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Pecuária

Com trato humanizado e tecnologia, mulheres ganham espaço na pecuária

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Da esquerda para a direita: Téia Fava, Ida Beatriz Machado e Chris Parmigiani, produtoras em Mato Grosso – Montagem/Reprodução

 

Ao visualizar um pasto abarrotado de cabeças de gado, é difícil imaginar que a pessoa que usa o chapéu tem o cabelo preso em um rabo de cavalo, enquanto marca o gado com as unhas bem feitas. Uma vez à frente de uma propriedade rural, a mulher confere um eixo de avanço para o agronegócio, seja em adesão à tecnologia, zelo pelo bem-estar do animal ou amor pelo agro.

O esforço e presença das mulheres no agro é celebrado nesta terça-feira (15), quando se comemora o dia da Mulher Rural. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), existem 11 milhões de mulheres trabalhando no agronegócio no Brasil. Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), aponta que 8,5% da área destinada ao agronegócio no país é comandado por mulheres, totalizando 30 milhões de hectares.

Majoritariamente, as mulheres se inserem no agro a partir de influência da família, principalmente quando o pai já é do ramo. No caso de Téia Fava, produtora em Barra do Garças (a 522 km de Cuiabá), o gosto começou ainda quando vivia com o pai sojicultor no Paraná. Em 1985, Téia se casou com um pecuarista e mudou-se para o Mato Grosso. Após 20 anos casada, a produtora ficou com a propriedade “Estrela do Sul” na separação e gerencia quase 1,2 mil cabeças de gado desde então.

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Em sua fazenda, a atividade desenvolvida é a de bovinocultura de cria, quando os bezerros são comercializados para se desenvolverem em outro lugar. Dentro do funcionamento e rotina da propriedade, Téia não abre espaço para uso de violência e ou desordem que possa estressar o gado.

“Eu nunca pensei em desistir, porque a minha maior motivação, com certeza, é pensar que o nosso trabalho, de forma direta ou indireta, é o que faz o alimento chegar na mesa da população”

Chris Parmigiani

“Nós [mulheres] temos um trato mais fino, mais delicado e uma percepção aguçada. Sou eu quem marco o meu gado, porque eu acho que eles sentem menos dor quando é comigo. É um curral sem grito. Não aceito um grito, não aceito uma pauladinha, uma pancadinha, um choque elétrico, nada. Com isso, o meu gado é muito manso, mesmo eu só tendo Nelore”, comenta a pecuarista.

Dentro da propriedade, os colaboradores recebem um curso sobre como tratar o gado, ressaltando a dignidade do animal. Em 2018, a fazenda de Téia foi escolhida como uma das mais sustentáveis do Brasil pela Revista Dinheiro Rural. No ano seguinte, a pecuarista também foi contemplada com o 3º lugar do prêmio Mulheres do Agro, da Bayer e da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag).

Já em Primavera do Leste (a 243 km de Cuiabá), a produtora Chris Parmigiani também dedica-se à pecuária de corte, junto com outras criações na agricultura. Filha de agricultor, ela sempre esteve na fazenda do pai durante suas férias.

A caminhada no agro continuou com o casamento, onde divide a rotina entre cuidado pessoal, da casa e da filha e a lida com os bois e as plantações.

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“A minha rotina não é só na propriedade. Eu preciso dividir os afazeres da fazenda com outras obrigações. Eu acordo às 5h de segunda a sexta-feira, sendo que às 6h eu já saio da fazenda para levar a minha filha na escola na cidade. Lá, eu já aproveito e resolvo as coisas, as tarefas do dia a dia”, detalha Chris.

Mesmo com a rotina cheia, a destinação do esforço de Chris e sua família sempre foi muito clara. Hoje, a fazenda da produtora é próspera e colabora diretamente com a subsistência da população.

“Eu nunca pensei em desistir, porque a minha maior motivação, com certeza, é pensar que o nosso trabalho, de forma direta ou indireta, é o que faz o alimento chegar na mesa da população. Onde quer que a gente olhe na cidade, existe um produto que vem do agronegócio. Isso é muito bom para nós”, destaca.

Tecnologia dentro da fazenda

“Na hora que a mulher vai pra dentro da fazenda, começa com a resistência da família, depois a resistência dos funcionários, a resistência das instituições que estão ao entorno, as lojas de produtos. Não adianta fazer o trabalho dentro da família, não adianta passar a herança, se o mercado não olha essa mulher”

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Ida Beatriz, diretora da Acrimat

Após anos se especializando em inovações para o agronegócio, a administradora rural Ida Beatriz Machado viu-se diante de um desafio delicado com a morte do pai em 2015: tocar uma fazenda no Pantanal. À época, Ida e o pai estavam implementando planos de recuperação de áreas degradadas e outros projetos quando foram surpreendidos com a queda da saúde do produtor.

