Pecuária
Nutrição de precisão impulsiona resultados na fazenda Água da Torre

Divulgação
A Fazenda Água da Torre, localizada em Ocauçu (SP), alcançou resultados expressivos no último abate de seus animais, com números superiores a outros confinamentos de grande tradição, em especial, entre os animais confinados em baias cobertas, com ganho de peso que chegou a 11,4% em relação aos que estavam em baias tradicionais.
A preparação do ambiente, somada à assessoria da Premix, responsável por todas as etapas da dieta dos bovinos, e o engajamento da equipe de colaboradores, foram os principais responsáveis pelo sucesso técnico e econômico da operação.
Durante um período médio de 104 dias, 1.387 animais foram alimentados com dietas personalizadas, formuladas pela Premix para otimizar o desempenho e a eficiência produtiva. Foram 1.076 machos Nelore, 84 machos F1 Angus x Nelore, 161 machos cruzados e 66 fêmeas Nelore.
Resultados
Os animais entraram para o confinamento com peso médio de 404,84 kg e foram abatidos com 595,92 kg. Durante o período, os bovinos tiveram 191,08 kg de ganho de peso, com rendimento médio de 56,71%, e 135,52 kg (ou 9,03@) de carcaça produzida.
A média de carcaça produzida nos 104 dias entre os machos foi de 9,32@ (56,83%), enquanto as fêmeas abatidas tiveram média de 3,56@ (54,5%). O rendimento de carcaça foi superior aos “Top Rentáveis” do Inttegra (Instituto de Métricas Agropecuária), que traz os machos com 6,16@ (54,5%), e fêmeas, com 3,57@ (50,4%), em 84 dias de confinamento.
De acordo com o consultor técnico da Premix, Ricardo Viana, que acompanhou todo o projeto, os ganhos de carcaça do confinamento ultrapassaram 1,3 kg por animal/dia. “Um resultado muito satisfatório, uma vez que a média dos melhores confinamentos no Brasil é de 1,1 kg/animal/dia”, ressalta.
Outro resultado que merece destaque foi a diferença significativa no ganho de peso entre animais confinados em baias cobertas e em baias tradicionais. Os animais nas baias descobertas tiveram ganho diário de carcaça (GDC) de 1,285 kg, enquanto os que estavam sob baias cobertas apresentaram ganho de 6,68%, com 1,371 kg.
Em relação ao ganho de peso corporal (GPC) médio por dia, a diferença foi ainda maior, 11,4%, com 1,979 kg para os que estavam em baias cobertas, contra 1,780 kg para os animais que estavam em baias descobertas. Em termos econômicos, o lucro por arroba produzida foi de R$ 138,92 por animal em baia tradicional, e de R$ 143,65 para os que estavam em baias cobertas, representando um ganho de 3,4%.
Nutrição
Ricardo Viana explica que a nutrição de precisão foi fundamental para o sucesso do projeto. “Desenvolvemos um plano nutricional personalizado para cada fase do confinamento, considerando as características dos animais e a disponibilidade de ingredientes na região. Com o uso de tecnologias como o software TGC, conseguimos acompanhar de perto o desempenho dos animais e ajustar a dieta conforme necessário, garantindo o máximo de eficiência e rentabilidade para o produtor”, destaca.
Segundo Mário Sérgio Spinosa, gerente regional de Vendas da Premix nas regiões Sul, Sudeste e MS, o uso dos suplementos indicados para os sistemas pasto e confinamento, somado ao manejo e dietas bem formulados, foram os pilares utilizados para atingir os objetivos.
“A estratégia utilizada por nossa equipe foi, inicialmente, uma recria bem feita a pasto, onde foram utilizados produtos com o aditivo natural Fator P e um manejo pré- confinamento bem estruturado com objetivo de deixar os animais bem mais adaptados para início do confinamento”, ressalta.
Para o gestor, o sucesso do projeto se deve ao planejamento estratégico da recria e terminação, aliado ao acompanhamento constante da equipe Premix. “As visitas quinzenais, o uso de tecnologias como o Fator P e o software de gestão garantiram a otimização dos resultados”, enfatiza.
Parceria
Paulo Boechat, proprietário da Fazenda Água da Torre, destaca a parceria com a Premix como pilar fundamental para o sucesso da produção. Ele enfatiza que a empresa oferece um serviço completo, que vai além da alta qualidade e tecnologia de seus produtos, incluindo consultoria e acompanhamento personalizado. O criador também reconhece a expertise e dedicação dos colaboradores da fazenda, que garantem a excelência na operação diária.
