Agricultura
Cascas de ovos deverão conter registro de validade a partir de março

Assessoria
A partir de março de 2025, informações como dados de validade, classificação, nome, razão social e número de registro do produtor deverão ser impressas na casca de cada ovo comercializado. A determinação tem base no Decreto nº 1.179, de 5 de setembro de 2024, publicado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
A medida, conforme o texto, vale para os ovos destinados ao consumo direto, quando não são acondicionados em embalagem primária, como a caixa de papelão para meia ou uma dúzia, comumente encontrada nos supermercados. A indústria tem 180 dias (até 4 de março de 2025) para se adequar às condições previstas.
“A nova regulamentação pretende fortalecer a segurança alimentar e a transparência no setor, através da rastreabilidade dos produtos. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil ocupa a sétima posição no ranking mundial de produção de ovos com mais de 52 bilhões de unidades produzidas anualmente.”
“A segurança alimentar é um tema sério e relevante. Com essa medida, o consumidor terá acesso a informações precisas e confiáveis, enquanto o setor ganha ferramentas para combater fraudes e garantir conformidade com as normas vigentes”, explica Ramon Grasselli, gerente comercial da Soma Solution, empresa que representa a Markem-Imaje no país, fabricante global especializada em identificação e rastreabilidade de produtos.
Ramón Grasselli, gerente comercial da Soma Solution
Segundo Ramon, o momento atual está sendo de adaptação para a indústria, que tem investido em novas tecnologias para atender às exigências do decreto. “As tecnologias para impressão de dados nas cascas dos ovos contribuem para reduzir erros operacionais e aumentar a confiança do consumidor na origem e qualidade dos alimentos”, ressalta.
Entre as tecnologias presentes no mercado para essa função estão as impressoras industriais para codificação e marcação de produtos da Markem-Imaje. “A tecnologia utilizada direciona e imprime códigos personalizados em linhas de produção, atendendo diferentes necessidades do mercado, com eficiência e precisão, evitando falhas”, explica Grasselli. Além disso, são sustentáveis, com tintas que reduzem o consumo de materiais, desperdícios e emissões de compostos orgânicos voláteis (COV) em até 50%. Um diferencial é a formulação MEK FREE, que elimina o uso de metiletilcetona, tornando o processo mais ecológico e econômico.
A codificadora 9750 da empresa, por exemplo, imprime códigos pretos e coloridos, rastreáveis e personalizáveis. “Nossas tintas são homologadas pela Anvisa para contato direto com alimentos, e contamos com impressoras de alta velocidade que aumentam a produtividade sem comprometer a qualidade”, complementa Ramon.
Por fim, as marcações podem ser integradas a sistemas automatizados de identificação e rastreabilidade, elevando a eficiência operacional. “O grande diferencial está nos custos reduzidos de manutenção e operação desse processo, que se tornará uma prática padrão no setor”, conclui.
SOBRE A SOMA SOLUTION
Fundada em 1999, a Soma Solution é referência em equipamentos de fornecimento industrial e automação, oferecendo soluções em codificação com jato de tinta, laser, termotransferência, sistemas de visão e leitores de códigos, além de detectores de metais, verificadores de peso e sistemas de raio-X.
O grupo se destaca não apenas pelos seus produtos, mas também pelo suporte pós-venda, oferecendo assistência técnica e consultoria personalizada para agilidade no uso das soluções. Representante da Markem-Imaje no Brasil, a Soma Solution distribui produtos amplamente no Sul e Sudeste do país, consolidando sua presença em regiões-chave do mercado industrial. Em Valinhos, São Paulo, a Soma Solution atua desde 2021 e já planeja expansão.
Para outras informações, acesse https://www.somasolution.com.br.
Por Engenharia da Comunicação
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Arroba do boi gordo sobe R$ 5 em apenas um dia em três estados

