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Economia

Escritórios Verdes da JBS impulsionam regularização ambiental em 2 mil propriedades de MT

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Créditos da foto: Divulgação JBS

 

 

Mato Grosso, 06 de março de 2025 – Mato Grosso tem avançado na regularização ambiental por meio dos Escritórios Verdes, iniciativa da JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, que oferece assistência técnica gratuita a produtores rurais. No estado, foram desenvolvidos 111 projetos de regularização ambiental, resultando na recomposição de 935 hectares de vegetação nativa. Além disso, 2.068 propriedades foram regularizadas com apoio direto dos Escritórios Verdes desde 2021, quando a iniciativa foi colocada em prática.

No Brasil, o programa já beneficiou mais de 15 mil propriedades desde seu lançamento em 2021, e recuperou mais de 6 mil hectares, o equivalente a 8 mil campos de futebol. Apenas em 2024, foram realizados 199 projetos de regularização, contribuindo para a recomposição de 4.153,5 hectares de vegetação nativa.

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Além das 20 unidades distribuídas por todo o Brasil, incluindo Alta Floresta, Pontes e Lacerda, Diamantino, Confresa, Juara e Barra do Garças, em MT, com estruturas compostas de analistas que recebem o produtor, coletam as informações da propriedade e encaminham as soluções de forma personalizada, no ano passado também foi lançado o Escritório Verde Virtual. A iniciativa tem o intuito de expandir o serviço a produtores de todo o país, disponível por e-mail, telefone e WhatsApp. Por meio eletrônico é possível filtrar e classificar as demandas para providenciar as ações com os produtores. Até hoje, são cerca de 1.220 interações pelo Escritório Verde Virtual.

“Os produtores precisam estar no centro das conversas quando o assunto são as melhores práticas no campo. E priorizar iniciativas que possam ajudá-los em seu dia a dia é fundamental para toda a cadeia produtiva e deve ser meta das organizações. Por isso, ficamos satisfeitos ao observar a adesão cada vez maior dos pecuaristas aos Escritórios Verdes”, afirmou Liège Correia, diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil.

Também no ano passado a Companhia iniciou a operação de seu hub de prestação de serviços socioambientais a pequenos produtores, os Escritórios Verdes 2.0. Após triagem inicial, há o encaminhamento do produtor para uma destas três frentes, todas de forma gratuita: Escritório Verde Ambiental, para regularização ambiental e reinserção de fazendas na cadeia produtiva; Escritório Verde Assistência Técnica, para apoio à melhoria da produtividade do solo, com a recuperação de pastagens quando a situação exige; melhoria na oferta e qualidade da água, com ações de proteção e recuperação de nascentes; e consultoria para práticas de produção sustentável com o objetivo de maior rentabilidade e mais qualidade de vida do produtor familiar; e Escritório Verde Assistência Gerencial, que fornece capacitação e ferramentas que visam melhoria na gestão para produtores aperfeiçoarem a administração de suas propriedades.

Rastreabilidade

Ao todo, somente no ano passado foram 6.887 propriedades regularizadas, e 1.311 fazendas que receberam assistência técnica (852) ou gerencial (459). O time de extensão rural fez mais de 4.700 visitas a agricultores familiares. Foram coletadas e analisadas mais de 600 amostras de solo.

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Além do bem-sucedido trabalho realizado pelos Escritórios Verdes, a JBS também contou com a ferramenta Cowbot e a Plataforma Pecuária Transparente (PPT) para apoiar os pecuaristas. Todas as iniciativas, juntas, resultaram em mais de 26.780 atendimentos aos produtores em 2024. Foi possível, ainda, alcançar a meta de processamento registrada na plataforma – o objetivo era chegar a 78% do número de animais processados em todas as unidades da Friboi em 2023, mas o ano passado terminou com volume equivalente a 80,72%.

Houve ainda 17.377 análises geradas pela ferramenta Cowbot, criada em 2024. Esse número foi alcançado somente no segundo semestre do ano, quando a ferramenta foi lançada. O recurso permite uma consulta anterior à negociação, contribuindo com a rastreabilidade da cadeia de fornecimento de terceiros. Por meio de um chat, a Companhia oferece gratuitamente as mesmas informações utilizadas para monitorar sua cadeia de fornecimento. Para isso, basta que o usuário compartilhe com o bot os dados de geolocalização ou número de CAR da propriedade com a qual está negociando.

“Esses números indicam que estamos no caminho certo. Os produtores têm suas demandas e precisam ser atendidos, independentemente do canal, para que tenhamos um modelo de produção cada vez mais sustentável. Ficamos entusiasmados por poder colaborar com os produtores”, afirmou Fábio Dias, diretor de Pecuária Sustentável da Friboi e líder de Agricultura Regenerativa da JBS Brasil.

