Economia
Embrapa promove venda pública de reprodutores da raça de ovinos Santa Inês

Foto: Raíssa Souza
A Embrapa Caprinos e Ovinos promoverá, no dia 15 de agosto, venda pública de sete ovinos machos da raça Santa Inês, aptos para reprodução. Todos os animais têm registro genealógico, avaliação clínica andrológica, laudo sanitário e foram selecionados em avaliação de desempenho conduzida pela Embrapa, em que apresentaram condições classificadas como superiores aos demais reprodutores testados, em critérios como eficiência alimentar, ganho de peso e fertilidade. O Termo de Referência da venda dos animais está disponível em: bit.ly/venda-reprodutores.
“São animais que passaram por toda esta série de procedimentos. Desde a avaliação em que mostraram desempenho superior para eficiência alimentar até as questões sanitárias, exame andrológico para comprovação de produção de sêmen de qualidade e a avaliação, realizado por inspetor da ARCO [Associação Brasileira de Criadores de Ovinos] para as características raciais”, destaca Olivardo Facó, pesquisador da área de Melhoramento Genético Animal da Embrapa Caprinos e Ovinos.
De acordo com Facó, o processo de seleção e venda pública dos animais, que também passaram por período de adaptação em campo, representa um novo momento para o gerenciamento do núcleo da raça Santa Inês mantido pela Embrapa Caprinos e Ovinos que, após consolidar um processo de conservação da raça, passou, a partir de 2024, a selecionar e disponibilizar reprodutores e sua genética para os sistemas de produção. Os sete reprodutores foram selecionados a partir de testes que tiveram início com 44 animais.
O certame do dia 15 acontecerá às 10 horas e se dará pela modalidade de venda direta, em que será vencedor o maior valor ofertado para cada lote. O lance inicial de cada animal será de R$ 1.300,00. Os interessados poderão se inscrever para o evento pelo link: bit.ly/inscricao-reprodutores.
O público também poderá vistoriar os lotes na sede da Embrapa Caprinos e Ovinos (rodovia CE-179, km 04, trecho Sobral-Groaíras), entre os dias 11 e 14 de agosto, no horário de 13 às 16 horas, ou no dia 15 de agosto até o final da venda. As vistorias devem ser agendadas e acompanhadas por um dos empregados da Embrapa listados abaixo:
– Raimundo de Paula Sousa – [email protected] / (88) 3112-7454 / (88) 994439338;
– Antônio Orlando Vieira Franca – [email protected] / (88) 3112-7419 / (88) 99955.1295;
– Edilson Mendes de Almeida – [email protected] / (88) 3112-7419 / (88) 99601-9829;
– Marcílio Nilton Lopes Frota – [email protected] / (88) 3112-7443 / (88) 99938-0725
– Eugênio Rodrigues Oliveira – [email protected] / (88) 3112-7442 / (88) 993618261
Lançamento de serviço para avaliação de eficiência alimentar
No dia 15 de agosto, a Embrapa Caprinos e Ovinos também fará a apresentação da estrutura do Centro de Eficiência Alimentar e Desempenho de Ovinos e Caprinos (CEADOC), que possibilitará a realização de provas de avaliação de desempenho para seleção de reprodutores, abertas para associações e produtores que quiserem utilizar este serviço. O Centro conta com equipamentos como baias individuais, sensores e chips que poderão fazer avaliação de desempenho alimentar de cada animal, permitinado maior precisão de dados.
A apresentação acontecerá às 9 horas, no Auditório da Embrapa Caprinos e Ovinos. O evento contará com apoio da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO), Associação Brasileira de Criadores de Caprinos (ABCC) e da empresa de nutrição animal Integral Mix.
(Por Adilson Nóbrega – Embrapa Caprinos e Ovinos)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Custo de produção do leite sobe 4,31% no Mato Grosso

Foto: Pixabay
Segundo análise semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (11), o Custo Operacional Efetivo (COE) para produzir leite em Mato Grosso subiu 4,31% no primeiro semestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, alcançando R$ 1,45 por litro. O aumento foi impulsionado pelos maiores gastos com suplementação mineral, outros custos e aquisição de animais, que tiveram alta de 6,79%, 14,99% e 18,81%, respectivamente.
No mesmo período, o preço médio pago ao produtor no estado foi de R$ 2,31 por litro, resultando em uma margem positiva de R$ 0,87 por litro quando considerado apenas o COE.
Por outro lado, ao incluir depreciações e mão de obra familiar, o Custo Operacional Total (COT) atingiu R$ 2,37 por litro. “Nesse cenário, a margem do produtor não se sustenta, ficando em -R$ 0,06 por litro”, destacou o Imea.
De acordo com a análise, a situação exige atenção, pois a viabilidade da atividade depende de margens que cubram não apenas os custos diretos, mas também investimentos de longo prazo. O instituto aponta que essa conjuntura já resulta em menor captação e produção, pressionando a rentabilidade.
Seane Lennon / Agrolink
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Tarifaço de Trump: alíquota de 50% a produtos brasileiros entra em vigor

