Agricultura
Embrapa apresenta híbrido de cebola resistente ao calor e lança novos hubs digitais na Hortitec 2025

Arquivo
Cebola adaptada para altas temperaturas
A Embrapa lança na 30ª Hortitec, que acontece de 25 a 27 de junho em Holambra (SP), o híbrido BRS Belatriz — uma cebola amarela precoce, desenvolvida para plantio no verão, período marcado por altas temperaturas e chuvas frequentes. A cultivar foi criada pela Embrapa Hortaliças (Brasília/DF) para atender as demandas de produtores das regiões Sudeste e Centro-Oeste, onde o plantio ocorre entre dezembro e janeiro.
Esse híbrido alia alta produtividade, uniformidade na maturação e resistência à bulbificação precoce, além de combater doenças típicas do verão quente e úmido, como antracnose, mancha-púrpura e queima-das-folhas. Com isso, a BRS Belatriz contribui para garantir produção estável e oferta no período de entressafra, quando os preços são mais vantajosos para o produtor.
Novos hubs digitais na plataforma Ater+
No evento, a Embrapa também apresenta dois novos hubs temáticos na Plataforma Ater+ Digital:
- Hub de Sistemas Agrícolas Tradicionais (SATs): Desenvolvido pela Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna/SP), reúne conteúdos sobre soberania alimentar, agrobiodiversidade e turismo comunitário, valorizando os saberes de povos indígenas, quilombolas e caiçaras.
- Hub de Tomate de Mesa: Espaço virtual que oferece informações técnicas e promove a interação entre agricultores, pesquisadores e setor privado para fortalecer a cadeia produtiva do tomate.
Cursos online gratuitos
A Embrapa lança ainda dois cursos gratuitos:
- Noções básicas de alimentação saudável e consumo de hortaliças: Focado em orientações para escolhas alimentares nutritivas e seguras, incluindo técnicas de higienização.
- Produção de Alho Livre de Vírus – do Cultivo à Comercialização: Série de cinco cursos que abrangem desde o cultivo até o mercado do alho livre de vírus.
Também serão apresentados o curso Agricultura Digital e o projeto Semear Digital, voltados para a inclusão digital e o uso de tecnologias digitais em pequenas e médias propriedades rurais.
Novas tecnologias digitais para o agro
Entre as ferramentas digitais em destaque estão:
- Versão web do Zarc – Plantio Certo, que oferece informações sobre o Zoneamento Agrícola de Risco Climático para auxiliar no planejamento agrícola.
- Aplicativo móvel Agritempo, que disponibiliza dados meteorológicos e mapas climáticos para municípios brasileiros.
O estande ainda apresenta as publicações “Agricultura Digital, Agrodados e Regulação” e “Agricultura Digital e pesquisa, desenvolvimento e inovação nas cadeias produtivas”, que abordam o contexto e perspectivas da agricultura digital no Brasil.
Cultivares de frutas, hortaliças e batatas
Além da BRS Belatriz, estarão expostas a cebola BRS Prima, destacada pela resistência pós-colheita, e diversas cultivares de batata (BRS Gaia, BRS Potira e BRS Camila) e batata-doce (BRS Cuia, BRS Rubissol e BRS Amélia), que se diferenciam por produtividade e valor nutricional.
A Embrapa também apresentará cultivares de pêssego, nectarina e amora-preta, adaptadas à produção de mesa na região Sudeste, como as variedades BRS Sarau, BRS Serenata, BRS Cathy e BRS Dani, entre outras.
Morango nacional com produção estendida
O morango BRS DC25 Fênix, lançado em 2023, terá destaque no evento por permitir uma janela de produção estendida, de até sete meses. O lançamento reforça a nacionalização da produção de mudas. A publicação “Morangueiro” também estará disponível, abordando manejo e tecnologias para a cultura.
Inovações em pulverização e bioinsumos
No estande, será apresentado o pulverizador costal pneumático eletrostático elétrico, leve e eficiente, ideal para cultivos protegidos como tomate e pimentão.
