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Agricultura

Irrigação por gotejamento: Estratégia crucial

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“O sistema de irrigação é uma obra que demanda tempo para concepção e instalação” – Foto: Divulgação

 

As lavouras de café no Brasil enfrentam uma das estiagens mais severas dos últimos anos, com destaque para regiões como Sul de Minas, Cerrado Mineiro e Alta Mogiana. Em 2024, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta uma leve queda de 0,5% na safra, com especialistas apontando uma redução ainda mais acentuada para 2025, que pode chegar a 40%. O déficit hídrico, com regiões como Patrocínio e Franca registrando perdas superiores a 300 milímetros, comprometeu severamente a produção.

Rafael Gonzaga, da Netafim, aponta que, em regiões como o Sul de Minas, a irrigação por gotejamento pode aumentar a produtividade em até 20 sacas por hectare. Esse sistema não só garante a água necessária durante a seca, mas também combate os efeitos do déficit hídrico, que afeta todas as fases da cultura, além de aumentar a incidência de pragas como o bicho mineiro.

Com os danos recorrentes da seca nos últimos anos, a irrigação se torna essencial. Gonzaga ressalta que a instalação do sistema deve ser planejada com antecedência, garantindo maior segurança e produtividade. Em um cenário de crise climática, a irrigação por gotejamento é uma ferramenta vital para assegurar a sustentabilidade da produção de café no Brasil.

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“O sistema de irrigação é uma obra que demanda tempo para concepção e instalação, então não se deve deixar para última hora. A irrigação por gotejamento, além de garantir segurança produtiva, permite que o produtor prepare sua lavoura para suportar períodos de seca, o que tem sido recorrente em tempos de crise climática”, explica.

AGROLINK – Leonardo Gottems

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Arroba do boi gordo sobe R$ 5 em apenas um dia em três estados

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Imagem gerada por IA

As demandas doméstica e internacional aquecidas e as escalas de abate mais curtas, principalmente nas indústrias de menor porte, têm impulsionado a alta da arroba do boi gordo no Brasil nas últimas semanas.

O Indicador do Boi Datagro, referência da B3 para a liquidação dos contratos futuros de pecuária no mercado brasileiro, mostra que o patamar médio de Mato Grosso do Sul já ultrapassa o da praça-base São Paulo.

Com isso, o mercado fechou a uma média de R$ 324,07 no ente federativo do Centro-Oeste e a R$ 322,71 em território paulista.

Além disso, outros três estados tiveram elevação de quase ou até superior a R$ 5 a arroba entre ontem (4) e esta quarta-feira (5). Veja:

  • Bahia: de R$ 305,46 para R$ 310,60
  • Goiás: de R$ 308,47 para R$ 313,08
  • Mato Grosso: de R$ 305,06 para R$ 310,12

Por outro lado, entre as praças analisadas pelo Indicador do Boi Datagro, apenas Rondônia teve retração no valor médio pago pela arroba, saindo de R$ 288,10 para R$ 287,97.

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Agricultura

Demanda por etanol pode crescer 2,4 vezes até 2040, aponta estudo

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Foto: Agência Brasil

O Instituto MBC Brasil divulgou nesta semana um estudo inédito que traça um panorama sobre os desafios e oportunidades da mobilidade sustentável no país. O levantamento aponta avanços esperados nos programas de biocombustíveis e eletrificação, com destaque para o etanol, considerado um dos maiores diferenciais competitivos do Brasil na transição energética.

Segundo o estudo, a demanda por etanol pode crescer até 2,4 vezes até 2040, impulsionada tanto pelo aumento do consumo interno quanto pela abertura de novos mercados internacionais.

Durante o lançamento, o presidente do Instituto MBC Brasil, José Eduardo Luzzi, destacou a importância do estudo e a criação do próprio instituto, voltado à mobilidade de baixo carbono.

“Estamos lançando oficialmente o Instituto MBC Brasil, ao mesmo tempo em que apresentamos esse estudo inédito elaborado junto à LCA Consultoria. O trabalho mostra as iniciativas e desafios estruturantes para impulsionar a mobilidade de baixo carbono no Brasil até 2040”, afirmou.

O levantamento faz projeções sobre a demanda futura por bioenergéticos e identifica os principais gargalos estruturais que o país precisa superar para atender às metas de descarbonização da mobilidade. Entre os pontos abordados estão a necessidade de novas políticas públicas, ampliação da infraestrutura de produção e distribuição e estímulo à eletrificação veicular.

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Luzzi destacou ainda que o momento é oportuno, às vésperas da COP30, que será realizada em Belém, no Pará.

“O Brasil vai se colocar como protagonista na transição energética justa, viável, acessível e inclusiva. O país tem uma vantagem comparativa importante que é a sua experiência, tradição e conhecimento na produção de biocombustíveis”, destacou.

Com foco em uma transição energética equilibrada, o estudo reforça o papel do Brasil como referência global na produção de energia limpa e na busca por soluções sustentáveis para o transporte do futuro.

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Agricultura

Por unanimidade, Senado aprova isentar IR para quem ganha até R$ 5 mil

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Foto: Agência Brasil

O Plenário do Senado aprovou, por unanimidade, nesta quarta-feira (5), o projeto de lei 1087/2025 que isenta do Imposto de Renda (IR) quem ganha até R$ 5 mil mensais e aumenta a taxação de altas rendas.

Se o texto for sancionado até o final do ano pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a redução do IR passa a valer a partir de janeiro de 2026.

O governo calcula que cerca de 25 milhões de brasileiros vão pagar menos impostos, enquanto outros 200 mil contribuintes terão algum aumento na tributação. “É uma medida que dialoga com a vida real das pessoas”, disse o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

Para compensar a perda de arrecadação, o projeto prevê uma alíquota extra progressiva de até 10% para aqueles que recebem mais de R$ 600 mil por ano (R$ 50 mil por mês). O texto também estabelece a tributação para lucros e dividendos remetidos para o exterior com alíquota de 10%.

O projeto foi encaminhado pelo governo em março ao Congresso e foi aprovado em outubro pela Câmara. O relator da proposta foi o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que acatou apenas emendas dos senadores Eduardo Gomes (PL-TO) e Rogério Carvalho (PT-SE).

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