Agricultura
Soja: alta de Chicago e queda do dólar impactam preços no Brasil

O mercado brasileiro de soja seguiu sem grandes movimentos no dia. Chicago operou com bastante volatilidade e chegou a cair junto com o dólar, mas depois voltou.
O dia foi volátil e no Brasil as cotações ficaram mistas. “Nos negócios, a comercialização foi mais lenta, as tradings estiveram um tanto fora do mercado e a demanda agora está mais devagar também”, comenta o consultor de Safras & Mercado Rafael Silveira.
Preços médios da saca de soja
- Passo Fundo (RS): ficou estável em R$ 129
- Santa Rosa: se manteve em R$ 130
- Porto de Rio Grande: passou de R$ 134 para R$ 134,50
- Cascavel (PR): permaneceu em R$ 129
- Porto de Paranaguá (PR): seguiu em R$ 134
- Rondonópolis (MT): baixou de R$ 115 para R$ 114,50
- Dourados (MS): subiu de R$ 119,50 para R$ 120
- Rio Verde (GO): recuou de R$ 117 para R$ 116
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com leve alta para o grão, perdas para o farelo e ganhos consistentes para o óleo. A sessão foi bastante volátil.
O mercado iniciou o dia em baixa, pressionado por um movimento de realização de lucros, após os fortes ganhos de ontem (12). Este movimento ganhou força com o bom avanço do plantio nos Estados Unidos, em ritmo superior ao do ano passado e à média.
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Novidades sobre um possível aumento na demanda por óleo de soja, menor aversão ao risco com petróleo em alta e dólar em baixa – e os impacto ainda positivos do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) garantiram a recuperação.
Óleo de soja norte-americano
O destaque do dia foi a disparada do óleo de soja. O movimento refletiu a repercussão positiva da nova proposta legislativa apresentada por parlamentares republicanos nos Estados Unidos. O projeto prevê a extensão por quatro anos do crédito fiscal 45Z, mecanismo que incentiva a produção de biocombustíveis com base na intensidade de carbono (CI).
A nova redação propõe mudanças relevantes que favorecem diretamente o uso de óleo de soja como matéria-prima para biodiesel, incluindo: maior flexibilidade nos critérios de elegibilidade para os créditos, ao excluir as emissões por uso indireto da terra do cálculo de CI - medida que tende a aumentar a atratividade do óleo de soja e de canola como fontes de biodiesel. Além disso, traz restrições à origem das matérias-primas elegíveis, limitando os créditos apenas a produtos dos EUA, Canadá e México.
“Essa mudança pode reduzir a competitividade de insumos importados, como UCO (óleo usado de cozinha) da Ásia e sebo bovino da América do Sul, como Brasil e Argentina”, aponta o analista e consultor de Safras & Mercado, Gabriel Viana.
Relatório USDA
O relatório do USDA indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,340 bilhões de bushels em 2025/26, o equivalente a 118,11 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 52,5 bushels por acre. O mercado esperava uma produção de 4,325 bilhões ou 117,5 milhões.
Os estoques finais estão projetados em 295 milhões de bushels ou 8,03 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 351 milhões de bushels ou 9,55 milhões de toneladas.
O USDA, em seu primeiro relatório da nova temporada, está trabalhando com esmagamento de 2,490 bilhões de bushels e exportações de 1,815 bilhão.
O USDA projetou safra mundial de soja em 2025/26 de 426,82 milhões de toneladas. Para 2024/25, a previsão é de 420,87 milhões de toneladas. Os estoques finais para 2025/26 estão estimados em 124,33 milhões de toneladas, abaixo da previsão do mercado de 125,3 milhões de toneladas.
Os estoques da temporada 2024/25 estão estimados em 123,18 milhões de toneladas, contra expectativa de 122,6 milhões de toneladas.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 1,25 centavo de dólar ou 0,11% a US$ 10,72 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,59 1/2 por bushel, ganho de 2,00 centavos ou 0,18%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 4,80 ou 1,61% a US$ 293,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 51,48 centavos de dólar, com alta de 1,56 centavo ou 3,12%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 1,37%, sendo negociado a R$ 5,6066 para venda e a R$ 5,6046 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5948 e a máxima de R$ 5,6738.
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Agricultura
Milho: Chicago busca recuperação, apoiada pelo impulso do petróleo