“Tudo que eu juntei de experiência em tecnologia, sustentabilidade, trabalho corporativo, eu levei pra fazenda. Só que, concomitante, nós fizemos um planejamento estratégico de 2017 a 2027, para desenvolver todo esse melhoramento”, conta Ida.

Com seu pedaço da propriedade em Cáceres (a 222 km de Cuiabá), Ida conseguiu aplicar o que adquiriu pesquisando, acompanhando indústrias e novidades de mercado. A fazenda Nossa Senhora do Machadinho passou a fazer uso de inseminação artificial, sistemas de rastreio de bezerros, controle de prenha e registro do gado.

Mesmo que a propriedade possua 83% do território dentro do Pantanal, a parceria com conceitos de sustentabilidade abriu portas para o desenvolvimento da bovinocultura de cria. Dados os bons resultados e a procura por pesquisas e relações com instituições, Ida assumiu o Sindicato Rural de Cáceres como a primeira presidente mulher em 56 anos de existência.

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Atualmente, Ida é diretora da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e figura na lista das 100 Mulheres Poderosas do Agro, feita pela Forbes. Para a produtora, o mercado ainda é resistente para com fazendas lideradas por mulheres, fato que prejudica a continuidade delas nesses espaços.

“Na hora que a mulher vai pra dentro da fazenda, começa com a resistência da família, depois a resistência dos funcionários, a resistência das instituições que estão ao entorno, as lojas de produtos. Não adianta fazer o trabalho dentro da família, não adianta passar a herança, se o mercado não olha essa mulher. Nisso, as mulheres precisam se acolher e ter esses grupos de apoio, trabalhando juntas”, defende.

Realização no campo

Embora existam as dificuldades, pouquíssimas são as produtoras arrependidas da carreira no agro. Seja por herança ou casamento, a vida no campo, para elas, é um privilégio que vai além do acúmulo de tarefas de uma mulher.

“Eu me encontrei na pecuária. Eu adoro ver nascer, adoro a cria, essa renovação de vida”

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Téia Fava

“Eu me encontrei na pecuária. Eu adoro ver nascer, adoro a cria, essa renovação de vida. Eu acho incrível e gosto dessa história. Nós somos tantas mulheres produtoras rurais. Às vezes, faz falta termos um casal em uma propaganda institucional. Uma menina, um menino, para englobar os dois”, afirma Téia.

O olhar da mulher dentro de uma propriedade rural é diferenciado. Para Ida, uma mulher em uma equipe de uma fazenda, seja de qual ramo for, leva melhorias ao cotidiano e bem-estar da propriedade.

“A gente não se preocupa só simplesmente com o resultado, mas é uma questão de ser melhor. O homem é muito mais tecnicista, a mulher, não. Ela sempre trabalhou com olhar mais humanizado, para a família, comunidade, para a sociedade. Hoje em dia nós temos esse crescimento cada vez mais de sistemas produtivos, integração entre lavoura, pecuária e floresta, e quem sempre está à frente são mulheres – mulheres que geram incremento de lucro e produtividade”, conclui Ida.

Rdnews

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Vacas milionárias consolidam status de superestrelas no Brasil

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Assessoria

No universo da pecuária brasileira, dois nomes vêm chamando atenção por cifras que rivalizam com transações empresariais de alto escalão. Carina FIV do Kado e Viatina-19 FIV Mara Móveis, duas matrizes da raça Nelore, não são apenas animais de produção, mas ícones de excelência genética e investimentos milionários.

Carina, tricampeã da raça Nelore e destaque em exposições como Expoinel e Expozebu, alcançou um valor impressionante de R$ 24,06 milhões, na última sexta-feira (22.11) . Durante o Leilão Cataratas Collection, em Foz do Iguaçu, Paraná, 25% de sua posse foram vendidos por R$ 6,015 milhões, consolidando seu lugar na história como a vaca mais valiosa do mundo. O animal, que possui 36 meses, pertence às empresas Casa Branca Agropastoril, RS Agropecuária, Nelore RFA e Syagri Agropecuária, cada uma detendo 25% de sua propriedade.

Já Viatina-19, recordista anterior e referência no Guinness Book, teve seu valor projetado em R$ 21 milhões após sucessivas negociações. Reconhecida por sua genética impecável e prêmios internacionais, como o título “Miss América do Sul” na competição bovina Champion of the World, Viatina também é símbolo de ousadia no mercado pecuário. Um dos momentos marcantes de sua história foi o leilão de 2022, quando a Agropecuária Napemo adquiriu 50% do animal por quase R$ 4 milhões.