Recentemente os Escritórios Verdes passaram a integrar um conjunto de iniciativas que buscam a evolução da agropecuária do estado do Pará e que são apoiadas pela JBS. Em janeiro de 2025, a companhia, junto com parceiros, anunciou a doação de 3 milhões de tags para o rastreamento de rebanhos no estado. A JBS ainda apoiou a criação de um programa de treinamento de operadores de rastreabilidade, necessários para realizar corretamente a leitura dos tags nas fazendas, nas fábricas e nos demais pontos de trânsito dos animais. O programa também engloba assistência técnica e requalificação dos produtores rurais, por meio dos Escritórios Verdes.

Presença no Estado

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A JBS e suas cadeias produtivas movimentaram, em 2020, o equivalente a 2,93% do PIB (Produto Interno Bruto) de Mato Grosso e contribuíram, em 2021, para a geração de 7,2% dos empregos do estado. Os dados são do levantamento produzido pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

Em números totais, o impacto da JBS no PIB mato-grossense foi de R$16,57 bilhões, com valor adicionado de R$5,2 bilhões. Em 2021, a companhia gerou 131.274 empregos diretos, indiretos e induzidos no estado. A JBS está presente em 16 municípios mato-grossenses, com forte atuação nas indústrias de bovinos, aves, biodiesel, couros e alimentos preparados, além de outras atividades como confinamento de gado, transporte e geração de valor agregado.

Sobre a JBS

A JBS é uma das maiores empresas de alimentos do mundo. Com uma plataforma diversificada por tipos de produtos (aves, suínos, bovinos e ovinos, além de plant-based), a Companhia conta com mais de 270 mil colaboradores, em unidades de produção e escritórios em países como Brasil, EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, China, entre outros. No Brasil, a JBS é uma das maiores empregadoras do país, com 158 mil colaboradores. No mundo todo, a JBS oferece um amplo portfólio de marcas reconhecidas pela excelência e inovação: Friboi, Seara, Swift, Pilgrim’s Pride, Moy Park, Primo, Just Bare, entre muitas outras, que chegam todos os dias às mesas de consumidores em 190 países. A empresa investe em negócios correlacionados, como couros, biodiesel, colágeno, higiene pessoal e limpeza, envoltórios naturais, soluções em gestão de resíduos sólidos, reciclagem e transportes, com foco na economia circular. A JBS conduz suas operações priorizando a alta qualidade e a segurança dos alimentos e adota as melhores práticas de sustentabilidade e bem-estar animal em toda sua cadeia de valor, com o propósito de alimentar pessoas ao redor do mundo de maneira cada vez mais sustentável.

Contato para a imprensa: Sandra Costa

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JBS – Atendimento à Imprensa em Mato Grosso – 80 20 Marketing

E-mail: [email protected]

Telefone: (65) 99252-5116

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Brasil apresenta fluxo cambial negativo de US$ 256 milhões em fevereiro, aponta Banco Central

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Imagem Ilustrativa

 

O Brasil registrou um fluxo cambial total negativo de US$ 256 milhões em fevereiro, conforme dados divulgados nesta quinta-feira pelo Banco Central. O desempenho foi influenciado principalmente pelo canal financeiro, que apresentou saídas líquidas significativas.

As estatísticas, ainda preliminares, fazem parte das informações relacionadas ao câmbio contratado. A via financeira, responsável por operações como investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucros e pagamento de juros, registrou uma saída líquida de US$ 5,163 bilhões no mês passado.

Em contraste, o canal comercial, que abrange as transações de comércio exterior, teve um saldo positivo de US$ 4,907 bilhões em fevereiro.

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Na semana de 24 a 28 de fevereiro, o fluxo cambial total foi positivo, alcançando US$ 410 milhões. No acumulado do ano até fevereiro, o Brasil registra um fluxo cambial total negativo de US$ 7,181 bilhões.

Devido ao período de Carnaval, a divulgação dos dados, normalmente realizada na quarta-feira, ocorreu excepcionalmente nesta quinta-feira.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Energia limpa: JBS converte 36 milhões de litros de óleo usado em biodiesel com programa Óleo Amigo

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Crédito: Divulgação JBS

 

Criado para promover a educação ambiental e a economia circular, o programa Óleo Amigo, da JBS, coletou 11 milhões de litros de óleo de cozinha usados em 2024 para a produção de biocombustível – um crescimento de 154% em relação ao ano anterior, tendo como um dos principais fatores a expansão do projeto para Curitiba. O óleo é utilizado como insumo pela Biopower, da JBS, uma das maiores produtoras brasileiras de biodiesel. Ao longo dos 8 anos de existência do programa, foram coletados 36 milhões de litros de óleo de cozinha usado para correta destinação.

