Agricultura
Acrimat em Ação – Maior evento da pecuária de corte de Mato Grosso terá participação do Sicredi

Assessoria
Em mais uma ação que firma seu compromisso no apoio ao agronegócio, seja na criação de animais ou no cultivo de lavouras, o Sicredi é parceiro, pelo 7º ano consecutivo do Acrimat em Ação, projeto realizado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). A ação ocorrerá em 30 municípios, sendo o maior evento itinerante da pecuária de corte estadual. Por meio de palestras voltadas para pecuaristas de todos os portes, tem como objetivo promover debates sobre temas relevantes para a bovinocultura de corte. Este ano terá como tema “Manejo correto de pastagem: Receita para uma pecuária de sucesso”. A edição de 2025 começa na próxima segunda-feira (03/02), em Cáceres e segue até abril.
Mato Grosso detém o maior rebanho bovino do Brasil, com aproximadamente 31,5 milhões de cabeças de gado registradas em 2024, segundo dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea). É por meio do Acrimat em Ação que o Sicredi se aproxima dos criadores, associados e não associados, para fomentar o cooperativismo de crédito e seus benefícios, e para entender as necessidades dos associados para oferecer as soluções financeiras mais adequadas para o seu crescimento.
A expectativa da ação é impactar cerca de quatro mil pecuaristas de pequeno, médio e grande portes, além de profissionais que atuam na atividade. Durante os três meses da duração, além de levar informações sobre crédito, produto mais utilizado pelo segmento, a cooperativa financeira irá apresentar outras soluções, como o portifólio de seguros.
Pesquisa realizada pela Acrimat no decorrer do projeto no ano passado aponta que o principal produto financeiro utilizado pelos participantes é a conta corrente (66,85%), seguido de crédito rural (37,12%), conta poupança (7,53%) e seguro (4,66%). “Vimos uma oportunidade de mostrar que além de sermos parceiros do agronegócio através da disponibilização de linhas de crédito, também auxiliamos com proteção e tranquilidae, por meio dos seguros, que oferecem cobertura adaptada ao dia a dia dos produtores rurais”, afirma a consultora de Negócios do Sicredi, Cristiane Sassagima ao pontuar que o Sicredi possui um leque de seguros para a atividade no campo, para a vida dos associados, para a propriedade e a produção.
Nos eventos, o Sicredi também terá um ponto de atendimento aos associados e não associados, onde apresentará mais sobre o cooperativismo de crédito, sobre a atuação do Sicredi e as soluções financeiras disponíveis para o agronegócio. Ao fazer parte da cooperativa de crédito, os associados contribuem para o desenvolvimento local, porque os recursos captados na região são utilizados para financiar projetos de associados da mesma localidade, promovendo o chamado ciclo virtuoso. Além disso, por não ter a finalidade do lucro, as cooperativas conseguem oferecer taxasmais justas e os associados têm direito à distribuição dos resultados.
Soluções para o produtor
O Sicredi oferece seguros para todos os momentos de vida do produtor rural, seja para a proteção de sua vida, da propriedade ou da produção. O
Seguro Multirrisco Rural oferece cobertura que protege diversos bens da propriedade como benfeitorias, moradia do produtor e funcionários, móveis, insumos, grãos colhidos e animais, além de máquinas e equipamentos agrícolas. Já o Seguro Penhor Rural resguarda máquinas e equipamentos agrícolas financiados e/ou cedidos em garantia de crédito rural.
Para além de proteção da propriedade rural e suas atividades, a instituição financeira também oferece outras soluções, como: Seguro Auto, que garante a proteção do automóvel e dos passageiros em caso de imprevistos como: incêndio, colisão, roubo e furto (no Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), danos a terceiros em caso de acidentes, acidentes com morte ou invalidez dos ocupantes do veículo e danos ao automóvel; o Seguro de Vida do Meu Jeito, que pode ser individual ou em grupo e se adapta ao estilo de vida dos associados com proteção personalizada de acordo com necessidade, e inclui coberturas como invalidez total ou parcial por acidente, diagnóstico definitivo de doenças graves, invalidez total por doença, despesas médicas e hospitalares; e o Seguro Residencial, no qual existe a cobertura básica, que inclui amparo em casos de incêndio, queda de raios e explosão e, a partir dela, o associado contrata quantas outras coberturas quiser, conforme sua necessidade.
“É valido lembrar que associados que contratam o Seguro de Vida e o Seguro Residencial participam de sorteios mensais, de R$ 100 mil e R$ 10 mil, respectivamente. Em todos os seguros oferecidos, a cobertura e as assistências podem variar de acordo com o plano de contratação”, finaliza Sassagima.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos 8,5 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.800 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.
Nos estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia, Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, e algumas cidades de Goiás, o Sicredi está presente em 254 municípios e possui 350 agências, para o atendimento a mais de 1,360 milhão de associados.