“A Premix é muito mais do que um fornecedor de rações, mas um parceiro estratégico que nos ajuda a alcançar nossos objetivos. A qualidade dos produtos, o suporte técnico e a tecnologia que oferecem são inigualáveis. Mas nada disso se traduziria em sucesso sem a dedicação e o profissionalismo da nossa equipe. O gerente da fazenda, seus assessores e todos os colaboradores que trabalham no dia a dia também são responsáveis pelo nosso sucesso e são o coração da nossa operação”, ressalta.
A inovação e relacionamento são pilares da Premix. Através de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, a empresa oferece soluções nutricionais que otimizam o desempenho dos animais e minimizam o impacto ambiental. A parceria com a Fazenda Água da Torre demonstra o compromisso da empresa em contribuir para um futuro mais sustentável para a pecuária.
Daniel – DS Vox
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Chegada das chuvas: como controlar a mosca-dos-chifres

Foto: Divulgação
Quando chega o período das águas, o cenário ideal para a pecuária nem sempre é apenas pasto verde e abundante: as condições de calor e umidade favorece o aparecimento de um grande inimigo da pecuária brasileira — a mosca-dos-chifres (Haematobia irritans). Embora seja pequena em tamanho, essa praga tem impactos enormes na produtividade, no bem-estar animal e, consequentemente, nos resultados econômicos da fazenda.
Bovinos infestados podem apresentar queda de ganho de peso (em alguns casos até 20 kg em 150 dias)* e redução na produção de leite, além de comportamento de estresse, irritabilidade e menor eficiência alimentar e reprodutiva.
O brinco mosquicida da confiança do pecuarista, o TOP TAG 180, está de volta ao mercado. Desenvolvido pela Zoetis, líder global em saúde animal, o produto se destaca pela proteção de até 180 dias, maior concentração de Diazinon, o que potencializa a duração da proteção, aliando facilidade de uso, segurança e eficiência. Além disso, o produto possui carência zero para carne e leite, permitindo o uso durante a estação de maior desafio da mosca, sem comprometer o desempenho do rebanho nem a segurança alimentar.
Segundo Elio Moro, gerente de Serviços Técnicos da Zoetis Brasil, o uso preventivo, antes de grandes infestações, é um fator chave para o sucesso no manejo sanitário. “Agir de forma preventiva garante não apenas bem-estar para os animais, mas também maior produtividade”, afirma.
Bovinos com menos moscas tem menos estresse, gastam menos energia tentando se livrar das moscas, se alimentam de forma adequada e consequentemente apresentam melhores indicies zootécnicos, especialmente em sistemas de produção intensiva.
*MACIEL, Willian Giquelin et al. Effects of Haematobia irritans infestation on weight gain of Nelore calves assessed with different antiparasitic treatment schemes. Preventive Veterinary Medicine, v. 118, p. 182–186, 2015.
AGROLINK & ASSESSORIA
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Brucelose em Goiás: Alerta sobre o consumo de leite não inspecionado

Arquivo
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) e a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) alertam para os perigos da brucelose, uma doença infecciosa que pode ser transmitida de animais para humanos, especialmente através do consumo de leite cru e derivados sem inspeção sanitária. Ambas as agências reforçam a necessidade de adquirir produtos lácteos apenas com selo oficial de inspeção para garantir a segurança alimentar, pois queijos e derivados sem registro sanitário podem ser fontes de contaminação, apresentando sintomas em humanos como febre prolongada, fraqueza, dores articulares e perda de apetite.
O controle da brucelose inicia no campo, com a Agrodefesa realizando o registro e monitoramento de rebanhos, oferecendo orientação técnica aos produtores e fiscalizando a vacinação obrigatória de fêmeas bovinas e bubalinas entre 3 e 8 meses de idade. A vacinação é considerada a principal barreira contra a doença, e animais positivos devem ser eliminados para proteger a saúde do rebanho, o investimento do produtor e a segurança alimentar da população.
A Agrodefesa também mantém um rigoroso processo de inspeção industrial e sanitária em laticínios, certificando estabelecimentos com selo de inspeção, verificando boas práticas de fabricação e garantindo a procedência de matéria-prima de animais sadios. Para produtos artesanais feitos com leite cru, o controle de rastreabilidade é essencial. Paulo Viana, gerente de Inspeção da Agrodefesa, enfatiza que produtos sem registro podem apresentar perigos invisíveis, e o consumidor deve sempre optar por alimentos fiscalizados.
A transmissão da brucelose para humanos pode ocorrer pelo consumo de leite cru e derivados sem inspeção, ou pelo contato direto com secreções de animais infectados. O coordenador de Zoonoses da SES-GO, Fabrício Augusto de Sousa, recomenda que a população beba apenas leite pasteurizado, consuma derivados com selo de inspeção, utilize luvas e máscaras ao lidar com animais e procure atendimento médico ao apresentar sintomas suspeitos. A doença, embora mais comum em áreas rurais, também representa um risco para consumidores em feiras e mercados informais.
