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Pecuária

Rebanho bovino: como inserir subprodutos na nutrição sem comprometer desempenho?

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Foto: Plínio Queiroz/Canal Rural

 

 

A nutrição animal é um dos principais componentes dos custos de produção da pecuária de leite e de corte. Em cenários adversos, com escassez de pastagens e insumos mais caros, conseguir bancar esse recurso é desafiador.

Porém, de acordo com a zootecnista e gerente nacional de Nutrição da Supremax, Mariana Lisboa, existem no mercado subprodutos com preços menores e que não deixam a desejar quando o assunto é qualidade da ração, a exemplo da casca de soja peletizada.

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Contudo, estratégias assim devem estar incluídas em um planejamento robusto de nutrição animal. “O pecuarista deve estabelecer um manejo de pastagem eficiente de acordo com a sazonalidade e disponibilidade da forragem em sua propriedade. A partir daí, ele pode ter essa forragem como base, visto que ela é a que aprenseta o melhor custo benefício e gera melhoria na produção de arrobas por hectare, sendo a principal fonte de matéria seca, de fibra e energia.”

De acordo com Mariana, a partir de então o produtor pode lançar a mão de conservação por meio de silagem, mas tudo aliado a uma ótima suplementação conforme o crescimento do animal.

“Isso independentemente da categoria em que o pecuarista esteja trabalhando. Se for uma cria, que seja um bom suplemento que os bezerros possam utilizar com, de repente, outras alternativas, com fontes de farelado. Assim, se prepara esse animal para a próxima categoria e para um melhor desempenho”, afirma a zootecnista.

Monitoramento da nutrição

Mariana destaca, também, as ferramentas de manejo que auxiliam os pecuaristas na estratégia de nutrição animal. “Precisa-se conhecer o peso desses animais, ajustar a taxa de lotação, a unidade animal por hectare e, a partir de então, fornecer área de coxo correta, suplementos e produtos de forma a trabalhar os animais para o seu melhor desempenho e rendimento.”

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De acordo com ela, os protocolos de linha crescente, falando-se de recria, incluem as opções de recria intensiva a pasto ou terminação intensiva a pasto, além de semiconfinamento ou até mesmo confinamento com dietas que substituem completamente a forragem.

Victor Faverin

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Cotação do boi cai 1% em Mato Grosso, aponta IMEA

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foto: Só Notícias/arquivo

 

O preço do boi magro de 12@ em Mato Grosso recuou 2,89% entre as semanas, sendo cotado em média a R$ 342,60/@, no fechamento dos negócios, na última sexta-feira, devido à menor procura pela categoria. Devido ao alongamento das escalas pelos frigoríficos, o preço da arroba do boi gordo a prazo caiu 1,09% na semana passada, sendo cotado em média a R$ 295,00/@.

O IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) informou também que, com a grande oferta de bovinos em Mato Grosso, as indústrias seguem com suas escalas de abate confortáveis, em média a 13,50 dias úteis, alta de 0,19% no comparativo semanal.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Município de Mato Grosso é o quarto com maior rebanho bovino do país

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foto: Rodolfo Vieira/arquivo

 

A cidade de Cáceres (217 km de Cuiabá) consolidou-se como o 4º município com o maior rebanho bovino do Brasil no ano passado, de acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ontem. Com um rebanho de 1,4 milhão de cabeças, Cáceres ficou atrás apenas de São Félix do Xingu (PA), Corumbá (MS) e Porto Velho (RO). O top 5 do ranking é completado por Marabá (PA).

Em nível estadual, Mato Grosso manteve a liderança nacional, encerrando o ano passado com um rebanho de 32,8 milhões de cabeças de bovinos, o que corresponde a 13,77% do total do país. O Pará aparece como o segundo Estado com o maior rebanho, responsável por 10,7% do efetivo nacional. Na sequência, completam a lista dos cinco maiores produtores Goiás (9,7%), Minas Gerais (9,3%) e Mato Grosso do Sul (7,9%). Juntos, esses estados concentram mais de 50% do rebanho bovino brasileiro.

Além de Cáceres, outro município mato-grossense se destacou na pecuária nacional: Primavera do Leste. A cidade integra o ranking da criação de galinhas, posicionando-se como a quarta maior produtora do país, com um total de 4.675.152 aves. A liderança desse ranking é de Santa Maria de Jetibá (ES), seguida por Bastos (SP) e São Bento do Una (PE). Beberibe (CE) fecha a lista dos cinco maiores municípios produtores.

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Redação Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Arroba do boi gordo em Mato Grosso tem queda de 1,3%

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foto: arquivo/assessoria

A arroba do boi gordo à prazo foi cotada em média a R$ 298,26/@, na semana passada, e teve recuo de 1,30% em relação a anterior, ocasionado pelo alongamento das escalas de abate. A informação foi divulgada, há pouco, pelo IMEA, no boletim da pecuária.

No atacado, o preço da carcaça casada do boi caiu 0,95% na semana passada, resultado da menor demanda interna no mercado, sendo cotada a R$ 20,88/kg.

O preço de bezerro de 7@ em Mato Grosso recuou 1,49% no comparativo semanal, sendo cotado em média a R$ 13,25/kg, seguindo a tendência do boi gordo.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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