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Agronegócio

Mutirão dobra número de Selos Agro Artesanais concedidos a produtores rurais

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em

Imagem: Agricultura/SP

 

Por meio de visitas técnicas instrutivas a produtores artesanais, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo alcançou a marca de 67 Selos Agro SP Artesanais, concedidos a agricultores rurais paulistas. Esta iniciativa visa reconhecer e promover a excelência dos produtos produzidos de forma artesanal em todo o Estado.

Os encontros com os produtores aconteceram por todo o Estado, oferecendo suporte técnico e orientação, garantindo padrões elevados de produção e segurança alimentar. Entre os estabelecimentos visitados estão: Queijos do Rei, Chèvre du Mont, Natural Agro, Apiário Atarachi, Santa Brigida, Vila Curatta, Caprimilk, Gostosuras do Porco e Ranchinho. Estas visitas validam a qualidade dos produtos, elevando a competitividade e a rentabilidade dos produtores.

Além disso, a Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro), lançou, em seu site, uma plataforma que localiza os produtores artesanais que possuem o selo. “Um dos principais objetivos da Secretaria de Agricultura com essa ação, é oferecer ao produtor artesanal uma ferramenta adicional que agrega valor ao seu produto. Por isso, mutirões informativos acabam sendo métodos eficazes em prol do desenvolvimento do seu negócio”, afirma Emilio Bocchino, coordenador da Codeagro.

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Concedido gratuitamente pela Coordenadoria, o selo garante a segurança alimentar, valoriza os produtos paulistas e reconhece sua qualidade artesanal, elevando a competitividade e a rentabilidade dos produtores. Entre os principais benefícios estão o fortalecimento do reconhecimento junto aos consumidores e a melhoria da rentabilidade para os produtores artesanais, atestando a confiabilidade no mercado.

Para que o produto seja incluído no sistema do Selo de Qualidade Produto São Paulo – Artesanal, os estabelecimentos devem seguir as diretrizes estabelecidas pelo Serviço de Inspeção de São Paulo (SISP Artesanal). Compete à Codeagro, a responsabilidade pela autorização de uso do selo, pela manutenção do cadastro e pela divulgação dos certificados homologados para os estabelecimentos qualificados.

O tempo médio de análise da solicitação é de 1 a 5 dias úteis, sendo maior caso tenha alguma pendência. Acesse o link para conhecer os produtores artesanais que já foram certificados com Selo Agro Sp Artesanal:

https://linktr.ee/codeagro?fbclid=PAZXh0bgNhZW0CMTEAAaZyiK6tH- uwhaw3YtRao8bTG5Y-gyDGmlOgJ_W00_Ux0nw1norE- ijwJdg_aem_w2keLiDrecWQziQu0-_Mdg

(Com Agricultura/SP)

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Redação Sou Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Bataticultura – Fungicida se sobressai em pesquisas sobre tratamento da cultura frente à doença Rhizoctonia ou “mancha-asfalto”

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Uma das principais soluções disponíveis no país para a proteção da batata frente à Rhizoctonia, o fungicida Pulsor® 240 SC, da Sipcam Nichino, se sobressaiu em pesquisas voltadas ao controle da doença, realizadas em diferentes regiões produtoras. Em 45 campos demonstrativos, informa a empresa, o produto transferiu a média de produtividade de 72 sacas por hectare, contra 68 sacas por hectare entregues pelos chamados tratamentos-padrão.

Causada pelo fungo Rhizoctonia solani, a doença popularmente chamada de ‘mancha-asfalto’, se não contida, pode levar à perda de uma lavoura inteira de batata, segundo afirma o engenheiro agrônomo Marcelo Palazim, da área de desenvolvimento de mercado. “Trata-se de um fungicida de ação sistêmica, do grupo das carboxanilidas. Age por translocação lenta, com propriedades preventiva e curativa”, ele explica.

De acordo com Palazim, em lavouras situadas em áreas relevantes da bataticultura brasileira, como Conchal (SP), Guarapuava (PR), Perdizes (MG) e Ponta Grossa (PR), Pulsor® 240 SC respondeu pelos maiores indicadores de produtividade, comparativamente a tratamentos-padrão. Em Guarapuava, por exemplo, em trabalho conduzido pela renomada consultoria G12, foi obtida a média de 28,6 toneladas por hectare, ante 26,9 toneladas por hectare de outros fungicidas comumente empregados pelo produtor.

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Já em Ponta Grossa, o fungicida da Sipcam Nichino registrou a maior taxa de controle da Rhizoctonia, de 75%, contra 65% dos tratamentos-padrão, conforme ensaio de responsabilidade da consultoria 3M, referência na região. “A solução da companhia uniformiza o ‘estande’ da lavoura, melhora a qualidade da pele da batata, resulta em plantas mais sadias”, diz Palazim. “Preserva o potencial produtivo e aumenta a quantidade de batatas especiais.”

Conforme Palazim, a Sipcam Nichino recomenda aplicar o fungicida, dotado de propriedades preventivas e curativas, além de efeito residual prolongado, no sulco da batata, ao longo de quase todo o ciclo da cultura. “Atua com eficácia nas diversas raças do fungo Rhizoctonia solani”, ele acrescenta.

O agrônomo salienta ainda que a doença Rhizoctonia surge, principalmente, em solos frios característicos de regiões mineiras, paulistas e paranaenses. “O ataque começa por meio do solo, pode afetar o estande e a uniformidade do plantio, a produtividade e podem surgir também outras doenças como a podridão das raízes, cancros e tombamentos.”