Os contratos do milho operam nesta segunda-feira (2) com preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).
Após acumular perdas superiores a 3% na semana e 6% no mês, o mercado tenta iniciar um movimento de recuperação técnica. A desvalorização de quase 0,5% do dólar frente a outras moedas correntes, aliada ao forte avanço de mais de 4% do petróleo em Nova York, oferece suporte para a correção dos preços.
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Os contratos com entrega em julho estão cotados a US$ 4,46 3/4 por bushel, alta de 2,75 centavos de dólar, ou 0,61%, em relação ao fechamento anterior.
Na sexta-feira (30), o milho fechou com baixa nos preços. O mercado foi pressionado pelos sinais de uma fraca demanda pelo cereal dos Estados Unidos, além do crescimento da tensão comercial entre a China e o país norte-americano.
Além disso, a valorização do dólar frente a outras moedas, as perdas do petróleo em Nova York e a perspectiva de uma boa produção nas safras da América do Sul e dos Estados Unidos complementaram o quadro negativo da sessão.
Na semana, a posição julho/25 registrou queda acumulada de 3,37%. Em maio, a mesma posição apresentou recuo acumulado de 6,62%.
Na sessão, os contratos com entrega em julho de 2025 fecharam com baixa de 3,00 centavos, ou 0,67%, cotados a US$ 4,44 por bushel. Os contratos com entrega em dezembro de 2025 fecharam com recuo de 2,75 centavos, ou 0,62%, cotados a US$ 4,38 1/2 por bushel.
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Agricultura
Soja: clima favorável no Meio-Oeste dos EUA pressiona baixa de Chicago

Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) nesta segunda-feira (2).
O mercado segue próximo das mínimas registradas nas últimas três semanas, pressionado pelo clima favorável no Meio-Oeste dos Estados Unidos e pela incerteza em relação à demanda por biocombustíveis.
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Analistas ouvidos por agências internacionais também destacam que as preocupações com a demanda pela oleaginosa seguem pesando negativamente sobre as cotações.
Os contratos com vencimento em julho operam cotados a US$ 10,37 1/4 por bushel, baixa de 4,50 centavos de dólar, ou 0,43%, em relação ao fechamento anterior.
Na sexta-feira (30), a soja fechou em baixa, ampliando as perdas da semana. No mês, o resultado também foi negativo.
A volta da tensão comercial entre China e Estados Unidos, o cenário fundamental negativo e dúvidas envolvendo a questão do biodiesel nos Estados Unidos voltaram a pressionar o mercado.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 10 centavos de dólar ou 0,95% a US$ 10,41 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,26 3/4 por bushel, perda de 10,50 centavos ou 1,01%.
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Agricultura
Previsão do tempo para hoje mostra volta chuva e até temporais em algumas áreas; confira

Nesta segunda-feira (2), uma área de baixa pressão começa a atuar sobre o Paraguai e estimula a formação de nuvens carregadas no norte do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e centro-oeste do Paraná.
Há alerta para temporais no extremo norte do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e oeste e sudoeste do Paraná.
Apesar do frio persistir durante a manhã, as temperaturas sobem gradativamente à tarde. Em Florianópolis e Porto Alegre, o tempo segue firme, com predomínio de sol. Há previsão de geada na campanha gaúcha.
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No Sudeste, a infiltração marítima favorece o aumento da nebulosidade e organiza pancadas de chuva entre o leste de São Paulo, o sul do Rio de Janeiro e o leste e norte do Espírito Santo. Nessas áreas, o dia será de sol entre nuvens e possibilidade de chuva fraca a moderada.
Já no interior da região, o tempo permanece mais aberto, sem previsão de chuva e com tardes ligeiramente mais quentes.
No Centro-Oeste, a migração de um cavado (forte variabilidade dos ventos em altos níveis) sobre a região favorece o retorno da chuva sobre o oeste, sudoeste e sul de Mato Grosso do Sul. O tempo volta a ficar instável nessas áreas, e as temperaturas se mantêm mais amenas.
Já em Goiás e no norte de Mato Grosso, o sol predomina e o calor aumenta, acompanhado de ar mais seco.
No Nordeste, pancadas de chuva moderadas atingem do sul da Bahia ao litoral leste do Rio Grande do Norte, enquanto há risco de temporais em Sergipe e Alagoas, inclusive nas capitais.
A umidade vinda do oceano estimula nuvens mais carregadas no litoral do Maranhão, onde pode chover forte em diversos momentos do dia. No interior da região, o tempo seco e o calor continuam predominando, com destaque para os baixos níveis de umidade no sul do Piauí e no norte da Bahia.
Na região Norte, o sol aparece entre muitas nuvens e há previsão de chuva a qualquer momento no norte do Amazonas, noroeste e faixa litorânea do Pará, além de Roraima e Amapá. Nesses locais, pode chover com moderada a forte intensidade.
Em contraste, o tempo firme segue predominando na faixa sul da região, incluindo áreas do Acre, Rondônia e sul do Amazonas.
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