Pecuária
Calendário de pesagem da 4ª Prova de Ganho de Peso do Nelore TO, em Silvanópolis (TO)
Com foco na genética, criadores de todo o estado realizam pesagens intermediárias para monitorar o desenvolvimento dos animais – Fotos: Assessoria
A 4ª Prova de Ganho de Peso (PGP), promovida pela Nelore Tocantins – entidade regional conveniada à Associação dos Criadores de Nelore do Brasil – e chancelada pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), teve início em 22 de junho de 2024, na Fazenda Encontro da Natureza, em Silvanópolis (TO), de propriedade do agropecuarista Celso Guelfi. A primeira pesagem, realizada em 31 de agosto, avaliou mais de 70 animais nascidos entre 24 de agosto e 22 de novembro de 2023. Esses animais passarão por várias pesagens ao longo do processo para monitorar seu desenvolvimento.
O cronograma inclui pesagens intermediárias, realizadas pelos próprios criadores, para acompanhar o ganho de peso dos animais. As próximas pesagens intermediárias estão marcadas para os dias 26 de outubro de 2024, 21 de dezembro de 2024 e 15 de fevereiro de 2025.
As pesagens oficiais, com acompanhamento técnico, ocorrem nas seguintes datas:
Entrada: 22 de junho de 2024
Pesagem inicial: 31 de agosto de 2024
Pesagem final: 12 de abril de 2025
A presidente da associação, a pecuarista Andrea Stival, destaca a importância da prova para o melhoramento genético do Nelore no Tocantins. “A PGP é uma ferramenta essencial para os criadores avaliarem o desempenho de seus animais, fortalecendo o padrão da raça na nossa região”, afirma.
José Neto Ribeiro Martins Neto, técnico de campo da ABCZ, responsável por supervisionar o trabalho na Fazenda Encontro da Natureza, ressaltou a transparência e o rigor técnico da prova, cujo objetivo é selecionar os melhores exemplares adaptados às condições locais. “Nosso foco é promover a melhoria contínua dos rebanhos, tornando os animais mais produtivos e resilientes”, diz.
A agropecuarista e médica veterinária Jackeline Guelfi, filha do anfitrião, reforça a importância das pesagens intermediárias. “Acompanhar o desenvolvimento dos animais ao longo da prova é crucial para garantir resultados precisos e ajustes necessários no manejo”, conclui.
Graziele Oliveira – Texto Comunicação Corporativa
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Boi gordo continua em alta, mas enfrenta desafios no consumo interno
Divulgação
O mercado físico do boi gordo segue registrando negócios acima das referências médias em algumas regiões do país, mas a movimentação ainda é considerada lenta. Segundo análise do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a recuperação dos preços da arroba reflete principalmente o bom desempenho das exportações brasileiras, que vêm batendo recordes mês após mês.
Apesar disso, especialistas alertam para limitações no mercado interno, em função do baixo poder de compra da população, o que pode restringir novas altas nos preços da carne bovina. “Os preços aparentam estar próximos do limite, com alguns cortes já enfrentando dificuldades de repasse. Isso sinaliza que a migração para outras proteínas está se intensificando”, avaliam analistas do setor.
Os preços da arroba do boi gordo variam nas principais praças do país: em São Paulo, o valor médio é de R$ 354,42; em Goiás, R$ 353,75; em Minas Gerais, R$ 333,82; em Mato Grosso do Sul, R$ 341,48; e em Mato Grosso, R$ 331,01.
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No mercado atacadista, o quarto dianteiro registrou aumento, sendo cotado a R$ 20,50 por quilo, alta de R$ 0,50. O quarto traseiro manteve-se em R$ 26,50 por quilo, enquanto a ponta de agulha permaneceu estável em R$ 19,50 por quilo. Apesar de uma leve recuperação, especialistas apontam que os preços estão próximos do limite para o mercado interno, devido à crescente migração do consumo para proteínas mais baratas.
Em Mato Grosso, maior produtor nacional de carne bovina, o preço da carcaça casada atingiu em novembro o maior valor da série histórica, cotada a R$ 22,64 por quilo, após uma valorização de 32,41%. O movimento foi impulsionado pelo aumento de 39,67% na arroba do boi gordo desde setembro, quando o indicador começou a se recuperar.