Em Goiás, a conscientização sobre a brucelose é crucial. Em 2024, foram notificados 34 casos da doença em humanos no estado, e de janeiro a setembro de 2025, já foram registrados 24 casos. A possibilidade de casos não diagnosticados reforça a importância da atenção e prevenção contínuas por parte de toda a população, tanto no campo quanto nas áreas urbanas.
Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Escritórios Verdes JBS auxiliam produtores na regularização ambiental durante mutirão em Barra do Garças

foto: divulgação JBS
Mato Grosso, 20 de outubro de 2025 – O programa Escritórios Verdes JBS estará presente, entre os dias 21 e 23 de outubro, no Mutirão CAR Digital 2.0, promovido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), em Barra do Garças (MT). O evento será realizado no Centro Cultural Porto do Baé e tem como objetivo agilizar a regularização ambiental de propriedades rurais e esclarecer dúvidas sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Durante o mutirão, técnicos da Sema estarão à disposição para atender presencialmente produtores de toda a região, com orientações e apoio na validação e desbloqueio de cadastros, além de encaminhamentos para adequação ambiental. Já os profissionais dos Escritórios Verdes estarão focados em prestar apoio aos produtores, visando a requalificação comercial, por meio da adesão ao Programa de Reinserção e Monitoramento (PREM) do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac).
Segundo Sérgio Luis Marçon, coordenador de Sustentabilidade da JBS, a presença no mutirão reforça o compromisso com o desenvolvimento sustentável e o apoio ao produtor rural. “Nosso papel é facilitar o acesso à informação e às soluções que o produtor precisa para manter sua propriedade em conformidade socioambiental, se reinserindo em um mercado que nos exige ser cada vez mais sustentável. Estar presente nesse mutirão é fortalecer essa rede de apoio e mostrar que é possível produzir e preservar ao mesmo tempo”.
Em Mato Grosso, os Escritórios Verdes JBS já contribuíram para a regularização de mais de 4 mil propriedades rurais, oferecendo assistência técnica, ambiental e gerencial gratuita aos pecuaristas. Desde 2021, o programa presta suporte a produtores em todo o país e já atendeu gratuitamente mais de 21 mil propriedades rurais, com foco na regularização ambiental, recuperação de áreas degradadas e na promoção de práticas produtivas mais sustentáveis.
Em todo o país, o programa apoiou na recuperação de mais de 8 mil hectares de áreas de vegetação nativa, o equivalente a 11 mil campos de futebol, e na elaboração de mais de 500 projetos de regularização ambiental apenas em 2024. No estado, os Escritórios Verdes funcionam nas unidades da Friboi em Juara, Diamantino, Alta Floresta, Confresa, Pontes e Lacerda e Barra do Garças, além de terem atendimento virtual gratuito por telefone, WhatsApp e e-mail, por meio do Escritório Verde Virtual.
O mutirão realizado pela Sema conta com o apoio da Prefeitura de Barra do Garças, da Câmara de Vereadores, do Sindicato Rural, da PCI (Produzir, Conservar e Incluir) e do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac).
Presença em MT
A JBS está presente em 12 municípios mato-grossenses: Água Boa, Alta Floresta, Araputanga, Barra do Garças, Campo Verde, Colíder, Confresa, Colíder, Juara, Pedra Preta, Pontes e Lacerda e Tangará da Serra, e é responsável pela geração de mais de 11 mil empregos diretos no estado. Com atuação destacada nas indústrias de bovinos, aves e suínos, a companhia também opera em áreas como produção de couros, transporte e agregação de valor.
Sobre a JBS
A JBS é uma empresa global líder em alimentos, com um portfólio diversificado de produtos de alta qualidade, incluindo frango, suínos, bovinos, cordeiros, peixes e proteínas vegetais. A companhia emprega mais de 280 mil pessoas e opera em mais de 20 países, como Brasil, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália e China. No mundo todo, a JBS oferece um amplo portfólio de marcas reconhecidas pela excelência e inovação, como Friboi, Seara, Swift, Pilgrim’s Pride, Moy Park, Primo, Just Bare, entre outras, que chegam diariamente à mesa de consumidores em 180 países. A empresa também investe em negócios correlatos, como couro, biodiesel, colágeno, fertilizantes, envoltórios naturais, soluções para gestão de resíduos sólidos, reciclagem e transporte, com foco na economia circular. A JBS prioriza um programa de segurança alimentar de excelência, adotando as melhores práticas de sustentabilidade e bem-estar animal ao longo de sua cadeia de valor, com o objetivo de alimentar o mundo de forma mais sustentável. Saiba mais em jbsglobal.com.
Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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