Outra novidade é o bioinsumo Auras, desenvolvido em parceria com a empresa NOOA, que melhora a resistência das plantas ao estresse hídrico e térmico, aumentando o potencial produtivo das lavouras.
Painel de inovação com foco em clima
No dia 26 de junho, às 13h30, o Painel de Inovação Embrapa e Ibrahort debaterá “Resiliência Climática na Horticultura” no Auditório da Hortitec. A ação integra a Jornada pelo Clima, que antecipa a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), promovendo tecnologias para adaptar o agronegócio às mudanças climáticas e mitigar emissões de gases de efeito estufa.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Boi gordo: preços se estabilizam apesar das escalas de abate mais curtas

O mercado do boi gordo registrou nesta semana um movimento de acomodação nos preços, apesar de as escalas de abate nos frigoríficos permanecerem mais curtas.
De acordo com o analista da Safras & Mercado, Fernando Iglesias, o mercado avaliou o posicionamento do Ministério da Agricultura e Pecuária, que afastou rumores sobre a presença do carrapaticida Fluazuron em carne brasileira destinada à China. “Esse boato impactou fortemente a B3 ao longo da primeira quinzena de novembro”, explica.
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Outro ponto de atenção, segundo Iglesias, é a investigação conduzida pela China sobre os efeitos das importações brasileiras na produção local. A expectativa é que o país anuncie os resultados até 26 de novembro. Até lá, o mercado deve seguir em estado de alerta.
Preços do boi gordo
O balanço da semana apontou para preços de estáveis a levemente mais altos nas principais praças de comercialização do Brasil, na modalidade a prazo, conforme levantamento de 14 de novembro:
- São Paulo (Capital): R$ 330,00 a arroba – estável
- Goiás (Goiânia): R$ 325,00 a arroba – alta de 1,56%
- Minas Gerais (Uberaba): R$ 315,00 a arroba – alta de 1,61%
- Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 330,00 a arroba – estável
- Mato Grosso (Cuiabá): R$ 310,00/@ a arroba – estável
- Rondônia (Vilhena): R$ 295,00 a arroba – estável
Mercado atacadista
No atacado, Iglesias destaca que os preços apresentaram alta consistente ao longo da semana. O cenário é impulsionado pelo aumento do consumo doméstico, com a chegada do décimo terceiro salário, criação de postos temporários de trabalho e as confraternizações típicas do período.
- Quarto traseiro do boi: R$ 26,00/kg – alta de 4%
- Quarto dianteiro do boi: R$ 19,50/kg – alta de 4%
Exportações
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil atingiram, até o momento em novembro (5 dias úteis), US$ 554,034 milhões, com média diária de US$ 110,806 milhões. O volume total exportado chegou a 100,536 mil toneladas, com média diária de 20,107 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.510,80.
Na comparação com novembro de 2024, houve crescimento de 89,4% no valor médio diário exportado, alta de 67,5% na quantidade média diária e avanço de 13,1% no preço médio, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior.
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Agricultura
EUA apostam em cortes de tarifas e impostos para aliviar custo de vida em 2026

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou que o governo trabalha com alívio gradual do custo de vida a partir de 2026, combinando redução de tarifas sobre alimentos importados e cortes de impostos para trabalhadores. Ele também disse que a proposta do presidente dos EUA, Donald Trump, de enviar pagamentos de US$ 2 mil aos norte-americanos depende de aprovação do Congresso. “Vamos ver. Precisamos de legislação para isso”, afirmou ao programa Sunday Morning Futures, da Fox News.
As declarações foram dadas dois dias depois de Trump anunciar cortes tarifários para carne, café, cacau e frutas.
A medida afeta exportadores brasileiros que haviam sido atingidos pelas tarifas recíprocas de 10% em abril e por uma sobretaxa adicional de 40% em agosto. O tarifaço é apontado pela imprensa americana como um dos fatores de desgaste político do governo em eleições estaduais recentes.