Esse desempenho reflete tanto a demanda aquecida no mercado interno e externo quanto a menor oferta de animais prontos para o abate. As indústrias conseguiram repassar os custos elevados ao atacado, estreitando a relação entre os preços da carcaça e da arroba, com uma diferença de apenas 9,99% no período.
A proximidade das festas de fim de ano e o aumento sazonal do poder aquisitivo da população podem sustentar os preços elevados da carne bovina. O consumo típico do período, aliado à continuidade das exportações em ritmo acelerado, traz perspectivas de manutenção ou até novas altas nos preços da proteína vermelha.
No entanto, o setor segue atento aos desafios do mercado doméstico e às possíveis oscilações na oferta de animais terminados, fatores que podem influenciar os preços nas próximas semanas.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Novo caso de raiva bovina é detectado em propriedade rural de Rondonópolis
Assessoria Indea
Um novo caso de raiva bovina foi detectado em uma propriedade rural de Rondonópolis (212 km de Cuiabá), nesta terça-feira (26). A presença da doença, transmitida pela mordida do morcego hematófago, foi atestada após exames feitos no laboratório do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT).
Com a confirmação da presença da doença, os médicos veterinários do Indea notificaram a Secretaria de Saúde de Rondonópolis e todas as propriedades existentes em um raio de 10 quilômetros onde o foco foi detectado. O protocolo pra esse tipo de caso é notificar os produtores onde está o foco e o perifoco a vacinar os bezerros e revacinar o gado, se houver sido feito a vacinação em prazo superior a 60 dias.
A propriedade onde ocorreu a confirmação da raiva bovina terá de vacinar obrigatoriamente os animais novamente. Todas as propriedades do foco e perifoco não sofrerão bloqueio e nem estarão impedidos de realizar o trânsito de animais.
A técnica laboratorial usada pelo Indea para detectar a presença da raiva foi a metodologia de Imunofluorescência direta na qual são coletadas amostras do cérebro e o cerebelo do animal doente. Esse material é colocado em uma lâmina onde se acrescenta o reagente de Imunofluorescência diretamente sobre material, que após reação química é possível confirmar se há a presença da raiva. O resultado leva até 48 horas, porém nesse caso ocorreu no mesmo dia que o material foi recebido
Com o caso de Rondonópolis chega a 22 o número de casos confirmados de raiva bovina em Mato Grosso em 2024.
HNT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Vacas milionárias consolidam status de superestrelas no Brasil
Assessoria
No universo da pecuária brasileira, dois nomes vêm chamando atenção por cifras que rivalizam com transações empresariais de alto escalão. Carina FIV do Kado e Viatina-19 FIV Mara Móveis, duas matrizes da raça Nelore, não são apenas animais de produção, mas ícones de excelência genética e investimentos milionários.
Carina, tricampeã da raça Nelore e destaque em exposições como Expoinel e Expozebu, alcançou um valor impressionante de R$ 24,06 milhões, na última sexta-feira (22.11) . Durante o Leilão Cataratas Collection, em Foz do Iguaçu, Paraná, 25% de sua posse foram vendidos por R$ 6,015 milhões, consolidando seu lugar na história como a vaca mais valiosa do mundo. O animal, que possui 36 meses, pertence às empresas Casa Branca Agropastoril, RS Agropecuária, Nelore RFA e Syagri Agropecuária, cada uma detendo 25% de sua propriedade.
Já Viatina-19, recordista anterior e referência no Guinness Book, teve seu valor projetado em R$ 21 milhões após sucessivas negociações. Reconhecida por sua genética impecável e prêmios internacionais, como o título “Miss América do Sul” na competição bovina Champion of the World, Viatina também é símbolo de ousadia no mercado pecuário. Um dos momentos marcantes de sua história foi o leilão de 2022, quando a Agropecuária Napemo adquiriu 50% do animal por quase R$ 4 milhões.
Mais do que números astronômicos, essas vacas representam o ápice do trabalho de seleção genética no Brasil. A comercialização de partes desses animais, como óvulos ou participações societárias, alimenta um mercado dinâmico que visa perpetuar as qualidades excepcionais em novas gerações. A combinação de excelência produtiva, prêmios e estratégias de marketing — incluindo outdoors e eventos de gala — reforça a posição do Brasil como líder global na criação de bovinos de elite.
Esses animais, além de símbolos de status no setor, traduzem um modelo de negócios em que genética de ponta, ciência e tradição se encontram para moldar o futuro da pecuária de alto valor.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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