Site do Sicredi: www.sicredi.com.br
Redes Sociais: Facebook |Instagram | LinkedIn | YouTube
Imprensa Sicredi
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Sistema FAEP pede leilão em apoio à negociação do trigo

Imagem: Faep
O Sistema FAEP enviou ofício à Superintendência Regional do Paraná da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) solicitando apoio na comercialização do trigo. O documento pede a liberação de recursos para a execução dos leilões de Prêmio para o Escoamento de Produto (PEP) e do Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) de trigo no Estado.
Na última semana de outubro, o preço médio da saca de 60 quilos de trigo no Paraná ficou em R$ 64,10, conforme levantamento da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Estado (Seab). O valor está 19% abaixo do preço mínimo de R$ 78,51 por saca para a região Sul (tipo 1), ou seja, insuficiente para cobrir o custo variável de produção, segundo dados da própria Conab.
“O preço pago atualmente está abaixo do custo de produção, o que deixa nossos produtores rurais no prejuízo. Precisamos de apoio e de políticas públicas que garantam uma renda mínima, ainda mais quando envolve um produto essencial para a alimentação da população”, destaca o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette.
A defasagem entre o preço pago pelo cereal e o custo de produção dentro da porteira está em todas as regiões produtoras do Paraná. Segundo o presidente do Sindicato Rural de Coronel Vivida, Cleverson Mattei, os custos de produção estão elevados, sobretudo devido ao alto preço dos insumos e às taxas de juros do financiamento do custeio da safra. “Somados os gastos com Proagro [seguro] e financiamentos, as taxas pagas em relação ao custo de produção chegam a cerca de 35%”, detalha o dirigente.
Mesmo com boa produtividade e qualidade, os produtores precisam colher cerca de 58 sacas por hectare para cobrir os custos na atual safra. No entanto, a produtividade média no Estado costuma ficar em torno de 50 sacas por hectare, conforme dados da Seab. Conforme dados do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o Paraná dedicou área de 818,9 mil hectares ao trigo, com estimativa de colher 2,7 milhões de toneladas, 18% a mais em relação a 2023/24 (2,3 milhões de toneladas).
“Nosso pedido é para que sejam viabilizados os leilões de PEP, por meio dos quais o governo garante a compra do trigo pelo preço mínimo. Isso ajudaria o agricultor a, pelo menos, não ter prejuízo neste momento”, reforça Mattei.
(Com FAEP)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Pesquisa sobre erva-mate vai impulsionar inovações na cadeia produtiva

Foto: Gilson Abreu/Arquivo AEN
Com o objetivo de fortalecer e valorizar toda a cadeia produtiva da erva-mate no Paraná, foi lançado, nesta segunda-feira (3), o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Erva-Mate: Inovação e Valorização. A iniciativa reúne universidades, centros de pesquisa e representantes do setor produtivo em torno de ações voltadas à adoção de sistemas de cultivo mais sustentáveis e eficientes, à otimização de processos industriais e à diversificação dos usos da matéria-prima. O investimento, de R$ 3,9 milhões, é do Governo do Paraná, por meio da Fundação Araucária.
O Paraná é o maior produtor nacional de erva-mate, que possui grande relevância econômica, social e cultural para o Estado. Nove municípios obtiveram a maior produção de erva-mate do Brasil em 2024, destacando-se São Mateus do Sul como a de maior volume extraído, com 17,2% do total nacional, e com a mesma produção do ano anterior. A extração de erva-mate, que se concentra na Região Sul, gerou o segundo maior valor da produção entre os produtos não madeireiros, com R$ 522,8 milhões, registrando redução de 11,3% na comparação com 2023.
Segundo a professora Vânia de Cássia Fonseca Burgardt, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e articuladora do NAPI, o projeto busca integrar toda a cadeia produtiva, da produção primária ao consumo final, promovendo inovação e maior competitividade.
“Queremos desenvolver formas de produção mais rentáveis, que permitam ao pequeno produtor obter um ganho maior. Além disso, buscamos reduzir contaminantes que dificultam a exportação, garantindo um produto de maior qualidade e valor agregado”, explica.
Há também estudos em andamento sobre os possíveis benefícios da erva-mate para a saúde. “Podendo ser benéfica para o coração, para o metabolismo do nosso organismo. A partir desses estudos clínicos, a gente pode indicar o uso da erva-mate, por exemplo, em medicamentos, na própria indústria farmacêutica”, comenta Vânia.
Segundo o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, o NAPI Erva-Mate é mais um passo para fortalecer a relação entre a universidade e a sociedade.
“Esse NAPI em particular chama muito a atenção pelo envolvimento da sociedade civil organizada. Ele conta com um grupo bem expressivo, o que para nós é uma satisfação, o fato dessa proximidade das universidades com quem utiliza as pesquisas, quem vai utilizar os resultados. É um NAPI diferenciado e voltado para entregas bem tangíveis”, afirma o diretor.
Outro foco importante do projeto é o uso da erva-mate como alimento. A iniciativa prevê o desenvolvimento de novas receitas e produtos alimentares com potencial de aceitação ampla, inclusive para inserção na merenda escolar. “A erva-mate é extremamente rica e versátil. Queremos ampliar seu uso na alimentação e promover cursos de capacitação para produtores e merendeiras, difundindo conhecimento e boas práticas”, acrescenta Vânia.