Mais do que números astronômicos, essas vacas representam o ápice do trabalho de seleção genética no Brasil. A comercialização de partes desses animais, como óvulos ou participações societárias, alimenta um mercado dinâmico que visa perpetuar as qualidades excepcionais em novas gerações. A combinação de excelência produtiva, prêmios e estratégias de marketing — incluindo outdoors e eventos de gala — reforça a posição do Brasil como líder global na criação de bovinos de elite.

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Esses animais, além de símbolos de status no setor, traduzem um modelo de negócios em que genética de ponta, ciência e tradição se encontram para moldar o futuro da pecuária de alto valor.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

ANCP consolida liderança genômica no Brasil com 400 mil animais genotipados

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Arquivo

 

A Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP) alcança um marco histórico na genética bovina brasileira ao ultrapassar a marca de 400 mil animais genotipados, consolidando sua posição de pioneirismo e liderança no uso de tecnologias genômicas que colocam o Brasil em posição de destaque no cenário do melhoramento genético mundial.

A cada safra, a entidade registra entre 140 mil e 150 mil nascimentos entre os rebanhos de várias raças zebuínas de seus associados, sendo que cerca de metade desses animais são genotipados, demonstrando a confiança dos produtores na ferramenta. Inicialmente utilizada para aumentar o valor de venda dos animais, a genotipagem hoje é vista como um recurso essencial para a tomada de decisão e a otimização da produção.

Pioneirismo e visão de futuro

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Desde 2009, quando os principais países da Europa e Estados Unidos discutiam o uso de marcadores para avaliação genética em gado de leite, a ANCP, sob o comando do professor Raysildo Lôbo, já demonstrava uma compreensão clara do potencial da genômica para revolucionar a pecuária, o que colocaria o Brasil ao lado das nações mais avançadas em genética animal.

Em meados de 2011, em parceria com a Zoetis, a ANCP implementou a genotipagem animal, utilizando os dados moleculares gerados pela empresa para enriquecer a avaliação genética dos animais. Em 2019, a entidade deu um salto tecnológico ao adotar o método de passo único genômico, o mais avançado mundialmente para avaliação genômica, alcançando o pioneirismo ao implementá-lo em larga escala no País.

Base de dados sólida e resultados concretos

A construção de uma base de dados robusta era uma das prioridades da ANCP e foi crucial para o sucesso da genômica. Essa base, com quase 40 anos de coleta de informações de alta qualidade, aliada à genotipagem, permitiu identificar animais superiores com maior precisão e agilidade, acelerando o processo de melhoramento genético.

“A informação genômica é fundamental para aumentar a confiabilidade e a robustez na identificação de animais jovens, especialmente aqueles sem fenótipos próprios ou com baixa confiabilidade, uma vez que a qualidade da DEP (Diferença Esperada de Progênie) depende da quantidade de informações”, explica Fernando Baldi, pesquisador sênior da ANCP e professor da Unesp FCAV, Campus de Jaboticabal.

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O uso da genômica também permitiu encurtar os prazos. “Na fórmula do ganho genético, o tempo é inversamente proporcional ao ganho genético. Então, o tempo de espera agora é menor, já que é possível identificar mais cedo os animais superiores para serem utilizados como pais dos animais da próxima geração, se traduzindo em uma maior resposta à seleção, diminuindo o tempo de espera para saber se o animal é melhorador”, pontua Baldi.

Impacto positivo para o setor

Como resultado, a ANCP conseguiu praticamente quadruplicar o ganho genético em diversas características, o que significa que os rebanhos estão evoluindo mais rapidamente em direção aos objetivos de seleção, viabilizando também a seleção de características de difícil medição, como a eficiência alimentar e a maciez da carne.

“Nossa base de dados, com um maior número de fêmeas genotipadas, é um diferencial crucial para o avanço da genética bovina”, explica Letícia Pereira, analista sênior da ANCP. “A genômica, especialmente para características de baixa herdabilidade, típicas de fêmeas, proporciona um ganho significativo na precisão da seleção. Então, ao permitir a identificação precoce de fêmeas com maior potencial genético para essas características, a genômica acelera o progresso genético e otimiza os programas de melhoramento”, destaca.

Os benefícios da genômica também se estendem além dos rebanhos registrados no banco de dados da entidade. Criado recentemente, um projeto de pesquisa liderado pela ANCP em parceria com a Neogen tem permitido viabilizar a avaliação genômica nas raças Brahman, Guzerá e Tabapuã, por meio da avaliação multirracial.