A iniciativa resultou na preservação de 900 bilhões de litros de água, volume que abasteceria o equivalente a 36 milhões de caminhões-pipa com capacidade de 25 mil litros cada. Para se ter uma ideia, a quantidade seria capaz de abastecer a cidade de São Paulo por cerca de um ano e oito meses, com base em cálculo com dados da Sabesp e IBGE do consumo per capta e da população do município. Apenas em 2024, foram preservados 278 bilhões de litros de água.

“Promover a educação ambiental e a economia circular é uma forma de nutrir o ecossistema como um todo. Estamos não apenas combatendo a poluição, mas também orientando as pessoas sobre a importância do descarte responsável do óleo usado. Esses números são um reflexo claro de que estamos no caminho certo, semeando mudanças que vão gerar bons frutos para toda a sociedade”, destaca Alexandre Pereira, diretor comercial da Biopower.

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Atualmente, o programa atende as cidades de Lins (SP), Curitiba (PR) e Campo Verde (MT), impactando mais de 90 municípios nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso e Santa Catarina, com potencial de promover a educação ambiental para mais de 10 milhões de pessoas nessas regiões.

“Além disso, por meio da compra do óleo de cozinha utilizado em estabelecimentos comerciais, escolas e instituições, o projeto acaba sendo uma fonte de renda para os parceiros do programa e pode ajudar a reduzir as despesas das cidades com saneamento básico, uma vez que, descartado corretamente, ajuda a diminuir a necessidade de ações de limpeza das redes de esgoto, promovendo um círculo virtuoso nos municípios onde o programa atua”, completa Pereira.

De olho na educação

O programa também se destaca por seu caráter educativo, envolvendo diretamente as crianças em atividades que reforçam a importância da destinação correta do óleo. Para ilustrar, são usados aquários para demonstrar o impacto do óleo na água, bloqueando a passagem do oxigênio e prejudicando o ecossistema.

Desde 2016, o programa alcançou diretamente mais de 45 mil estudantes, de mais de 600 escolas, empresas e instituições. “Acreditamos que a educação é a chave para a transformação. Por isso, investimos em palestras e workshops para conscientizar a população, criando multiplicadores da mensagem ambiental em toda a sociedade”, comenta Pereira.

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Coleta rápida, prática e segura

Para realizar as coletas, basta agendar por e-mail ou WhatsApp, por meio dos contatos: (41) 9 9226-5743 e [email protected] para a região de Curitiba, e (14) 9 9117-1660 e [email protected] para Lins e Campo Verde. Os produtos são retirados com caminhões e carros da empresa, em bares, restaurantes, escolas e outros locais geradores de óleo.

“O Óleo Amigo é um exemplo de como ações simples podem gerar um impacto significativo na preservação ambiental, educando a sociedade enquanto contribui para um ciclo de reaproveitamento de recursos essenciais para o nosso planeta”, complementa o diretor comercial.

Dentro do conceito de economia circular, a JBS aproveita 99% de cada bovino processado pela Companhia. Em aves e suínos, esse percentual é de 94%. Dos resíduos do processo produtivo do boi, além do biodiesel, são obtidos couro para revestimento de móveis, vestuário e acessórios, peptídeos de colágeno e gelatinas, além da fabricação de sabonetes e muitos outros produtos.

Sobre a JBS

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A JBS é uma das maiores empresas de alimentos do mundo. Com uma plataforma diversificada por tipos de produtos (aves, suínos, bovinos e ovinos, além de plant-based), a Companhia conta com mais de 280 mil colaboradores, em unidades de produção e escritórios em países como Brasil, EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, China, entre outros. No Brasil, a JBS é uma das maiores empregadoras do país, com 158 mil colaboradores. No mundo todo, a JBS oferece um amplo portfólio de marcas reconhecidas pela excelência e inovação: Friboi, Seara, Swift, Pilgrim’s Pride, Moy Park, Primo, Just Bare, entre muitas outras, que chegam todos os dias às mesas de consumidores em 180 países. A empresa investe em negócios correlacionados, como couros, biodiesel, colágeno, higiene pessoal e limpeza, envoltórios naturais, soluções em gestão de resíduos sólidos, reciclagem e transportes, com foco na economia circular. A JBS conduz suas operações priorizando a alta qualidade e a segurança dos alimentos e adota as melhores práticas de sustentabilidade e bem-estar animal em toda sua cadeia de valor, com o propósito de alimentar pessoas ao redor do mundo de maneira cada vez mais sustentável.

