Agricultura
Tradição indígena: cidade é consagrada como a Capital Nacional da Farinha de Mandioca

Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN
O município de Cruzeiro do Sul (AC) recebeu o título de Capital Nacional da Farinha de Mandioca. A lei 15.051/24, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e tem como objetivo reconhecer a importância histórica e cultural da produção de farinha de mandioca na região.
O projeto de lei 4174/23, que deu origem à lei, é do senador Alan Rick (União-AC). Em sua justificativa, o autor destaca que a produção de farinha de mandioca é uma tradição que remonta aos povos indígenas da região e garante a preservação de sabores e técnicas artesanais transmitidas de geração em geração.
Cruzeiro do Sul é um importante centro econômico da região do Vale do Juruá, e a mandioca desempenha papel fundamental na alimentação local. Além de ser a base de diversos pratos típicos, como o pirão e a farofa, a farinha produzida na cidade tem qualidade reconhecida, sendo vendida para outros estados. A farinha artesanal, com sua cor amarela e textura macia, já conta com o selo de indicação geográfica (IG), concedida em 2017 pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).
Agência Câmara – Thiago Dantas
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Agricultura
Semeadura de trigo avança de forma lenta no Paraná em meio a incertezas

Foto: Jaelson Lucas/Arquivo AEN
A semeadura do trigo da nova temporada avança de maneira lenta no norte do Paraná. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), mesmo com preços considerados atrativos para os produtores, ainda persistem incertezas quanto à área total que será cultivada no Brasil. A instabilidade climática, especialmente no Sul do País, tem levado muitos agricultores a priorizarem outras culturas em detrimento do trigo.
Por enquanto, as estimativas oficiais indicam uma redução de 22% na área plantada em comparação ao ciclo anterior, totalizando 886,7 mil hectares, conforme dados do Departamento de Economia Rural (Deral). Apesar da retração na área, a produção paranaense de trigo deve crescer 24%, alcançando 2,85 milhões de toneladas, impulsionada por um expressivo aumento de produtividade.
As projeções do Deral apontam que a produtividade média pode atingir 3,2 toneladas por hectare, um avanço de 56% em relação à safra anterior. Esse ganho de eficiência é visto como fundamental para compensar a menor área semeada e sustentar a oferta do cereal no mercado interno.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Agricultura
Margem de esmagamento de soja cai pela segunda semana seguida em Mato Grosso

Divulgação
A margem bruta de esmagamento de soja em Mato Grosso voltou a recuar nesta semana, registrando uma queda de 1,75% em relação ao período anterior. O valor médio ficou em R$ 643,31 por tonelada, acumulando a segunda semana consecutiva de retração.
De acordo com análises, o movimento de baixa foi impulsionado pela desvalorização dos coprodutos da soja, especialmente do farelo, influenciada tanto pela queda do dólar quanto pelo recuo das cotações no mercado internacional.
O cenário aumenta a pressão sobre as indústrias de processamento no estado, maior produtor nacional da oleaginosa.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Agricultura
Lagartas estão ficando resistentes em milho e algodão

“Todas as áreas que atendemos estão com presença forte de lagartas – Foto: Marina Torres/Embrapa
De acordo com o sócio fundador da J&A Consultoria, Jefferson Brambilla, um grande problema que está surgindo nas culturas de milho e algodão é a quebra de resistência da variedade Viptera, entre outras biotecnologias, a ataques de lagartas de alta complexidade, entre estas a Spodoptera frugiperda. Ele afirma que essa safra é um das mais pressionadas por lepidópteros nos últimos anos.
“Todas as áreas que atendemos estão com presença forte de lagartas. Recomendamos ao produtor de milho e algodão a olhar as lavouras com mais frequência e controlar às lagartas enquanto ainda estiverem pequenas. Necessário utilizar o manejo integrado envolvendo produtos químicos e biológicos, como os baculovírus, de forma efetiva. Depois que a lagarta ‘foge’ do estágio mais adequado de controle, o manejo se torna mais difícil”, comenta.
Segundo o especialista, nesta safra, deverão ser necessárias de três a quatro aplicações extras de inseticidas em comparação à safra anterior. Isso porque, houve um aumento significativo de lagartas no algodão nas últimas semanas, exigindo um controle mais intenso das pragas. Ele também destacou que, atualmente, já se observa a quebra de resistência de todas as biotecnologias utilizadas em milho e algodão.
“Com a queda de eficiência das biotecnologias, voltamos a constatar os mesmos problemas que ocorriam 15 anos atrás. Existem casos com perdas maiores, casos com perdas menores, mas o que vemos é que os principais danos ocorrem nas estruturas reprodutivas do algodão, como nos botões florais e na espiga do milho”, completa.
Na safra 2023/24, a biotecnologia Viptera predominou no milho em Mato Grosso, ocupando 78% da área plantada, cerca de 6,9 milhões de hectares, segundo a consultoria Kynetec. Recentemente, o pesquisador Jacob Crosariol Neto, do IMA, alertou para o aumento das aplicações de inseticidas no milho Viptera. Ele destacou que a necessidade de controle químico, antes desnecessário, resultará em custos adicionais significativos para os produtores nas próximas safras.
“A resistência de lagartas à tecnologia Viptera é uma realidade”, disse o pesquisador. Ele alertou ainda para o fato de a Spodoptera frugiperda contar com potencial para ocasionar prejuízos significativos. “Trata-se de uma praga cujo dano na cultura do milho evolui muito rápido”, concluiu.
AGROLINK – Leonardo Gottems
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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