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Através da recomposição de pedigree, a genômica tem permitido a avaliação genética de rebanhos comerciais com a redução de custos de genotipagem, alcançando outras essas raças zebuínas que possuem menor número de dados, além de facilitar a seleção de características de alto custo fenotípico.

Futuro promissor

A ANCP continua investindo em pesquisa e desenvolvimento para aprimorar as ferramentas genômicas e oferecer cada vez mais benefícios aos seus associados. Com a redução dos custos da genotipagem e o aumento da confiabilidade das avaliações genômicas, a expectativa é que a adoção dessa tecnologia continue crescendo nos próximos anos.

Para Cristiano Botelho, CEO da ANCP, a conquista de 400 mil animais genotipados é um marco histórico para a associação e para a pecuária brasileira. “Essa marca demonstra o nosso compromisso com a inovação e a busca por soluções que garantam a sustentabilidade e a competitividade do setor. A genômica se consolida como uma ferramenta fundamental para o melhoramento genético do rebanho nacional, trazendo benefícios para os produtores, consumidores e para toda a sociedade”, destaca.

Daniel – DS Vox

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

A recuperação do boi gordo e as perspectivas para o mercado: alta dos preços reflete oferta restrita e forte demanda

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Reprodução

 

O mercado do boi gordo atravessa um momento de forte recuperação, impulsionado por uma combinação de oferta reduzida e aumento expressivo da demanda interna e externa. Segundo relatório da Consultoria Agro do Itaú BBA, após atingir a mínima de R$ 215/@ em junho, os preços começaram a subir de forma consistente em setembro, alcançando níveis significativamente mais altos.

Razões para a alta no boi gordo

A dinâmica atual é resultado de fatores como a redução da oferta de gado terminado, reflexo da seca severa que afetou regiões produtoras no Norte, Centro-Oeste e Sudeste. Essa condição climática prejudicou as pastagens e pressionou a oferta no segundo semestre. Além disso, os abates de fêmeas desaceleraram em algumas regiões, como no Mato Grosso, principal estado confinador do Brasil.

Nos confinamentos, os baixos custos da ração e do boi magro contribuíram para margens atraentes, estimulando a oferta em parte do país. Contudo, em estados menos dependentes dessa prática, a seca teve um impacto mais significativo na redução da disponibilidade de gado.

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Demanda interna e exportações impulsionam o mercado

Do lado da demanda, dois movimentos se destacam. No mercado interno, a combinação de indicadores econômicos positivos, como aumento do salário real, queda na taxa de desemprego e crescimento do PIB, favoreceu o consumo. Isso permitiu que a indústria repassasse o aumento do custo do boi para os preços no atacado, com a carcaça casada acompanhando a alta de 42,7% do boi gordo entre setembro e novembro.

Nas exportações, os meses de setembro e outubro marcaram novos recordes, com volumes de 252 mil toneladas e 270 mil toneladas, respectivamente. Apesar disso, os preços de exportação tiveram recuperação tímida frente à alta do boi, reduzindo os ganhos das indústrias nesse segmento.

Impacto no preço do bezerro e perspectivas futuras

O bezerro também refletiu a dinâmica de alta no boi gordo. Embora o preço por cabeça tenha subido 25% entre setembro e novembro, foi o valor por quilo que mostrou maior valorização, com um aumento de 43% no período. Com a recuperação das pastagens nos próximos meses, espera-se uma elevação na demanda por reposição, o que deve impulsionar ainda mais os preços da cria.

Para o boi gordo, o cenário no curto prazo é positivo, com demanda sólida e oferta limitada. A regularização tardia das chuvas deve postergar a chegada de animais terminados a pasto, favorecendo preços mais altos até o início de 2025. Contudo, desafios como o custo crescente de insumos e possíveis oscilações na demanda requerem atenção dos produtores.

Cenário internacional e estratégia para o produtor

No mercado externo, a China, principal destino da carne bovina brasileira, mantém forte demanda, enquanto os Estados Unidos, que vêm aumentando suas importações, devem ampliar suas compras em 2025 devido à queda na produção local. Esses fatores sustentam o otimismo quanto ao desempenho das exportações no próximo ano.

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Diante desse panorama, a recomendação é de cautela. Estratégias de proteção contra oscilações nos preços são importantes, especialmente considerando os custos crescentes e a possibilidade de imprevistos que possam afetar as margens. Apesar do cenário amplamente favorável, os produtores devem monitorar de perto os desdobramentos econômicos e climáticos nos próximos meses.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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