Grasieli Aline de Souza

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Conselho Monetário Nacional amplia normas do Manual de Crédito Rural

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Foto: Divulgação

 

Resolução do Conselho Monetário Nacional, nº 5.193, de 19/12/2024, alterou parcialmente o capítulo do Manual de Crédito Rural que dispõe sobre os impedimentos sociais, ambientais e climáticos. Tendo em vista a atualização desta normativa, o advogado Frederico Buss, da HBS Advogados, destaca os dispositivos que foram modificados e acrescidos pela Resolução.

Em um deles, não será concedido crédito rural para empreendimento localizado em imóvel rural em que exista embargo de órgão ambiental competente, federal ou estadual, decorrente de uso econômico de áreas desmatadas ilegalmente no imóvel rural e desde que registrado na lista de embargos do Cadastro de Autuações Ambientais e Embargos do Ibama.

Porém, conforme Buss, essa vedação não se aplica aos financiamentos de investimento com a finalidade exclusiva de recuperação da vegetação nativa da área embargada do imóvel rural. “Neste caso, o mutuário deve apresentar os seguintes documentos, além daqueles exigidos para a concessão do crédito: projeto técnico protocolado no órgão ambiental autuante para a implementação da recuperação da área embargada por desmatamento ilegal e comprovante de pagamento de multas das infrações referentes aos embargos do respectivo imóvel vigentes no momento da contratação”, detalha.

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Até 30 de junho de 2027 esta vedação não se aplica à contratação de financiamentos quando observados cumulativamente os seguintes requisitos: o mutuário deve apresentar o comprovante de pagamento de multas .das infrações referentes aos embargos do respectivo imóvel vigentes no momento da contratação; deve ter protocolado projeto técnico no órgão ambiental autuante para a implementação da recuperação da área embargada por desmatamento ilegal, devendo o início da recuperação da área embargada começar em até 6 meses após a contratação do crédito rural nos termos deste item; e deve isolar a área embargada com cercamento ou adotar outra medida de proteção para possibilitar a recuperação da vegetação.

Buss destaca, ainda, que o mutuário ou o imóvel não pode ter sido objeto de autuação por descumprimento de embargo ambiental, conforme registrado na lista de autuações ambientais do Cadastro de Autuações Ambientais e Embargos do Ibama. “Os recursos do crédito rural não podem ser utilizados em atividades desenvolvidas na área embargada, exceto nos financiamentos com a finalidade exclusiva de recuperação da vegetação nativa da área embargada; a área embargada do imóvel não deve ser utilizada para atividades agropecuárias durante toda a vigência da operação; o Cadastro Ambiental Rural (CAR) do imóvel deve ter a situação de ativo e a condição de “aguardando a análise”, não existindo pendências de documentos por parte do mutuário para a análise do CAR”, explica.

O especialista detalha ainda que, no imóvel rural, não deve haver atividade agropecuária na reserva legal e nas áreas de preservação permanente definidas em lei no momento da contratação e durante toda a vigência do contrato de crédito. Outro ponto destacado por Buss é que a área embargada não pode superar 5% da área total do imóvel, observado que para embargos por desmatamento ilegal com notificação emitida a partir de 2 de janeiro de 2025, a área embargada no imóvel não pode superar 5% da área total do imóvel ou 20 hectares, o que for menor.

O advogado ressalta, ainda, que a partir de 2 de janeiro de 2026, a instituição financeira deve verificar se houve supressão da vegetação nativa após 31 de julho de 2019, no imóvel rural onde será conduzido o empreendimento, por meio de consulta às informações obtidas e disponibilizadas pelo MMA a partir da base de dados do sistema PRODES do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). “Caso tenha sido constatada supressão da vegetação nativa, a concessão de crédito rural com recursos controlados e com recursos direcionados fica condicionada à apresentação, pelo mutuário, de documentos referentes à supressão constatada no imóvel.

Os documentos são: Autorização de Supressão de Vegetação ou Autorização para Uso Alternativo do Solo relacionada à área desmatada após 31 de julho de 2019; documento que comprove que tenha executado ou esteja em execução o Projeto de Recuperação de Área Degradada ou Área Alterada (PRAD) ou Termo de Compromisso do Programa de Regularização Ambiental (PRA), aprovado pelo órgão ambiental competente; Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público para regularização ambiental; ou laudo técnico de sensoriamento remoto, sob responsabilidade da instituição financeira, comprovando a ausência de desmatamento no imóvel rural após 31 de julho de 2019. “Por fim, a Resolução estabelece que o contrato de crédito rural deve prever que, caso verificado o descumprimento de quaisquer obrigações ambientais no imóvel rural durante a vigência do financiamento, a operação poderá ser desclassificada”, alerta Buss.

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Texto: Artur Chagas/AgroEffective

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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