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Pecuária

Período entre o pré e pós-parto exige atenção redobrada de produtores

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O período de transição é um dos momentos mais críticos da pecuária leiteira. De acordo com o zootecnista Tarciso Villela, coordenador técnico-comercial da Trouw Nutrition, “oferecer as condições adequadas para que o máximo potencial genético das vacas seja alcançado é um dos principais desafios, pois, quando o manejo não é o adequado, podem surgir problemas como baixa performance, desenvolvimento de doenças metabólicas e reprodutivas, e aumento do descarte involuntário de animais”.

Um dos mais importantes obstáculos que os produtores podem enfrentar é o de compreender as necessidades fisiológicas da fêmea neste período, quando o intuito é oferecer as melhores condições para que o animal possa lidar com os desafios da forma mais eficiente possível. Além dos desafios fisiológicos do próprio parto, e as implicações sociais, dietéticas para o animal, há ainda o desafio com estresse térmico por calor, que associado aos demais fatores citados, aumentam o risco de inflamação e comprometem a saúde, elevando a possibilidade do aparecimento de doenças e da baixa eficiência produtiva.

O estresse térmico é um fator silencioso, mas com impacto profundo, que afeta até mesmo as gerações futuras. Por isso, investir em resfriamento em todo o período seco é uma estratégia com alto retorno, assim como aderir ao uso de aditivos modernos e estratégias nutricionais adequadas, que são essenciais para manter o bem-estar e o desempenho das vacas. Tarciso explica que “o cenário ideal é que as fazendas que almejam melhoria nos resultados adotem estratégias nutricionais específicas para os períodos de pré e pós-parto imediato, o que pode resultar na melhoria do consumo de matéria seca, principalmente no pós-parto, com adequado balanceamento de carboidratos e aminoácidos. O produtor de leite que tem visão empreendedora em sua propriedade com certeza está muito atento e empenhado nesses detalhes”.

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Maximizar o consumo de matéria seca é uma boa estratégia nutricional. Vacas que comem bem no pré-parto tendem a manter este padrão no pós-parto, melhorando o desempenho produtivo e reprodutivo. Ajustes de manejo, como separação de multíparas e nulíparas, investimento em programas de resfriamento e acertos na rotina de alimentação também são práticas fundamentais para otimizar o consumo e garantir a saúde do rebanho.

O uso de aditivos prebióticos, como Selko® Lactibute, colaboram para promover a saúde intestinal e prevenir inflamações sistêmicas. Assim como Reviva – solução desenvolvida para vacas no pós-parto imediato. “Enquanto Selko® Lactibute fortalece o epitélio intestinal, melhorando a absorção de nutrientes e protege contra agentes inflamatórios, Reviva atua como repositor de cálcio, evitando a hipocalcemia nas primeiras 36 horas do pós-parto. Ao garantir níveis adequados de cálcio no sangue, o suplemento previne doenças secundárias, tais como metrite, deslocamento de abomaso e mastite”, explica Tarciso.

“Os melhores resultados são alcançados por produtores que assumem postura proativa, tomando decisões estratégicas e implementando ações com impacto positivo. É essencial compreender que o sucesso na produção leiteira está diretamente relacionado ao manejo consciente e ao uso de tecnologias baseadas em evidências científicas. Nesse sentido, a equipe técnica da Trouw Nutrition auxilia o produtor a aplicar as melhores práticas de acordo com a realidade de cada negócio, sempre buscando proporcionar bem-estar para alcançar a produtividade e a longevidade para o rebanho”, finaliza o zootecnista.

Raphaela Candido

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Cotação do boi cai 1% em Mato Grosso, aponta IMEA

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foto: Só Notícias/arquivo

 

O preço do boi magro de 12@ em Mato Grosso recuou 2,89% entre as semanas, sendo cotado em média a R$ 342,60/@, no fechamento dos negócios, na última sexta-feira, devido à menor procura pela categoria. Devido ao alongamento das escalas pelos frigoríficos, o preço da arroba do boi gordo a prazo caiu 1,09% na semana passada, sendo cotado em média a R$ 295,00/@.

O IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) informou também que, com a grande oferta de bovinos em Mato Grosso, as indústrias seguem com suas escalas de abate confortáveis, em média a 13,50 dias úteis, alta de 0,19% no comparativo semanal.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Município de Mato Grosso é o quarto com maior rebanho bovino do país

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foto: Rodolfo Vieira/arquivo

 

A cidade de Cáceres (217 km de Cuiabá) consolidou-se como o 4º município com o maior rebanho bovino do Brasil no ano passado, de acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ontem. Com um rebanho de 1,4 milhão de cabeças, Cáceres ficou atrás apenas de São Félix do Xingu (PA), Corumbá (MS) e Porto Velho (RO). O top 5 do ranking é completado por Marabá (PA).

Em nível estadual, Mato Grosso manteve a liderança nacional, encerrando o ano passado com um rebanho de 32,8 milhões de cabeças de bovinos, o que corresponde a 13,77% do total do país. O Pará aparece como o segundo Estado com o maior rebanho, responsável por 10,7% do efetivo nacional. Na sequência, completam a lista dos cinco maiores produtores Goiás (9,7%), Minas Gerais (9,3%) e Mato Grosso do Sul (7,9%). Juntos, esses estados concentram mais de 50% do rebanho bovino brasileiro.

Além de Cáceres, outro município mato-grossense se destacou na pecuária nacional: Primavera do Leste. A cidade integra o ranking da criação de galinhas, posicionando-se como a quarta maior produtora do país, com um total de 4.675.152 aves. A liderança desse ranking é de Santa Maria de Jetibá (ES), seguida por Bastos (SP) e São Bento do Una (PE). Beberibe (CE) fecha a lista dos cinco maiores municípios produtores.

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Redação Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Arroba do boi gordo em Mato Grosso tem queda de 1,3%

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foto: arquivo/assessoria

A arroba do boi gordo à prazo foi cotada em média a R$ 298,26/@, na semana passada, e teve recuo de 1,30% em relação a anterior, ocasionado pelo alongamento das escalas de abate. A informação foi divulgada, há pouco, pelo IMEA, no boletim da pecuária.

No atacado, o preço da carcaça casada do boi caiu 0,95% na semana passada, resultado da menor demanda interna no mercado, sendo cotada a R$ 20,88/kg.

O preço de bezerro de 7@ em Mato Grosso recuou 1,49% no comparativo semanal, sendo cotado em média a R$ 13,25/kg, seguindo a tendência do boi gordo.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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