Foto: Gov.br
Entrou em vigor nesta quarta-feira (6) a tarifa de importação de 50% aplicada pelos Estados Unidos sobre os produtos brasileiros. A medida aplica uma sobretaxa de 40 pontos percentuais a uma alíquota de 10% que já vinha sendo aplicada sobre os importados do Brasil.
O presidente norte-americano, Donald Trump, buscou justificar sua ordem executiva por uma “emergência nacional” em razão das políticas e ações “incomuns” e “extraordinárias” do governo brasileiro que, segundo o republicano, prejudicam empresas norte-americanas, os direitos de liberdade de expressão dos cidadãos dos EUA e a política externa e a economia do país, de modo geral.
Trump também cita como justificativa para a medida o que considera como “perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivado” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Uma das preocupações dos exportadores era quanto à incidência da alíquota sobre cargas que já estivesse a caminho dos EUA, mas chegassem após a data que a tarifa entrasse em vigor. Porém, no decreto, Trump indicou que produtos que já estivessem embarcados e “em fase final” de traslado não seriam sobretaxados.
Além disso, do tarifaço, foram poupados 44,6% da pauta exportadora do Brasil aos EUA, segundo cálculo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Para produtos como petróleo, suco de laranja, aviões e suas partes, além de celulose, ficará válida a alíquota de 10%.
A lista trouxe um alívio para uma série de setores, além de levar a uma redução nas estimativas do impacto sobre o Produto Interno Bruto (PIB), mas manteve o alarde entre alguns dos grandes exportadores aos EUA – como os cafeicultores e os pecuaristas – e setores menores que dependem do comércio com os norte-americanos – como os madeireiros e aquicultores.
E ao reajustar as chamadas tarifas recíprocas aos parceiros comerciais dos EUA, Trump confirmou que o Brasil será atingido pela maior alíquota do tarifaço.
Na lista, o Brasil aparece com uma tarifa de 10%. Sobre esta foi acrescida uma sobretaxa de 40 pontos, totalizando os 50% finais. As demais taxas entram em vigor na quinta-feira (7).
Plano de contingência
O governo federal afirma já ter um plano de contingência em mãos, que ainda não foi apresentado. Segundo a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, o Executivo ainda esperava por um recuo da Casa Branca ou que as taxas fossem adiadas.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou na segunda-feira (4) que as medidas para auxiliar os setores afetados pelo tarifaço de Trump só seria anunciado a partir desta quarta.
Os detalhes ventilados até então são poucos, mas dentre os destaques já sinalizados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o cardápio de ações inclui a reformulação de programas de exportação e novas linhas de crédito a empresas.
Na terça-feira (5), Tebet negou que haja impacto fiscal imediato relevante, mas admitiu que as medidas podem gerar algum reflexo nas contas públicas a depender da extensão das ações.
CNN
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Consumo de arroz e feijão recua no Brasil, enquanto pratos prontos e saladas ganham espaço

Divulgação
Consumo de arroz e feijão registra queda no 1º semestre de 2025
Dois dos alimentos mais tradicionais da mesa brasileira estão perdendo espaço. Entre janeiro e junho de 2025, o consumo de arroz caiu 4,7% e o de feijão, 4,2%, mesmo diante de uma forte queda nos preços: o arroz ficou 14,2% mais barato e o feijão, 17,5%, de acordo com dados da Scanntech.
Praticidade dita o novo comportamento do consumidor
A principal explicação para essa redução está nas mudanças nos hábitos alimentares dos brasileiros. Segundo Priscila Ariani, Diretora de Marketing da Scanntech, a rotina acelerada tem levado os consumidores a priorizarem praticidade e conveniência nas refeições.
“Os shoppers buscam opções mais rápidas, fáceis e financeiramente acessíveis. A busca por uma alimentação mais saudável também vem mudando o consumo de itens antes essenciais na dieta do brasileiro”, destacou Ariani.
Pratos prontos e alimentos saudáveis ganham destaque
A venda de pratos prontos avançou 6,5% no varejo alimentar no primeiro semestre. Além disso, houve crescimento na procura por receitas com saladas, proteínas e alimentos congelados, que passaram a substituir preparações tradicionais, como o clássico arroz com feijão.
Mudança no perfil familiar e situação financeira influenciam consumo
Outro fator que colabora para essa mudança é a transformação no perfil das famílias. O aumento no número de pessoas morando sozinhas e o crescimento do endividamento familiar — agravado, em parte, por gastos com apostas online — também impactam o padrão de compras.
Tendência de longo prazo: queda no consumo per capita
Dados da Embrapa mostram que a queda no consumo de arroz e feijão não é pontual. De 1985 a 2023, o consumo per capita de arroz caiu de 40 kg para 28,2 kg, enquanto o de feijão passou de 19 kg para 12,8 kg no mesmo período, reforçando a tendência de longo prazo.
Hortaliças ganham espaço; carnes perdem participação
A mudança de hábitos também impactou o consumo de outros alimentos. No primeiro semestre, o consumo de legumes e verduras cresceu 10,9%, enquanto o de carnes caiu 3,2%. O fator preço foi determinante: as hortaliças ficaram 22,8% mais baratas, enquanto carnes e peixes subiram 18,4% em média.
Cesta de perecíveis tem nova composição
A participação de frutas, legumes e verduras (FLV) na cesta de perecíveis cresceu de 45,8% em 2024 para 48,0% em 2025. Em contrapartida, a de açougues e peixarias caiu de 27,7% para 26,1%. Alimentos como a batata, que teve queda de 41% no preço, ganharam destaque, enquanto a carne bovina, com alta de 24%, perdeu espaço nas compras dos brasileiros.
As mudanças revelam um consumidor cada vez mais atento ao custo-benefício, à praticidade e à alimentação saudável, apontando caminhos importantes para a indústria de alimentos e o varejo adaptarem suas ofertas a um novo perfil de consumo no país.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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