As demandas doméstica e internacional aquecidas e as escalas de abate mais curtas, principalmente nas indústrias de menor porte, têm impulsionado a alta da arroba do boi gordo no Brasil nas últimas semanas.
O Indicador do Boi Datagro, referência da B3 para a liquidação dos contratos futuros de pecuária no mercado brasileiro, mostra que o patamar médio de Mato Grosso do Sul já ultrapassa o da praça-base São Paulo.
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Com isso, o mercado fechou a uma média de R$ 324,07 no ente federativo do Centro-Oeste e a R$ 322,71 em território paulista.
Além disso, outros três estados tiveram elevação de quase ou até superior a R$ 5 a arroba entre ontem (4) e esta quarta-feira (5). Veja:
- Bahia: de R$ 305,46 para R$ 310,60
- Goiás: de R$ 308,47 para R$ 313,08
- Mato Grosso: de R$ 305,06 para R$ 310,12
Por outro lado, entre as praças analisadas pelo Indicador do Boi Datagro, apenas Rondônia teve retração no valor médio pago pela arroba, saindo de R$ 288,10 para R$ 287,97.
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Agricultura
Demanda por etanol pode crescer 2,4 vezes até 2040, aponta estudo

O Instituto MBC Brasil divulgou nesta semana um estudo inédito que traça um panorama sobre os desafios e oportunidades da mobilidade sustentável no país. O levantamento aponta avanços esperados nos programas de biocombustíveis e eletrificação, com destaque para o etanol, considerado um dos maiores diferenciais competitivos do Brasil na transição energética.
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Segundo o estudo, a demanda por etanol pode crescer até 2,4 vezes até 2040, impulsionada tanto pelo aumento do consumo interno quanto pela abertura de novos mercados internacionais.
Durante o lançamento, o presidente do Instituto MBC Brasil, José Eduardo Luzzi, destacou a importância do estudo e a criação do próprio instituto, voltado à mobilidade de baixo carbono.
“Estamos lançando oficialmente o Instituto MBC Brasil, ao mesmo tempo em que apresentamos esse estudo inédito elaborado junto à LCA Consultoria. O trabalho mostra as iniciativas e desafios estruturantes para impulsionar a mobilidade de baixo carbono no Brasil até 2040”, afirmou.
O levantamento faz projeções sobre a demanda futura por bioenergéticos e identifica os principais gargalos estruturais que o país precisa superar para atender às metas de descarbonização da mobilidade. Entre os pontos abordados estão a necessidade de novas políticas públicas, ampliação da infraestrutura de produção e distribuição e estímulo à eletrificação veicular.
Luzzi destacou ainda que o momento é oportuno, às vésperas da COP30, que será realizada em Belém, no Pará.
“O Brasil vai se colocar como protagonista na transição energética justa, viável, acessível e inclusiva. O país tem uma vantagem comparativa importante que é a sua experiência, tradição e conhecimento na produção de biocombustíveis”, destacou.
Com foco em uma transição energética equilibrada, o estudo reforça o papel do Brasil como referência global na produção de energia limpa e na busca por soluções sustentáveis para o transporte do futuro.
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Agricultura
Por unanimidade, Senado aprova isentar IR para quem ganha até R$ 5 mil

O Plenário do Senado aprovou, por unanimidade, nesta quarta-feira (5), o projeto de lei 1087/2025 que isenta do Imposto de Renda (IR) quem ganha até R$ 5 mil mensais e aumenta a taxação de altas rendas.
Se o texto for sancionado até o final do ano pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a redução do IR passa a valer a partir de janeiro de 2026.
O governo calcula que cerca de 25 milhões de brasileiros vão pagar menos impostos, enquanto outros 200 mil contribuintes terão algum aumento na tributação. “É uma medida que dialoga com a vida real das pessoas”, disse o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
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Para compensar a perda de arrecadação, o projeto prevê uma alíquota extra progressiva de até 10% para aqueles que recebem mais de R$ 600 mil por ano (R$ 50 mil por mês). O texto também estabelece a tributação para lucros e dividendos remetidos para o exterior com alíquota de 10%.
O projeto foi encaminhado pelo governo em março ao Congresso e foi aprovado em outubro pela Câmara. O relator da proposta foi o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que acatou apenas emendas dos senadores Eduardo Gomes (PL-TO) e Rogério Carvalho (PT-SE).
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