Segundo Palazim, uma vez aplicado preventivamente, Pulsor® 240 SC cria uma camada de proteção no solo, preservando a batata até a colheita.

De acordo com a Sipcam Nichino, o fungicida conta ainda com registro nas culturas de café, gramados e crisântemos.

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Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.

Fernanda Campos

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Na 9ª edição da Abertura de Safra Cana, Açúcar e Etanol, DATAGRO divulga nova projeção para a moagem de cana no Centro-Sul do Brasil

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Divulgação DATAGRO

 

Na safra 2025/26, o Centro-Sul do Brasil deverá processar 612 milhões de toneladas de cana-de-açúcar e produzir 42,35 milhões de toneladas do adoçante, além de 12,76 bilhões de litros de etanol anidro e 21,95 bilhões de litros do biocombustível hidratado. O mix açucareiro deverá ficar em 51%.

A projeção foi apresentada pelo presidente da DATAGRO, Plinio Nastari, durante o primeiro painel da 9ª edição do DATAGRO Abertura de Safra Cana Açúcar e Etanol, que acontece nesta quarta (12) e quinta-feira (13) em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. O painel ainda contou com a participação de Bruno Wanderley Freitas, líder de conteúdo da DATAGRO, e de Hugo Cagno, presidente da União Nacional da Bioenergia UDOP.

Se confirmada as projeções, teremos uma queda de 1,4% no processamento de cana em relação a temporada 2024/25, quando foram esmagadas 621 milhões de toneladas. “Foi uma safra muito impactada por incêndios e seca, que consumiram 450 mil hectares”, pontuou Nastari.

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A DATAGRO aponta ainda que a produção de açúcar na temporada passada totalizou 39,81 milhões de toneladas, queda de 5,6% em relação a 2023/24. Por outro lado, a fabricação de etanol cresceu 3,7%, para 33,57 bilhões de litros, sendo 12,2 bilhões de litros de etanol anidro (-5,8%) e 21,4 bilhões de litros de etanol hidratado (+10,0%).

A temporada 2025/26 tem início oficialmente em abril, todavia, algumas usinas já iniciaram a moagem de cana. “Apesar de em janeiro e fevereiro chover menos, o acumulado desde outubro garante um abastecimento hídrico maior para a safra 2025/26 que está por vir. Mas as precipitações de março e abril serão determinantes para a oferta de cana”, pontuou o presidente da DATAGRO.

De acordo com dados apresentados, a precipitação acumulada entre outubro de 2024 e fevereiro de 2025 no Centro-Sul do Brasil, meses que antecedem a nova temporada, somou 1.003 mm, ante 686 mm no mesmo período da safra anterior e 935 mm na média dos últimos cinco anos.

Sobre as condições gerais dos canaviais na região, a expectativa é de um aumento na área de corte pela redução de 0,5 ponto percentual na intenção de plantio (de 15,8% para 15,3%). Projeta-se ainda expansão sobre áreas de Citrus, Pastagens e Seringueiras, sobretudo nos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo.

Quanto à qualidade da cana, espera-se uma maior infestação de plantas daninhas, podendo elevar impurezas, mas menor infestação de pragas, como a broca de cana, e redução de inoculo de doenças devido ao aumento de incêndios em 2024.

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Fonte: DATAGRO

Carlos Correia

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

O melhor fevereiro: Embarques de carne suína crescem 17%

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foto:reprodução/MAPA

 

Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 114,4 mil toneladas em fevereiro, número que supera em 17% o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 97,8 mil toneladas. É o melhor resultado já registrado para um mês de fevereiro.

ABPA: Alta nos preços dos ovos é sazonal

Em receita, houve crescimento de 32,6%, com US$ 272,9 milhões em fevereiro deste ano, contra US$ 205,7 milhões obtidos no mesmo período do ano passado.Considerando o primeiro bimestre, os embarques de carne suína registraram elevação de 11,6%, com 220,4 mil toneladas neste ano, contra 197,5 mil toneladas embarcadas nos dois primeiros meses de 2024.No mesmo período comparativo, a receita cresceu 26,2%, com US$ 510,9 milhões neste ano, e US$ 404,8 milhões no ano anterior.

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Principais destinos

Filipinas seguem como principais destinos das exportações de carne suína, com 23 mil toneladas em fevereiro (+72% em relação ao ano anterior). Em seguida estão China, com 19,4 mil toneladas (-26,2%), Hong Kong, com 13,4 mil toneladas (+49,8%), Japão, com 9 mil toneladas (+61,8%), Chile, com 8,3 mil toneladas (-0,2%), Singapura, com 6,5 mil toneladas (+3,6%), Argentina, com 4,8 mil toneladas (+313,1%), Uruguai, com 3,6 mil toneladas (+13,1%), Costa do Marfim, com 3,1 mil toneladas (+58,4%) e Vietnã, com 3 mil toneladas de carne suína (+64,8%).

“Neste mês vimos também o México ganhar grande relevância, com mais de 2 mil toneladas, como resultado direto da renovação da renovação do programa de segurança alimentar mexicano. Com isto, além dos bons indicadores de demanda das Filipinas, Japão e outras nações da Ásia, África e Américas projetam resultados positivos para este ano”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin .

Ranking dos Estados

Principal exportador de carne suína do Brasil, Santa Catarina embarcou 61,8 mil toneladas em fevereiro (+14,2%), seguida pelo Rio Grande do Sul, com 23,9 mil toneladas (+13,8%), Paraná, com 17,9 mil toneladas (+48,1%), Minas Gerais, com 2,3 mil toneladas (+43,9%) e Mato Grosso, com 2,8 mil toneladas (+21%).

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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