EIXOS DE ATUAÇÃO
O NAPI Erva-Mate será estruturado em quatro eixos temáticos principais. No eixo da produção primária, coordenado pela Embrapa Florestas, serão validados genótipos com características químicas e sensoriais diferenciadas. Serão realizados a implantação de sistemas de cultivo inovadores e estudo de viabilidade econômica.
Já o eixo de processamento é coordenado pela Unioeste e conta com apoio da Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR) e Embrapa Florestas, e visa otimizar processos industriais e desenvolver protocolos para classificação sensorial da matéria-prima.
“Hoje a erva-mate chega na indústria e não tem um direcionamento adequado de acordo com a qualidade que ela apresenta. Por isso, queremos também desenvolver protocolos para a indústria conseguir fazer essa classificação e direcionar, de forma mais assertiva, a nossa matéria-prima”, explica a professora Vânia.
“Por exemplo, essa matéria-prima que chegou nesse lote é melhor para chimarrão, é melhor para tererê. Isso também é um avanço muito significativo que vai agregar muito valor ao produto”, destaca.
O terceiro eixo de trabalho diz respeito ao produto e consumidor. Ele é coordenado pela UTFPR e Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), em cooperação com a Sustentec (instituição que agrupa produtores, técnicos e profissionais ligados ao desenvolvimento sustentável), e universidades internacionais, que farão estudos clínicos, caracterização sensorial, pesquisa com consumidores e desenvolvimento de novos produtos.
O último eixo, coordenado pela UTFPR com apoio técnico do IDR-Paraná, envolve a promoção de treinamentos e ações de devolutiva aos diversos segmentos da cadeia produtiva, além da elaboração do plano de comunicação do NAPI, voltado à disseminação dos resultados e inovações tecnológicas.
O setor produtivo, representado pela Associação de Produtores e Industriais de Erva-Mate (Apimate), atuará de forma colaborativa em todos os eixos, contribuindo com a validação prática das ações e com a transferência de tecnologia para o mercado.
(Com AEN/PR)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Colheita de citros avança com preços estáveis

Foto: Seane Lennon
O Informativo Conjuntural divulgado na quinta-feira (30) pela Emater/RS-Ascar indica avanço na colheita de citros em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, com destaque para o encerramento da safra de laranja tipo umbigo em Cotiporã e a conclusão da colheita de bergamota Montenegrina em grande parte do Estado.
Em Cotiporã, as laranjas estão sendo mantidas em câmaras frias à espera de melhores cotações. Segundo o boletim, “os preços permanecem em R$ 0,60 por quilo para a indústria e R$ 1,20 por quilo para mesa”. A Montenegrina está cotada a R$ 40,00 por caixa de 22 quilos. Em Caxias do Sul, a colheita de bergamota e laranja continua com alta oferta. O preço da bergamota Montenegrina recuou de R$ 3,17 para R$ 2,88 por quilo, e parte da produção de laranja tem sido direcionada à indústria de sucos devido à dificuldade de comercialização.
Na região de Lajeado, os pomares apresentam boa sanidade, com tratamentos fitossanitários voltados ao controle de pinta-preta e poda das variedades Pareci, Montenegrina e Murcott. A Emater/RS-Ascar registrou relatos pontuais de mosca-branca (Aleurothrixus floccosus), associada à ocorrência de fumagina em áreas sem controle preventivo. Os citricultores relataram produtividade elevada e qualidade satisfatória, embora com preços médios inferiores aos da safra anterior.
Em Montenegro, a caixa de 25 quilos de bergamota sem haste é vendida a R$ 110,00 para outros estados e R$ 100,00 no mercado interno. Já a caixa da Montenegrina é comercializada entre R$ 50,00 e R$ 65,00, conforme o município. A laranja Valência segue com comercialização lenta, variando de R$ 11,00 a R$ 15,00 por caixa de 25 quilos para a indústria e de R$ 25,00 a R$ 35,00 para o consumo in natura.
O boletim destaca ainda a aprovação de legislação específica em Arvorezinha para o combate ao greening (Candidatus liberibacter), que regulamenta a venda de mudas de citros e murta, espécie hospedeira do vetor da doença. Em Erechim, a colheita foi interrompida devido à floração, “considerada uma das melhores dos últimos anos”, segundo a Emater/RS-Ascar. Os preços da laranja variam de R$ 650,00 a R$ 800,00 por tonelada, dependendo do destino.
Em Frederico Westphalen, os pomares estão em fase de fixação de frutos, com produtividade esperada de 40 toneladas por hectare para laranja, 20 t/ha para bergamota e 28 t/ha para lima ácida Tahiti. Em Passo Fundo, o preço pago ao produtor de laranja varia de R$ 0,80 a R$ 0,90 por quilo. Nas regiões de Santa Rosa e Soledade, a colheita foi concluída, com registros pontuais de pragas e o início do pegamento de frutos para a próxima safra.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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