenta ramos secos e deformados, nanismo e proliferação de brotos fracos e finos nos caules. A infestação pode ocorrer por meio de material vegetal infectado, ferramentas de poda, além de possível movimentação de solo e água.
Produção
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mato Grosso conta com 15 mil estabelecimentos comerciais plantando mandioca, produziu em 2023 mais de 265 mil toneladas e tem a cidade de Paranatinga como o maior produtor.
Luciana Cury | Indea
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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