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Trump afirmou que pretende usar a arrecadação tarifária para financiar os cheques de US$ 2 mil. A viabilidade é contestada. O Comitê para um Orçamento Federal Responsável estima custo de cerca de US$ 600 bilhões, o dobro da receita tarifária projetada para 2025. Até setembro, os Estados Unidos haviam arrecadado US$ 195 bilhões em tarifas; economistas esperam cerca de US$ 300 bilhões no próximo ano.
Bessent rebateu críticas de que os cortes seriam uma resposta emergencial à alta de preços. Segundo ele, as reduções anunciadas na sexta-feira (14) são resultado de meses de negociações com países da América Central e do Sul. “Isso não surgiu do nada. Estamos trabalhando nisso desde o primeiro dia”, disse.
O secretário também comentou a previsão de que o preço da carne moída possa chegar a US$ 10 por libra (cerca de R$ 110 o quilo) até o terceiro trimestre de 2026. Ele afirmou que parte da pressão vem do reaparecimento de uma enfermidade já eliminada nos Estados Unidos. Para evitar risco sanitário, o governo suspendeu importações de carne bovina do México. Bessent vinculou o problema à entrada de animais trazidos por imigrantes vindos da América do Sul.
Ao tratar da inflação, Bessent afirmou que o governo Trump “herdou uma inflação terrível”, mas disse ver sinais de desaceleração. Segundo ele, preços de energia e juros já recuaram. A estratégia agora é combinar queda gradual dos índices com aumento da renda disponível.
O secretário destacou isenção de imposto sobre gorjetas, horas extras e benefícios da Previdência Social norte-americana, além da possibilidade de deduzir juros de financiamentos de carros produzidos nos Estados Unidos. “Eu esperaria que nos dois primeiros trimestres a curva da inflação se incline para baixo e a renda real acelere substancialmente”, afirmou.
Ele disse que, quando essas duas linhas se cruzarem, os americanos devem sentir melhora no orçamento doméstico.
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Agricultura
Inmet emite alerta de perigo para tempestades em várias áreas do país no início da semana; confira

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mantém oito alertas de perigo para tempestades, chuva forte, queda de temperatura e ventania em diversas áreas do país no começo desta semana.
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Um dos alertas é para grande perigo de tempestade em áreas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e sul de Mato Grosso no Sul. Nessas áreas (veja quadro abaixo), a expectativa é de chuva superior a 60 mm/h ou maior que 100 mm/dia, ventos superiores a 100 km/h, e queda de granizo. O alerta é válido deste domingo (16) até as 3h da segunda-feira (17).
Segundo o Inmet, pode haver danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário.
Outro alerta de perigo engloba os três estados do Sul, sul e oeste de São Paulo, quase todo Mato Grosso do Sul e até uma área do sul de Mato Grosso. A chuva, neste caso, pode ficar entre 30 e 60 mm/h ou de 50 a 100 mm/dia, com ventos intensos (60-100 km/h). O alerta vale até as 8h de segunda-feira.
Um alerta de perigo potencial por queda de temperatura indica que pode haver declínio de 3 a 5 ºC até as 9h da segunda-feira numa faixa do Rio Grande do Sul que abarca o sudoeste, o sudeste e áreas do centro do estado (veja abaixo).
Já um alerta para perigo potencial por chuvas intensas abrange uma faixa de dez estados (veja quadro abaixo). A área está sujeita a precipitações de até 50 mm/dia e ventos intensos (40-60 km/h).
Outro dos avisos do Inmet, com validade até 18h de segunda-feira, adverte para perigo da ocorrência de ventos costeiros por todo litoral da região Sul.
Um perigo potencial de tempestades atinge uma estreita faixa que engloba áreas de seis estados, de São Paulo a Mato Grosso, onde a chuva pode ficar entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, com ventos intensos (40-60 km/h) e queda de granizo.
Por fim, o Inmet também alerta para perigo de chuvas intensas até as 9h de segunda em áreas do Amazonas: centro, sudoeste, sul, norte e região do Madeira-Guaporé. O total de chuva pode chegar de 50 a 100 mm no dia.
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